Afetadas pela dor

By anonimocristao

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Sinopse: Será que a dor pode criar laços tão fortes quanto os outros sentimentos? Suellen, Anna e Luana são t... More

BookTrailer
OBSERVAÇÕES
Capítulo 1. A morte do Felix
Capítulo 2. Fogo na biblioteca
Capítulo 3. Acampamento na praia
Capítulo 5. O diário
Capítulo 6. O pesadelo
Capítulo 7. Grávida
Capítulo 8. Tentando contar a verdade ao Pedro
Capítulo 9. O afogamento
Capítulo 10. Tentando denunciar o professor
Capítulo 11. Última tentativa
Capítulo 12. Desaparecido
Capítulo 13. A decisão do Pedro
Capítulo 14. O grande plano
Capítulo 15. A vingança
Capítulo 16. Tentando salvá-la
Capítulo 16. Tentando ficar bem
Capítulo 17. Despedida
Capítulo 18. Natal
Capítulo 19. Amigas guerreiras

Capítulo 4. Acampamento na floresta

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By anonimocristao

Suellen

Todos adolescentes do terceiro ano contando comigo fazemos filas e ficamos entrando no ônibus. 

Nicolas e eu sentamos um ao lado do outro. Luana e Anna sentam atrás da gente uma ao lado da outra. O idiota do primo do meu melhor amigo senta ao lado do idiota do ex da Anna, caso ele seja idiota. 
Eu, Anna e Luana ficamos lendo cada uma um livro que pegamos na biblioteca. 

Chegamos de tarde na floresta. E então todos saem do ônibus e andamos pela floresta seguindo o professor.
Depois de um tempinho nos aproximamos de uma casa. O professor Vicente diz:

— Tem um quarto para as meninas e um quarto para os meninos. Um banheiro, uma cozinha e uma sala. Tudo que tem nessa casa que era abandonada o diretor conseguiu arranjar, espero que não baguncem nada. Antes era uma casa sem nada. Só paredes, portas e janelas. Agora tem chaves e o diretor da nossa escola é o dono.

— O diretor é bem legal, igual ao senhor. — Disse uma aluna do cabelo até o pescoço da cor azul.

— Porque as meninas não podem dormir no mesmo quarto de nós garotos? — Um aluno perguntou do cabelo até as costas da cor preto.

— Porque eu tenho certeza que vocês irão fazer sexo e não dormir. — O professor Vicente disse. — Então não me faça perguntas idiotas.
 
— Eu não faria sexo com ele! — Disse a aluna do cabelo Black. 

— Dessa vez não, não é? — Disse o aluno do cabelo até as costas da cor preto. 

Alguns alunos gritam animados.

— Silêncio! — O professor Vicente disse. Os alunos param de gritar e Vicente diz: — Depois de colocarem suas coisas nos quartos, quero que andem pela floresta e encontrem os bichos. Não andem muito longe pra não se perderem. Mesmo se esses bichos fiquem fora da floresta, podem anotar. Não quero que anotem sobre os bichos que voam, pois, eles voam rápidos e vocês podem não enxergar direito para descobrirmos o nome. Irei dá um mapa a todos dessa floresta, para saberem como voltar para essa casa da floresta. É isso. Anna eu preciso falar com você.

— Preciso guardar minhas coisas. — Anna disse.

E então eu, Anna, Luana, a idiota da Bárbara e outras meninas ficamos colocando nossas coisas nas camas do quarto feminino.
Tem várias camas de solteiros quase juntas e também tem dois sofás pequenos.

Bárbara diz:

— Duas pessoas vai ter que dormir nos sofás. 

— Você pode dormir em um. — Eu disse.

— Nada disso. — Bárbara falou. 

— Eu durmo, não tem problema. — Luana falou.

— Ótimo! — Bárbara disse.

— Eu também vou dormir no outro sofá. — Disse a aluna do cabelo Black.

Eu, Anna e Luana estamos andando pela floresta, cada uma com um caderno na mão e uma caneta.
E também seguro o mapa para quando precisarmos voltar a pequena casa.

Eu encontro uma cobra que passa rapidamente pela gente, ainda bem que ela não percebeu que estamos aqui. Eu, Anna e Luana nos assustamos.

E então eu digo:

— Posso anotar sobre a cobra?

— Pode. — Anna falou. 

— Claro. Conseguiu vê-la bem? — Luana disse.
 
— Sim, é bonita e parece venenosa. — Eu falei. 

— Igual à Bárbara Aguiar. — Luana falou.

Nós três rimos.

Então eu fico anotando no meu caderno sobre a aparência da cobra, dou o nome de Bárbara. 

Continuamos andando e Anna encontra várias formigas com bumbum grande indo para um caminho e ela diz:

— Posso anotar sobre as formigas, Luana?

— Pode. — Luana disse. 

Anna então anota no caderno dela sobre a aparência da formiga. 

Andamos muito dessa vez, nem um bicho encontrado, só mosquitos pelo ar e alguns pássaros. Não podemos anotar sobre os bichos que voam. Luana já está ficando estressada.

Então ficamos nos aproximamos de um rio e Luana resolve mergulhar pra ver se encontra algo. Ela me dá o caderno e a caneta dela e mergulha com roupa e tudo.

Anna diz:

— Luana não demora, pode ser arriscado. 

— Verdade, não sabemos o que tem dentro desse rio. — Eu falei.
 
Luana continua nadando e depois fica dentro d’água. 

Um tempinho se passa... Eu e Anna estamos ficando preocupadas.
Então Luana aparece saindo dentro d’água e sai do rio. Ela sacode o cabelo para o lado e para o outro.

E então Luana olha pra Anna e depois me olha, Luana diz: 

— Encontrei uma cobra enorme acreditam? Diferente da que Suellen encontrou. E vi também outros bichos estranhos, mas, não sei o nome. 

E então ela pega o caderno dela em minha mão e anota sobre a aparência da cobra. 

Depois de andarmos muito... Voltamos para a casa.

Alguns alunos estão jogando pau no chão para fazer fogueira. 
Eu, Anna e Luana entramos na casa abandonada. Anna vai em direção à cozinha e Luana em direção ao quarto feminino. Eu vou ao banheiro e depois resolvo ir à cozinha beber água. 

Apareço perto da cozinha e escuto Anna dizendo:

— Por favor, fique longe de mim.

— Eu sinto sua falta. — Escuto o ex-namorado dela dizendo. 

— Vai passar.

— Caramba Anna! Pelo menos me diz o motivo de ter terminado comigo.

— Acabou o amor, já disse.

— E eu já disse que não acredito nisso! 

— Fique longe de mim ou vou dá um jeito de sair do colégio.

Então Anna aparece saindo da cozinha, com a mão direita ela está coçando o pescoço. Ela se assusta por me ver.

Eu pergunto:

— Está tudo bem?

— Sim. — Anna respondeu parando de coçar o pescoço. 

Anna sai da casa. 

Pelo visto nem o namorado dela sabe o motivo do término. O que Anna esconde?

Todos nós ficamos sentados no chão perto da fogueira.
Luana trocou de roupa. Agora está com um vestido longo preto com mangas. O professor Vicente fica tocando violão e pede pra cada aluno falar o nome dos bichos que acharam ou a aparência.
E o professor nos lembra que existiram bichos grandes aqui e perigosos, mas, agora estão presos em lugares seguros.

Fico com pena dos animais. Eles deviam ser livres e ensinados a não matar pessoas, como os cachorros.
Mas, muitas pessoas também provocan.

Eu falo da cobra que encontrei e sinto vontade de dizer o nome que dei pra ela, mas, sei que o professor iria me colocar na diretoria se eu falasse. Então eu não falo.

Depois o professor para de tocar violão, ele levanta do chão e diz:

— Muito bom turma. Agora vou colocar uma música legal no celular pra vocês dançarem e tem refrigerante e comida!

— Aê professor, valeu! — Falou o aluno do cabelo platinado.

— Não tem cerveja não? Vinho? — Falou a aluna do cabelo até o pescoço da cor azul.

— Não, mocinha. — Vicente disse. — Só refrigerante e suco. Eu vou buscar, Anna me ajuda?

— Eu... — Anna me olha e diz: — Ok, nos ajuda Suellen?

— Ok. — Eu falei.
 
Anna, eu e o professor entramos na casa.

O professor diz:

— As comidas estão na minha mochila Anna, me ajude.

O professor entra no quarto masculino e Anna vai atrás dele. Pelo olhar ela parece nervosa ou assustada, não sei bem. Deve ser porque o ex dela fica a perseguindo. Chato mesmo, ele tem que entender que ela não quer mais ficar com ele. Mas, também entendo que é complicado pra ele não saber o motivo do término.
 
Eu entro na cozinha e pego na geladeira um litro de refrigerante. Então vejo em cima da mesa os copos de plástico e pego. 

Saio da casa e dou o refrigerante ao aluno do cabelo platinado e pergunto: 

— Abre o refri pra galera?

— Ok. — Ele respondeu.
 
As pessoas ficam se aproximando dele e dou os copos a um dos alunos pra entregar a todos os alunos. 

Olho ao redor dessa floresta e não vejo Anna e o professor.

Nicolas se aproxima de mim e diz:

— Vamos subir em alguma árvore?

— Daqui a pouco, eu já volto. — Eu falei. 

— Ok. 

Então eu entro na casa e vejo Anna e o professor saindo do quarto masculino. Ela parece que tinha acabado de chorar. O professor está com dois sacos nas mãos, devem está as comidas. Ele sai da casa.

Eu me aproximo de Anna e digo:

— Está tudo bem?

— Porque não estaria? — Ela disse dando um leve sorriso.
 
— Seus olhos parecem que estava chorando. — Eu falei confusa.

— Há, não foi nada. — Anna disse parando de sorri. 

— É sobre o seu ex? O professor está te enchendo o saco pra vocês voltarem? Algo sobre sua tristeza? — Eu falei em voz baixa.

— Não fala sobre minha tristeza aqui Suellen, que saco! 

Anna cruza os braços e sai da casa. 

Eu saio da casa confusa e o professor coloca uma música no celular dele.

Os alunos ficam dançando, uma música que parece hip-hop. Então Nicolas se aproxima de mim e diz:

— Vamos subir na árvore agora?

— Vamos. — Eu respondi. — Vamos ver quem chega primeiro!

Eu corro e ele corre atrás de mim. Então paro de correr e ele para de correr. Ficamos perto de uma árvore grande e com poucos galhos. Subo primeiro e sento em um galho. Nicolas sobe e senta em outro galho.

Ficamos olhando os alunos dançando lá embaixo. Alguns meninos e algumas meninas ficam dançando dança de rua. Quero muito aprender. Alguns dançam como coreografia de filme que toca hip-hop. Outros ficam mais no chão. Sem muita coreografia, mas, muito bem feito. Todos incríveis, me sinto no filme de dança.

Eu escuto mais músicas de rap. Mas, também hip-hop é muito bom! Luana me disse que escuta mais rock. E Anna disse que escuta mais pop, músicas românticas. Mas também escutamos outros tipos de músicas, mas, esses são os favoritos de cada uma.
Nicolas escuta tudo misturado, mas, tem uma cantora favorita.

Olho pra Nicolas e digo:

— Podemos voltar aqui algum dia. Eu, você, Anna e Luana.

— Você é doida! E tem o dono daquela casa, nosso diretor. — Nicolas falou sorrindo.

— Seria divertido e não precisamos ficar na casa. Enfim vamos ao rio?

— Está de noite sua doida!

— Pelo que parece não tem problema. Luana entrou. Na verdade tinha uma cobra lá, a gente então pode dá uma volta. Só quero passear um pouco. 

— Ok, mas, não vamos demorar. E o professor não vai deixar.

— Ok, vamos escondido.

Saímos da árvore e corremos. Então nos aproximamos do rio e sentamos no chão de frente para o rio.

Nicolas olhando para o rio sorrir e diz:

— É incrível está aqui com você. 

— Eu digo o mesmo Nicolas, mas, na amizade. — Eu falei. 

— Eu sei, não precisa sempre dizer isso. — Nicolas falou parando de sorri me olhando.

— Desculpa. Só não quero te iludir.

— Não se preocupe, eu mesmo me iludo.

Eu rir e Nicolas acaba rindo também. Eu paro de rir e digo:

— Só faltou o Felix aqui.

— E a Victoria.

— É claro. 

— Fico feliz que você melhorou daquele sofrimento. Felix também deve está feliz.

— Obrigada. É um alivio e continuo lutando pra não sofrer de novo. Pois, posso ter depressão credo.

— Pois é, não podemos deixar.nada nos atingir por muito tempo. Torço por você.

Eu sorrio.

Já é quase meia noite. Então todos nós ficamos nos preparando para dormir. Acabamos de assistir um filme de comédia na televisão pequena e no DVD que o professor trouxe.

Mais horas se passaram... Não consigo dormir. 
Eu escuto Luana falando em voz alta:

— ME SOLTEM!

Abro os olhos e vejo dois adolescentes segurando Luana pelos braços, está escuro, não consigo ver direito quem são os adolescentes. Coloco a coberta no meu rosto, será que são ladrões? Preciso chamar o professor. 

Então tiro a coberta do meu rosto e vejo Luana e os dois adolescentes saindo do quarto. Um deles conseguiu carregar Luana e colocou a barriga dela no ombro direito. Ela fica batendo as pernas gritando. Então a outra pessoa coloca as mãos na boca dela e diz:

— Cale a boca ou vai se arrepender!

Isso foi voz de mulher e não me parece uma voz estranha.
 
Quando não os vejo, levanto rapidamente da cama. Parece que tem duas adolescentes acordando. 
Eu saio do quarto e vejo um adolescente saindo do quarto masculino, nos falamos algumas vezes na sala de aula, mas, não lembro o nome.
Ele é alto, forte da pele branca e tem cabelo liso com topete ruivo. Ele diz:

— Estava jogando no meu celular e ouvir um grito. Você está bem?

— Sim, não fui eu que gritei. Chame o professor. — Eu falei.

— Ok. 

Eu saio da casa.

Olho ao redor dá floresta e então vejo os dois adolescentes andando de costa pra mim. São os irmãos Bárbara e Peter, desgraçados! Ele está carregando Luana.

Eu corro e paro de correr quando os vejo parando de andar. Fico atrás de uma árvore, será que eles estão armados? 

E então vejo Bárbara tirando as mãos da boca de Luana e Peter colocando Luana no chão em pé. Os dois empurram Luana para uma árvore. Barbara então tira uma mochila das costas e abre.

Luana com voz de choro diz:

— O que vão fazer comigo? 

Bárbara tira uma corda da mochila e joga a mochila no chão. Peter fica segurando os braços de Luana. E Bárbara fica amarrando Luana pela cintura e juntando com a árvore.

Luana diz:

— Ficaram malucos? Me soltem! 

Peter rir e diz:

— Claro que não. A diversão nem começou.

Ele para de rir e solta os braços de Luana. Ele se aproxima da mochila e pega um celular e então fica filmando Luana.
Ela não olha pra câmera do celular, olha para o chão e diz:

— Me deixem em paz! 

Bárbara para de amarrar Luana, pois, já está amarrada presa na árvore e Bárbara então fica na frente dela. Ela diz:

— Olha pra câmera do celular, Luana!

— Não! — Luana disse. — Bárbara me solte! Peter pare de filmar!

— Não! — Os dois disseram ao mesmo tempo.

Bárbara se aproxima da mochila e pega um saquinho e parece ter formigas dentro.

Luana olha o saquinho e diz:

— O que pensa que está fazendo?

Bárbara abre o saquinho e jogam as formigas em Luana, formigas grandes!

Luana grita e Peter continua filmando rindo. Bárbara também rir. Depois ela pega outro saquinho na mochila com sapos pequenos vivos e baratas vivas.

Já chega!

Eu corro e me aproximo deles e falo em voz alta:

— MALDITOS! 

— Que merda! — Peter falou parando de filmar e de rir.

Bárbara continua rindo e me olhando diz:

— Volte para a casa, garota.

Luana continua gritando batendo os pés e tentando mexer o corpo.

— É! Saia daqui e deixe a gente com a gorducha. — Peter falou. 

Luana continua chorando e eu fico atrás da árvore ajudando a desamarrar a corda. Luana para de gritar, mas continua chorando. 

Escuto o professor gritando:

— SUELLEN? SUELLEN FERNANDES?

— Droga! — Peter falou pegando a mochila.

— Corre, Peter! — Bárbara disse correndo.

Peter corre atrás de Bárbara.

Eu consigo desamarrar Luana e ela fica pulando e com as mãos fica mexendo no corpo, tirando as formigas grandes do vestido preto e longo dela com mangas. Com minhas mãos ajudo ela a tirar as formigas. 

O professor, o filho dele, o adolescente que eu pedir pra chamar o professor e o idiota do primo do meu melhor amigo aparecem. 

As formigas caíram todas no chão e eu e Luana nos aproximamos deles.

Eu digo:

— Bárbara e o Peter pegaram Luana a força e a trouxe pra cá.

— Jogaram formigas em mim! — Luana falou voltando a chorar.

— Estão falando mesmo a verdade? Peter é um cara legal, por que faria isso? — O adolescente que não sei o nome disse.

Não acredito que ele acha o Peter legal. 

— CARA LEGAL? — Luana falou em voz alta. — DIOGO, VOCÊ SEMPRE
VIU O PETER AGUIAR ME XINGANDO, ME LEVANDO AO BANHEIRO FEMININO E JOGANDO BOSTA NO MEU ROSTO. SEMPRE ME PERTUBANDO DE ALGUM JEITO! JÁ ATÉ ME BATEU! DESDE QUANDO ISSO É SER LEGAL?

Luana se aproxima do adolescente que agora sei o nome.
O professor se aproxima dela e diz:

— Luana, calma. Peter irá pra direção. 

— E Bárbara Aguiar também tem que ir. — Falou o filho do professor. — Achei que eles tivessem parado de fazer bullying contigo Luana. Sinto muito. 

— Eles irão ter o que merece. — Luana falou. 

Luana sai daqui e o filho do professor vai atrás dela.

O professor me olha e pergunta:

— Eles estão na casa? Bárbara e Peter?

— Não, saíram correndo por essa floresta. — Eu respondi.

— Minha nossa, se eles sumirem estou ferrado! — O professor disse. 

— Eles devem aparecer em algum momento. Ou irão embora andando? É muito longe. — Eu falei irritada.

Eu ia sair daqui, quando o primo idiota do meu melhor amigo se aproxima de mim e fala em voz baixa:

— Era pra eu ter jogado formigas em você.

— Vá para o inferno, seu moleque. — Eu falei.
 
Saio daqui e chego à casa e alguns alunos estão acordados sentados no chão e alguns alunos sentados no sofá pequeno que tem na sala.
Não vejo Luana e nem Anna.

Nicolas levanta do chão e diz:

— Você está bem? Eu ia te procurar, mas, o professor pediu pra ficarmos aqui. 

— Estou bem, Nico. Cadê Anna e Luana? — Eu falei. 

— No quarto das meninas. Sinto muito sobre o que aconteceu com Luana.

— Eu também. 

Eu saio da sala e apareço no quarto feminino e vejo Luana e Anna sentadas em uma das camas e abraçadas. Luana chora muito. 
Eu me aproximo delas e sento na cama perto delas e também as abraço.

Luana com voz de choro diz:

— Obrigado por me ajudar Suellen, por me salvar.

— Não precisa agradecer Luh. — Eu falei. — Peço desculpas por ter demorado, achei que eles estivessem armados, com alguma faca sei lá.

Nós três paramos de nos abraçar e Luana para de chorar, mas, tem lágrimas no rosto. Ela diz: 

— Eu também achei, mas, ainda bem que não. 

— Irei ficar acordada agora, eles não irão mais tocar em você. — Anna disse, mas, parece que vai passar mal.

O rosto de Anna está de sono e algumas vezes ela parece engolir algo que quer sair.

— Digo o mesmo. — Eu falei olhando para Luana.

— Obrigada meninas. Espero um dia saber me defender.  — Luana falou.

Anna acaba vomitando no chão.

Eu e Luana a olhamos. Fico surpresa e Luana também parece surpresa.

Anna para de vomitar e diz:

— De novo não. 

— Minha nossa, o que foi isso? — Luana falou.

— Acho que nervosismo. — Anna disse. 

— Você disse de novo não. Quantas vezes aconteceram esse nervosismo? — Eu perguntei. 

— Várias vezes, mas, faz pouco tempo. — Anna respondeu. — Estou bem, vou pegar um pano pra limpar antes que alguém apareça.

Anna levanta da cama e sai daqui. Ela anda muito estranha.

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