Diga-me seu desejo

Da JhennyPaty

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Graham Monteiro é um ex lutador de UFC aposentado aos vinte e cinco anos por causa de uma lesão no joelho. De... Altro

Personagens.
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Epílogo

Capítulo 18

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Da JhennyPaty

♡♡♡

— Onde vamos papai? — Dagny pergunta pela milésima vez.

— Escolhe um lugar, o que você quer fazer? — Pergunto e volto a teclar no notebook.

Estamos em meu escritório, pois eu tenho que trabalhar e a Ludhmila também. E para mim é mais fácil ficar com Dagny pois eu sou o chefe, então daqui a pouco tirarei o dia para dar atenção a minha pequena menina que está super animada por sinal.

— Podemos comer hambúrguer? E comprar uma boneca? — Abro um sorriso e olho para ela que está sentada na cadeira balançando os pés que não encostam o chão.

— Claro, você que manda. Eu só vou terminar aqui e nós já vamos ok? — Ela concorda e pega seu livro em cima da mesa e vai pro sofá no canto da sala.
Envio o contrato assinado de um novo lutador para o meu contador e rejeito a proposta de uma marca que quer patrocinar meus lutadores mas que não vai me beneficiar em nada trocando meu patrocinador atual por eles. Termino todo o trabalho rapidinho e minutos depois estou saindo do prédio com Dagny sentada no banco do passageiro falando pelos cotovelos. Ela é uma menina muito faladeira e eu amo ouvir sua voz fina me atualizar sobre tudo. Ela diz que está com saudades da escola e dos amigos e eu a tranquilizo dizendo que ela terá muitos amigos aqui. Dagny sabe falar português porém tem um sotaque Norueguês bem presente e não entende algumas coisas, mas na maioria das vezes ela fala muito bem, Ludmila sempre conversou com ela em português também para ela poder pegar mais de um idioma e também para conseguir se comunicar com minhas mães e meu irmão.

— O que acha desse lugar? O hambúrguer aqui é muito bom.

— Então vamos lá. — Nós entramos no restaurante de hambúrguer artesanais e nos sentamos em uma mesa para duas pessoas e logo somos atendidos.

— Pai agora você pode me comprar duas bonecas?

— Posso sim. Você quer qual? A barbie?

— Sim, tem uma nova que ela é princesa e a outra é médica como eu quero ser. Ah também quero um livro brasileiro, eu não conheço nenhum.

— Podemos comprar também, tem vários livros que você vai gostar. — Ela sorri e me abraça beijando minha bochecha.

— Eu estava com saudades, por que você não foi me ver?

— Ah minha pequena, eu ia te ver esse mês você acha mesmo que eu ficaria longe da minha maior princesa?

— Não, mas eu estava com saudade mesmo assim. Ah podemos ir ver as vovós depois?

— Isso é uma ótima ideia, elas vão adorar. — Depois disso ela volta a falar e quando nossos lanches chegam nós atacamos, ela come um grande sozinha e ainda pede sorvete. Que pirralha gulosa parece que tem um buraco negro dentro da barriga.

Estamos no fim do nosso lanche quando uma figura loira surge ao nosso lado. Amanda está com uma calça jeans apertada, um salto alto e uma blusa florida tomara que caia que deixa sua barriga a mostra. Ta linda por sinal.

— Graham, oi. — Ela diz e eu abro um sorriso e me levanto para cumprimenta-la.

— Amanda, como você está? — Pergunto e olho para seu pescoço que tem uma leve marca vermelha mas nada mais forte.

— Estou bem e quem é essa menina linda? — Ela pergunta sem malícia nenhuma e eu sei que ficará surpresa com a minha resposta. Mas Dagny responde antes de mim.

— Eu sou a princesa dele né papai? — Dito e feito Amanda me olha com cara de interrogação, mas não diz nada.

— Logo vi que você era uma princesa. Olha esse cabelo que lindo. — Dagny abre o maior sorriso que já vi.

— Sério? Você gosta do meu cabelo?

— Muito, eu queria ter um igual. — Amanda diz e com isso eu percebo que ela ganha a amizade de Dagny.
Minha pequena infelizmente já sofreu no colégio por ter o cabelo mais crespo, e até por ser negra foi um período difícil para uma criança tão pequena. Mas soubemos lidar com tudo isso, foi difícil para Ludhmila também mas soubemos reverter essa situação e agora ela está mais segura com seu cabelo e sua cor, Ludhmila trabalhou muito em sua mente.

— Obrigada, você é namorada do papai?

— Não, eu sou amiga dele.

— Ah, tá.

— Bom, só passei para dar um oi deixa eu ir pois Larissa deve tá me esperando. Aliás qual é o nome da princesa hein?

— Dagny e o seu?

— Eu sou Amanda, tchau princesa Dagny. Tchau príncipe Graham. — Ela pisca pra mim e se afasta e eu a sigo com o olhar pois ela tem um corpo deslumbrante e essa calça aperta bem sua bunda e sem contar que mais uma vez ela tá chamando atenção mas nem percebe, ou se percebe prefere ignorar.

— Pai?? Podemos ir comprar minhas bonecas, os livros e ir ver a vovó logo?— Saio do meu transe e concordo.

Pago a conta e logo depois eu cumpro a promessa e compramos sua boneca e seus livros e depois rumo para a casa das minhas mães.

Assim que chegamos minha mãe Cristina já vem correndo pelo jardim e pega Dagny no colo, tem muito tempo que elas não veem a neta. Logo atrás vem minha mãe Yang. Elas duas são casadas há quinze anos, me adotaram e logo depois adotaram Sérgio meu irmão. Desde então somos uma família, sofri um pouco no colégio por ser o único com duas mães mas nada que umas porradas em quem implicava comigo não adiantasse então logo aprenderam a me respeitar. Sérgio sempre foi mais quieto e medroso então eu brigava por mim e por ele também.

— Olha só Cristina quem resolveu aparecer. — Mãe Yang diz e me abraça. Nós entramos e vamos logo pra cozinha, Dagny começa a ser mimada pelas duas.

— Dagny quis vir visitar vocês.

— Só assim pra você aparecer, Sérgio esteve aqui ontem.

— Ele tá de ir lá em casa ver Dagny e Ludhmila.

— Por que Lud não veio? Estou louca para falar com ela. — Cristina diz e pega uma xícara de café para mim.

— Ela foi resolver uns negócios por isso não veio.

— Vovó você ainda tem aquele coelhinho? — Dagny pergunta animada para ver o bichinho.

— Sim, quer ver? — Dagny concorda e minha mãe Yang a leva até onde fica Marcio o Coelho de estimação delas.
A velha Cristina como sempre já se aproxima e me da uma analisada.

— E esse coração com a presença da Ludhmila?

— Ta normal mãe, não sinto mais nada por Lud tem muito tempo. — Ela concorda e me observa mais atentamente, a essa mulher me conhece como ninguém.

— E você não está de olho em ninguém? Graham não minta pra mamãe. — Tomo meu café para levar tempo. Não quero falar sobre a Amanda pois não é nada sério e não tem porque trazer isso a tona.

Mordo o lábio e dou de ombros.

— Nada muito importante mãe, relaxa que quando eu estiver em um relacionamento sério vocês serão as primeiras a saber.

— Ah, isso eu duvido muito mas finjo que acredito. Agora vamos lá ver Marcinho pois quero aproveitar pra ficar com Dagny. E bem que você poderia deixa-la dormir aqui esse final de semana, hein? — Concordo e a abraço indo até onde o Coelho fica.
Enquanto elas ficam lá dando atenção para Dagny eu sento na poltrona e pego o celular indo ver o Instagram. Amanda postou uma foto recente, já está com outra roupa e puta que pariu que garota gostosa. Vários caras comentando na foto, eu só deixo meu like para marcar presença. E sem me aguentar eu ligo pra ela, só por ligar mesmo. Ela atende depois de alguns toques.
 
— Graham? — Ela pergunta surpresa.

— Eu mesmo. Te ligando pra saber se o Point Barra tá de pé.

— Ta sim, você vai né?

— Claro que vou. Ainda temos um assunto pendente. — Ela da risada.

— Temos é?

— Claro, e outra você tem que me apresentar aquele quarto de hotel que eu não tive tempo de conhecer.

— Vou pensar no seu caso. Agora tenho que desligar, beijos lindinho.

— Tchau, lindinha. — Digo e desligo com um sorriso no rosto, pois que venha esse dia de lazer e curtição.

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