No Mundo de Wanda Maximoff

By DaredevilosaPTBR

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Após uma sequência de eventos devastadores em sua vida, Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate, supostamente... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20

Capítulo 7

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By DaredevilosaPTBR

No dia seguinte, ao acordar, Steve Rogers não encontrou Natasha na cama, ele ficou alguns minutos sentado, esperando que ela fosse aparecer mas era óbvio que ela não estava mais no quarto e ele odiou que não pôde ver o rosto dela assim que despertou, ele sentiu saudades disso, se acostumou com isso, mas estava ainda tudo bem, então ele se levantou e foi lavar o rosto no banheiro da suíte, depois retornou ao quarto e olhou para seu uniforme passado sobre a poltrona, aliás, quase todo seu uniforme, já que estava faltando a blusa de botões.

Steve se vestiu e depois desceu as escadas e encontrou Natasha colocando uma jarra de suco na mesa de jantar, que já estava arrumada com todo o café da manhã.

Natasha olhou para Steve assim que o viu na escada, ela arrumou a jarra de suco na mesa, em seguida tirou o avental de sua cintura e ajeitou o vestido, ela caminhou até Steve, com um sorriso no rosto.

N: Bom dia!

Natasha disse, parecendo de ótimo humor.

S: Bom dia...

Steve respondeu de forma lenta e ele parecia confuso, mas não sabe porque se sente assim.

N: Dormiu bem, meu amor?

Definitivamente, Steve estava achando estranho o comportamento de Natasha, apesar de achar perfeita essa recepção, algo estava fora de lugar.

S: Sim.

N: Que bom! Teve bons sonhos?

S: Sim...

Steve respondeu e abaixou um pouco os ombros quando Natasha pôs a mão sobre um deles, indicando que queria lhe dar um beijo. O beijo foi no rosto e em seguida Natasha se dirigiu a mesa de jantar.

S: Mas...

Natasha parou e olhou para Steve.

S: Foi estranho acordar sem você do meu lado.

Natasha franziu a testa de leve.

S: Eu percebi que gosto de acordar e ver você.

Natasha sorriu e suspirou.

N: Bem... me desculpe por desapontá-lo... mais uma vez. Eu levantei cedo porque eu imaginei que gostaria do café pronto e servido na mesa, além do seu uniforme passado... eu não sei como fazer isso e ainda ficar na cama, esperando você acordar, apenas para me ver.

Natasha respondeu e Steve não sabia se ela estava falando sério ou se continha ironia nas suas palavras, já que pela forma como ela disse e pela expressão no rosto dela, nada disso ficava claro e ao mesmo tempo o deixava incomodado por ser como ele queria que as coisas fossem e ao mesmo tempo não como ele queria porque ela não parece realmente feliz, logo não agrada ele se apenas ele estiver satisfeito.

S: Você não me desapontou, Natasha. Eu amei tudo que fez.

N: Espero ter feito certo.

S: Está perfeito. E... como foi sua noite?

N: E isso importa?

Steve estranhou a pergunta, sentiu como se fosse uma acusação pesada, mas era tão sutil que não ficava claro também.

S: Mas é claro que importa.

N: Hum.

Natasha expressou e foi para a mesa se sentar. Steve se apressou para chegar a tempo de puxar a cadeira pra ela.

N: Obrigada.

S: Você viu a minha blusa? Não a encontrei no quarto.

N: Ah, sim. Está aqui na sala. Eu vou vesti-lo depois do café.

S: Ah... ok.

Steve se sentou a mesa também.

S: Então... você quer me contar? Sobre a sua noite?

N: O que deseja saber?

S: Você teve bons sonhos?

N: Não.

Natasha respondeu de forma curta e serviu café para ela mesma, depois parou a ação e olhou para Steve.

N: Desculpe, me servi antes de você.

S: Isso não é problema. Tudo bem. Por favor, continue.

Natasha serviu o próprio café e já ia servir para Steve, mas ele tomou o bule da mão dela.

S: Tudo bem... eu mesmo faço isso.

N: Se insiste...

Steve serviu café para ele mesmo e também cortou uma fatia de bolo e colocou no prato dele para comer.

S: Então você não teve sonhos...

N: Não.

S: Só isso?

Natasha olhou para Steve, como quem não entender aonde ele quer chegar com essa pergunta.

S: Então, o que está planejando para hoje? Cuidar do jardim?

N: Talvez. A casa está limpa, o jardim está quase pronto, mas além disso, eu não tenho mais nada a fazer até a sua chegada.

S: Você pode cozinhar.

Steve disse de forma despretensiosa, apenas tentando arrumar uma forma de mantê-la ocupada.

N: O que??

Natasha franziu a testa e Steve também franziu a dele, mas por estar confuso.

S: Você fez um belo jantar ontem. Deve ter te mantido ocupada.

Natasha apenas suspirou e tentou sorrir.

S: É uma forma de se distrair, até que eu volte para casa.

N: É. Talvez.

Natasha colocou geléia de morango em uma torrada e mordeu um pedaço. O silêncio a seguir, ficou muito pesado para o ambiente.

S: Eu tentarei voltar rápido.

Steve quebrou o silêncio.

N: Por que?

S: Para que não fique sozinha.

N: E aí, o que?

S: Como assim?

N: Com você aqui... como isso mudaria algo... pra mim?

S: Você não gosta de ter seu marido perto?

Natasha não respondeu de imediato, ela olhou para a torrada e em seguida tomou um gole de café, fazendo Steve se sentir um pouco mal por não receber uma resposta e uma resposta que ele queria ouvir.

S: Ei... eu acho que não te contei sobre o primeiro dia no quartel ontem.

Natasha voltou a morder a torrada, sem demonstrar interesse. Steve decidiu contar mesmo assim, ele estava desesperado por alguma reação natural de Natasha, ela tem agido como um robô estranho nessa manhã e também ontem a noite, depois de ele ter lhe dito que ela não poderia trabalhar fora.

S: Eu fui muito bem recebido. O quartel é bem pequeno, não temos muitos homens. Fizemos um longo treino físico durante toda a manhã, depois pediram voluntários para capinar a mata atrás do armazém e eu me voluntariei. O sargento Rhodey ficou feliz com a minha iniciativa. Todos pareciam bem exaustos depois da manhã, então ninguém queria capinar, eu capinei tudo sozinho e depois organizei um estoque inteiro. Ele disse que estou no caminho certo e já me promoveu a patente 2.

Steve contou com a maior empolgação do mundo, muito feliz mesmo, pelo dia que teve ontem.

N: Uau. Capinagem. Tão excitante!

Natasha comentou com pouco caso e tomando um longo gole de café em seguida, ela sequer olhou nos olhos de Steve ao se pronunciar, o que o fez ficar mais sério, devido a decepção por ela não ficar feliz por ele. Ontem ela estava mais carinhosa e animada.

S: Sim... eu ganhei o escudo por ganhar a competição que teve e meu dia ficou ainda melhor quando cheguei em casa e você fez aquela surpresa.

Steve a olhou de novo e deu um sorriso acanhado, querendo demonstrar gratidão e querendo muito ganhar algum sinal de afeição dela.

S: Foi muito legal. Obrigado.

N: De nada.

Steve terminou de comer alguns minutos depois.

S: Terminei. Preciso ir.

Natasha parou de comer e se levantou, ela foi até o cabideiro próximo a porta e pegou a blusa de Steve, esperou ele vir até ela e quando ele ficou de costas, ela vestiu a blusa nele. Steve se virou de frente e Natasha abotoou a blusa dele e perto de terminar de fechar os três últimos botões, ela o olhou nos olhos.

N: Quanto você ganha como soldado?

S: Não muito...

N: Quanto?

S: Por que quer saber?

N: Você diz ser o suficiente para nós dois, eu só quero ter certeza.

S: Eu disse que você não tem que se preocupar com finanças.

Natasha abotoou o último botão da blusa de Steve e ele colocou a blusa para dentro da calça em seguida.

N: Tudo bem, Rogers.

S: Te vejo mais tarde.

Steve beijou o rosto de Natasha, pegou o escudo de formato mais triangular e em seguida saiu de casa, ele cumprimentou o vizinho do lado ao sair, pois ele estava molhando o gramado dele com uma mangueira.

S: Bom dia!

- Olá! Bom dia! Me chamo Jones. Prazer.

S: Steve Rogers.

Steve foi até perto da cerca e cumprimentou o vizinho com um aperto de mãos.

- Ah sim, eu conheci sua linda esposa ontem, mas eu não estava no meu melhor momento. Espero não ter sido muito rude com ela.

S: Ela não comentou nada a esse respeito.

- Que bom! Espero que possamos nos conhecer melhor de outra forma.

S: É claro, por que não? Que tal um café?

- Ou um jantar! Isso seria ótimo, eu...

- JONES! Que ideia está arrumando? Esqueceu que você não tem emprego?? Como vamos alimentar os outros sem termos para nós mesmos??

A esposa de Jones que estava na varanda e ouvindo a conversa, se intrometeu para lembrar a Jones que eles não podem ter muito gasto agora.

Jones ficou bastante envergonhado e cabisbaixo, ele olhou para Steve com um meio sorriso.

Jones: Me desculpe por isso.

S: Tudo bem, não se preocupe, Jones. Vocês podem tomar café da manhã conosco. Tudo por minha conta.

Jones: Sem ter certeza de poder retribuir o gesto? Não posso aceitar.

S: Não se preocupe com isso.

Jones: Queria mesmo não me preocupar, mas são tempos difíceis.

Jones começou a falar mais baixo.

Jones: Ela nem sempre foi tão grosseira assim. Ela estava feliz até ontem porque pretendíamos sair desse lugar, mas acabei ficando desempregado e tivemos que mudar nossos planos. Queríamos muito nos libertar. Ir ebora.

S: Sair daqui? Você quer dizer se mudar?

Jones: A intenção eram férias, mas pensávamos em nos mudar de vez também.

Steve achou estranho.

S: É tão ruim ficar por aqui assim?

Jones: Você não sente o mesmo?

Steve ficou confuso, analisou a pergunta e o que sentia, ele negou com a cabeça.

S: Tudo parece em ordem.

Jones: Que sorte você tem.

Jones parecia honesto e parecia estar sofrendo muito e Steve considerou que era resultado do desemprego. Um homem não poder prover para sua casa, deve ser muito estressante.

S: Jones eu preciso ir, mas posso ver no quartel se há vagas ainda. O que acha?

- JONES? NO EXÉRCITO??? HAHA!

A mulher de Jones ficou histérica de tanto rir. Jones ficou acanhado.

S: Se você tiver disposição, você consegue.

Steve tentou animá-lo e encoraja-lo.

Jones: Eu não sei.

S: É um emprego. Não paga muito, mas pode aliviar seu lado. Se isso não resolver, podemos tentar outra coisa, eu vou ficar de olho por onde passo e ver aonde estão contratando pessoas. Tudo bem?

Jones fez positivo com a cabeça.

Jones: Eu agradeço, Steve. De verdade.

S: Um bom dia pra você. E pra senhora!

Steve disse a última frase mais alto porque se dirigiu a esposa de Jones, que assentiu com a cabeça e acenou para Steve, que finalmente se retirou do jardim de casa e caminhou pela calçada em direção ao ponto de ônibus.

Natasha estava assistindo a tudo de dentro de casa pela janela e apesar de não dar para ouvir o que Steve e Jones falavam, ela entendeu tudo e depois estranhou a si própria por ter conseguido entender através de leitura labial o que conversaram.

Natasha também não entendeu porque Steve estava oferecendo ajuda a estranhos e agindo como se o problema daquele casal, fosse dele também. Quem tem que sair em busca de emprego é o Jones, não Steve. Não fazia muito sentido pra ela.

Natasha se afastou da janela e ao olhar para a mesa de jantar, sentiu ódio por ter que arrumar tudo e limpar tudo, ela entende o sistema e a sociedade daquele período, mas ela odeia ter que segui-lo e odeia ainda mais que lhe cortem as asas, ela não consegue aceitar a decisão de Steve de não a deixar trabalhar e não aceita que ele é que tenha que decidir sobre a vida dela.

Esse era um sentimento que ela não conseguia controlar e ficar em casa, alimentava isso, ver Steve, também alimentava isso e como punição para ele, ela o faria se arrepender de proibi-la de trabalhar. Já que é para bancar, então que ele banque tudo. Se é para ser o homem provedor, que provenha.

Natasha estava decidida, ela retirou o café da manhã da mesa, lavou a louça e arrumou a sala, ela o fez até de forma bem eficaz, estava movida na força da vingança e logo que terminou de arrumar a casa, ela pegou sua pequena bolsa de mão e saiu de casa.

Para o azar de Natasha, bastou pisar na calçada que Agnes apareceu do nada na rua, porém do outro lado da calçada e um pouco atrás de onde ela estava.

Agnes: Woo-hoo!!

Agnes acenou e gesticulou para Natasha aguardar, mas Natasha apenas seguiu em frente e rezou para que o trânsito impedisse Agnes de a alcançar. Na verdade, Natasha torceu para que ela fosse atropelada mesmo.

Enquanto andava em passos apressados para tentar escapar, Natasha sentiu seu braço ser puxado por Agnes, o que a fez parar enfim.

Natasha soltou uma leve bufada e se virou para encarar Agnes.

A: Natasha! Querida, não me ouviu chamar?

N: Não.

Natasha mentiu.

A: Eu gritei tanto. Eu fiz woo-hoo!! E acenei bem assim...

Agnes refez o gesto, mas com muito bom humor.

N: Eu achei que era com outra pessoa.

A: Entendo...

Agnes fitou Natasha da cabeça aos pés.

A: Bem... aonde estamos indo??

Natasha franziu a testa de leve.

N: Você, eu não sei, eu preciso fazer compras.

A: No mercado? Eu acho que irei te acompanhar!

N: Não no mercado.

A: Ah, não?

N: Não.

Agnes estava ansiosa e curiosa para saber que tipo de compras era então, mas Natasha não estava com o menor jeito de que iria falar, logo ela teve que desistir.

A: Eu estou indo ver a Wanda agora. Não quer se juntar a nós? Está chegando o evento do ano de WestView. Nossa feira de arrecadação de fundos para as crianças. Será tudo pelas crianças!

Natasha não demonstrou nenhuma empolgação ou curiosidade sobre o evento, mas Agnes decidiu explicar assim mesmo.

A: E antes desse evento importante, há outro evento para organizar essa feira. Um evento super seleto e importante, feito todos os anos pela Dottie. Precisamos impressioná-la ou ela corta nossas cabeças. Eu vou preparar Wanda para isso, não gostaria de aproveitar a oportunidade?

N: De quê?

Agnes: De aprender a agradar a Dottie, oras!

Natasha franziu a testa e considerou a ideia absurda.

N: Não, obrigada.

Natasha declarou.

Agnes: Bom, então só me resta desejar boa sorte.

Natasha tentou seguir seu caminho em paz, deixando Agnes para trás, mas Agnes a fez parar mais uma vez.

A: Não esqueça que todos precisam ir nessa sexta ao evento da Dottie. Todos não. Todas. E não todas, só aquelas que foram selecionadas a dedo!

Alertou Agnes tentando fazer Natasha se sentir importante por ter sido incluída nisso. Natasha apenas fez positivo com a cabeça e se apressou em ir para o mais longe possível de Agnes.

...

Natasha foi até o ponto de ônibus e pegou um para o centro da cidade, ao desembarcar tinha um vendedor de sorvetes na rua e ela sentiu vontade de tomar o sorvete, mas ao abrir a bolsa, reparou que tinha muito pouco dinheiro, ela odiou isso porque sabe que precisa guardar dinheiro para retornar para casa. Steve terá que deixar uma grana viva com ela em casa e ela não aceitará mais andar de ônibus. Apenas táxi.

Não comer o que queria, fez Natasha focar ainda mais na sua vingança, ela passeou pelas calçadas do centro, procurando a vitrine mais elegante que pudesse encontrar e ao encontrar, ela entrou e experimentou diversos vestidos e conjuntos de roupas.

- Gostou de algum?

N: Quase todos.

- Eles ficaram ótimos em você. Especialmente esse vestido vermelho aveludado que está experimentando agora. O decote valorizou seu corpo totalmente. Você ainda pode combinar com esse xale preto ou esse bolerinho preto, caso seu marido implique com o decote.

Natasha odiou o comentário.

N: Ficarei com o xale.

- E quanto ao chapéu?

N: Não preciso de chapéu, mas... das bolsas que separei sim.

- Perfeito, madame. Então você vai ficar com esse vestido, o xale e as duas bolsas?

N: Não, eu ficarei com todos eles.

- Todos eles??

N: Correto!

Natasha disse, sem desviar o olhar do espelho, ela girou sobre o pequeno tablado para ver seu vestido rodopiar.

- Tudo bem! Ótimo!

A vendedora foi separar o pedido e deixar tudo embalado. Natasha pediu para ir embora usando o vestido que estava experimentando e lhe foi autorizado. Quando pediram a forma de pagamento, ela anunciou que era para colocar na conta do marido dela... Steve Rogers e assim foi feito.

Natasha passeou mais algumas horas pelo centro da cidade e ainda comprou algumas coisas mais. Ela decidiu almoçar num restaurante caro, comeu até sobremesa, tomou café e também fez algumas compras no mercado, para só então ir para casa.

Natasha conferiu a hora no relógio da praça antes de ir para casa e ela percebeu que chegaria ao mesmo tempo que Steve, então decidiu pegar um táxi, para poder comer o sorvete que quis mais cedo, logo Steve pagaria a corrida.

...

Assim que Steve pisou no primeiro degrau da varanda de casa, ao chegar do quartel, ele se virou um pouco ao ouvir som de carro parando próximo, ele deu uma breve olhada e chegou a subir o próximo degrau, mas parou e percebeu que a cabeleira ruiva no carro, era de Natasha, então ele se virou completamente e assim que a viu abrir a porta do carro e todo o novo visual dela, algo na mente dele o fez ver tudo em câmera lenta.

Steve nunca ficou tão atraído por ver canelas antes, ele amou o jeito como o scarpin de salto fino de Natasha tocou o chão, ela parecia tão leve, que a ação de apoiar os pés no chão parecia que ela estava flutuando.

Steve também viu todo o volume da saia e anágua se mover para fora do carro e ele também notou que nunca amou tanto o fato da cintura dela ser tão pequena, para logo depois encorpar bem na área do decote que estava totalmente perfeito naquele vestido vermelho e quando ela se inclinou pra frente para ajeitar a tira da sandália que nem estava fora do lugar, mas ela ajeitou assim mesmo, fez Steve inclinar um pouco a cabeça e abrir a boca por ter mais visualização ainda daqueles seios fartos.

Como se já não bastasse, tudo continuava ficando melhor e melhor, porque a pele dela parecia seda, mesmo de longe, ela tinha um lindo colo e o pescoço era longo e tentador, mas a melhor parte mesmo era aquele rosto... nossa, Steve estava sem fôlego, o coração palpitou ao notar o queixo, palpitou mais quando viu aqueles lábios carnudos curvado num sorriso que começou discreto e logo aumentou para até revelar os dentes. O golpe final e fatal veio mesmo daqueles grandes olhos verdes, que o encararam e penetraram além do que qualquer outra coisa que Steve consegue se lembrar.

Steve estava em choque, confuso, perdido e principalmente apaixonado. Era muito estranho que antes ele apenas achava que era porque é casado com ela, mas ele não sentia nada e só agora percebeu isso. Ela não poderia escapar disso, nem mesmo que quisesse.

Natasha fechou a porta do carro e agachou perto da janela que permitia ver o motorista, ela gesticula erguendo apenas o dedo indicador, que estava coberto por luvas brancas, assim como a outra mão também.

Natasha se virou de novo para Steve e caminhou na direção dele e para Steve ainda parecia que ela estava fazendo tudo em câmera lenta.

Natasha parece saber exatamente o que estava fazendo, apesar de não lembrar que sabia fazer isso, mas fazer isso em Steve e conseguir saber o que ele está sentindo e pensando, era extremamente gratificante, ela se sentiu com muito poder e não só sobre ele, já que o taxista lhe falou gracinhas e os homens a estavam olhando com muito mais desejo do que ela consegue lembrar.

Assim que Natasha alcançou Steve na escada da varanda, um ficou de frente para o outro e Steve ainda estava boquiaberto. Natasha apenas piscou os olhos lentamente e o encarou. Steve não sabia o que dizer.

Foi apenas um minuto, mas parecia uma eternidade sem eles trocarem nenhuma palavra, a buzina é que fez Steve dizer alguma coisa.

S: U-uau.

Steve sacudiu a cabeça de leve.

S: Desculpe... Você... está fantástica.

Steve tentou manter o olhar apenas nos olhos de Natasha.

N: Eu sei.

Natasha respondeu e subiu o ultimo degrau da escada, ela caminhou para a porta de casa, ao encostar a mão na maçaneta, ela se virou e olhou para Steve, que nem estranhou a falta de agradecimento pelo elogio que ele lhe fez.

N: Você precisa pagar o táxi e... pegar as compras.

Natasha declarou, desmanchando totalmente o sorriso.

N: No banco de passageiros e também no porta-malas.

Natasha acrescentou e depois entrou em casa.

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