Possessive || Tom Riddle

Von christiancoulson

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Após a morte dos pais, Angel Swan, uma garotinha de apenas 9 anos, passa a morar no Orfanato Wool, onde conhe... Mehr

Chapter 1 - Orfanato Wool's
Chapter 2 - Swan
Chapter 3 - Biboca Diagonal
Chapter 4 - Sonserina
Chapter 5 - Ciúmes
Chapter 7 - Fantasmas do passado
Chapter 8 - Novas sensações
Chapter 9 - Pequeno Anjo
Chapter 10 - Mestiço
Chapter 11 - Tom Riddle
Chapter 12 - Arte das Trevas
Chapter 13 - Horcruxes
Chapter 14 - Medo
Chapter 15 - Beijo
Chapter 16 - Ataques Trouxas
Chapter 17 - Grindelwald
Chapter 18 - Beijos e mais beijos
Chapter 19 - Carta
Chapter 20 - confiança
Chapter 21
Chapter 22 - Festa
Chapter 23 - A dama de vermelho
Especial de Natal - Bônus
Chapter 24 - Basilisco
Chapter 25 - Desaparecida
Chapter 26 - Descoberta
Chapter 27 - Obliviate
Chapter 28 - A verdade
Chapter 29 - Doente
Chapter 30 - Você tem uma parte de mim
Chapter 31 - Planos
Chapter 32 - Pesadelos
Chapter 33 - Firewhisky
Chapter 34 - Culpa
Chapter 35 - May
Chapter 36 - Ministério da Magia
Chapter 37
Chapter 38
Chapter 39 - Trabalho
Chapter 40
Chapter 41 - Teorias
Chapter 42 - Dúvidas
Chapter 43
Chapter 44 - Desmascarada
Chapter 45 - Morte
Chapter 46 - Fim
Chapter 47 - Epílogo

Chapter 6 - 3º ano

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Von christiancoulson

O primeiro ano, assim como o segundo, foi tranquilo. Nos dois anos eu apenas estudei muito e consegui passar com facilidade, assim como Tom. Éramos considerados os dois melhores alunos de Hogwarts, por todos os professores e até alunos.

No primeiro ano, eu me afastei de Abraxas sem nem explicar o motivo, eu não consegui explicar que estava fazendo isso por Tom, e nem sabia se aquilo era certo. Tom se tornou muito ciumento nos últimos anos, ele brigava comigo toda vez que eu me aproximava de algum garoto para fazer amizade ou conversar. Tom sempre dava um jeito de aparecer em todos os momentos que eu estava prestes a conversar com algum garoto. Tudo isso estava me deixando incomodada, mas eu não conseguia me afastar dele. No segundo ano, seu ciúme se tornou ainda pior, sendo capaz de bater em um menino que tinha mexido no meu cabelo na hora do almoço. Tom havia levado uma bela detenção por isso. Eu nunca entendia o porquê dele ser tão... protetor. Mas ele estava escondendo alguma coisa sobre isso, sobre esse cuidado extremo diante de mim, e eu iria descobrir.

- Terceiro ano. – Eu disse, suspirando. – Parece que foi ontem o dia em que Dumbledore nos disse que iríamos para Hogwarts. - Tom apenas me olhou, pensativo. – O que foi? 

- Nada. – Ele disse e continuou arrumando sua mala. Eu respirei fundo pelo nariz e fechei minha mala, pegando ela e colocando no chão.

- Venha, Alface. – Eu dei dois tapinhas em cima da gaiola em que ele ficaria até chegarmos no trem. Ele e Angel estavam muito grudentos ultimamente, não se separavam por nada. Alface entrou na gaiola de bom grado e se deitou ali. Eu lhe fiz um pouco de carinho atrás da orelha antes de fechar a gaiola e sair do quarto, deixando Tom sozinho.

- Até daqui a vários meses, senhora Cole. – Eu disse, sorridente, e observei a velha revirar os olhos. Eu adorava irritá-la cada vez mais ao longo dos anos, sei que ela me detesta pelas diversas vezes em que bati em Amy Benson e Dennis Bishop.

Eu caminhei apressada até o beco, sem verificar se Tom me seguia ou não. A essa altura, ele já sabia o caminho até o beco diagonal, então não me preocupei. Assim que entrei no bar, estremeci ao ver que havia ainda mais velhos bêbados do que da última vez, caminhei devagar até a parede de tijolos, rezando para que nenhum deles me notasse.

- Olá, bruxinha. – Ouvi uma voz nojenta e embriagada, pude sentir o cheiro de mofo e cigarro atrás de mim. – Está sozinha...?

- Ela está comigo. – A voz de Tom soou atrás do homem. Mesmo com apenas 13 anos, Tom já havia crescido muito e agora ultrapassava os 1.75, ficando maior que o velho e intimidando o mesmo. – Saia daqui, trasgo. – Ele olhou com nojo para o velho, que saiu bufando. Assim que o velho saiu, Tom me olhou sério, um olhar que dizia mais que mil palavras. Eu apenas dei um sorriso amarelo, mas eu estava grata por ele ter aparecido, seria impossível lutar sem derrubar Alface no chão e acabar machucando ele.

Tom andou na minha frente, colocando sua mala no chão e fazendo o código de tijolos para entrar no beco. Assim que ele finalizou, Tom juntou sua mala e andou até a loja de sempre. Eu o acompanhei rapidamente, temendo que o velho voltasse.

Nós fomos em silêncio até o trem. Nos sentamos em uma cabine vazia e no fundo do trem, como sempre. Assim que eu fechei a porta do compartimento, soltei Alface enquanto Tom soltava Angel. Os dois subiram para o meu colo e deitaram ali enquanto brincavam com a pata um do outro. Eu sorri enquanto observava os dois.

- Posso me s... – Antes que eu pudesse processar o que estava acontecendo, Tom já havia interrompido o garoto que tinha aberto nossa cabine e perguntava se podia se sentar aqui com um "não" curto e grosso. O menino apenas murmurou algo e saiu, fechando a porta com força.

- Porque foi tão rude? – Eu olhei para Tom que apenas lia seu livro tranquilamente. – E porque ele não podia se sentar aqui?

- Porque eu não quero. – Ele disse simples. Eu o encarei por um tempo, tentando entender como ele havia ficado tão frio com o passar dos tempos. Ele estava completamente diferente, como se fosse outra pessoa. Tom já não lia mais comigo na biblioteca como sempre, não conversava até de madrugada comigo falando sobre magia e os feitiços que estávamos aprendendo em Hogwarts. Desde o segundo ano, seu humor vem sendo frio e obscuro, ele havia perdido completamente a essência que ele tinha antes. Eu estava triste com isso, eu sentia falta do Tommy que conheci no orfanato.

Eu suspirei enquanto voltava meu olhar para Alface e Angel, sem saber o porque de eu estar triste com tudo isso. Uma amizade entre duas pessoas deveria ser feliz, não? Eu sabia que muitas vezes as pessoas ficavam tristes e magoadas com algo, mas isso não deveria acontecer o tempo todo. Nossa amizade estava fria e estranha, como se não existisse mais nada entre nós dois. Eu não queria ter ficado triste com isso, mas meu coração se apertou ainda mais ao ver uma lágrima cair no pelo de Alface. Eu sequei ela rapidamente, junto com meu rosto. Eu nem deveria estar chorando, me senti frágil com isso.

O caminho inteiro até Hogwarts foi silencioso. Alface e Angel miavam algumas vezes, mas eu e Tom não trocamos uma palavra sequer fora a situação do garoto que quis entrar na cabine.

Quando chegamos, Tom não saiu de perto de mim e nem desgrudou sua atenção do seu livro. Ele parecia nem saber que eu estava ao lado dele. Caminhamos junto com os outros alunos até o salão principal e nos sentamos lá, preparados para a seleção dos primeiristas.

- Alunos. – Dippet chamou nossa atenção. – Sejam bem-vindos à Hogwarts. – O diretor começou um de seus famosos discursos e apresentações. Eu estava sonolenta, cansada por ter virado a noite lendo um livro de feitiços que havia pego escondida da escola, então apenas bocejei e apoiei a cabeça em uma das mãos. Assim que Dippet finalizou seu discurso, Dumbledore fez a seleção das casas dos primeiristas, poucos deles vieram para a sonserina.

Dippet liberou o banquete, fazendo com que os novos alunos exclamassem surpresos pela quantidade e qualidade da comida. Eu sorri ao pensar em rever os elfos da cozinha. Desde o primeiro ano, eu havia feito amizade com os elfos após elogiar a comida deles, que era realmente muito boa. Desde então, eu venho cozinhando algumas coisas com eles e aprendendo à fazer vários tipos de comida. Eles me lembravam Tikky, que até hoje não entrou em contato comigo. Isso havia me deixado magoada, Tikky era tão boa comigo na casa dos meus pais que nem parecia que me abandonaria um dia.

Eu comi pouco, por estar mais com sono do que com fome, então acabei primeiro que Tom. Ele estava concentrado lendo seu livro, então pensei que seria uma ótima hora para sair sem ele ver. Eu me levantei devagar e saí de fininho, aproveitando que os alunos estavam fazendo bastante barulho. Eu caminhei rapidamente até a cozinha e bati 5 vezes na porta, lembrando que era assim que havíamos combinado.

- Angel! – Ouvi eles exclamarem antes mesmo de Ellie, uma elfa que sempre andava com uma flor na cabeça, abrir a porta.

- Olá, Angel. – Ela me abraçou e me puxou para entrar na cozinha, onde todos pararam de cozinhar e vieram me cumprimentar.

- Olá, amigos. – Eu me sentei em um banquinho enquanto via eles cozinharem. – O cheiro está divino, e a janta de hoje... oh, só Merlin sabe quantas vezes eu seria capaz de comer essa comida sem parar. – Eles riram do meu elogio.

- Prove, eu fiz hoje de tarde para a senhorita. – Edgar, um elfo menor que os outros, veio até mim com um pratinho em suas mãos e pequenos bolinhos dourados em cima.

-Obrigada, Edgar. – Eu agradeci com uma mão em meu peito, feliz por ele ter lembrado de mim dessa maneira. Coloquei um bolinho na boca e fechei os olhos, aproveitando a sensação. – Está excepcionalmente delicioso, Ed. Suas mãos são abençoadas por Merlin. – Ele corou com meu elogio e riu. Eu lhe ofereci um bolinho e ele pegou, saltitando feliz pelo gosto divino. Eu estava feliz ali com eles, sentia meu coração aquecido e minha mente relaxada.

- Angel, pode me ajudar aqui? – Deya, uma das elfas, pediu apontando para um saco de farinha na parte de cima do armário. Eu dei um sorriso gentil enquanto pegava a farinha com facilidade, entregando nas mãos dela. – Obrigada!

Eu continuei ali por um longo tempo, sem me preocupar com o resto do mundo lá fora. Eu e os elfos conversamos sobre como eu era bem elogiada pelos professores nos corredores perto da cozinha. Os elfos estavam orgulhosos de mim e isso me fez querer chorar, pois eles eram o mais próximo que eu tinha de uma família, fora Tom, e ouvir eles dizendo que estavam orgulhosos de mim me deixou emotiva, mas consegui segurar as lágrimas.

Quando já era quase hora de dormir, eu me despedi dos elfos, deixando uma flor para Ellie antes de ir, e saí, voltando para as masmorras. Porém, somente agora eu lembrei que não sabia a senha para entrar. E, a essa altura, todos os alunos já estavam deitados.

- Onde você estava? – A voz de Tom me fez dar um pulo de susto. Ele estava com os braços cruzados e uma cara nada agradável, me analisando de cima a baixo.

- Na cozinha. – Eu disse, simples, e olhei para baixo. Mas isso tudo já estava me irritando, essa questão de ter que explicar detalhadamente onde eu estava e com quem estava. Eu o encarei novamente, vendo que ele se aproximava de mim.

- Com quem? – Tom parou na minha frente com os braços cruzados.

- Com os elfos. – Eu cruzei meus braços também, não deixando que sua altura ou porte me intimidasse. Tom apenas estreitou os olhos para mim, mas logo pegou meu braço e murmurou a senha da comunal. Ele não soltou meu braço até chegar na frente do meu quarto e me colocar dentro do mesmo, analisando meus braços e pescoço. – O que está fazendo?

- Vendo se você está bem. – Eu franzi a testa, sentindo um ponto de interrogação se formar dentro de mim.

- Minha palavra não basta? Eu estou bem. – Eu me afastei dele e fui em direção ao guarda-roupa, pegando um pijama comprido.

- Não seja teimosa. – Ele revirou seus olhos e veio até mim novamente.

- Mas que porra! – Eu exclamei, fazendo ele arquear as sobrancelhas e parar no lugar, surpreso pelo meu comportamento. – Primeiro você me impede de ter outros amigos, depois descarta nossa amizade como se fosse lixo e me trata como se eu nem estivesse aqui, e agora está querendo "me verificar" para ver se eu estou bem?! Não, eu não estou bem, Tom. Eu quero meu amigo de volta, eu quero meu Tommy de volta! Você mudou, já não é mais o mesmo. Sinto falta das nossas conversas e das nossas brincadeiras! Você é a única pessoa que eu tenho nesse mundo e parece que está cansado de mim! Eu não quero ser um peso morto! – Eu falei alto, tentando não gritar. Lembrei das palavras do meu pai há anos atrás, que ainda insistiam em me assombrar. Senti as lágrimas quentes caírem pelo meu rosto, as sequei rapidamente. Eu caminhei com raiva até o banheiro, Tom estava parado no lugar sem falar ou fazer nada. Eu, provavelmente, havia arruinado o pouco que havia sobrado da nossa amizade, o que me fez chorar em desespero.

- Ma Belle. – Ouvi sua voz do lado de fora do banheiro e logo a porta se abriu. Tom caminhou até mim, que estava sentada no chão abraçando minhas pernas, e se sentou ao meu lado. – No nosso primeiro ano aqui, alguns meninos do lado do meu quarto falaram sobre o que iriam fazer com uma das novas garotas que havia chegado, essa garota era você. Você só tinha 11 anos e eles já estavam falando coisas sujas e nojentas sobre o que iriam fazer com você. – Tom suspirou. – Eu não confiei em mais nenhum garoto perto de você desde então. Eu prometi que cuidaria de você para sempre, Ma Belle, e é isso que eu irei fazer. – Tom olhou para mim. – E sinto muito por ser tão... frio, eu não imaginei que você estava me vendo dessa maneira.

- Nós fizemos uma promessa de nunca escondermos nada um do outro, Tommy. – Ele respirou fundo, olhando para o chão. – Mas eu desculpo você, eu deveria ter tentado entender seu lado também. – Eu apoiei a cabeça no seu ombro e suspirei, sentindo sua mão acariciar minha bochecha.

- Você ainda me ama? – Ele perguntou baixinho.

- Sempre amei e sempre vou amar, Tommy. – Eu murmurei de volta. – Agora eu preciso tomar um banho. – Eu me levantei enquanto bocejava. – Dorme aqui hoje. - Eu dei um de meus sorrisos fofos, na qual eu sabia que Tom não resistiria. Ele sorriu, se aproximando e dando um beijo na minha testa.

- Te espero no quarto. – Ele bagunçou meus cabelos e saiu do banheiro.

Eu deixei a porta trancada e me despi, suspirando ao olhar no espelho do banheiro. Eu ainda estava me sentindo estranha pela mudança radical no meu corpo. Os seios médios e o quadril largo me deixavam insegura, sem saber qual modelo feminino de hoje em dia agrada aos rapazes. Mas tentei não me importar com isso, lembrando que se um homem me amar mesmo, me aceitará do jeito que eu sou.

Tomei um banho rápido e quente, tentando não dormir ao sentir a água relaxando meus músculos. Eu devo ter murmurado alguma coisa durante o banho, pois ouvi Tom bater na porta e perguntar se eu estava bem. Eu desliguei a água e saí do box, me enrolando na toalha e indo até a porta.

- Eu ouvi você me chamar. – Tom disse quando abri a porta para ele. Seus olhos desceram para meu busto e subiram rapidamente para meu rosto, que o encarava sem entender nada.

- Eu só estou com sono, devo ter te chamado sem nem perceber. – Eu encostei a cabeça na porta e fechei meus olhos, suspirando.

- Não deveria ter virado a noite lendo. – Senti Tom passar por mim, entrando no banheiro. Eu abri meus olhos, vendo que ele estava com meu pijama nas mãos. – Levanta os braços. – Eu fiz o que ele pediu. Senti o pijama ser colocado em mim por cima da toalha.

- Deixa que eu coloco. – Eu peguei a calça do pijama enquanto Tom saía do banheiro para eu me vestir. Com dificuldade, consegui tirar a toalha e colocar a parte de baixo, indo para o quarto em seguida. Tom já estava deitado na cama me esperando. Assim que deitei ao seu lado, ele colocou o cobertor por cima de mim e depositou um beijo na minha bochecha. – Boa noite, Tommy. – Eu disse, já com os olhos fechados.

- Boa noite, Ma Belle. – Ele sussurrou e se ajeitou ao meu lado. Rapidamente, eu já havia caído em um sono profundo e dormia tranquilamente.





Esse é o último capítulo que já está pronto, agora vou me concentrar para fazer os próximos. Talvez demore uns dias ou horas, amo vocês. ❤️❤️

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