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By catratonks

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π˜πŸ’: Quidditch World Cup
π˜πŸ’: The Triwizard Tournament
π˜πŸ’: The Four Champions
π˜πŸ’: Potter Stinks
π˜πŸ’: The First Task
π˜πŸ’: Will You Dance With Me?
π˜πŸ’: Yule Ball
π˜πŸ’: The Golden Egg
π˜πŸ’: The Second Task
π˜πŸ’: Truth Or Dare
π˜πŸ’: The Third Task
π˜πŸ’: Everything Changes
π˜π„π€π‘ π…πˆπ•π„
π˜πŸ“: Grimmauld Place
π˜πŸ“: The Silver Dress
π˜πŸ“: The Prank
π˜πŸ“: Dolores Umbridge
π˜πŸ“: Firefly Conversations
π˜πŸ“: Harry, My Harry
π˜πŸ“: The Astronomy Tower
π˜πŸ“: The High Inquisitor
π˜πŸ“: The Revenge
π˜πŸ“: The Reunion
π˜πŸ“: Midnight Talking
π˜πŸ“: Dumbledore's Army
π˜πŸ“: Weasley Is Our King
π˜πŸ“: Love Potion
π˜πŸ“: Nightmares
π˜πŸ“: Holly Jolly Christmas
π˜πŸ“: Maddie's Birthday Party
π˜πŸ“: Happy New Year!
π˜πŸ“: Fireworks
π˜πŸ“: Draco Malfoy
π˜πŸ“: Honeycomb Butterflies
π˜πŸ“: Expecto Patronum
π˜πŸ“: The New Seeker
π˜πŸ“: Breakdown
π˜πŸ“: A Whole New Perspective
π˜π„π€π‘ π’πˆπ—
π˜πŸ”: Horace Slughorn
π˜πŸ”: The Burrow
π˜πŸ”: Weasley's Wizard Wheezes
π˜πŸ”: August 11th
π˜πŸ”: Back to Hogwarts
π˜πŸ”: Amortentia
π˜πŸ”: The Quidditch Captain
π˜πŸ”: Draco?
π˜πŸ”: Falling Apart
π˜πŸ”: The Bookstore of Mysteries
π˜πŸ”: The Curse
π˜πŸ”: Slug Club
π˜πŸ”: Champagne Problems
π˜πŸ”: Dirty Little Secret
π˜πŸ”: Sign Of The Times
π˜πŸ”: Road Trip
π˜πŸ”: Whispers and Secrets
π˜πŸ”: Shopping Day
π˜πŸ”: Rufus Scrimgeour
π˜πŸ”: The Hunt
π˜πŸ”: Valentine's Day
π˜πŸ”: Quidditch Disaster
π˜πŸ”: Sixteenth Birthday
π˜πŸ”: Liquid Luck
π˜πŸ”: Sectumsempra
π˜πŸ”: The Cave
π˜πŸ”: What Starts, Ends
π˜π„π€π‘ 𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍
π˜πŸ•: The Seven Potter's
π˜πŸ•: The Birthday Party
π˜πŸ•: The Wedding
π˜πŸ•: The Murderer
π˜πŸ•: September 1st
π˜πŸ•: The Sins Of Tragedy
π˜πŸ•: Body and Soul
π˜πŸ•: Slytherin's Locket
π˜πŸ•: The Depths Of Fall
π˜πŸ•: Breaking Hearts
π˜πŸ•: Godric's Hollow
π˜πŸ•: The Sword
π˜πŸ•: The Deathly Hallows
π˜πŸ•: Bellatrix's Vengeance
π˜πŸ•: Highs And Lows
π˜πŸ•: The Talk
π˜πŸ•: The Plan
π˜πŸ•: Knives? Sure!
π˜πŸ•: The Boy Who Lived
π˜πŸ•: When Nightmares Come to Life
π˜πŸ•: Blood And Bone
π˜πŸ•: Voids
π˜πŸ•: Death Comes
π˜πŸ•: Sunflowers
π˜πŸ•: Turning Page
π˜πŸ•: Intertwined Fates
𝐀𝐅𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐀𝐑
I. Surprises
II. Soft Kisses And Bad Dreams
III. Death's Lullaby
IV. WARNING: DANGER!
V. Hunting Season
VI. The Corner Of The Lost Souls
VII. The Letter
VIII. Sex On The Beach
IX. The Announcement
X. Until You Can't Breathe

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By catratonks

Na época em que os meus pais se separaram, eu era muito pequena. Tinha apenas três anos e, por mais que eu pudesse me lembrar, não pude sofrer com a situação. 

Sirius, meu pai, havia se formado como auror há muito pouco tempo e não entendia nada sobre relacionamentos. Minha mãe, por outro lado, queria dar um tempo na própria vida amorosa e focar exclusivamente na sua profissão. Assim como papai, ela era uma jovem auror e ainda estava iniciando a carreira, portanto ambos concordaram que uma separação seria o melhor a se fazer.

Por mais inacreditável que seja, não houve brigas. Meus pais concordaram que se revezariam para cuidar de mim e, mesmo anos depois, quando papai e Remus se casaram, eles ainda eram muito amigos e se tratavam como membros da família. A verdade é que eles não se amavam do jeito que um casal deve fazer e demoraram tempo demais para perceber isso. 

Pouco depois do meu aniversário de nove anos, mamãe me puxou gentilmente pelo braço e disse que havia pedido a Dorcas em casamento. Não entendi o porquê de tanta cautela, mas eu apoiei desde o início. As amava da mesma forma que amava Sirius e Remus e fiquei muito feliz com a notícia.

Alguns meses após a oficialização da relação de Dorcas e Marlene, nos reunimos para uma conversa séria e concordamos que eu moraria permanentemente com papai e Remus. Era assim que tudo funcionava na minha casa: na base do diálogo. Sempre tivemos uma conexão incrível e nos entendemos muito bem.

Assim, em junho de 1990, nos mudamos para Godric's Hollow. Mamãe e Dorcas iam nos visitar quando podiam e eram muito presentes no meu dia a dia, sempre me levando para passear e contando histórias sobre a época em que estudavam em Hogwarts. Era estranho imaginar que James demorou tanto tempo para conquistar a atenção de Lily, mas eu gostava de escutá-las falando sobre isso assim mesmo. Viver numa família tão diferente e unida como a minha era simplesmente revigorante. 

Como passamos a conviver diariamente e papai voltava tarde do trabalho, Remus e eu nos tornamos quase inseparáveis. Ele fez questão de me ensinar a tocar piano e de incentivar as minhas habilidades artísticas, e isso foi muito importante para mim. Papai reclamava que eu estava trocando-o pelo próprio marido, mas eu fazia questão de garantir que isso não era verdade. No final do dia, sentava-me de frente para o piano de cauda que tínhamos em casa e tocava para ele uma versão meio desafinada de "O Lago dos Cisnes". 

Após a mudança, Harry e eu nos aproximamos bastante e nos tornamos melhores amigos. É claro que nós praticamente crescemos acostumados à presença um do outro, mas a proximidade física ajudou bastante. Saíamos de casa o mais cedo possível para explorar o vilarejo e, no final do dia, nos reuníamos com as outras crianças bruxas da região para jogar quadribol no jardim da minha casa.

Eu não entendia o porquê de Harry não poder morar conosco de vez, já que ele passava a maior parte do ano comigo em Godric's Hollow. Nem sempre fora assim, é claro, visto que costumávamos morar em lugares muito distantes um do outro antes de eu me mudar para lá; mas papai insistia em dizer que era apenas uma medida de segurança. Segundo ele, Harry deveria passar o período equivalente às férias de verão com os Dursley porque Dumbledore dizia que era o certo a se fazer. Besteira, na minha opinião, já que eu não entendia o que Dumbledore tinha a ver com essa história.

Às vezes, os Dursley o castigavam por simplesmente existir. Harry nunca disse isso à ninguém, é claro, mas eu sabia. Papai também desconfiava, visto que Harry desaparecia sob as nossas vigias frequentemente. Lembro como se fosse ontem do dia em que ele descobriu que os Dursley obrigavam o sobrinho a dormir dentro de um pequeno armário debaixo da escada. Papai os obrigou a transferir Harry para um quarto decente e pediu permissão à Dumbledore para estrangulá-los até a morte. Infelizmente, o plano não deu muito certo.

Harry sempre foi um amigo incrível e me apoiou em tudo o que eu fiz. Segundo ele, eu era uma artista excelente e provavelmente tocava piano muito bem, embora nunca houvesse me escutado tocando. Eu nunca soube direito o porquê, mas tinha muito medo de errar alguma nota durante uma apresentação e que isso frustrasse as pessoas à minha volta — principalmente ele. Me irritava o fato de que a opinião dele contava para mim mais do que qualquer outra coisa.

O nosso primeiro ano em Hogwarts poderia ter sido considerado perfeitamente normal se não fosse o fato de que Harry, Ron, Hermione e eu tivemos que pular para dentro de um alçapão velho no Terceiro Andar para impedir que o Professor Quirell roubasse a Pedra Filosofal — uma pedra que era capaz de transformar qualquer metal em ouro puro e produzir um elixir que tornaria quem o bebesse imortal. Aparentemente, Quirell era um impostor que fora vítima de mais um dos truques de Voldemort, um bruxo que todos pensavam estar morto.

É claro que ninguém além de nós e nossos pais ficou sabendo disso, mas o diretor da escola, Dumbledore, tinha certeza absoluta de que Voldemort não estava completamente morto. Sabia que, mais cedo ou mais tarde, ele tornaria a aterrorizar o Mundo Bruxo.

No que diz respeito ao Ron e à Hermione, o meu círculo de amizades não poderia ter tomado um ramo melhor. Hermione era nascida trouxa e, assim como eu, amava tudo o que se relacionava à livros e arte. A mesma se tornou como uma irmã para mim, embora fosse difícil encontrar uma forma de fazê-la se dar bem com Ron, no início do ano. O ruivo, por sua vez, sempre esteve ali para mim e passou a ser parte da família. Com o passar dos anos, mesmo que Harry e eu passássemos parte do verão na Toca e que eu o tratasse como um amigo de infância, Ron se mostrou bastante ciumento. Ele me protegia quase da mesma forma que o fazia com Ginny, sua irmã mais nova.

No segundo ano, coisas estranhas começaram a acontecer — em todos os sentidos. Dobby, o elfo doméstico da família Malfoy, aparatou na casa de Harry e lhe disse que Hogwarts não era mais segura. Não que fosse segura antes, com um cão de três cabeças guardando a entrada de um alçapão misterioso, mas dava para perceber o tom de medo na sua voz. Eu apenas disse à Harry que não ligasse para aquilo e que continuasse a organizar o seu malão para o início das aulas.

Acontece que o elfo realmente estava certo, porque uma série de eventos desagradáveis aconteceu: nascidos trouxas (inclusive Hermione) foram petrificados e mensagens foram escritas nas paredes com sangue. Para começo de conversa, foi tudo culpa do pai do Draco — um garoto que não media esforços para fazer das nossas vidas um inferno. Lucius esqueceu "acidentalmente" um diário encantado dentro da sacola de compras de Ginny, quando fomos ao Beco Diagonal para conseguir os materiais para o início do ano letivo. O diário pertencia à ninguém menos que Tom Riddle — ou Voldemort — , e guardava dentro de si uma parte dele que fora responsável por possuir Ginny. Tom obrigou-a a abrir a Câmara Secreta da escola e libertar o monstro que lá se escondia — mais uma prova de que Hogwarts não é o lugar mais seguro do mundo — , resultando em todos os incidentes desagradáveis daquele ano.

Infelizmente, não conseguimos provar que Lucius dera o diário à Ginny; mas Harry deu um jeito de recompensar Dobby por tudo o que fizera e o libertou.

Lembro que fiquei chateada por não ter conseguido ajudar muito no resgate da garota, quando o seu corpo foi levado para a Câmara Secreta. Ron e eu acabamos ficando presos do outro lado de uma parede de pedras com o Professor Lockhart (outro professor mau sucedido de Defesa Contra as Artes das Trevas) enquanto Harry fez praticamente tudo sozinho. Ainda assim, lembro bem de como ele me abraçou e disse que eu fui fantástica à minha maneira, me fazendo olhar para longe e corar violentamente.

Depois disso, Hermione nunca mais me deixou em paz — ela já estava bem quando o fato acontecera e viu tudo com os próprios olhos. Cismou conosco e, desde então, não perdeu uma única oportunidade de ficar me perturbando e dizer que eu gostava do Harry. Besteira, na minha opinião.

Tirando a notícia da fuga de Peter Pedigrew de Azkaban, o terceiro ano foi o mais tranquilo de todos. No início, os nossos pais ficaram bem receosos em nos deixar sair de casa sem nenhum tipo acompanhamento, já que Peter era um Comensal da Morte perigosíssimo e que dedurara os Potter à Voldemort, há exatamente treze anos; mas nada grave aconteceu. Peter permaneceu desaparecido e nenhum outro assassinato em massa foi cometido, diferentemente da noite de 31 de Outubro de 1981, na qual ele matou treze trouxas sem nenhum motivo aparente.

Remus foi contratado para ensinar Defesa Contra as Artes das Trevas na escola e se tornou o professor favorito da maioria dos alunos — com exceção dos sonserinos que seguiam as ordens de Draco Malfoy, é claro. Ele insistia em fazer piadas sobre como as aulas de Remus eram ridículas e como o fato de que um professor que não fosse hétero seria um grande problema. Não sei se ele se arrependeu do que falou, mas o soco que Hermione deu no seu rosto foi lindo de se ver.

Hagrid, nosso amigo e Guarda-Caça de Hogwarts, foi contratado para ser o novo professor de Trato de Criaturas Mágicas e deu aulas muito interessantes. Em uma delas, por exemplo, nos ensinou sobre Hipogrifos e permitiu que eu e Harry voássemos em suas costas sobre os terrenos da escola. Foi assustadoramente emocionante. Harry colocou as mãos na minha cintura enquanto eu agarrava o pescoço do animal com força, temendo uma queda violenta. Um estranho arrepio percorreu meu corpo e acelerou as batidas do meu coração, mas eu constatei que aquilo acontecera apenas devido ao vento que batia em nossos rostos e às ondas de adrenalina que percorriam a minha medula espinhal. Não me passou pela cabeça que as mãos dele pudessem ter esse efeito sobre mim.

É algo que eu não conseguia explicar, principalmente porque eu nunca pensara daquela maneira antes; mas era impossível negar que Harry Potter não estava mais bonito do que um ano atrás. E olha que ele sempre fora lindo. "Que raios de pensamento é esse?" lembro de ter perguntado à mim mesma. Mas era verdade: Harry estava mais alto e com as feições bem mais definidas do que no ano anterior. Por um momento, senti-me tola por ter demorado tanto tempo para notar no quão drasticamente ele mudara.

No final do ano letivo, algumas coisas saíram dos eixos. Alguns alunos começaram a desconfiar que Remus era um lobisomem e o deduraram para a diretoria, embora que Dumbledore já soubesse. Além disso, Bicuço, o Hipogrifo de Hagrid, sofreu uma denúncia e foi condenado à morte. Aparentemente, Draco Malfoy se sentira ofendido quando o animal o arranhara de leve e contara tudo ao pai, que tinha bastante influência dentro do Ministério.

Felizmente, Dumbledore conseguiu marcar uma audiência com a presença de alguns magizoologistas — incluindo Dorcas — e livrou Bicuço da sentença. Remus, por outro lado, escolheu pedir demissão antes que mais pessoas descobrissem acerca da sua "condição" e que isso gerasse um problema maior do que o necessário.

Assim, o terceiro ano chegou ao fim. Embarcamos no Expresso de Hogwarts às onze da manhã e desembarcamos às sete e meia da noite, sentindo um cansaço gratificante. Harry e eu nos despedimos de Ron e Hermione e prometemos que escreveríamos para eles. Trocamos abraços e tapinhas de despedidas e, quando o moreno me puxou pela mão para que pudéssemos entrar no carro de Dorcas (ela sempre nos buscava quando chegávamos de Hogwarts na Plataforma 9¾, apesar de que Harry era obrigado a passar grande parte das férias dormindo sob o teto dos tios), pude jurar que vi Hermione piscar para mim enquanto Ron revirava os olhos.

Sorri com a cena e me deixei ser conduzida, fechando a porta do carro com cuidado e me acomodando no banco traseiro ao lado de Harry enquanto escutava Dorcas tagarelar sobre como estava com saudades de nós.

——————————————

notas da autora:

oioi gente, tudo bem?

o que acharam desse primeiro capítulo? é apenas uma introdução sobre como os três primeiros anos foram, porque a história vai começar no quarto.

eu estou muito animada para contar essa história e prometo que vocês vão surtar de um jeito bom (mas preparem uma água ou um chá de camomila, vocês vão precisar).

sempre que vcs acharem um erro, POR FAVOR me falem. eu sou muito perfeccionista e tenho a necessidade de deixar tudo bonitinho.

votem e comentem bastante, ok? não custa nada e é muito importante pra mim.

se puderem divulgar a fanfic de alguma forma, eu também agradeço. é difícil crescer aqui no wattpad, principalmente quando se está começando uma nova história.

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