Pov. PH
Mano não sei o que essa mina tá fazendo com a minha mente, nunca fui assim. Ela é diferente, marrenta, delicada,sabe se defender e me desarma.
Tira minha postura de durão.
Acho que ela não sabe quem eu sou, isso que me atraiu mais nela, ela é simples, sincera. Não é igual essas puta aqui do morro.
Falando em puta tenho que dá um jeito na Renata, por mais que a mineirinha tenha avisado a ela.
Aquela cena não sai da minha mente, a filha da puta da Renata aprontando uma arma pra Fernanda, não sei como ela manteve tão calma.
Só sei que preciso dessa garota como se precisava de ar pra respirar.
Sim eu tô emocionado.
Sento no sofá pra esperar as donzelas se arrumar pra ir ali na praça tomar um sorvete. AFF mulheres.
VT- e aí mano?- se senta no sofá.- mó vacilo da Renata hein.
Eu- tô ligado, deixa só ela aparecer na minha frente.
VT- e a mineirinha? Quem diria. Nunca que imaginei ela assim. Ta melhor que alguns vapor.- riu
Eu- né, ela me passou mó fita o pai era policia lá, morreu ano passado.- ele só balança a cabeça.- mais te dá o papo, fala nada pra ela não, de quem somos.
VT- iiih tá com medo da mineirinha não te querer? Ta emocionado na dela patrão?- cai na gargalhada.
Eu- sai viado, só quero saber até onde vai.- escuto elas descer e encerro o assunto.- como você vai subir na moto com esse vestido Fernanda?
Fernanda- pra que moto Pedro, vamos andando, quero conhecer. Larga de ser preguiçoso- dá um tapa na minha cabeça.- Victor, não te vi hoje nenê- abraça o Victor.
VT- acabei de chegar meu bem, se soubesse que tava aqui vinha mais cedo.
Eu- que intimidade é essa? Eu não ganho abraço.- faço bico e cruzo os braços.
Fernanda- tá com ciúmes bebê?- senta no meu colo.- estamos entre amigos meu anjo.- me dá um beijo da bochecha mais eu viro o rosto e acaba sendo um selinho.- palhaço você né.
Ela se levanta.
Bea- acabou? Vamos que tô com fome.
Me levanto e sigo pra porta, nós quatros fomos andando para praça depois de perder uma briguinha com a Fernanda.
Por onde andamos os olhares vem na nossa direção, cumprimento todos.
Dou a vida pelo meu morro, conheço todos e todos me conhecem.