Harry Potter: Basilisk Eye

By EternalDragonOfTime

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Um novo ano começou. Harry e Duda estão voltando a Hogwarts com novos planos para conseguirem durar o ano, e... More

Prologue: Memories of the Past ...
Chapter I: An Invitation and A Vision ...
Chapter II: The Malfoys, Plans and Past ...
Chapter III: A Peacock and a Mess ...
Chapter IV: In Shadows of the Past ...
Chapter V: A Liberating Anniversary ...
Special! Call for a new tv show.
Chapter VI: Flying News ...
Chapter VII: Twins from a future past ...
Chapter VIII: Screams, Fame and a Flaming Peacock ...
Dark Ilumina Show
Chapter IX: Opening Eyes, Voices, and an Alert ...
Chapter X: Crazy Bludgers and Rewards ...
Chapter XII: Conversations with Books and Walls ...
Chapter XIII: Tables, Agreements and Minister of Carnival...
Chapter XIV: Protections, Advance and Aragog ...
Extra: Capitulo que não é capitulo
Chapter XV: Freaked Peacock, the Chamber of Secrets and the Journal Lord...
Chapter XVI: Our New Beginning ...
Epilogue: I prefer to suffer alone...
Livro III

Chapter XI: Duels, Disguise and Flying Books ...

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By EternalDragonOfTime

E ai pessoas! como estão?

Nem me perguntem meu estado, que não estou nos meus melhores dias...

Bem, aqui está o capitulo da semana, espero que gostem.

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Capitulo XI: Duelos, Disfarce e Livros Voadores...


 "É fácil subestimar alguém, mais você não sabe aonde aquela pessoa pode chegar".

-Marcos Lima

Harry POV's on

Dizer que estava surpreso era eufemismo. Não apenas eu, mas todos no grande salão estávamos. Não esperávamos que Draco fosse presenteado com algo tão incrível. Eu olhava para seu pescoço atentamente, assim como toda a Sonserina.

Harry vocês estão parecendo um bando de vampiros sedentos olhando para a jugular de Draco assim, ouço Duda falando em minha mente rindo, e não pude deixar de começar a rir também, por que realmente, todos encarávamos o pescoço de Draco como se fossemos pular nele. Até o Tio Sev, que pelo visto recebeu a mesma comparação do Prof. Flitwick e agora o encarava indignado.

-er... Harry... Tô ficando um pouco nervoso com essa atenção...

-Não o culparia, agora que a escola esta começando a comparar a casa das cobras com vampiros...

Nisso nossos colegas sonserinos, me encararam, e perceberam o olhar de todos, cada um começando a atingir um novo tom de vermelho pela forma como olhavam pro herdeiro Malfoy.

Enquanto isso eu apenas comecei a rir, assim como Blaise e Pansy. Olhei para as outras mesas e percebi que os gêmeos encaravam Draco, enquanto Nerville ria de alguma coisa deles. Na mesa da Lufa-Lufa, Duda ria, e comentava com Gabriel, Susan e Cedric. Gabriel retribuía os risos, junto de Susan... Mas Cedric parecia meio mal humorado, parecendo que não sabia o que fazia. Ele me percebe o encarando e dá um sorriso de lado, o que faz meu coração disparar por alguma razão.

Olho para a mesa azul e percebo a garota loira do primeiro ano, Luna se não me engano. Ela tinha um olhar sonhador, e olhava para mim e dava um sorriso. Mas não eram aqueles maliciosos ou com segundas intenções, apenas um sorriso simples como se estivesse feliz por algo que eu ainda não sabia.

E por alguma razão isso me lembrou muito os sorrisos que Papai e o Sr. Hiragizawa davam, o tipo que sabiam de algo mas não iriam contar para não estragar a surpresa.

Depois disso comemos normalmente, e seguimos com o dia. Percebi que Ronald parecia retraído e nervoso com alguma coisa, mas ele sabia bem esconder, já que a menos que prestasse atenção a todos os seus movimentos, ninguém veria nada.

Após o café, segui para os jardins onde encontraria minha corte para ficarmos um pouco ao ar livre.

Harry POV's off




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Dumbledore POV's on

Após aquele café da manhã inusitado, eu me encontrava em meu escritório pensando, e tentando controlar minhas emoções.

Apesar de essa não ser a primeira vez que lorde Olivertree faz essas aparições inusitadas, foi a primeira vez que ele se virou para a mesa dos professores de forma que pudesse ver seus olhos, sem ser através do véu pálido de névoa.

Os seus olhos... Eles retiraram de mim algo que não pensei que sentiria após tantos anos... Medo.

E não um medo qualquer... Era o mesmo medo que senti apenas duas vezes antes... Quando usei aquela criança após uma tentativa falha de obter o poder que eu precisava... E quando estive na presença mágica dele...

Mas não é possível é? Por que ele faria uma aparição agora? O que ele ganharia fazendo essa interferência? Ele...

Calma Albus... Não perca a cabeça... Não deve ser ele... Ele não faria isso... Depois de tudo...

-Albus?

Sou removido de meus pensamentos com a chegada de minerva, e forço a face de bom avô de volta ao meu rosto, e os pensamentos ao fundo de minha mente. Até por que seria bobagem ele ser quem adotou Harry...

-Sim Prof.ª Minerva?

-vim trazer o relatório das inspeções da área da Grifinória, logo os outros lideres de casa devem chegar...

-Ah sim, vamos esperar por eles.

-é claro.

Realmente, não tenho tempo a perder com suposições tolas, quando tenho que resolver esse assunto da câmara... Como Tom conseguiu abri-la sem estar na escola é um mistério ainda, mas não posso deixar passar... Se algo acontecer e a escola fechar meus planos falharão e meu desejo não irá se realizar...

Dumbledore POV's off




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Harry POV's on

A semana passou normal, sem mais ataques ou situações estranhas. Hoje era quinta feira, e dia de poções; uma de minhas matérias favoritas, apesar de ser em conjunto com a Grifinória. Se bem que com o Nerville lá deixa tudo mais tolerável. E Ronald está menos irritante esse ano por alguma razão... Mas o mesmo não pode ser dito sobre Granger.

Ela continuava a chata que precisa ser a melhor em tudo e não aceita ninguém sabendo mais que ela, que não seja um professor.

A aula de Poções era dada em uma das masmorras maiores. A de quinta feira à tarde transcorreu como sempre. Vinte caldeirões fumegavam entre as carteiras de madeira, sobre as quais havia balanças e frascos de ingredientes. Tio Sev andava por entre os vapores, fazendo comentários mordazes sobre o trabalho dos alunos da Grifinória, e por alguma razão parecia dar bastante atenção ao Nev.

Sério, parecia até que Tio Sev ia enfiar ele em um dos caldeirões a qualquer instante... Mas por que ele faria isso? O Nerville nunca fez nada, ele sempre andou conosco e... Espera ai...

Quando a realização me atingiu quase não consigo conter o riso. O Duda é afilhado do Tio Sev, e pelo que parece percebeu a aproximação do Nerville. E como ele é Grifinório... Faço sinal pro Draco que é o meu parceiro e ele me olha confuso.

-Tio Sev é tão coruja com você e Duda quanto papai é conosco...

-O que quer dizer com isso?

-ah, nada demais, só que ele tem zanzado nas aulas com os gêmeos, e prestado atenção extra neles...

-mas o que isso tem haver?

-ah nada demais... Só que tio Sev ainda não aprovou seus namorados...

E Draco ficou num tom tão forte de vermelho que achei que ele ia desmaiar.

-ELES NÃO SÃO MEUS NAMORADOS!

Ele diz se levantando e berrando, atraindo a atenção de Tio Sev que o encara com uma sobrancelha erguida, e ele senta usando o livro para esconder o rosto vermelho. Os sonserinos estavam todos quietos, para manter as aparências. Mas sei que ele será zoado na primeira oportunidade quando chegarmos à comunal hoje. Muitos Grifinórios estavam dando risadinhas, e vi satisfeito Nerville conseguir respirar melhor. Ele melhorou um pouco em poções, e ele é realmente bom, só que o coitado sofre sobre pressão e apesar de conhecer todas as plantas, suas propriedades e com o que pode ou não se misturar de trás para frente, ele se atrapalha todo quando sobre pressão.

Quando olhei para Ronald, ele parecia bem tenso, segurando algo embaixo da mesa. Percebi que era um Fogo Filibusteiro de Fred, e ele tocou com a varinha. O que diabos ele está fazendo?

O fogo começou a borbulhas e a queimar, e o ruivo se levantou e atirou o troço no ar. Acompanhei conforme ele cruzava o ar para o lado da Sonserina, e caia dentro do caldeirão de Goyle.

Mal tive tempo de puxar Draco com força para trás e erguendo um protego em minha frente e de Draco.

A poção de Goyle explodiu, chovendo sobre a classe inteira. Os alunos gritaram quando os borrifos da Solução para Fazer Inchar caiu neles. A pobre Pansy ficou com a cara coberta de poção, já que ficava logo atrás de nós, e recebeu o que seria pro Draco, e teve seu nariz começando a inchar como um balão. Goyle saiu esbarrando nas coisas, as mãos cobrindo os olhos, que tinham inchado até atingir o tamanho de um prato. Tio Sev tentava restaurar a calma e descobrir o que estava acontecendo. No meio dessa confusão vi Granger entrar discretamente na sala do professor. Mas o que...

-silêncio! SILÊNCIO! –rugiu Snape; - Os que receberam borrifos venham aqui tomar uma Poção para Fazer Desinchar, quando eu descobrir quem foi o autor disso...

Pansy correu para frente da sala, a cabeça pendurada por causa do peso de um nariz do tamanho de um melão. Enquanto metade da classe se arrastava até a mesa de Snape, alguns sobrecarregados com braços grossos como bastões, outros com os lábios tão inchados que não conseguiam falar, percebi Granger voltar a entrar, sorrateiramente, na masmorra, com a frente das vestes estufada.

Depois que todos tomaram uma dose do antídoto e seus inchaços murcharam, Tio Sev foi até o caldeirão de Goyle e pescou os restos retorcidos e negros do fogo de artificio. Fez-se um silêncio repentino.

-Se eu um dia descobrir quem jogou isso. –sussurrou. –Vou garantir que esse aluno seja expulso.

Ronald tomou o cuidado de fazer cara de espanto, já que tio Sev olhava diretamente para ele, e a sineta que tocou dez minutos depois não poderia ter sido em hora melhor. Salvo pelo gongo Ronald...

Depois desse incidente mais nada ocorreu por uma semana, até que algo interessante surgiu. O Saguão de entrada estava com uma pequena aglomeração (NdA: Não repitam isso nos dias de hoje crianças, somente depois da Pandemia.) em torno do quadro de avisos, os alunos todos liam um pergaminho que acabar de ser afixado. Draco e Blaise fizeram sinal para me aproximar, animados.

-Vão reabrir o Clube dos Duelos! –disse Blaise. –A primeira reunião é hoje à noite! Eu não me importaria de tomar umas aulas de duelo, principalmente se quem ensinar for o Prof. Flitwick.

-verdade, soube que ele é um campeão de duelos!

Com isso às oito horas daquela noite, todos da corte fomos correndo para o Salão Principal. As longas mesas de jantar tinham desaparecido e surgira um palco dourado encostado a uma parede, cuja iluminação era produzida por milhares de velas que flutuavam no alto. O teto voltara a ser um veludo negro, e a maior parte da escola parecia estar reunida aqui, todos com varinhas nas mãos e com caras animadas.

-Quem será que vai ser o professor? –ouço Granger perguntar a Ronald, a alguns metros de mim. –Alguém me disse que Flitwick foi campeão de duelos quando era moço, talvez seja ele.

-Desde que não seja... –Ronald começou, mas terminou com um gemido, e não pude deixar de repetir o ato, assim como Duda.

Gilderoy Lockhart vinha entrando no palco, resplandecente em suas vestes ameixa-escuras, acompanhado por ninguém mais do que tio Sev, em sua roupa preta habitual. O pavão acenou um braço pedindo silêncio e disse em voz alta:

-Aproximem-se, aproximem-se! Todos estão me vendo? Todos estão me ouvindo? Excelente! O Prof. Dumbledore me deu permissão para começar um pequeno clube de duelos, para treiná-los, caso um dia precisem se defender, como eu próprio já precisei fazer em inúmeras ocasiões, quem quiser conhecer os detalhes, leia os livros que publiquei.

-sinceramente... Esse idiota nunca perde a chance de se exibir? –Duda pergunta com raiva já.

-Deixem-me apresentar a vocês o meu assistente, Prof. Snape. –O pavão diz com um enorme sorriso. –Ele me conta que sabe alguma coisa de duelos e desportivamente concordou em me ajudar a fazer uma breve demonstração antes de começarmos. Agora, não quero que nenhum de vocês se preocupe, continuarão a ter o seu professor de Poções mesmo depois de eu o derrotar, não precisam ter medo!

Tive muita vontade de sorrir, e até rir com isso... Ele é tão tolo e sem noção...

-sabe, você tem um sorriso realmente assustador e belo... O que estás a pensar?

Ouço uma voz aveludada logo ao meu lado, e sinto minhas bochechas esquentarem ao olhar pro lado e ver Cedric Diggory, que olhavam em direção ao palco, mas parecia me olhar de canto, o que só fez meu coração ir mais rápido.

-ah, o... Oi Cedric...

-Como você está Harry? –ele diz com um sorriso e não consigo parar de fita-lo. Meu coração batia tão rápido... Mas por que sinto tão... Em paz... Minha raiva pelo pavão, e a vontade de ver Tio Sev dando uma surra nele sumiu. Parecia que não havia mais ninguém ali...

Analisando bem o Cedric, eu nunca conversei com ele apropriadamente... Mal trocamos algumas palavras, mas... Parece que eu já o conheço há anos... Não... É como... Reencontrar algo que eu nem sabia que sentia falta... Ele me encarava atento, com um sorriso amoroso... Um que não é a primeira vez que recebo, sendo o mesmo...

Me senti tonto e coloquei a mão na cabeça... O que foi isso? Por um instante vi uma imagem de um jardim...

-Harry? –Ouço Duda e o encaro. Ele me olhava preocupado. Quando olho pro Cedric ele também mantinha a mão na cabeça parecendo tão confuso quanto eu.

-Hazz... O que ouve? Está bem?

-sim... Estou eu só...

-Expelliarmus! –ouço uma voz dizer com força e um lampejo vermelho, e só tivemos tempo de olharmos Lockhart ser lançando com força contra o dedo, e deslizar alguns metros, antes de cair e ficar dependurado pelas calças em uma das pontas das barras que seguravam as bandeiras das casas.

Olhei pro tio Sev que parecia bem mais relaxado, enquanto pavão se desesperava com a capa cobrindo sua cara, e se debatia. Snape usou um feitiço para tira-lo lá de cima e colocar no chão, ainda cambaleante.

-Muito bem! Isto foi um Feitiço de Desarmamento, como viram, perdi minha varinha, ah, muito obrigado, Srta. Brown... Sim, foi... Uma excelente demonstração, Prof. Snape, mas se não se importa que eu diga, ficou muito óbvio o que o senhor ia fazer, se tivesse querido detê-lo teria sido muito fácil, mas achei mais instrutivo deixa-los ver...

Tio Sev tinha uma expressão maligna no rosto, como se estivesse muito disposto à outra demonstração, e o Pavão ao menos tinha cérebro, afinal acrescentou:

-Chega de demonstrações! Vou me reunir a vocês agora e separa-los aos pares. Prof. Snape, se o senhor quiser me ajudar...

Os dois caminharam formando os pares.

Nerville acabou com Ronald, Granger com Bulstrode, Blaise com Gabriel...

Tio Sev chegou até nós, e deu um leve sorriso.

-Meninos, o que acham de demonstrar suas habilidades... –ele diz em um sussurro e eu e Duda sorrimos, enquanto Draco foi colocado junto a Susan. Fred acabou ficando com George, e Cedric com Jugson, que por alguma razão ficou pálido com isso...

-De frente para os seus parceiros! –Mandou Lockhart, de volta ao tablado. –E façam uma reverência!

Eu e Duda mal inclinamos nossas cabeças, não tirando os olhos um do outro. Sabíamos como seria quando começassem.

-Preparar Varinhas! –Gritou o pavão e nós dois nos posicionamos. –Quando eu contar três lancem seus feitiços para desarmar os oponentes, apenas para desarmá-los, não queremos acidentes, um... –Tio Sev fez um feitiço de barreira ao nosso redor, atraindo a atenção de todos. –Dois... Três...

E com isso todos pararam para ver o Show...

Harry POV's off

Autor POV's on

Quando Lockhart contou até três, rapidamente ambos lançaram seus feitiços.

-Migron! –Harry lança de sua varinha um raio dourado, ao mesmo tempo em que Duda ergue a sua.

-Suporifo! –o disparo simplesmente se anula por uma energia elétrica negra que sai da varinha dele. -Appendaga Regoria! –Duda dispara um feixe de luz fino que Harry desvia.

-Florus Invoquia! –Harry diz e várias flores surgem da varinha voando ao redor dele. –Atherfo! –As flores paralisam e começam a girar rapidamente e voam em direção a Duda, e começa a dar mortais para trás, usando as mãos como apoio e se afastando. As flores acertavam o chão e se afundavam, cortando bastante as pedras antes de pararem e ficarem cravadas no chão.

-Encarcerous! –as cordas surgiram da varinha de Duda em direção a Harry.

-Contego! –uma barreira de luz surge barrando as cordas. –Expelliarmus! –Harry lança o desarmamte que atinge a mão de Duda pouco depois de ele lançar um feitiço.

-Reverto Meus Ops Mihi! –a varinha começa a lançar uma luz amarelada, quando é atingida pelo fecho vermelho, e essa voar em direção ao Harry, rodopiando, fazendo o feitiço que Duda lançou atingir a própria varinha, e antes que Harry a pegasse, ela voou de volta a mão de Duda, para o choque de todos, menos Harry.

-trapacear não é legal Irmãozão!

-e quem disse que o fiz? Não tenho culpa se seu desarmar falhou. Twinflow! –balançando a varinha em um longo arco e girando ao centro. Da ponta de sua varinha duas esferas azuis saem voando em espiral se posicionando em posição de 2:35 e então disparam um forte disparo de água cada um que vão girando entre si em espiral contra Harry, que mal tem tempo de erguer a varinha e falar: -Beni no Shouheki!

Com um movimento em arco baixo, uma parede de fogo se ergue, bloqueando os disparos. Ambos já estavam ofegantes com o duelo, e sorrindo. Nisso os dois decidem terminar, ambos disparando ao mesmo tempo um Expelliarmus, que acertou o outro, fazendo ambas as varinhas voarem longe.

Quando finalmente conseguiu se recompor do choque, Lockhart se aproximou, torcendo para ninguém notar suas penas balançando um pouco. Ele não estava com medo, claro que não, era apenas difícil passar por todos os alunos que pararam suas próprias praticas para olhar aqueles dois. Muitos impressionados com o Sonserino, mas a grande maioria, com exceção dos texugos, chocados com o poder de um Lufano. Eles não esperavam que alguém daquela casa tivesse qualquer tipo poder grande. Sim teve muitos aurores fortes, mas nenhum deles demonstrou tal habilidade antes. (NdA: Só eu que acho que muita gente subestima a Lufa-Lufa? Para mim essa deve ser a casa com os mais poderosos magos, já que preciso poder para ter grandes feitos, mas é preciso ainda mais poder para conseguir observar sem interferir a menos que seja necessário.)

Uma névoa de fumaça verde pairava sobre a cena. Nerville estava ajudando Rony, que estava meio zonzo devido à varinha quebrada ter virado os feitiços contra si. Blaise e Gabriel estavam caídos ofegantes. Os gêmeos, Cedric e Jugson nem tinham duelado apenas olhando a cena, assim como Nerville e Ronald que tinham começado a pratica antes dos Gêmeos Olivertree.

Mas Hermione Granger e Emília Bulstrode ainda lutavam; Emília dera uma chave de cabeça em Hermione, que choramingava de dor; as varinhas das duas esquecidas no chão. (NdA: me pergunto por que diabos as duas foram no braço se tinham varinhas e magia a disposição...)

-eu... Er... Acho que é melhor ensinarmos para os alunos... Er... Que tal como se defender de feitiços hostis?

-claro... Quer que demonstremos Prof. Lockhart? –Severus Snape estava com um sorriso cruel, ele ainda não extravasou toda a raiva pelo que ele fez a Draco. Lockhart ficou pálido e olhou ao redor. –eu... Acho melhor deixar os alunos aprenderem professor... Que tal... Srta. Granger e Sr. Potter!

Ele diz as pressas, e Hermione Granger que nem tinha olhado o duelo direito, apenas fechando a cara nos primeiro feitiços, querendo saber onde aprenderam, e se focou na adversária. Elas tinham se separado, e ela subiu no palco pensativa, com um sorriso em seus lábios.

Já Harry foi, mesmo que exausto por ter ido muito além no duelo. Ambos ficaram de frente um pro outro e Lockhart foi tentar se exibir.

-Agora, Harry, quando Hermione apontar a varinha para você, você faz isto.

Ele ergueu a própria varinha, tentou um complicado floreio e deixo-a cair.

-Epa, minha varinha está um tanto excitada demais... –ele então deu uma palmada bem-humorada no ombro de Harry. –Faça exatamente como fiz Harry!

-o que? Bancar o pavão palhaço?

Lockhart o ignorou e começou a contar.

-Três... Dois... Um... Agora! –Gritou ele.

Hermione ergueu a varinha e gritou:

-Serpensortia!

A ponta de sua varinha explodiu. Harry observou surpreso, uma comprida cobra preta se materializar, cair pesadamente no chão entre os dois e se erguer, pronta para atacar. Os alunos gritaram recuando rapidamente, abrindo espaço.

-Não se mexa Sr. Potter. –Snape disse tranquilamente, mas tomando o cuidado para tentar agir e impedir que ele tenha de usar o dom. - Vou dar um fim nela...

-Permita-me! –gritou Lockhart. E brandiu a varinha para a cobra, ao que se ouviu um grande baque; a cobra ao invés de desaparecer, voou três metros no ar e tornou a cair no chão com um estrondo. Enraivecida, sibilando furiosamente, ela deslizou direto para Justino Finch-Flerchley e se levantou de novo, as presas expostas, armada para o bote.

Harry suspirou e se aproximou da cobra, para as feições espantadas de todos. Ele começou a sibilar para a cobra que parou o que fazia e o encarava, com certa surpresa.

$por favor, não se mexa$.

$um falante! Isso é inusitado...$.

$Eu imagino. Poderia vir até mim e se afastar dele?$

$mas é claro...$.

Sobre o olhar de todos, ela deixou Justino para trás e foi até Harry, subindo em seu braço e se enroscando em seus ombros.

$sabe-me dizer de onde veio?$

$eu estava em casa, caçando uns ratos, quando subidamente algo me puxou e vim parar aqui...$.

$onde é sua casa?$

$vocês humanos a conhecem pelo nome de Whydah Koninkryk$

$fica na África?$

$não, apenas a entrada. É o lugar onde os humanos aprenderam nossa gloriosa língua e a origem de nossa magia, que só pode ser repassada aos seus descendentes$.

$entendi... Acha que se encerrarmos o encantamento você retornara?$

$sim... E ficaria em divida com você meu jovem$

-Prof. Snape... Acha que poderia...

-É claro... Finite Encantem... –e a serpente sumiu.

Duda segurou o braço de Harry que assentiu. Ambos saíram de lá acompanhados de sua corte, e do restante dos Sonserinos, indo em direção a comunal da Sonserina.

Autor POV's off




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Duda POV's on

Depois daquele dia todos ficaram meio receosos com meu irmão, e alguns até pensavam que se tirasse ele da escola não haveria mais ataques... E isso estava me irritando, já que Justino depois daquele dia foi se esconder na comunal da Lufa-Lufa por que umas sem cérebro acharam que ele estava incitando a serpente para cima dele, sendo que até os grifinórios perceberam que ele fez a cobra ir para longe dele...

Uma delas até teve a audácia de vir me avisar que ela vinha de uma linhagem de sangue puro a nove gerações e não era para deixar meu irmão ir atrás dela. Nessa hora minha paciência explodiu com ela, já que ela até afirmava algumas coisas sobre ele, que se eu repetir mentalmente eu arranco a cabeça do próximo que eu vir.

-PELA ULTIMA VEZ, MEU IRMÃO NÃO É QUEM ESTÁ INCITANDO O MONSTRO CONTRA OS ALUNOS!

-como pode ter certeza? Você nem mesmo negou que ele seja o herdeiro de Salazar...

-VOCÊ TÊM CEREBRO OU VENDEU ELE PARA ENTRAR EM HOGWARTS? ACHA MESMO QUE SÓ PODE EXISTIR UM BENDITO HERDEIRO EM UMA LINHAGEM DE MAIS DE MIL ANOS?

Nisso ela ficou calada, claramente percebendo que passou dos limites e ficando branca como papel. Acho que ela viu o meu duelo com Harry e estava com medo que eu a usasse como boneco de treino... O que não seria má ideia.

-Duda, calma... –Cedric chega e coloca a mão em meu ombro. –nós dois sabemos que Harry não é o culpado... Se quiser mudar a opinião deles, é só achar o verdadeiro culpado, e não lutar com alguém da própria casa.

-eu... Eu sei... Mas me dá ódio sabe... Eles falam essas merdas, como se algum dia Harry fosse me atacar, sendo que somos gêmeos...

-por que ele te atacaria? –Ernie, a garota que falava o que não sabia perguntou.

-por que sou tecnicamente um nascido trouxa, e você está basicamente falando que meu próprio irmão seria capaz de me atacar... –digo com a voz tremula. Harry sempre foi tudo para mim. Antes do papai, ele era a única família que eu tinha e podia contar. Pensar em Harry me atacando, tentando me fazer mal... Mesmo sendo uma mentira descarada... Mexia muito comigo...

Ela, e os outros lufanos que concordavam com ela, finalmente perceberam a burrada que estavam fazendo. Acho que até começaram a repensar no que sabiam.

-Duda... Eu...

-CALA A BOCA, E SE VOCÊ INSUNUAR ESSAS COISAS NOVAMENTE, É MELHOR TORCER PRO MONSTRO TE PEGAR ANTES DE MIM! –ela empalideceu com a ameaça, e sai pisando duro da comunal.

O castelo estava mais escuro do que normalmente era durante o dia, por causa da neve grossa e cinzenta que descia rodopiando pelo lado de fora das janelas. Apesar do frio, meu lado Dragonlord me mantinha aquecido, apesar de que era bom eu ter pegado um agasalho melhor, já que seu ficar muito gelado, acabarei adormecendo, mesmo com o calor natural que possuo.

Por causa dessa neve, a aula de herbologia foi cancelada, por que a Prof. Sprout queria pôr meias e echarpes nas mandrágoras, uma operação melindrosa que ela não confiaria, e com razão, a mais ninguém, agora que era tão importante as mandrágoras crescerem depressa para ressuscitar Madame Nor-r-ra e Colin Creevey.

Passei pelos corredores, tendo vislumbres do que acontecia nas salas de aulas. A Prof. McGonagall gritava com alguém por ter transformado o colega em texugo, o Pavão se exibindo para algumas alunas ainda iludidas, e...

Eu acabo batendo em alguma coisa muito grande e sólida, me fazendo dar uns passos para trás.

-Ah, olá, Hagrid. –eu digo esfregando a testa.

O rosto de Hagrid estava inteiramente oculto pelo gorro de lã esbranquiçado de neve, mas não podia ser mais ninguém, pois ele ocupava o corredor com aquele seu casacão de pele de toupeira. Um galo morto pendia de suas enormes mãos enluvadas.

-Tudo bem, Duda? –ele pergunta, empurrando o gorro para trás para poder falar. –Você não está em aula?

-Cancelada. Que é que você está fazendo aqui?

Ele ergueu o galo inerte.

-é o segundo que matam neste período letivo. Ou é raposa ou bicho-papão e preciso da permissão do diretor para lançar um feitiço em volta do galinheiro.

Eu franzi as sobrancelhas e olhei atentamente o galo... Fechei os meus olhos e ampliei os sentidos. O cheiro que vinha não era de nenhum tipo de criatura... Tinha um cheiro de suor... Perfume... E, alguma coisa desagradável.

-tem certeza que está bem? Está parecendo zanga...

-não é nada. É melhor eu ir indo que tenho história agora, até Hagrid...

Não queria descontar minha raiva no meio gigante, já que o que aquela biscate disse ainda estava me enfurecendo. Subi as escadas batendo os pés e entrei em outro corredor que estava particularmente escuro. Os archotes tinham sido apagados por uma corrente de ar forte e gelada que entrava por uma vidraça solta. Estava chegando na metade do corredor quando parei. Senti um cheiro estranho, lembrava escamas e água alojada.

Me aproximei para ver melhor, e dei de cara com Harry, que examinava algo no chão. Quando me aproximei de meu irmão arregalei os olhos. Ele me olhava sério, e entendi o motivo. Ali estirado no chão estava Justino Finch-Flerchley, duro e frio, com uma expressão de choque fixa no rosto, os olhos, sem visão, voltados para o teto. E não era tudo. Ao lado dele outro vulto, a visão mais estranha que já encontramos.

Era Nick Quase Sem Cabeça, que agora deixara de ser branco-pérola e transparente e se tornara preto e fumegante, e que estava imóvel na horizontal, a mais de um metro e meio do chão. Sua cabeça estava quase inteiramente solta, e seu rosto tinha uma expressão de choque idêntica à de Justino.

Escutei um som de milhares de passinhos apressados, e ao olhar para o lado, vi uma fila de aranhas que se afastava o mais depressa possível dos corpos. Os únicos sons que ouvíamos eram as vozes abafadas dos professores nas salas de aula de cada lado.

O que faremos?

Pedi a Vidar para ir chamar Tio Sev. Ele estava em uma sala no andar de baixo.

Se nos virem aqui, te acharão ainda mais culpado...

Sei disso... Mas... Eu ouvi uma voz...

Voz?

Sim... Acho que já sei o que esse monstro é...

Então...

Fomos interrompidos por uma batida forte de porta, e Pirraça o poltergeist saiu em disparada.

-ora, são os irmãos pirados! Que é que o Potter está aprontando? Por que os irmãos estão rondando...

Ele parou no meio de uma cambalhota no ar de cabeça para baixo, deparou com Justino e Nick Quase Sem Cabeça. Desvirou-se na mesma hora, encheu os pulmões de ar e...

-nem pense Silence Mortus. –digo sacando a varinha e lançando o feitiço rapidamente no poltergeist, impedindo que ele criasse um alarde. A ultima coisa que precisávamos era uma comoção.

Ele pareceu confuso e me olhou irritado, e apenas devolvi o olhar, com meus olhos brilhando perigosamente em dourado. Isso fez ele ficar em choque, se tremer todo e sair voando assustado.

-Duda, Harry... O que em nome de Merlin... –Padrinho chega acompanhado de Vidar que rapidamente vai para dentro da manga de Harry, que ainda estava agaixado. –isso é...

-o que está havendo aqui? –ouvimos a professora McGonagall que estava saindo de uma sala, que nos viu e se aproximou. Ela viu as vitimas e se aproximou examinando os dois.

-apanhado na cena do crime! –berrou uma Grifinória, apontando dramaticamente para Harry, que pode ou não agora estar correndo de dois apagadores de quadro sujos, que começaram a voar e a acertar sua cabeça com força.

-Sr. Olivertree!

-Desculpe Professora, mas o próximo que acusar meu irmão sem mais nem menos vai receber pelo menos o mínimo...

-Professora eu juro que não...

-Isto não está mais em minhas mãos, Potter. –ela interrompeu secamente ele. –Por aqui, Potter, Olivertree.

Nós três caminhamos em silêncio, virando um canto e ela parou diante de uma gárgula de pedra feíssima.

-Gota de limão! –ela disse, e era uma senha, por que a gárgula logo ganho vida e afastou-se para o lado, ao mesmo tempo em que a parede atrás dela se abria em dois. Eu olhei pro meu irmão que devolveu o olhar. Atrás da parede havia uma escada em caracol que subia suavemente, como uma escada rolante. Padrinho ficou para trás para lidar com as vitimas.

Nós subimos em círculos, cada vez mais altos, até que por fim, chegamos a uma porta de carvalho reluzente, com uma aldrava em forma de grifo.

Dumbledore.

Pensamos juntos, claro que tinha que ser ele...

A prof. McGonagall bateu na porta e essa se abriu silenciosamente. A professora disse que era para nós esperássemos ali, e nos deixou após isso.

Apesar de tudo era uma das salas mais interessantes que já estivemos. Uma ala circular, cheio de ruídos curiosos. Havia vários instrumentos de prata sobre a mesa, o que nos fez se entreolhar, por que sabíamos o que alguns deles faziam, já que papai nos explicou sobre as coisas que ele fez em especial o ritual de escravidão no Harry, e ali estava um dos objetos que indicavam se ainda estava ativo e o progresso. Tinha um formato oval, com um tipo de asa negra, todo entalhado em runas. Os outros não sabíamos muito bem, mas eram curiosos, pois alguns giravam e soltavam pequenas baforadas de fumaça...

Alquimia...

Foi o que pensamos juntos... Esse velho não era apenas um bruxo forte, como um alquimista. Mas fazia sentido se levarmos em consideração a pedra filosofal ano passado. As paredes eram cercadas de retratos de antigos diretores e diretoras, todos eles cochilavam tranquilamente em suas molduras. Bem quase todos. Um deles estava bem acordado. O nome em seu retrato dizia Phineas Nigellus Black. E este nos encarava com curiosidade.

-Harry olhe, esse é um Black... –eu digo depois de lançar um feitiço silencioso para que a cabra ouvisse outra conversa e não a nossa.

-sim...

-se não me engano você é o herdeiro Black também né?

-sim, por parte de meu padrinho...

-olha só... Então é um Black, e está na Sonserina. Não podia esperar menos. E quem seria você?

-Duda Olivertree irmão do Harry, mas não sou um Black infelizmente senhor.

-hum... E o que vieram fazer na sala do diretor?

-provavelmente a cabra velha quer saber o que sabemos sobre os ataques do herdeiro de Salazar... –eu digo revirando os olhos, e ele dá um sorriso divertido.

-isso sim é inusitado, um Lufano que não fica ao lado de Dumbledore...

-bem, eu sou Lufano pela minha lealdade ao meu irmão e família, já que o chapéu pensou em me colocar na Sonserina também. –digo com um meio sorriso e ele parece divertido.

-oh, isso é interessante... Você disse que seu irmão se chama Harry... Seria você Harry Potter?

-deixe-me adivinhar, o diretor ama falar de mim?

-Oho, você não faz ideia do que aturamos garoto...

-na verdade faço sim...

-sabe você me disse que era o Herdeiro Black, por conta de seu padrinho... Então você é o afilhado de Sirius... Interessante...

-conhece meu padrinho?

-sim, de certa forma... Aquele pobre garoto... –Então ele olhou por cima de nossos ombros e falou rapidamente. –infelizmente teremos de encerrar nossa conversa aqui, até qualquer momento garotos... –e começou a fingir um cochilo.

Eu rapidamente desfiz o feitiço e antes de nos viramos, reparei em um pássaro de aparência decrepita, que lembrava um peru meio depenado. Ele parecia muito doente, e Harry também o encarava curioso. Logo caíram mais algumas penas de sua calda. E então ele pegou fogo assustando Harry, e me fazendo rir muito.

-seu idiota faça algo!

-calma Harry...

-essa não! Água! Precisamos... –segurei em seu ombro e sorri, ele me olhou sem entender e olhou onde antes havia um pássaro, agora era uma pilha de cinzas.

Nos viramos e nos deparamos com Dumbledore com um ar muito grave.

-Professor, o seu pássaro ele pegou fogo do nada e... –estava com muita vontade de rir do Harry nessa hora, e até a cabra deu um sorriso agora.

-Já não era sem tempo. Ele tem andado com uma aparência medonha há dias; e venho dizendo a ele para se apressar.

Por mais que eu despreze isso, acabei dando uma risadinha junto à cabra velha para a cara de espanto de meu irmão.

-Harry... O pássaro é uma fênix...

-eu... Er... O que?

-uma fênix, maninho, quando encerra o ciclo de vida, ele entra em combustão virando cinzas, e de suas cinzas renasce como um filhote.

-Seu irmão tem razão Harry... Fawkes é uma fênix, olhe!

Ele aponta e vimos um pássaro minúsculo, amarrotado, recém-nascido botar a cabeça para fora das cinzas, tão feio quanto o anterior.

-é uma pena que vocês a tenham visto no dia em que queimou. –ele diz se sentando na escrivaninha. –Na realidade ela é muito bonita quase o tempo todo, tem uma plumagem vermelha e dourada. Criaturas fascinantes, as fênix. São capazes de sustentar cargas pesadíssimas, suas lágrimas têm poderes curativos e são animais de estimação muitíssimo fiéis.

Mas apenas de quem consideram dignos... O que me faz imaginar o que esse velho fez para mantê-la presa a ele...

Dumbledore se acomodou em sua cadeira e ficou nos encarando com aqueles olhos azul-claros e penetrantes, e nossos anéis nos alertaram para a invasão mental. Mas antes que qualquer um de nós disse algo, a sala foi invadida por um meio gigante desesperado.

-não foram o Harry e o Duda Prof. Dumbledore! Eu estava falando com Duda segundos antes daquele garoto ser encontrado, ele nunca teria tido tempo, meu senhor...

Dumbledore tentou dizer algo, mas Hagrid continuou falando, sacudindo o galo, agitado, fazendo penas voarem para todo lado, e praticamente andando em pequenos círculos.

-parece até que está fazendo macumba... –comentei baixinho e Harry riu, quase não segurando a risada.

-... Não pode ter sido ele, eu juro até na frente do Ministro da Magia se precisar...

-Hagrid eu...

-... O senhor pegou os garotos errados, meu senhor, eu sei que Harry e Duda jamais...

-Hagrid. –Dumbledore falou em voz alta agora. –Eu não acho que Harry ou Duda tenham atacado essas pessoas.

-ah... Certo. Então vou esperar... Er... Lá fora, com sua licença...

E saiu num repelão, parecendo constrangido.

-então não acha que fomos nós diretor? –Harry perguntou, enquanto Dumbledore espantava as penas de galo de cima de sua escrivaninha.

-não, Harry, não acho. –seu rosto novamente grave. –Mas ainda assim quero falar com vocês.

Esperamos enquanto ele estudava, as pontas dos seus longos dedos juntas.

-preciso lhe perguntar Harry, Duda, se tem alguma coisa que vocês gostariam de me perguntar. –ele disse gentilmente. –Qualquer coisa.

Harry e eu nos entreolhamos e falamos em sincronia com cara de paisagem.

-não senhor, nada.

Isso pareceu perturba-lo por um segundo, mas ele logo nos liberou. Assim que saímos, fomos diretamente para a comunal da Sonserina, onde o monitor estava pegando a assinatura de todos que ficariam. Harry e eu assinamos, por que essa coisa virou pessoal já. Além de nós, os únicos que ficariam seriam Crable, Goyle, Draco, Theodore e os gêmeos. O restante passaria as férias de natal em família. Draco ficaria por causa da revista que o ministério faria em sua casa, e Crable e Goyle por que seus pais estariam fora a negócios.

Da Lufa-Lufa, além de mim, ficaria Cedric também esse ano, o que me fez erguer uma sobrancelha para ele. E pelo que Nerville falou a Granger também ficaria.

No fim do período letivo, Nerville veio até mim antes de partir e sussurrou algo em meu ouvido que me deixou em alerta.

-Rony disse que Granger pretende usar a poção policuso para fazer ela e ele descobrirem o que Harry sabe. Ele não parece que quer fazer, e pediu pro Harry achar uma solução.

Com isso ele saiu me deixando pensativo com o alerta de Rony...

Duda POV's off




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Harry POV's on

Logo as férias de inverno chegaram, e um silêncio profundo como a neve desceu sobre o castelo. Eu achei que ficou muito mais tranquilo, em vez de sombrio, e agora eu tinha a comunal da Sonserina apenas para mim, Draco, Crable, Goyle e Theo.

Na manhã de natal, começou fria e branca, e eu teria dormido mais um pouco, se dois loiros não tivessem inventado de pular em cima de mim para me acordar.

-é natal!

-saem! Vocês pesam! –eu digo meio rindo vendo Draco e Duda apenas de pijama, já que Duda dormiu aqui hoje para estarmos juntos na manhã de natal. Percebi que a Kuda-Kitsune estava descansando feliz no pescoço de Draco.

-já decidiu o nome Draco?

-hum?

-da Kuda...

-ah sim! Eu andei pesquisando e achei um que nós dois gostamos.

-e qual é?

-bem... Eu escolhi Fuyuki... Como ele é japonês, achei que ia gostar de um nome de lá... E gostou. -Fuyuki assente animado, nos fazendo sorrir. –Venha, tem presentes!

Como sempre tinha muitos presentes. Como sempre ganhamos livros e doces de nossos amigos e família. Apesar de que eu também ganhei do Sr. E Sra. Malfoy. Eram basicamente doces, e um livro de feitiços. Outros presentes que se destacavam, eram os livro recente de criaturas mágicas que Duda queria muito, e que Gabriel e Damon deram a ele, exatamente o mesmo. Aqueles dois viviam em competição. Nerville deu uma flor rara, que só abre a noite ao toque, e quando o faz libera uma luz como um abajur natural, e que Duda amou.

Eu ganhei de Theo um livro de poções meio surrado, mas ao abrir descobri o porquê, era um volume raro de um dos maiores pocionistas sul-americanos, com diversas notas de melhorias ou experimentos. Eu sorri para o mesmo, que corou um pouco, mas sorriu de volta. Ganhei um de Cedric, um broche em formato de Dragão amarelo, que acariciei um pouco. Senti alguns feitiços protetores nele, o que me fez sorrir.

Havia mais cinco que chamaram atenção. Dois eram para mim e Duda, da Sra. Weasley, e logo pudemos sentir as compulsões, e como ano passado; tacamos aquilo no fogo, sob o olhar curioso dos outros quatro.

Os dois seguintes vieram do papai. O meu era um medalhão com uma pedra brilhante dentro. Havia um bilhete junto, na bela caligrafia do papai.

Isso deve lhes ajudar a revelar o oculto. Possui apenas uma carga. Se ela ficar zangada, avisem que ela está segura e se ficar em Hogwarts, é melhor não chegar perto da biblioteca.

Enigmático, mas era como qualquer coisa do papai. O de Duda era um choker de espinhos, com um bilhete também.

Perdão a demora filho, assim deve facilitar a comunicação de vocês.

Duda franziu a testa um minuto, até que seu rosto se iluminou.

-não acredito que ele conseguiu terminar!

-o que?

Ele não respondeu, e só colocou o choker no pescoço sorrindo. E devo admitir, ficou bem no meu irmão. Lembrava o que Cinder tinha... Espere... Duda tinha começado a fazer um par para ele e Cinder usarem, para ser mais fácil para um conseguir falar com o outro sem precisar ficarem se concentrando, e saberem quando um estiver em perigo. Duda descobriu aquilo enquanto pesquisávamos durantes as férias.

A biblioteca Olivertree era extremamente expensas e metade dos feitiços que usamos no duelo, se não todos, aprendemos lá!

O Ultimo presente era pro Duda. E era do Ronald. Não tinha bilhete, e após alguns feitiços de minha parte, nem uma compulsão. Duda abriu, e era um livro de história. Não parecia ser grande coisa, mas pela forma que os olhos de meu irmão brilharam, era algo que ainda não tinha lido.

Como dormimos até mais tarde, assim que terminamos de abrir os presentes, e nos arrumarmos, fomos pro grande salão. O almoço de natal até que foi legal. O salão principal estava magnifico. Não só tinha uma dúzia de árvores de Natal cobertas de cristais de gelo e largas guirlandas de visco e azevinho que cruzavam o teto, como também caía uma neve encantada, morna e seca.

Depois do almoço, vimos Granger puxar Ronald para fora do salão, e olhei pro meu irmão que assentiu. Ele havia me falado sobre o aviso de Ronald e o plano de Granger, então me toquei sobre o que era o bilhete de papai.

Logo nos levantamos, e decidimos ir até o salão da Sonserina esperar os jovens espiões.




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Eu tinha ido para o quarto guardar minhas coisas junto de Duda, enquanto ele lia o jornal que o pai de Draco mandou. Era até que divertido de se pensar...

INQUÉRITO NO MINISTÉRIO DA MAGIA

Arthur Weasley, Chefe da Seção de Mau Uso dos Artefatos dos Trouxas foi multado hoje em cinquenta galeões, por enfeitiçar um carro dos trouxas.

O Sr. Lúcio Malfoy, membro da diretoria da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, onde o carro enfeitiçado bateu no início deste ano, pediu hoje a demissão do Sr. Weasley.

"Weasley desmoralizou o Ministério" — declarou o Sr. Malfoy ao nosso repórter. "Ficou claro que ele não está qualificado para legislar, e o seu projeto de lei para proteger os trouxas deveria ser imediatamente esquecido."

O Sr. Weasley não foi encontrado para comentar essas declarações, embora sua mulher tenha dito aos repórteres para se afastarem da casa e ameaçado mandar o vampiro da família atacá-los.

-sabe não entendo por que está lendo tão atentamente Duda...

-Harry... Não acha isso muito... Curioso?

-o que? O Sr. Malfoy usar isso como desculpa para virar o projeto do Sr. Weasley contra ele...

-não... Ouça bem: "O Sr. Weasley não foi encontrado para comentar essas declarações, embora sua mulher tenha dito aos repórteres para se afastarem da casa...".

Comecei a pensar nisso e então me lembrei da forma que o Sr. Weasley agia todas as vezes que nos encontrávamos.

-de fato curioso...

-mais ainda se levarmos em consideração que apesar dela declarar a unidade da família, e o quão bom é passaram o tempo junto... Ela nunca mostrou qualquer interesse ou relutância no fato dos filhos quererem ficar em Hogwarts durante as férias...

-acha que ela pode ter feito algo?

-eu não sei... Mas... Cinder disse que ano passado nesse mesmo período viu o diretor saindo escondido...

-estranho... Muito estranho...

-acho melhor falarmos sobre isso com o papai quando voltarmos...

-concordo...

Logo começamos a voltar para a sala, onde encontramos Goyle e Crable conversando com Draco, e ao nos aproximarmos percebi meu medalhão brilhar e olhei pro Duda que assentiu.

-E ai Draco!

-Oi Harry, Duda! E então o que acharam?

-bem curioso... Mas estou mais curioso com qual será o destino da próxima vitima...

Nisso "Crable" pareceu ficar muito curioso, e "Goyle" bem atento ao que falávamos.

-concordo Hazz... Será que haverá morte dessa vez?

-não sei... É difícil dizer... Vai depender se a tola vai fazer ou não o que dissermos...

Nisso, Tio Sev chega na hora certa. Eu torcia para que ele conseguisse chegar a tempo.

-Professor Snape.

-meninos... Algum problema?

-nenhum! Só... Me tire uma duvida... Qual a punição por um aluno fazer uma poção Polyjuice e invadir uma comunal de outra casa sem permissão?

-bem, além do preparo da poção ser um crime, o aluno seria com grandes chances expulso, mas por que pergunta?

Eu tiro o colar olhando para ele, com aparente desinteresse.

-ah, nada não... Só por isso...

-Encarcerous! –Duda diz bradando a varinha e prendendo Crable e Goyle.

-o que significa isso? –Tio Sev pergunta nos encarando.

-esses não são Crable e Goyle... Veja... –eu digo jogando o medalhão entre eles, e logo a pedra solta uma grande e forte luz. Quando apaga as formas dos dois era agora feita de areia que começou a se desmanchar, perante os olhos arregalados de tio Sev, Draco e Théo que acabou de entrar e olhava aquilo chocado.

Logo as estátuas de areia deram lugar às formas de Hermione Granger e Ronald Weasley.

-MAS O QUE EM NOME DE MERLIN ESTÁ OCORRENDO AQUI?

-eles usaram Polyjuice para invadir a comunal da Sonserina. Papai mandou esse medalhão para revelar a verdadeira forma deles.

-Professor Harry é o herdeiro da Sonserina, ele que está atiçando o monstro para cima dos alunos! –Granger diz tentando se livrar das cordas, enquanto Ronald apenas suspira e olha para o lado. Está mais que na cara que ele não queria estar ali.

-e com que provas você diz isso? –Tio Sev pergunta sério para ela.

-nós ouvimos ele dizer. Vai haver mais uma vitima, e talvez ela morra! Tem de detê-lo agora!

-e quando foi que eu disse que ia mandar o monstro?

-agora a pouco... Não se faça de idiota!

-sim, agora a pouco meu irmão comentou que haveria uma vitima que papai viu em suas visões, e nos alertou sobre ela...

-e essa vitima é ninguém menos que você Granger...

-o que... Como?

-mas agora que foi pega usando Polyjuice, será expulsa... E sim já sabíamos sobre... Planejávamos apenas barrar você... Mas com o alerta do papai, mudamos um pouco os planos. Se você for expulsa, não precisará correr o risco...

-eu... Er...

-vamos, vou levar vocês até o diretor.

E com isso Tio Sev levou aqueles dois dali para a sala do diretor.

-bem... Apesar de achar merecido para a Granger... Estou mal pelo Rony...

-sim, parece que ele foi arrastado contra sua vontade para isso...

-ele poderia simplesmente ter dito não... –Draco comento com uma careta e Duda suspirou. –não se o diretor estiver envolvido de alguma forma...

-o bom é que pelo menos por enquanto acabou.




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Depois daquilo Granger e Weasley não foram expulsos, mas Duda disse que Cinder relatou mais uma saída às escondidas. Realmente precisamos que papai investigue isso. Após isso as aulas logo retornaram, e com ela os deveres e lições então ficaram ocupados por um tempo.

Ronald e Granger não se aproximaram de nós, apesar de Nerville dizer que ele estava meio distante, principalmente depois de uma carta de casa.

Estava subindo as escadas junto de Duda, já que íamos nós encontrarmos com Nerville e de lá ir até a biblioteca, quando ouvimos uma voz estridente no andar de cima.

-esse... É o Filch? –eu digo e nos entreolhamos e assentimos, subindo rapidamente as escadas. E ficamos ocultos logo atrás de uma parede do corredor.

Será que mais alguém foi atacado?

Não sei irmão...

-... Sempre mais trabalho para mim! Não, isto é a última gota, vou procurar o Dumbledore...

Os passos dele cessaram e ouvimos uma porta bater à distância.

Duda se concentrou e então sorriu para mim. Ou seja, a barra estava limpa. Filch, ao que parece, estava em seu posto de vigia habitual: estávamos mais uma vez no local em que Madame Nor-r-ra fora atacada. E imediatamente vimos à razão dos gritos de Filch. Uma grande inundação se espalhava por metade do corredor e aparentemente a água ainda não parara de correr por baixo da porta do banheiro. Se não me engano é nesse banheiro que fica o fantasma da Murta Que Geme. Quando Filch parou de gritar, pudemos ouvir os lamentos da fantasma ecoando pelas paredes do banheiro.

Decidimos entrar e ver o que ocorreu. Erguemos as vestes e passamos por toda aquela agueira até a porta com o letreiro INTERDITADO, não prestamos atenção e entramos.

Murta Que Geme chorava se é que isso era possível, cada vez mais alto e com mais vontade do que nunca. Parecia ter-se escondido em um dos boxes, que se diz ser onde ela morreu. Estava escuro no banheiro por que as velas haviam se apagado com a grande inundação que deixara as paredes e o piso encharcados.

-com licença? Murta? Está ai?

-Quem é? –Engrolou Murta, infeliz. –Vieram jogar mais alguma coisa em mim?

-não, claro que não? Por que faríamos isso?

-é a mim que você pergunta! –Gritou Murta, surgindo em meio a mais uma onda líquida, que se espalhou pelo chão já molhado. –Estou aqui cuidando da minha vida e alguém acha que é engraçado jogar um livro em mim...

-MAS O QUE? POR QUE ALGUÉM PERDERIA TEMPO JOGANDO UM LIVRO EM UM FANTASMA? ISSO NEM FAZ SENTIDO OU TEM GRAÇA!

-irmão... Eu não quero ficar surdo...

-oh, perdão Harry...

-sim! Por que eles são tão malvados comigo?

-mas afinal quem jogou o livro em você? –perguntei e ela suspirou triste.

-eu não sei... Eu estava sentada na curva do corredor, pensando na morte, e o livro atravessou a minha cabeça. –disse Murta nos olhando triste. –está lá, foi levado pela água...

Ela apontou para onde estava um vaso sanitário, e fui até lá, vendo o livro... Espere ai isso é... O que o senhor Malfoy pôs no caldeirão da Weasley... Então quem jogou fora foi ela...

Na hora que toquei no caderno senti um leve tremor, e minha cicatriz ardeu levemente, mas depois parou. Olhei pro meu irmão e ele olhou para mim assustado, e ambos olhamos para o livro. Era um diário, com um nome na frente. Tom Marvelou Riddle... 


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Então o que acharam?

Alguma teoria?

Imaginam o que tenho preparado para vocês?

Nos veremos no próximo capitulo!

Bye Bye!

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