Suspiro adentrando o local escuro e escuto grunhidos abafados vindo de um canto escuro. Vejo um dos meus homens enfiando pregos pequenos nos dedos do homem preso na cadeira, sorri de lado e me aproximo.
— Pode deixar comigo Drake — digo e ele se afasta com as mãos levemente sujas de sangue, sorri para mim e se retira do local.
Tiro o pano de sua boca e sorri maldosamente para ele, o mesmo tem os olhos vidrados em mim, os mesmos repletos de pavor.
— P-por que está fazendo isso? — questiona com a voz falhando pela dor em sua mão, pego um alicate de unhas devidamente amolado e me aproximo dele.
— Bom, traficar pessoas é uma ótima razão, principalmente crianças maldito — digo com a voz terrivelmente calma e deixo o alicate adentrar a sua carne o suficiente para que eu arrancasse sua unha.
Puxo de uma vez o fazendo gritar e o sangue começa a jorrar de seu dedo, sorri e faço o mesmo com as outras unhas, sentindo uma satisfação extrema ao vê-lo tentar se contorcer de dor.
— Infelizmente terei de ser rápido, minha menina está me esperando — murmuro após arrancar seus dentes e observo o sangue escorrer até seu pescoço.
Pego uma adaga e enfio em um lado do seu pescoço, tirando logo em seguida, vendo-o se engasgar com o próprio sangue.
— Drake, pode limpar isso pra mim? — questiono recebendo uma grito de concordância do mesmo, saio do local e me dirijo ao carro vendo se não havia nenhum resquício de sangue em mim, afinal a Yanka ainda não sabe sobre meu trabalho.
Aproximo o carro do portão da faculdade e franzi as sombrancelhas irritado e confuso ao ver minha florzinha ao lado de um homem, que estava próximo até demais para o meu gosto.
Sem dizer mais nada saio do carro e vou até ela que parecia muito ocupada conversando para notar minha aproximação, nem o maldito garoto que está com ela me notou. Abraço sua cintura por trás e ela pula de susto e me dá uma cotovelada no estômago.
— Au, pelo menos sei que consegue se defender — murmuro sentindo uma dor no local, subo minha blusa vendo a marca roxa e no mesmo momento ela se vira e encara minha barriga.
— Ai meu Deus, książę me desculpa! — exclama se aproximando e coloca a mão no local massageando com cuidado.
Vejo o cara que estava com ela sorrir de lado e me encarar de cima á baixo, volto o olhar para Yanka que ainda acaricia o local com uma expressão preocupada.
— Está tudo bem flor, já passou — digo e ela continua preocupada, reviro os olhos e beijo seus lábios lentamente, ela segura meu rosto e retribui ficando na pontinha do pé.
Sorri entre o beijo e me afastei beijando sua testa, o cara ainda nos olhava com uma expressão desapontada.
— Quem é você? — questiono seco e ele ri se escorando no muro ao seu lado.
— Não se preocupe querido, não curto a fruta dela prefiro a sua na verdade — diz passando a língua entre os lábios e eu prendo a risada.
— É que bom saber que não é uma ameaça, mas também não curto sua fruta — digo e ele resmunga.
Olho para Yanka que nos encara confusa e eu ri acariciando sua bochecha.
— Ele está falando que é gay florzinha, acabou de dar encima de mim na verdade — digo rindo e ela me olha surpresa voltando um olhar emburrado para o garoto.
— Isaac seu talarico — ela diz e nós rimos.
Ela continua com a mesma expressão emburrada, um biquinho extremamente fofo e delicioso formado em seus lábios atraentes.
Hi pessoinhas
Mais um capítulo para vocês, espero que gostem do capítulo hehe, demorei um pouco porque minha cabeça está explodindo parece até ressaca kkkkkk.
Beijos, bye.