Na manhã seguinte tudo parecia relativamente bem. Decidi contratar um piscicólogo para Warren. Lorde das trevas "deixou" ele ficar, eu falei a todos que eu havia matado Abraxas, caso meu "papai" ficasse puto, não culparia ninguém a não ser a mim. Mas foi justo o contrário, ele me abraçou e disse que eu era uma mulher poderosa.
De noite teve um reunião. Na sala de jantar (2) da mansão Malfoy. Estavamos todos presentes, esperando apenas Severus Snape:
- Severo, estava começando a achar aque tinha se perdido. Venha, guardamos um lugar para você. - ele sentou ao meu lado. - Nos trás novidades, espero.
- Será no próximo sábado. Ao anoitecer.
- Ouvi coisa diferente milorde - Draco apertou minha mão por baixo da mesa. Um comensal aleatório continuou - Harry Potter não vai ser transferido até o fim do mês. Ouvi um auror comentando.
- Essa é uma pista falsa - retrucou Snape - Os aurores não participaram da proteção de HP, os mais próximos a ele, acreditam que estamos infiltrados no ministério.
- Nisso estão certos - respondi sem pensar, todos ao meu redor riram, incluseve o Lorde. - Para aonde levaram ele?
- Uma casa afastada, acredito que de um deles - imediatamente pensei na família Weasley. - E assim que ele chegar lá, será mais que impossível atacá-lo.
-Milorde - começou Bela - Eu me ofereço para essa missão. Quero matar o garoto.
- Por mais que a sua devoção me inspire, somente eu posso matar Harry Potter - eles ainda acham que ele é o "escolhido", dim dim dim, erraram feio. - Mas enfrento uma infeliz complicação. Minha varinha e de Harry Potter dividem o mesmo núcleo. Podemos ferir mais jamais matar um ao outro, e para matá-lo, terei que usar a varinha de outra pessoa - começou a andar entre as mesas. - Alguém, um de vocês vai ter essa honra. Que tal você Lucius?
- A minha, pode usar a minha - me ofereci. Mas ele ignorou, pegou a varinha do sr Malfoy e quebrou. Nesse meio tempo um corpo de uma mulher pairou sobre a mesa, eu levantei rapidamente - QUE ISSO? - fiquei nervosa e encarei seus olhos gélidos - Como, como pode ser tão frio?
- Ela lecionava o "estudo dos trouxas", em Hogwarts. - os comensais riram, fora eu e os Malfoys, que pareciam chocados.
- Ela é inocente, solte-a - apontei minha varinha para ele, imediatamente senti uma pontada no coração, gemi de dor e me sentei na cadeira. Merda de pacto. - Eu me recuso a continuar aqui, e assistir isso - empurrei a cadeira com força, saí de lá sentindo dor no peito. No coração.
🌟🖤
- O que foi aquilo lá em baixo? - perguntou Draco nervoso entrando pela sala.
- Eu só não, não achei justo torturarem aquela mulher. - respondi me jogando na cama macia.
- Não estou falando disso, estou falando que você gemeu, gemeu de dor.
- Não se preocupa, amor. Foi só uma dorzinha. Normal.
- Normal, NORMAL? Desde quando é normal ter dor? - disse preocupado.
- A sei lá, eu só fiquei na hora, relaxa, vem deita aqui.
- Esse assunto não está terminado.
- Eu sei que não. Vão tentar matar Harry Potter.
- Espero que consigam - respondeu me envolvendo em um abraço.
- EI, ele não pode morrer assim do nada, duvído que consigam matá-lo.
- Ta, concordo. Mas escuta, mudando totalmente de assunto - ouvimos uma batida na porta. - Quem é?
- E-eu. - disse Zachary tímido do outro lado.
- Entra - respondi. Assim que ele entrou vestindo um conjunto de moletom preto corri para abraçá-lo, não é como se tivéssimos uma intimidade imensa antes, mas ela foi criada a partir da compaixão. A partir do momento que o encontrei no porão. - Eai, como você está?
- Estou melhor - puxei a mão dele.
- Vem, senta aqui na cama com a gente. - Ele não era mais o garoto arrogante de antes.
- Tudo bem então - disse sem graça.
- Bom, Zach, eu sei que você ainda está, hm, se recuperando. Mas temos algo a fazer. Se você quiser participar, será muito bem vindo. Não é Draco?
- É sim. - disse com um sorriso simpático. Ou forçado.
- Eu topo, só não aguento mais ficar naquela cama macia, quentinha e confortável. - rimos.
- Bom - expliquei a ele sobre as Horcrux, e como precisavamos encontrá-las.
- O anel que você falou - sussurrou mais baixo - é esse? - apontou para o anel em meu dedo. - fiz que sim com a cabeça - E-e como planeja destruí-lo?
- Eu ainda não sei, pensei em recolher todas as Horcrux e então destruí-las de uma vez.
- Contem comigo. - assentiu feliz. Outra batida na porta.
- Quem é? - gritou Draco.
- S-sou eu senhorito Malfoy, Milo.
- Entre Milo, eu estou aqui - disse.
- A senhorita Spellman está?
- ESTOU.
- Senhorita - ela abriu a porta e foi entrando - Aqui, deixaram no portão, pelo visto é do ministério, mas isso é o que os outros elfos fofocavam. Então não sei.
- Obrigada - disse assim quando ela entregou o pacote na minha mão e saiu fechando a porta. - O que será?
- Se você não sabe imagina eu - disse loiro curioso.
- Sabe, hoje era o casamento de Gui e Fleur. Não fui convidada - respondi triste.
- Eles não vão estar na lista do nosso - disse Draco meio divertido. - Ta certo, abre isso logo.
Era uma escritura. Era feita com a letra de Dumbledore e assinada por ele. Nela dizia que a espada de Griffindor foi passada para mim, como uma herança. E por ironia do distino (ou de propósito), era uma das Horcrux. Mas outro bilhete dizia que eu não tinha direito a ela. Pois não era propriedade de Dumbledore para que ele pudesse dar para alguém. Mais uma batida na porta.
- Quem é porra? - perguntou Draco estressado.
- É assim que vocês tratam uma visita? - disse o senhor Heartgamor entrando junto com Finn e Te.
- FINN, TE - abracei eles - Sr Heart, que bom te-los aqui. No meu quarto... enquanto eu estou vestida de roupão - falei sem graça - Eu vou me trocar e já já saio - entrei no closet e vesti uma roupa mais apropriada.
🌟🖤
- Bom, já que a senhorita está devidamente vestida - disse Heartgamor esparramado na minha poltrona - vou te dizer porque estamos aqui. - ele fez um mini suspense - PARA TE AJUDAR TARAM - fez mãozinhas de jazz.
- Legal, legal vô 2 - disse Finn - Ele convenceu minha vó a me deixar te ajudar.
- I-isso é incrível, obrigada. - eles acentiram.
- Não é nada princesa. - disse piscando. - Qual é o primeiro plano?
- Precisamos ir ao ministério. Pegar o medalhão de Slytherin.
- Como o ministério caiu. E "nós" comandamos tudo, e o novo ministro está do lado de Voldemort, vai ser tranquilo. - disse Terrence.
- Eu não tenho tanta certeza disso.
- Será que se você pedir delicadamente ao seu papai ele deixa? - disse Finn.
- Provavelmente, eu posso falar que eu e meus amigos queremos, sei lá, conhecer o local. Não acho que ele vá nos proibir.
🌟🖤
E assim ocorreu na manhã seguinte:
- Papai - ele me olhou contente - Quero visitar o ministério da magia. Quero conhecer e levar meus amigos, posso? - olhei fixamente para queles olhos, as vezes, sem querer desviando para o local aonde devia ser seu nariz.
- Claro, tudo para minha filhinha, pode usar Pó-de-Flu agora mesmo se precisar.
Por tanto, aqui estamos nós. Eu, Finn, Zach, Draco e Terrence.
- E aqui é aonde fazemos os julgamentos - estavamos a mais ou menos meia hora de tour. Chato, muito chato. A senhora que nos acompanhava era mais intediante do que qualquer coisa. As pessoas - os trabalhadores - olhavam para mim com medo. Já os "coleguinhas" do meu pai com respeito, acenavam para mim aonde eu passava. - Essa é Dolores Umbrigde. - Pela primeira vez em todo o tour liguei para o que a velha falava.
- Dolores Umbriged? - ela que estava julgando uma senhora, ergueu o olhar para mim. Percebi que dois homens ali e uma mulher nos encaravam.
- Sim? - ergueu os olhos do papel - A-am-mélia?
- Ah então você lembra de mim - olhei para seu pescoço e percebi, ali estava o medalhão. - Vadia desgraçada. - ela me olhou com medo, e eu me aproximei, sendo seguida pelos meus garotos. - Sabe, queridinha, você trouxe muito sofrimento em Hogwarts, não sei se lembra muito bem...
- N-não lembro não.
- Ah não lembra é? - continuem distraindo ela - Mas olha só minha mão - mostrei a escrita, uma cicatriz - Harry Potter deve ter uma dessas também. E eu não o julgaria se ele decidisse vir aqui te matar.
- M-matar?
- É. Matar. Mas eu vou te dar uma chance de se redimir - ela olhou esperançosa - Me de esse colar.
- Nunca.
- Nunca? Eu o quero, agora. - olhei para o rosto do cara que se aproximava discretamente e ele disse.
- Não devemos contar mentiras, Dolores - era ele, HP.
- H-harry? - perguntei. E enquanto eles estavam distraídos puxei o colar do pescoço de Dolores e arremecei para Zachary, que o capturou e saiu correndo. Com os garotos logo atrás.
- RON, HERMIONE, ATRÁS DELES, Eu lido com essa daqui - se virou para mim.