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By samolvvr_

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A guerra pode facilmente mudar um homem... ๐Ÿšฌ 18+ More

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Talvez eu acabe completamente louco
Capitulo 15
Capitulo 16
ATENร‡รƒO!

Capรญtulo 03

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By samolvvr_

Davinna Lee narrando.

-- Davinna querida, recomponha-se nós já chegamos. -- Tia Úrsula me avisou.

-- Finalmente, eu já estava exausta titia. -- o carro parou e um rapaz estendeu a mão pra me ajudar descer.

-- Senhorita Lee, o senhor Shelby mandou que eu acompanhasse vocês até onde dona Esme está.

Andamos um pouco até entrar em uma casa que suponho ser dos Shelbys.

-- Tia Úrsula quanto tempo! -- Esme foi de encontro a nossa tia e a abraçou.

-- Que saudades filha, você se tornou uma mulher muito bonita. E vejo que tem uma família a altura. -- titia riu simpática observando as pessoas que estavam ao redor.

-- Davinna? Nanica, você cresceu. -- sorriu para mim.

-- Você acha? Continuo a mesma "nanica" de sempre prima.

-- É verdade -- ela sorriu -- Eu sinto muito por tudo que você passou, agora está segura aqui! -- me abraçou e eu retribui.

-- Obrigada Esme... Então, me mostre sua família e essas crianças lindas?

Pensei em falar que depois do que eu vivi aprendi me virar sozinha, mas não quis parecer rude.

-- Então... Titia, Davinna esse é o meu marido e esses crianças são os filhos dele.

-- Senhoritas Lee, muito prazer eu sou John Shelby -- apertou nossas mãos, foi até bem simpático com a gente.

-- Já ouvimos muito o nome Shelby meu jovem. -- tia Úrsula comentou.-- Fico feliz que minha sobrinha tenha encontrado você.

-- É uma honra para nós senhora. Daqui a pouco minha tia chega para se juntar a vocês, vou precisar trabalhar agora, sintam-se em casa. -- beijou a testa de Esme e saiu apressado.

Ela nos mostrou a casa, não era grande mas era muito confortável, certamente foi decorada por uma mulher. Esme nos levou até um corredor e apontou nossos quartos.

-- Estamos providenciando mobília para a casa que separamos para vocês, esses quartos são somente para passar essa noite. -- uma mulher de meia idade apareceu no corredor. Seus cabelos eram ondulados e davam até embaixo do ombro. -- Sou Polly Grey-- estendeu a mão pra tia Úrsula.

-- Olá Polly, muito agradecida por nos receberem. Úrsula Lee.

-- Imagina, os Lee são família agora. O passado está mais que enterrado.

-- Bem, agora nós vamos descansar um pouco.

-- É, a viagem foi longa. Com licença senhora Grey. -- entrei no quarto e fechei a porta.

Passar mais de 24h viajando acabou comigo, minha bunda tá dormente até agora, meus pés estão doendo do sapato apertado sem contar na dor nas costas que está me matando. Eu estava tão exausta que nem consegui tomar banho antes de cair no sono.

...

Me estiquei na cama e senti uma sensação boa... Era satisfação, agora estou descansada e o melhor, estou longe da Rússia e das malditas lembranças que aquela cidade me trazia.

Tirei toda minha roupa e fui pro banheiro fazer minhas higiene.

Esme bateu na porta avisando que é hora do jantar.

Então vesti um vestido azul de alça que dava um pouco abaixo do meu joelho, coloquei um brinco de pérola e borrifei perfume pelo meu corpo.

O cabelo apenas deixei solto, sou uma moça muito cuidadosa com minha aparência, ainda mais quando não estou na minha casa.

-- Davinna? -- Úrsula bateu na porta.

-- Estou indo. -- sai do quarto. -- Você está linda tia.

-- Obrigada. Você também filha.-- ficou toda tímida.

Descemos as escadas e todos já estavam na mesa, alguns rostos eu não conhecia ainda.

-- Com licença -- falei sentando na cadeira.

-- Desculpa fazê-los esperar Polly-- Úrsula falou. -- Boa noite.

-- Não se preocupe.

Todos estavam conversando e rindo menos o homem que estava na cabeceira da mesa, ele se mantinha sério com um cigarro entre os lábios.

-- O Finn perguntou o dia todo por você, disse que está encantado pela tia Davinna. -- a Esme falou para mim.

-- Fofo demais, já é um cavalheiro -- sorri pelo nariz -- Afinal cadê ele Esme?

-- Está cuidando dos irmãos enquanto eu e o pai dele estamos aqui. -- concordei com a cabeça.

A Polly abriu o armário e botou wisky e vinho em cima da mesa.

-- Todos aqui bebem, certo? -- olhou para mim, eu concordei.

-- Bem senhora Lee, poderia dizer os reais motivos pra vocês se esconderem aqui? -- o homem disse segurando nos dedos seu cigarro.


Srvi uma taça de vinho pra mim e outra pra minha tia.

-- Você fez uma aliança com os pais da minha sobrinha, agora eu estou precisando de proteção. Meu irmão morreu e deixou os negócios nas mãos da Davinna, mas ela não se envolve mas nos assuntos da família...

-- Posso falar tia? -- interrompi ela que concordou com a cabeça.-- Pra começar vocês não precisam saber o porque de nada, viemos pela aliança que os Shelbys tem com a gente.

-- É direito de vocês e eu sou ciente do acordo, mas o que vocês querem exatamente? -- foi direto ao ponto.

-- Queremos proteção e apenas isso. Todo mundo ganha. -- bebi o líquido no meu copo.

-- Eu não vejo nenhuma vantagem pra mim. -- prendeu a fumaça e segundos depois a soltou.

Sempre sério.

-- Desculpa, seu nome é? -- realmente não sabia. Olhei nos olhos dele. Depois olhei pro meu copo e tomei um pouco de vinho.


-- Thomas Shelby. -- tomou do wisky que tinha no copo.

-- Então Thomas, no nosso País a Úrsula tem uma fábrica no nome dela e também estoque de armamento e homens pra lutar ao seu lado. Sem falar no meu cassino que é uma máquina de fazer dinheiro... -- falei de algumas propriedades pra despertar o interesse dele.

-- Isso quer dizer que teremos parte dessas propriedades? -- A Polly perguntou.

-- Isso. -- respondi.

-- O que não pode acontecer é sermos descobertas se não Birmingham vai nadar em sangue. -- titia disse.

-- Quanto a isso não precisa se preocupar, em Birminghan só os Peaky Blinders derramam sangue. -- Thomas falou.

-- Mas o que vocês fizeram? -- o Arthur perguntou.

Titia me olhou e respondeu: -- É um assunto de família.

-- Pretende deixar essas propriedades na Rússia? Como sei que você não vai me dá um golpe?

-- Porque a gente tá precisando da sua ajuda, não temos intenção de te enganar.

-- Mas isso não muda o fato de eu não ter acesso aos lucros, você pode facilmente me enrolar.

-- Se é assim, então eu trago o cassino pra cá. -- falei.

-- Ok.

-- Combinado então senhor Shelby. -- concluí, bebendo meu vinho.

-- O que produz na sua fábrica senhora Lee? -- o John perguntou a Úrsula.

-- Cigarros. -- dito isso ela acendeu um. -- Depois que meu irmão morreu os negócios ficaram muito visado e nós com medo de investir.

-- Mas ter essa fonte de dinheiro e não investir é até um pecado. -- O John disse. -- Como a gente pode ajudar você?

-- Bom, eu tinha em mente vender as máquinas e fechar de vez a fábrica.

-- Você poderia trazer pra cá também titia, a gente ia ajudar reabrir. -- A Esme palpita.

-- Vocês são de acordo com isso? -- Úrsula perguntou pra todos que estavam na mesa.

-- Você pode contae com o que for preciso. -- Thomas falou a ela.

Não escondi a felicidade em saber que a fábrica e o cassino vão ser reabertos mas não baixei a guarda, cresci nesse meio e sei que essa gente dar com uma mão e tira com a outra. Não dá pra confiar.

-- Agora vocês estão sob proteção dos Peaky Blinders senhoritas. -- O Thomas disse e fez um ritual de tradição.

Botou a palma da mão na boca e estendeu a mão pra mim.

Fiz o mesmo e apertei a mão dele.

-- Ótimo senhor Shelby.






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Beijinhos, continuem lendo! 🚬💚

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