Teoria dos Três Amores | Rabia

By bitexim

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Uma teoria conta que durante a sua vida você só terá três amores reais, com eles você aprenderá a amar e ser... More

Prólogo
Capítulo I - Longas Conversas
Capítulo II - Uma viagem
Capítulo III - A festa (parte 1)
Capítulo IV - A festa (Parte 2)
Capítulo V - Uma noite
Capítulo VI - Novo Ano, nova história
Capítulo VII - Gravações
Capítulo VIII - Lançamento
Capítulo IX - Um encontro?
Capítulo X - Uma nova fase começa
Capítulo XI - Quando a história muda
Capítulo XII - Ponte Aérea
Capítulo XIII - Les changements
Capítulo XIV - Explicações
Capítulo XVI - O final

Capítulo XV - Recomeços

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By bitexim

Naquele dia, mais tarde...

Sinceramente ela estava um pouco avoada, tanto que sua mente estava girando em torno de fatos que sequer se recordava exatamente... Ainda assim, precisava se contentar com eles e controlar o que era mais forte que ela mesma. Decidiu, então, rumar por outro caminho que seu cérebro pudesse carregá-la.

Rafaella sabia que estava tremendo, sua mente tentava analisar de forma incoerente todos os passos que a levaram até aquele local... Sua ótima infância ao lado de Bianca, seu irmão, primas e seus pais foram o início da linha de pensamento que lhe tomara. Depois disso a vaga memória dos tempos onde estava na pré adolescência, marcados com o primeiro beijo e primeira paixonite... O mero pensamento naquela causa a fez ficar rubra e deixar-se levar pela próxima gama. Veio então o ensino médio e suas aventuras que a escoltaram até a faculdade, seus amigos ao seu lado, amor, paixão, tesão... Casamento.

Piscou algumas vezes sentindo-se fraca novamente.

Ao mesmo momento em que sua mente deu uma breve acalmada e viu-se longe de tudo que sua mente insistia em gritar aos quatro ventos, algo tomou sua atenção... Acabou ouvindo um barulho na porta do aposento que se encontrava, três batidas ritmadas imprimiram urgência em cada som e a garota suspirou. Não tinha mais como correr do que estava acontecendo. Engoliu aquele desconforto enquanto ainda tentava lavar o rosto com suas mãos trêmulas.

- Carinho, por favor, abre aqui... - Pediu Bianca com uma voz fraca do outro lado da porta e a morena simplesmente alcançou a chave e destrancou. Não precisou mais do que poucos segundos para a mais baixa entrar no mesmo ambiente. - O que você está sentindo?

Naquele dia, mais cedo...

Naquele momento ficava pensando em tudo que estava passando, mal conseguia saber onde é que estava, respirou fundo e analisou seu próprio corpo por alguns instantes.

O enjoo bateu realmente forte assim que terminou de situar-se de si mesma, Rafaella segurou o cabelo de Bianca com força e a afastou de si com uma pressa que não parecia medida, logo passando a empurrar a garota pelos ombros para que pudesse se ver livre da mesma. A mais baixa fitou com curiosidade o movimento apressado da Freitas e, ao notar que algo estava acontecendo, se apoiou melhor na cama e deixou que a garota se levantasse correndo e caminhasse até o banheiro, em um pulo decidiu se juntar à ela com medo do que pudesse estar acontecendo.

Respirou fundo ao sentir o cheiro do que estava saindo do corpo de sua melhor amiga e levou a mão para tampar o nariz e a boca rapidamente, não seria de grande valia se acabasse no mesmo estado que a outra. Soltou o ar do corpo e piscou algumas vezes, enfiou o rosto dentro de sua blusa e levou suas mãos para fazer um carinho enquanto tratava de segurar o cabelo da garota e a deixava lidar com aquele momento. Puxou a descarga e viu Rafaella encostar suas costas na parede gelada.

- Alguém bebeu demais ontem, não é? - Questionou com um sorrisinho e colocou água em um copo de plástico que jazia sobre a pia. - Bochecha e gospe.

- Obrigada. - Disse somente para poder realizar o que havia sido pedido e cuspiu tudo novamente no vaso, tornando a realizar o ato mais duas vezes até encostar. - Sério, por qual razão eu bebo mesmo?

- Para comemorar que você se livrou de um marido babaca com um sotaque ridículo, que vai morar aqui e ainda assim continuar trabalhando e que eu realmente amo você. - Deu de ombros e encostou o quadril no gabinete sob a pia. - O que acha? Motivo o suficiente ou eu preciso achar alguns de verdade?

- Que a melhor parte é a última, gatinha. - Piscou em brincadeira e levou a mão para o cabelo, a fim de jogá-lo para trás e tirar os fios de seu rosto pálido. - De verdade, Bi... Eu me sinto no fim de um pesadelo.

- Vai que é no começo de um sonho, carinho. - Virou e pegou a escova de dentes, colocando um pingo de pasta e estendendo a escova para a garota na sua frente. - Ou sei lá, pode ser simplesmente uma vida chata e sem sentido nenhum que ninguém iria gostar de acompanhar caso estivesse em um reality show.

- Por qual razão você está tentando desenterrar Big Brother, De Férias com o Ex, A Fazenda ou sei lá? - Questionou com uma expressão nada feliz ao aceitar a escova e enfiá-la na boca para começar a escovação.

- O que? - Ergueu as mãos em defesa. - Eu realmente gosto de ficar alienada enquanto a minha melhor amiga estava na puta que pariu enfurnada em roupas e só respondia a Gizelly e a Manu!

- Hiaha... Uh eh hem hahim. - A boca estava com muita espuma e Bianca não entendeu absolutamente nada, a mais velha cuspiu novamente e virou para ela estendendo a escova de dentes para a melhor amiga de forma ameaçadora. - Bianca... Não é bem assim. Sabe que eu estava assustada já que a gente transou naquela noite!

- Claro, coloca de novo a culpa no fato que eu fiquei assustada com o número de orgasmos que eu tive na boca da minha melhor amiga que tá fácil! - A expressão de choque tomou o lugar para a de riso na expressão das duas, a verdade era tão fácil entre elas novamente. - Oh! Então, fazer o que não é? Eu realmente fugi quando acordei e fui direto para a cerimônia, mas...

- Quem casou fui eu. Já sei, já sei, Rafaella má. - Revirou os olhos e levantou para enxaguar a boca, parando bem na frente de Bianca e fazendo isso sobre a garota. - Bem, na minha carteira já consta uma palavrinha que vai pesar pra toda a minha vida, sabe? A palavra é "divorciada".

- Espero que por muito pouco tempo. - Bianca retrucou com toda tranquilidade, brindando-a com um sorriso só para ficar na ponta dos pés para recostar os lábios nos de Rafaella. - Gostinho de menta.

- Seu favorito... Ah não... Errei. É o de cereja. - As duas puxaram o corpo uma da outra para um segundo beijo e riram nos lábios de sua companhia. Desde que haviam conversado, falado com todas as garotas e realmente colocado algumas cartas na mesa, aquele era o clima... Felicidade e tranquilidade.

Claro que, enquanto elas estavam com os sentimentos à flor da pele, o mundo continuava sendo regido por todos os citados e aqueles que controlavam as cordinhas mantinham-se com todo o controle.

O Tempo é uma pessoa engraçada, mesmo que aquele velho rabugento não pareça assim no momento que você bate o olho pela primeira vez, mas na verdade ele é igual um avô rabugento. Aquele homem que sempre vai te olhar feio, ainda assim é o primeiro a te ajudar em algo novo, o primeiro a te oferecer um dinheiro para comprar bala, para te contar uma história de algo antigo em sua vida, o primeiro a oferecer um colo e abraço... As vezes ele pode ser o maior amor que vai sentir em sua existência.

Já, em contrapartida, o Destino é uma criança mimada daquelas que no primeiro momento onde cai no chão aos gritos faz você pensar que poderia enganá-la por seus caprichos... Ao mesmo tempo é a criança que te trás sorrisos por suas gracinhas, que te faz feliz simplesmente por sua existência, que acaba fazendo você sentir coisas que nunca imaginou que poderia... E também vai ser o maior amor que vai sentir em sua existência.

A junção deles trás uma gama nova de sentimentos já tão explorados durante o percurso... E quando cada um deles larga a sua mão e decidem que já consegue dar seus passos? Isso realmente acontece? Em algum momento nós assumimos nossas vidas sem a interferência de algo maior do que nós mesmos? As perguntas podem realmente ser complicadas em sua mente.

- Alexa? Qual o sentido da vida? - Rafaella questiona de forma bem aleatória, assim que ambas estão passando pela sala do apartamento onde Bianca vive, em direção da cozinha para que possam tomar um desjejum.

- Um poema de Carlos Drummond de Andrade tem uma boa resposta para essa pergunta, diz assim: "Se procurar bem você acaba encontrando". Não há explicação duvidosa da vida, mas há a poesia inexplicável da vida. - Responde automaticamente a assistente, com seu brilho azul iluminando o espaço onde se encontra.

- Posso saber de onde veio essa pergunta doida? - Bianca pergunta enquanto lhe alcança uma xícara com o saquinho de chá matinal de sua melhor amiga, que agradeceu com um breve selinho nos lábios tão conhecidos por si mesma.

- Sabe... Eu creio que o sentido da vida seja muito amplo. - O sotaque francês havia mudado um tanto a fala natural da mineira e aquilo trazia uma espécie de tristeza e encantamento para Bianca. - Você se desenvolver, lidar com os pesares de sua alma, o propósito de Deus... Cada um tem uma boa resposta e também diversas perguntas sobre tudo isso, tendeu?

- Uhum, mas onde quer chegar?

- Que eu, sabe, meio que comecei a crer que meu único sentido é estar ao seu lado, eu sei disso desde que éramos crianças e foi completamente burra a ideia absurda de simplesmente deixar isso de lado e tentar partir para algo tão... Estúpido. - Explicou com toda a calma do mundo e viu quando Bianca sentou sobre uma das bancas, a fitando com o máximo de atenção que era possível. - Me casar com ele por medo de não poder ter mais você depois daquela noite foi burrice, manter a minha vida ao lado dele mesmo depois das primeiras... Agressões... - Precisou segurar as mãos de sua amiga para que ela não as firmasse, acarinhando as costas das mesmas e enfiando-se entre as pernas da carioca. - Por sentir que se eu não ficasse ali eu não poderia voltar, eu não poderia também ter você comigo já que não me ligava ou então se preocupava comigo. Eu passei a achar que pouco amor era o que eu merecia, depois de ter sentido todo o amor do mundo ao seu lado.

- Sinceramente eu não gosto nem de escutar tudo isso, carinho.

- Farol... Eu sei que não gosta, mas eu preciso falar sobre isso, se eu não tirar tudo da minha garganta e explicar tudo isso da melhor eu não consigo chegar onde eu preciso.

- Okay. Sou toda sua, pode falar.

- Quando eu estava na França eu me sentia próxima de você da forma como eu não estava sendo mais aqui mesmo, no Brasil e do seu lado... Você tinha passado um tempo lá, você conhecia aqueles lugares, havia tirado fotos em todos eles, você mesma havia convivido com meu ex-marido durante esse tempo... - Rafa pousou as mãos nas coxas de sua melhor amiga e sentiu que os braços dela subiram para apoiarem-se em seus ombros, as mãos movendo-se para os dedos brincarem com cada um dos fios de seu cabelo. - Ele passava o tempo todo brincando, dançando, fazendo piadinhas... - Deu de ombros com a memória que ainda era feliz. - Havia sido o primeiro homem com quem eu havia... Estado. Eu me sentia em uma explosão de tudo que eu sentia, ficava impressionada com o que ele fazia e como sempre tentava me dar o melhor de tudo, a verdade é que eu estava tão deslumbrada que isso poderia demorar muito mais para acabar...

- Carinho.

- Não, deixa. - Pediu novamente e a cabeça baixou, deixando a franja cobrir seu rosto e a visão ser somente dos fios ruivos que cobriam o colo e parte dos seios de Bianca. Precisava de coragem. - Eu aceitei que eu fiquei viciada em você depois da despedida de solteira. Seu corpo, a forma como começa tudo devagar só para ir mais e mais rápido, seu batom que ia deixando marcas no meu corpo, o perfume que tomou todo o quarto, cada piercing, tatuagem e até a forma como rebola. Nada em mim queria que você saísse, eu não absorvia que tinha me deixado lá para acordar sozinha, mas com seu cheiro pelo quarto, em mim, e minha mente gritava "por favor, não faça isso comigo" o tempo todo. Farol... Eu estava focada em fantasiar você naquele altar, em fantasiar a garota que eu amava comigo e você... Você estava lá, mas não era a minha noiva. - Ela parecia cuspir tudo isso, nenhuma das duas mulheres notava que elas mesmas estavam chorando de forma silenciosa. - Eu havia perdido tudo, todo o amor que você sempre despejou sobre mim. Quando eu a vi lá, parada e sorrindo para mim como se absolutamente nada tivesse mudado... Não conseguia pensar em não tentar seguir em frente, em me casar com ele, em viajar para ficar longe de você e nunca mais te responder... Eu precisava tirar você de dentro de mim.

- Você não queria que eu te guiasse para a luz, não é?

- Sim. Pra mim você havia se tornado sinônimo de dor e escuridão... Rejeição, abandono...

A campainha soou, mas ambas as garotas ignoraram o toque.

- Por isso que, assim que você me viu procurar por você e passar por cima deles...

- Exatamente. Quando eu notei que você ainda estava ali, ainda se preocupava comigo e cumprindo a promessa que sempre estaria do meu lado... Foi que eu desmoronei de vez. - Ergueu o rosto para fitar os belos olhos castanhos de sua companheira de vida, uma secou a face da outra com cuidado e Bianca depositou um beijo suave no nariz de Rafaella para incentivar que ela continuasse. - Me tornar a Senhora Desforges foi um sonho, no começo. Quando o Nic começou a trabalhar acabou ficando mais ausente, mas eu logo comecei também com a Marcela e as coisas foram se encaixando... Logo meu marido se tornou mais distante, estava constantemente bravo... Os tapas começaram na cama, enforcamentos e eu juro que achava excitante no começo, mas logo ele passou a executá-los fora do âmbito sexual. Minha chefe notou marcas no meu corpo e questionou, mas eu não podia recorrer a ninguém lá, eu não tinha quem chamar... Eu passei a mudar meu estilo e o frio da cidade ajudava.

- Só descobriu quando Gerald lhe explicou, não foi? - Rafaella afirmou com a cabeça e sem ter a mínima noção que as mãos de Bia estavam machucadas já que ela apertava os dedos e fincava as unhas em sua palma com toda a força que tinha em seu corpo. - Ele te prometia parar? - Novamente a afirmação veio com o acenar. - E você acreditava?

Dessa vez o movimento foi em negativa, mas a Andrade entendeu. Ela sabia que não, mas não tinha como fugir do marido.

Novamente a campainha tocou e, desta vez, elas foram atender.

Naquele dia, mais tarde...

- O que você está sentindo? - Questiona Bianca, achando estranho que ela estivesse tão rapidamente alcoolizada.

- RAFIIIIINHA, VOLTA! - Gritaram Gizelly e Miguel em um coro extremamente alto vindo diretamente da sala. Faziam alguns dias que todos eles se reuniam no apartamento de Bianca com várias garrafas de bebidas e ficavam conversando, rindo e sabendo mais da vida um do outro. Serviu especialmente para Marcela conhecer todos.

- Manuzinha volta! - A francesa pediu, também aos gritos, quando viu que a pequena ia na direção do banheiro.

- Gente, eu só estou um pouco enjoada, deve ser de tanto beber, meu fígado está pedindo socorro. - Rafa respondeu ao olhar interrogativo de Manu e Bianca sobre si, dando um sorriso fraco enquanto ainda estava recostada na parede, sentada no chão do espaço. - Juro que vai ficar tudo bem.

Bianca ainda estava levemente duvidosa sobre tais fatos, mas ao ouvir a voz de Mari e do namorado de Miguel aos gritos pedindo para que voltasse para a sala, beijou a mão de Rafa e apertou a mesma antes de sair deixando somente um aperto na mão de Manu. A pequena caminhou até o banheiro e sentou ao lado de sua amiga no chão, a maior deslizou e encostou a cabeça no ombro da mais baixa enquanto fechava os olhos.

- Eu sei que você não bebeu uma gota hoje. - Disse em um tom que mostrava tranquilidade, Rafa suspirou a deixando continuar. - Também vi que você não bebeu nos outros dias, tirando um gole ou outro quando as meninas perguntavam, mas dividiu o copo com a Bia e sempre deixou só encostar nos lábios.

- Precisa ser tão observadora assim?

- Faz parte de mim, e do meu trabalho... Eu observo reações das pessoas para poder pedir a cópia dela em meus filme. - A mais alta revirou os olhos e respirou fundo, sentando-se hereta e recostando a cabeça na parede novamente gélida. - Vai me poupar o trabalho?

- Juro que eu não tô te acompanhando.

De dentro de uma bolsinha que Manu carregava como acessório a garota tirou um teste rápido de farmácia da bolsa e a Desforges o observou com o canto de seus olhos, suspirando e pegando o mesmo em suas mãos.

E naquele momento Destino também suspirou cansado, ele estava terminando seu trabalho e tinha uma certa noção daquilo, claro que ele ainda teria todo o tempo de vida de Rafaella para ficar ao seu lado e cuidar da mesma para que os trilhos de seu trem continuassem pelo caminho certo... Mas tudo termina um ciclo e já era hora de organizar os vagões da melhor forma. Tempo recebeu o pequenino que se debatia pela Angústia que a garota sentia, ele tentava acalmá-lo enquanto lhe acarinhava o rosto com a ponta do dedo indicador.

Desde a testa do pequeno até a ponta de seu nariz e voltando ao início para voltar ao movimento, ele sabia que aquele era o remédio para trazer tranquilidade e acalento ao pequeno. Observava por todos os seus visores as emoções que estavam ao redor da morena, mas em um canto e tocando suavemente no ombro direito de sua protegida, estava a Esperança. Foi somente ao notá-la que Destino dormiu nos braços do tempo, sabendo que tudo logo se resolveria da melhor maneira.

- Qual foi o resultado, amiga? - Pergunta Gavassi enquanto encara Rafaella através do espelho, que tem o teste em mãos e o observava com a expressão neutra.

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Olá, tudo bem? Como vocês ficaram durante todos esses meses? Eu sei que estou sendo extremamente cara de pau em perguntar e falar assim, mas é que eu ainda quero dar um final para essa história. Ela é, em partes, a minha história de vida e como eu passei por muitas coisas durante os meus 25 anos... Tem muita coisa que pesa pra mim e ver ela indo assim é sempre muito complicado.

Espero que tenham entendido como é a relação da Rafa com os motivos dela casar, os motivos de não ter se afastado e entendam que... Mesmo que fosse abusivo no final, ela estava presa no que sentia de antes, no sentimento de ser abandonada e também no medo do futuro. Ela ainda tem medo e isso... É só o começo.

Queria agradecer a Júlia, minha amada esposa, que sempre me incentiva a tentar o melhor e não me deixa abandonar essa história... Assim como a Bia, que é a pessoa que - depois da mozão - mais me cobra atualizações de TTA.

Vejo vocês no próximo, e último, capítulo.

Com todo amor do mundo,

Adrian.

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