Harry olhou para Lucius, olhos estreitados em suspeita. "Quem sabe?" ele perguntou a Lucius abruptamente.
A maior parte da sala estava um caos barulhento, enquanto todos falavam entre si. Eles finalmente conseguiram superar o fato de que Lucius estava lá, Moody tinha sido libertado das amarras que Harry havia colocado nele, e agora todos estavam tentando decidir o que deveriam fazer.
Lucius simplesmente olhou para ele por alguns momentos, antes de acenar com a cabeça em reconhecimento de que Harry havia descoberto as coisas. Harry fechou os olhos, respirando fundo. Ele sabia que deveria haver uma razão pela qual Dumbledore estava trazendo Lucius agora. E não era simplesmente porque a Ordem precisava saber que Lucius estava do lado deles e não atacá-lo diretamente. Isso era parte disso, felizmente, mas ele tinha certeza de que não era a principal prioridade de Dumbledore.
Harry abriu os olhos e virou a cabeça para olhar para Dumbledore. Várias pessoas notaram e assistiram, quietas e confusas, enquanto Harry e Dumbledore pareciam ter uma conversa silenciosa. Dumbledore acenou com a cabeça para Harry depois de um minuto. Harry abaixou a cabeça e começou a andar, já tentando organizar os planos em sua mente.
"Não há nada que você possa fazer, Dustin", Severus disse asperamente.
Harry ouviu o 'você não pode salvar todos' que Severus queria acrescentar. "Como diabos eu não posso", Harry zombou.
"A Ordem já está trabalhando em planos para proteger os Weasleys e sua casa," Severus zombou, com um gesto amplo para indicar todos os outros na sala, mais dos quais estavam começando a ouvir sua discussão. "Para protegê-los, o sacrifício deve ser feito."
"Não, não importa", Harry respondeu. "Precisamos dele e você sabe disso."
"Você conhece a situação e as consequências," Severus retrucou.
"Você está dizendo que meu pai está fora?" Draco perguntou.
"Sim," Severus afirmou enfaticamente.
"Bom," Draco disse, satisfeito com a resposta.
"Não é bom", Harry retrucou. "Precisamos dele onde está."
"Mas ele não correria mais tanto risco", Draco retrucou.
"Lucius?" Harry perguntou. Tecnicamente, foi sua decisão.
"Você acha que existe uma maneira?" Lúcio perguntou, olhando Harry contemplativamente.
Harry olhou para Dumbledore antes de enfrentar Lucius novamente. "Sim", disse ele com convicção.
Lucius acenou com a cabeça em aceitação. "Então torne isso possível."
"Não é possível fazer as duas coisas", Severus disse asperamente, olhando para Harry.
Lucius riu, assustando muitas pessoas. "Se não era possível antes, então é agora," Lucius falou lentamente. Severus voltou seu olhar para Lucius, o que simplesmente pareceu divertir o homem ainda mais. "Você acaba de lançar um desafio ao seu filho. Você já deveria saber que ele não enfrenta um desafio levianamente."
Harry sorriu com satisfação presunçosa quando os olhos de Severus se arregalaram em compreensão. "Certamente," Severus zombou dele. "Continue."
"Dustin," Dumbledore interrompeu. "Você se divertiu na noite passada?" ele perguntou agradavelmente.
Harry olhou para ele sem expressão por um momento, assim como todos os outros na sala. Então ele sorriu lentamente. "Eu tive um tempo maravilhoso, obrigado."
"O que diabos a noite passada tem a ver com qualquer coisa?" Draco sibilou.
Harry apenas acenou para ele e começou a andar novamente, sabendo que Dumbledore o havia colocado neste caminho e ele tinha sua aprovação. Enquanto sua mente girava em torno de todas as informações e planos possíveis, ele vagamente registrou que a maior parte da sala havia se aquietado para ouvir a discussão entre Harry, Severus, Draco e Lucius. Agora eles estavam observando Harry com curiosidade após suas estranhas brincadeiras com Dumbledore.
"O que ele está fazendo?" Perguntou Remus.
"Planejando," Severus disse secamente.
"Planejando o quê, exatamente?" Remus perguntou curioso.
"Pra proteger os Weasleys, Lucius perderá seu status de espião com o Lorde das Trevas," Severus explicou. "Lucius foi o único quem teve acesso a essa informação, então quando o ataque falhar, o Lorde das Trevas saberá que Lucius o traiu. Sem querer, eu apenas lancei o desafio ao meu filho de que podemos de alguma forma proteger os Weasleys e o status de espião de Luciud", disse ele ironicamente.
"E Alvo?" Remus questionou.
"Albus," Severus disse com um olhar de irritação para o homem em questão. "De alguma forma, parece estar encorajando meu filho com alguma ideia que só faz sentido para os dois."
"Por que estamos esperando por uma criança?" Molly perguntou, parecendo angustiada.
"Porque aquela criança está tentando proteger a todos nós", respondeu um dos gêmeos.
"Não apenas nossa família", respondeu o outro gêmeo.
"Ninguém disse que você tinha que esperar", Severus zombou. "Talvez você pudesse continuar sua discussão?" ele sugeriu.
"Não parece haver muito sentido", disse Tonks com um encolher de ombros. "Albus obviamente aprova."
"Estamos honestamente esperando que uma criança faça planos?" Arthur perguntou baixinho.
"Estou de boa vontade colocando minha vida nas mãos daquela criança ," Lucius zombou. "Você e sua casa serão protegidos pela Ordem de qualquer maneira. Vou esperar para ver quais são seus planos."
Harry parou e olhou surpreso para Lucius. "Lucius?" ele perguntou suavemente.
Lucius simplesmente acenou com a cabeça uma vez.
Harry piscou. "Uau. Então, sem pressão, então?" ele perguntou sarcasticamente.
Lucius sorriu para ele divertido. "Seu plano, Dustin?"
Harry balançou a cabeça como se quisesse clareá-la e voltar ao assunto. Ele se virou para Dumbledore. "Festa a fantasia?" Harry ouviu Draco gemer, mas o ignorou.
Dumbledore acenou com a cabeça, sorrindo para Harry.
Harry começou a acenar com a cabeça, mas então ele se virou, procurando por Fred e Jorge. "Fred, George, vocês gostariam de serem convidados para a festa à fantasia?"
Eles não pareceram nem um pouco perturbados com a pergunta. "Ficaríamos muito felizes", eles responderam após uma troca de olhares, sorrindo para Harry.
"Bom", disse Harry.
"Não haverá festa na minha casa esta noite!" Molly gritou.
Harry ergueu uma sobrancelha para ela. "Sim, haverá", disse ele, sem vontade de aturar os gritos dela. Ele ergueu a mão para interromper seu discurso antes de começar. "Me ouça."
Ela estreitou os olhos e respirou fundo, mas Harry falou novamente primeiro. "Não", disse ele com autoridade. "Fale agora e eu irei silenciá-lo como fiz, Moody." Ele sabia que estava longe de ser diplomático como normalmente tentava ser, mas tinha muito pouco tempo, muito o que fazer, não dormia o suficiente e estava com muita falta de paciência. Molly parecia lívida e seu olhar disparou para Dumbledore.
"Albus?" Arthur perguntou a Dumbledore interrogativamente, absolutamente surpreso que o velho estivesse permitindo isso.
"Acho que precisamos ouvir Dustin," Dumbledore disse calmamente.
Harry já estava olhando para Lucius novamente. "Você aceita?"
"Será uma mudança ser punido pelo Lorde das Trevas ao invés de capturado por um grupo de adolescentes desta vez," Lúcio falou com sarcasmo.
"Dustin," Severus disse seu nome, chamando sua atenção. "Desde o início", disse ele incisivamente.
Harry respirou fundo, olhando ao redor uma vez para todos os rostos confusos, e acenou com a cabeça. "Lúcio é o único a quem Voldemort contou sobre o plano de atacar a casa dos Weasley. A intenção de Voldemort é capturar ou matar qualquer um que por acaso esteja lá, e então provavelmente queimar o lugar", disse Harry, começando do início até embora todos soubessem pelo menos parte de tudo isso.
"As proteções," Arthur disse fracamente.
"Precisa ser reforçado," Harry respondeu, balançando a cabeça em concordância. "Há uma razão para você ficar aqui a maior parte do tempo. O poder de Voldemort tem aumentado lentamente. Ele poderia desmantelar as proteções como estão agora, e eu suspeito que ele informou a Lucius como fazer isso", disse ele com um olhar questionador para Lucius, que acenou com a cabeça uma vez.
Arthur fechou os olhos, mas acenou com a compreensão.
"Voldemort está fazendo isso, esperando tirar Harry Potter do esconderijo. Não vai funcionar porque vamos proteger Potter, os Weasleys, sua casa, e pegar alguns Comensais da Morte para nós enquanto fazemos isso."
Ele olhou ao redor para o grupo. "Há também outra pessoa que vamos proteger, e esse é Lucius. Eu realmente não dou a mínima se vocês gostam dele ou não, e para ser honesto, eu realmente não dou a mínima se vocês confiam nele. Mas se nada mais, vocês devem se preocupar que, se você está lá para atacar os Comensais da Morte esta noite, vocês garantem que Voldemort saberá que ele é um espião. Isso não apenas coloca sua vida em um risco muito maior, mas também nos perde o espião mais valioso que temos. "
Harry era o jovem que lida com a guerra e há muito se foi o adolescente de dezesseis anos. "Meu pai também é valioso, mas tenha em mente que é a confiança de Voldemort em Lucius que nos permitiu receber avisos sobre isso. Eu entendo o fato de que vocês estão focados nos Weasleys e em protegê-los. Mas não vou deixar vocês fazerem isso às custas de Lucius. Nós vamos fazer isso para que todos estejam protegidos. "
"Como vamos fazer isso, Dustin?" Remus perguntou baixinho, respeitosamente.
Harry acenou com a cabeça para Remus agradecido. "Todos vocês estarão de prontidão. Você não estará lá. Vou providenciar para ..." ele parou, olhando para Draco interrogativamente.
"Blaise seria uma boa escolha," Draco respondeu, seguindo o processo de pensamento de Harry.
Harry acenou com a cabeça em aceitação. "Blaise será aquele que aparatará e trará membros da Ordem de volta. Na verdade, acho que ele só deveria voltar com Dumbledore, McGonagall, Lupin e meu pai. Faria sentido um aluno voltar para a escola por ajuda, e algum tempo tem que passar antes que a ajuda chegue, porque supostamente não recebemos nenhum aviso. "
"Você está planejando lutar contra os Comensais da Morte simplesmente com o seu grupo?" Perguntou Remus. O homem estava carrancudo, mas era mais pensativo do que desaprovador.
"Sim," Harry respondeu simplesmente. Ele se virou para Lucius. "Secundários?"
"Com exceção de mim, sim", respondeu ele.
"Sorte sua", Harry sorriu.
Lucius riu, mais uma vez assustando a maioria das pessoas na sala. "Ele sente que alguém deve liderar os rufiões e, como você disse, eu sou o sortudo que foi escolhido." Ele então ficou sério. "Ele não acha que será um trabalho difícil. Estou lá principalmente para desmontar as alas para que eles entrem. Ele está esperando simplesmente encontrar o Sr. e a Sra. Weasley. Sua resposta para os alunos que saíram da escola inesperadamente? " ele questionou.
Harry franziu a testa, olhando para seus amigos para ver se eles tinham alguma inspiração. Fred, ou Jorge, foi quem falou. "Estamos oferecendo uma festa à fantasia para nossos amigos -"
"Irmãos -"
"E seus amigos -"
"Para comemorar o sucesso de nossa loja."
Harry estava assentindo, mas os gêmeos continuaram. "Você precisa que sejamos seus caras caídos para proteger os Sonserinos em fantasias, não é?"
"Sim, os outros Sonserinos não podem se dar ao luxo de serem descobertos por suas famílias. Draco e eu obviamente estamos em paz com nossos pais, mas também somos os mais recentes protegidos de Voldemort", disse Harry sarcasticamente.
Draco bufou. "Eu não sou. Você é o último animal de estimação dele."
Harry fez uma careta e estremeceu. "Infelizmente. De qualquer forma, o que quero dizer é que é extremamente perigoso para qualquer um de nós Sonserinos ser descoberto, por isso as fantasias. Tudo o que temos que fazer é retirá-los rapidamente, então deixar Fred e Jorge lidarem com as consequências. , Eu não posso ajudar lá, no caso de sair no Ministério e voltar para Voldemort. "
"E você pode 'derrubá-los rapidamente'?" Tonks perguntou, seu tom mais curioso do que qualquer outra coisa.
"Sim," Harry disse facilmente. "Meu grupo está bem treinado e Lúcio disse que todos os outros sao fracos além dele."
Lucius bufou divertido, chamando a atenção de todos para ele. "Eu suponho que você será o único a me contratar para manter o fingimento?"
Harry sorriu para ele. "Sim, mas não se preocupe. Eu simplesmente terei que deixar você vencer e escapar desta vez."
"Você pode derrotar Malfoy?" Tonks explodiu em espanto.
Harry encolheu os ombros. "Muitas vezes, mas definitivamente nem sempre. Há apenas alguns Comensais da Morte com os quais eu ficaria preocupado em lutar na batalha, e felizmente não tenho que lutar contra eles. E mesmo contra eles eu poderia me segurar."
Ele olhou ao redor do grupo contemplativamente. "Eu poderia lançar qualquer um do meu grupo contra qualquer um de vocês, além de Albus, e eles ganhariam facilmente ou seriam capazes de se defender."
"Você está brincando", Tonks exclamou.
"Ele não está," Remus disse baixinho. "Tentar ensinar algo novo para a turma do sexto ano da Grifinória / Sonserina se tornou um grande desafio."
"Severus," Arthur falou, com um olhar nervoso para sua esposa ainda silenciosa. "Sinto-me na obrigação de perguntar. Você acha que é seguro permitir que seu filho se coloque, junto com os outros alunos, nesta situação?"
Severus bufou. "Eu acho muito menos perigoso enviar ele e seus amigos bem treinados para lidar com alguns lacaios, do que enviá-lo para enfrentar o Lorde das Trevas."
Arthur, nem Molly, na verdade, não pareciam muito tranquilos com as palavras de Severus. Harry tentou trazer sua diplomacia de volta ao primeiro plano. "Sr. Weasley, Ron e Ginny têm treinado comigo nos últimos quatro meses. Nós treinamos muito e acredito firmemente que eles podem se virar sozinhos." Ele escolheu suas próximas palavras com cuidado. "Eu entendo que os dois lutaram contra os Comensais da Morte na primavera passada."
Ele sorriu de repente enquanto olhava para Lucius. "Na verdade, eles lutaram contra Lucius. Se eles podem lidar com isso, então eles podem mais do que lidar com isso. Nós treinamos e nos preparamos", ele fez uma pausa por um momento, "e saberemos no que estamos caminhando esta noite , o que eles não fizeram na primavera passada. "
Suas palavras seguintes foram muito sóbrias. "Eu vou te dizer uma coisa. Se eu honestamente não acreditasse que teríamos sucesso, eu nem estaria sugerindo isso."
Ele não tinha certeza de quais palavras falara e atingiram quais pessoas, mas as dúvidas pareceram dissipar-se. Planos foram feitos e finalizados e arranjos foram feitos para que o grupo de ataque de Harry fosse trazido da escola para a casa dos Weasley e informado sobre o que eles fariam.
*
"Dustin? Disseram que você explicaria", disse Hermione, olhando ao redor para os membros da Ordem com um pouco de cautela. Os alunos entenderam claramente que algo sério estava acontecendo para que fossem chamados para lá.
Remus e McGonagall voltaram para Hogwarts e voltaram com os membros do grupo DA de Harry. Lucius e alguns outros permaneceram em Grimmauld Place, sendo considerado perigoso para todo o grupo saber sobre certos membros da Ordem. Severus também havia ficado, considerando que vários do grupo de Harry não sabiam que ele era um espião. Fora isso, a maioria tinha ido para a casa dos Weasley e agora estavam sentados, observando os recém-chegados.
Harry e Draco estavam de pé, de frente para o grupo. "Eu preciso de sua ajuda para proteger uma família e sua casa esta noite", disse Harry, sem explicar ainda de quem era a casa, embora parecesse que vários deles suspeitavam da verdade pelo jeito que Molly os olhava ansiosamente. "Haverá um grupo de Comensais da Morte de baixa patente e podemos facilmente evitar o ataque."
Todos eles estavam concordando com a cabeça. "Claro que vamos ajudar", respondeu Blaise.
"Mas por que nós?" Hermione perguntou, incisivamente olhando para os membros da Ordem.
"Porque não queremos que Voldemort saiba que fomos avisados para este ataque", explicou Harry. "Se houver aurores ou adultos inexplicáveis por perto, Voldemort saberá que há informações vazando. Provavelmente não será questionado se os Comensais da Morte forem emboscados por um bando de adolescentes simplesmente dando uma festa."
Cada membro do grupo de Harry gemeu com a informação, e Harry e Draco sorriram para eles.
"Não é uma festa," Ron murmurou.
"Não, não teremos uma festa de verdade", disse Harry, ainda sorrindo de forma divertida. Ele não estava mais preparado do que eles para outra festa. Ele teve a vantagem de uma poção para ressaca, mas ainda tinha uma forte dor de cabeça.
"Eu nao entendo suas reações" Tonks disse com espanto. "Vocês estão chateados com a ideia de uma festa, mas estao perfeitamente bem com a ideia de lutar contra alguns Comensais da Morte?"
"Hum, sim," Ron respondeu timidamente.
Harry interrompeu antes que Ron ou qualquer outra pessoa pudesse dizer mais alguma coisa. "Nós tivemos uma pequena festa de celebração na noite passada. Muitos de nós estávamos comemorando o fato de que não tínhamos que receber a Marca Negra durante as férias."
"Mas por que todo mundo parece chateado?" Molly perguntou desconfiada, olhando para Ron e Ginny, que estavam se contorcendo.
"Isso seria porque Dustin e eu estávamos um pouco entusiasmados com nossas atenções um para o outro, e ninguém quer ver uma repetição de nossas ações ligeiramente exibicionistas de novo," Draco mentiu suavemente, com um sorriso malicioso enfeitando suas feições.
Isso efetivamente desviou Molly e a maior parte da Ordem, todos eles olhando para Draco e Dustin com seus sorrisos correspondentes. Harry ouviu algumas tosses de seus amigos, sabendo que eles estavam tentando esconder suas risadas. Molly estava gaguejando, parecendo sem palavras.
Remus permaneceu impassível. Harry e Severus haviam chamado Remus de lado mais cedo, e Harry sabia que Remus havia distribuído poções para ressaca a todos que precisavam antes de chegarem aqui. Eles não precisavam entrar em uma discussão com os adultos sobre o álcool que todos beberam.
"Então o que precisamos fazer?" Hermione perguntou rapidamente, pronta para começar a trabalhar e fazendo sua própria parte para mover as coisas.
*
"Mmmm," Harry gemeu. Draco o pressionou contra a parede externa da Toca e atualmente chupava o pescoço de Harry. Harry enroscou seus braços ao redor do pescoço de Draco, querendo torcer seus dedos pelo cabelo de Draco, mas não era possível no momento por causa do capuz na capa de Draco.
Eles trocaram todos os trajes formais em favor de vestes coloridas e máscaras combinando que Dumbledore havia adquirido para eles. Ninguém estava vestindo preto ou verde. Nada de preto para que eles não se confundissem com os Comensais da Morte, e nada de verde para evitar qualquer indício de Sonserinos.
Harry estava vestindo uma túnica azul-gelo com uma máscara da mesma cor que escondia a maior parte de suas feições. A capa que ele estava usando era uma que Draco havia lhe dado no Natal com um comentário malicioso sobre ser digno de um anjo. Era um rico veludo branco, com detalhes em pele. Harry reclamou sobre usar branco quando o recebeu pela primeira vez, mas estava se adequando a seus propósitos agora. Isso o ajudaria a se misturar com o fundo nevado.
Draco estava usando vestes prateadas cintilantes com a máscara prateada para combinar. Sua capa era de veludo cinza bonito, mais escuro que o branco de Harry, mas ainda adequado para se misturar ao ambiente. Ambos tinham os capuzes em suas capas, mas Draco precisava especialmente esconder seu cabelo loiro platinado muito distinto.
"Essas capas estão atrapalhando," Draco murmurou irritado, mesmo enquanto dava beijos na mandíbula de Harry.
Harry riu levemente. "Na verdade não deveríamos estar nos agarrando aqui. Apenas fingindo."
"Não temos nada melhor para fazer enquanto esperamos," Draco falou lentamente, antes de pressionar seus lábios nos de Harry.
Apesar das palavras de Draco, eles mantiveram seus beijos leves, sabendo que a qualquer minuto eles deveriam estar entrando em uma pequena batalha com um bando de Comensais da Morte. Harry e Draco estavam posicionados do lado de fora da varanda da frente, e Blaise e Neville estavam posicionados do outro lado. Para os Comensais da Morte que chegam, eles simplesmente aparecem como casais se esgueirando para um beijo rápido.
Todo mundo estava esperando lá dentro, com música estridente, supostamente no meio de uma festa barulhenta. Além de Harry e Draco, todo o grupo estava um pouco nervoso, embora pronto e determinado. Harry e Draco estavam simplesmente desfrutando de um pouco de alívio do estresse enquanto esperavam.
Vários minutos depois, eles finalmente ouviram o som de aparatação pelo qual estavam esperando. Com as varinhas imediatamente em mãos, Draco se afastou de Harry para encarar os recém-chegados.
A máscara de Neville havia sido jogada de lado descuidadamente e qualquer um poderia ver que ele era simplesmente um estudante. Ele também era a voz para eles e imediatamente gritou quando os Comensais da Morte aparataram no quintal.
"Socorro! Comensais da Morte!" Neville gritou, avisando os outros que esperavam lá dentro.
Harry rapidamente avistou Lucius, e poderia ter chocado os outros um pouco se eles tivessem visto, mas de alguma forma Harry foi aquele toque mais rápido do que Lucius e foi capaz de atordoá-lo antes que ele pudesse ser pego em um duelo com o homem. Harry ainda estava surpreso por Lucius ter permitido isso de bom grado. Eles organizaram exatamente onde Lucius iria aparecer e Harry estava posicionado, então ele simplesmente tinha que levantar sua varinha e disparar o atordoador.
Severus estava lá em algum lugar sob a capa da invisibilidade e seria o único a ressuscitar Lúcio disfarçadamente para que ele pudesse aparatar quando a batalha menor estivesse terminando. Lucius seria punido por Voldemort pelo fracasso da missão, mas não haveria qualquer suspeita de sua lealdade.
"Vá buscar ajuda," Neville gritou para Blaise, que desapareceu rapidamente. Mais uma vez, foi simplesmente encenado para os Comensais da Morte. Blaise estava, em teoria, aparatando em Hogwarts e voltaria com Dumbledore, Snape, McGonagall e Lupin após um intervalo de tempo apropriado. Os outros membros da Ordem logo depois disso.
" Estupefaça !"
" Estupefaça !"
" Estupefaça !"
Harry, Draco e Neville quase imediatamente tiveram mais três dos Comensais da Morte figurativamente atordoados, literalmente atordoados. Os Comensais da Morte esperavam um ataque surpresa a alguns Weasleys, provavelmente dormindo a essa hora. Eles não esperavam ser emboscados por um bando de adolescentes muito acordados dando uma festa.
" Protego !" Harry gritou, erguendo o feitiço escudo enquanto alguns feitiços dos Comensais da Morte restantes eram atirados em sua direção. Defenda até que eles tenham mais ataque. Ele podia ouvir Draco e Neville fazendo o mesmo.
Os outros 'convidados da festa' saíram da casa, todos os Weasleys - Fred, Jorge, Ron e Gina - junto com Hermione, Dino, Simas e Luna estavam sem máscaras. Apenas Pansy, Crabbe, Goyle e Nott ainda estavam usando máscaras, junto com Harry e Draco. Isso deu um bom equilíbrio e protegeu os sonserinos.
Todos foram instruídos a não usar feitiços importantes, a menos que fosse absolutamente necessário. Eles não queriam que ninguém suspeitasse desse grupo de adolescentes que estava simplesmente dando uma festa. Com todos os adolescentes lá, os Comensais da Morte foram rapidamente superados em número e o ataque surpresa se voltou contra eles.
Harry se esgueirou para o lado, gritando mais feitiços impressionantes e agilmente evitando as maldições lançadas em sua direção, que eram poucas. Os participantes da festa superavam os Comensais da Morte restantes de dois para um neste ponto, então eles foram rápida e facilmente derrotados.
Com toda a gritaria, Harry não tinha certeza se seus amigos notaram que um dos Comensais da Morte aparatou de repente. O ponto de aparatação de Lúcio foi deliberadamente definido fora de seus pontos de vigia daqueles dentro da casa, e aqueles posicionados do lado de fora sabiam o que estava para acontecer. Além disso, Harry e Draco conseguiram se colocar entre Lucius e todos os outros, tanto como um pouco de proteção e seguro.
Ao todo, foi rápido, indolor e fácil. No momento em que os membros da Ordem chegaram com Blaise, havia dez Comensais da Morte atordoados e amarrados e um bando de adolescentes circulando na varanda da frente simplesmente esperando por eles.
Assim que a Ordem chegou, todos foram mandados de volta para dentro, com exceção de Fred e Jorge. Eles não tinham permissão para voltar para Hogwarts ainda, os adultos queriam que eles saíssem da cena do ataque e de todos os oficiais, mas queriam ter certeza de que todos eles estavam bem e disponíveis para responder a quaisquer perguntas.
Eles agora estavam acomodados em uma confortável sala de estar, esperando pelos adultos.
"Puta merda!" Ron exclamou. "Eu não posso acreditar que acabamos de lutar contra um bando de Comensais da Morte na frente da minha casa!"
"Não é como se fosse difícil," Draco falou lentamente.
"Bem, não," Ron admitiu. "Mas ainda assim, nós conseguimos."
"Acho que devemos nos orgulhar do que conquistamos," Ginny disse baixinho.
"Eu acho que foi brilhante!" Dean declarou.
Hermione franziu a testa para ele. "Eu não diria que foi brilhante, mas treinamos para isso."
"Anjo?" Draco disse suavemente, desligando-se dos outros. "Você está bem?"
Harry estava deitado com a cabeça no colo de Draco, olhos fechados, mas ele não estava dormindo. "Estou bem," ele murmurou.
"Eu acho que você precisa falar com Blaise," Draco sussurrou. "Pansy também."
Harry abriu os olhos e olhou em volta até avistar os dois. Neville e Simas pareciam estar tentando tranquilizar Blaise e Pansy, mas não pareciam estar ajudando muito. Harry suspirou, sentando-se lentamente.
Hermione estava entre Ron e Ginny, dando apoio. Eles também tiveram a maior parte de sua família ao redor deles o dia todo. Eles estavam lidando com a situação muito bem, dadas as circunstâncias. Todos os outros, incluindo Crabbe, Goyle e Nott, pareciam estar bem. Blaise e Pansy, por outro lado, pareciam estar lutando agora.
Draco deu a Harry um beijo rápido antes de mandá-lo embora. Harry pegou a mão de Pansy, puxando-a para cima, e então agarrou a mão de Blaise, puxando-o também antes de conduzi-los para fora da sala. Neville e Simas simplesmente lhe deram olhares de gratidão, esperando que Harry pudesse ajudar onde eles não podiam.
"Onde eles estão indo?" Ron perguntou.
"Conversar," Draco falou lentamente.
"Sobre o que?" Ron perguntou, franzindo a testa para Draco.
"Poderia ter sido seus pais lá fora esta noite", Neville disse calmamente.
A carranca de Ron se aprofundou quando ele olhou para os outros três meninos sonserinos. "Podem ter sido seus pais também, não é?"
Eles encolheram os ombros. "Sim, mas eu realmente não me importo", Nott zombou com desprezo. Crabbe e Goyle concordaram com a cabeça.
Hermione olhou tristemente para a porta vazia. "Mas Blaise e Pansy se importam," ela disse suavemente. "Eles não querem lutar contra suas famílias."
"Não consigo imaginar," Ginny disse, balançando a cabeça.
"Malfoy, por que você não foi com eles?" Ron perguntou.
"Ele se sai melhor em toda essa coisa de tranquilizar do que eu," Draco disse com um meio sorriso pesaroso.
"Seu trabalho é cuidar de Dustin," Neville disse baixinho, dando a Draco um leve sorriso.
"Enquanto Dustin parece cuidar de todo mundo," Ginny concordou suavemente.
*
"Vamos, Longbottom," Draco disse com um suspiro pesado. "Vamos encontrá-los."
Draco revirou os olhos. "Você também, Finnegan."
Eles foram informados de que todos ficariam lá pelo resto da noite. Era extremamente tarde e Molly queria especialmente que eles ficassem lá para se certificar de que todos estavam realmente bem antes de voltarem para Hogwarts. Molly estava se empenhando para garantir que todos tivessem um lugar para dormir, e os elfos domésticos receberam a ordem de trazer roupas e coisas de Hogwarts para eles.
A maioria dos outros adultos ainda estava lidando com as consequências dos eventos. Tonks e Kingsley estavam trabalhando para manter as coisas o mais silenciosas que podiam. Fred e Jorge estavam ajudando a manter o foco neles e fora do resto do grupo.
Draco, Neville e Simas estavam subindo as escadas quando avistaram Ron descendo, uma expressão peculiar no rosto.
"Hum, Malfoy?"
"O que foi, Weasley?" Draco retrucou impaciente. Ele queria encontrar Harry e estava cansado demais para querer lidar com Ron.
"Er, eu encontrei Dustin e os outros dois," Ron disse, um pouco nervoso.
Os olhos de Draco se estreitaram. "Qual é o problema?"
Ron engoliu em seco, mas, em vez de responder, ele se virou e liderou o caminho de volta pelas escadas. No topo de todas as escadas, Ron abriu a porta e eles entraram no quarto.
Todos eles pararam, olhando para a visão que os cumprimentou. Harry estava sentado encostado na cabeceira da cama na outra cama, com Pansy enrolada ao lado dele de um lado e Blaise enrolada ao lado dele do outro. Todos pareciam estar dormindo. Mas também era óbvio que Pansy e Blaise não tinham chorado muito antes, com as lágrimas secas escorrendo pelo rosto.
Draco bufou suavemente, balançando a cabeça em diversão irônica. Ron parecia aliviado por Draco não explodir ao ver Dustin dormindo com dois de seus amigos.
Draco caminhou até o lado da cama. "Anjo, eles estão se sentindo melhor agora?" ele perguntou suavemente.
Harry abriu os olhos pela metade e deu a Draco um sorriso pálido. "Sim, acho que sim", ele respondeu calmamente. "Quando eles finalmente relaxaram, os dois adormeceram."
"Como Malfoy sabia que estava acordado?" Ron perguntou a Neville e Simas com curiosidade.
Neville encolheu os ombros. "Ele simplesmente parece conhecer Dustin", respondeu ele, sem outra resposta a dar.
Harry virou a cabeça ao som das vozes. "Neville, você quer vir buscar Blaise, por favor?"
Draco e Neville acordaram Blaise o suficiente para que Neville o levasse ao antigo quarto dos gêmeos, onde a maioria dos meninos deveria dormir. Então Draco ajudou Simas a separar Pansy para que Simas pudesse carregá-la até o quarto de Ginny, onde todas as garotas estavam dormindo.
"Acho que isso significa que vocês dois estão dormindo juntos no meu quarto", Ron fez uma careta.
Draco não parecia exatamente mais satisfeito com a situação do que Ron, mas estava tirando os sapatos de Harry e entregando-lhe um pijama para vestir de qualquer maneira.
"Eu também não estou feliz com isso", Draco disse com sua própria careta.
Harry não disse nada, muito cansado fisicamente, muito exausto emocionalmente, para sequer pensar mais se não precisasse. Ele simplesmente se despiu e puxou a calça do pijama que Draco entregou a ele antes de deslizar para baixo dos cobertores.
"O que Harry vai dizer quando descobrir que Malfoy dormiu em sua cama?" Ron murmurou para si mesmo, subindo em sua própria cama.
"Esta é a cama do Potter?" Draco perguntou, olhando rapidamente para Ron.
"Sim. Queria que ele estivesse aqui," Ron murmurou cansado, já meio adormecido agora que estava na cama.
Draco deslizou para a cama e puxou Harry para perto, não surpreso quando Harry se agarrou a ele. Draco simplesmente o segurou com força enquanto Harry chorava até dormir.