𝑰𝒏 𝑭𝒂𝒎𝒊𝒍𝒚→𝑭𝒐𝒓𝒃𝒊�...

By Cabeyyojaureguii

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Uma história de amor pra lá de proibida e consigo muitas dúvidas: Viver uma vida infeliz ou se jogar nesse am... More

1° Capítulo
2° Capítulo
3° Capítulo
4° Capítulo
5° Capítulo
6° Capítulo
7° Capítulo
8° Capítulo
9° Capítulo
10° Capítulo
11° Capítulo
12° Capítulo
13° Capítulo
14° Capítulo
15° Capítulo
16° Capítulo
17° Capítulo
18° Capítulo
20° Capítulo
21° Capítulo
22° Capítulo
23° Capítulo
24° Capítulo
25° Capítulo
26° Capítulo
27° Capítulo
28° Capítulo
29° Capítulo
30° Capítulo
31° Capítulo
32° Capítulo
33° Capítulo
34° Capítulo
35° Capítulo
36° Capítulo
37° Capítulo

19° Capítulo

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By Cabeyyojaureguii

Oiehh!!!

Boa leitura 💓😃

Continuação, pq não consigo nunca concluir um capítulo. 😔✊🏻

°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°🌞°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°


Pov Lauren

— Eu não estava tomando banho, eu fui ao banheiro. – Falei e deitei na cama.

— Eu ouvi o barulho do chuveiro, por isso acordei. – Ele falou sério.

— Estava pingando, eu abri e fechei direito. Volte a dormir que você ainda deve estar bêbado. – Falei indiferente.

— Que horas você chegou? – Segurou meu braço com força.

— Ai Brad. Me larga. – Empurrei sua mão.

— Onde você estava? – Continuou grosso.

— Eu cheguei faz horas, você estava apagado, podre de álcool. Eu fui ao parque com a Alice e depois comemos pizza. Satisfeito? – O olhei irritada.

— Eu já falei que eu não quero você dando uma de mãe pra cima da Alice. Você está deixando de fazer as coisas comigo pra fazer com ela. E o nosso filho? – Falou bravo.

— Brad me deixa em paz, eu faço o que eu quiser, vai dormir que você ainda está bêbado. – O empurrei de perto de mim.

— Por que você está me tratando assim, Lauren? – Começou a me abraçar.

— Para Brad... por favor. – Falei com a voz embargada.

— Eu te amo tanto Lauren, você mudou comigo. – Empurrei suas mãos.

— Eu estou cansada dessa vida, de você beber, tentar ficar comigo a força e só falar de filhos. Eu tô cansada, a gente não pode continuar casados. – Desabafei e ele ligou o abajur.

— Me perdoa. – Ele limpou os olhos.

— Para Brad. – Me abraçou.

— Você ainda tá bêbado, para. – O empurrei.

— Desculpa... Eu não quero ficar assim com você. Eu te amo, você é a minha vida Lauren. – Segurou meu rosto e tentou beijar minha boca.

— Brad, por favor. – Lhe dei apenas um selinho. — Deita, vai dormir. – O empurrei e ele logo caiu de volta na cama. Deitei e me cobri. Me senti mal por estar nessa situação, por estar enganando de uma maneira tão baixa. Mas quando fechei os olhos só consegui lembrar de Cameron. Das suas palavras de carinho, do seu corpo no meu, da sua respiração em meu ouvido e da maneira que ele fazia meu corpo tremer de prazer. Dormi em meio a uma guerra de pensamentos e quando o despertador tocou, senti que não havia dormido nada. O desliguei rapidamente e sentei na cama.

— Meu deus. – Esfreguei os olhos e levantei. Vesti uma calça legging preta, uma blusa colada e um casaquinho preto por cima, o fechei e calcei meu tênis. Escovei os dentes e me olhei no espelho, meu rosto estava inchado e era nítido que havia acabado de acordar. Peguei o óculos e desci. Sentei no braço do sofá e cruzei a perna, esperando Cam aparecer.

Pov Cameron

Estava na cozinha tomando um café preto quando vi Lauren passar pra sala. Estava emburrada e sentou encolhida com a perna e os braços cruzados e de óculos escuro dentro de casa, sorri ao vê-la assim, deixei minha xícara na pia e fui até ela.

— Bom dia. – Falei animado.

— Oi. – Levantou e me deu um selinho.

— Tá mal humorada? – Ri e segurei sua mão.

— Eu dormi só duas horas e meia. – Reclamou e beijei sua mão.

— Eu também. – Fomos andando pelo quintal.

— Não, você dormiu três horas. – Ri ao ouvi-la.

— Não quero te levar obrigada. Você quer ficar? – Perguntei antes de abrir o portão.

— Não. Não estou indo obrigada, só tô indo com preguiça. – Falou séria e ri.

— Para, daqui a pouco passa. – Andamos algumas quadras e logo chegamos ao calçadão.

— Amor, não fica me pegando assim, sempre tem conhecidos por aqui. – Empurrou as mãos da minha cintura quando a abracei por trás.

— Só tô te ajudando a alongar. – Ela riu e colocou as mãos pra trás.

— Ai, que gostoso. – Falou movimentando os ombros quando puxei seus braços, aproveitei e analisei seu corpo.

— Você está irresistível. – Falei e passei a mão por seu bumbum, depois apertei e ela riu.

— Para, seu tarado. – Empurrou minha mão, ri da sua fala e depois alongamos as pernas. — Você vem todo dia? – Perguntou quando começamos a caminhar.

— Sim, nesse horário.

— Humm, está explicado essa disposição. – Rimos.

— Vem, vamos correr. – Puxei seu pulso e corremos alguns metros.

— Ai, eu não aguento mais. – Ela parou ofegante.

— Logo você acostuma, vem.

— Calma, é sério. – Gesticulava.

— Que isso? O seu fôlego ontem a noite estava bem melhor. – Ela gargalhou voltando a respirar normal. — Vamos, vamos – Encostei nas costas dela e fui andando por trás e a empurrando.

— Você vai me matar, Cameron! – Reclamou.

— Que corpo, você é muito gostosa mesmo. – Falei perto do ouvido dela e beijei sua nuca.

— Para. – Ela gargalhou. — Eu tô muito suada pra você ficar me beijando.

— E daí? Eu gosto. – Ela riu e virou de frente pra mim.

— Mas sabe de uma coisa? Você também é bem gostoso, eu adoro seu corpo. – Passou o dedo pelo meu peito e falou de uma maneira sensual depois voltou a virar. Ri do seu jeito e a abracei por trás de novo sem parar de andar.

— Você fala essas coisas e só me faz pensar besteira Lauren. – Falei e ela riu.

— Depois você me conta. – Ri ao ouvir e voltei a caminhar ao lado dela. Andamos mais alguns minutos e ela reclamou. — Vamos parar um pouquinho, amor? Cansei. – Falou dengosa.

— Vamos, vou te dar essa folguinha. – Sorri e sentamos em um quiosque. Pedimos uma água.

— Você fazia isso onde morava?

— Sim, mas a noite. – Ela esticou o pé e apoiou em minha coxa.

— Com a Halsey? – Fez uma careta e disfarçou bebendo água.

— Não. – Ri passando a mão em sua perna.

— Sozinho ou com amigos... – Antes de continuar a falar, meu telefone tocou, era Taylor.

Oi Taylor.

Cam!! Você sumiu.

Sumi? Claro que não.

Você já saiu pra se exercitar? Eu estou indo agora.

Já estou indo pra casa, vim com a Lauren hoje. – Lauren tirou o pé da minha perna.

Ela está com você?

Sim.

Passa pra ela, por favor. – Passei o celular.

— Sua irmã. – Lauren tomou da minha mão.

Oi? – (...) — Só deu vontade. – (...) — Tá, pode ir, ok – (...) — Beijo. – Me entregou de volta o celular e me despedi de Taylor.

— Vamos! – Lauren levantou.

— Já descansou? – Segurei seu pulso.

— Já é daqui a pouco sua pretendente vai almoçar lá em casa. – Levantei e ri.

— Você tá com ciúme? – Balancei o braço dela.

— Para de bobagem Cam, vamos logo. – Respondeu sem paciência.

— Tira os óculos e olha aqui pra mim. – Falei tentando puxar o óculos dela.

— Para Cameron, eu estou com o rosto todo inchado. – Empurrou minha mão.

— Você fica linda de qualquer jeito, olha pra mim.

— Não. – Desviou.

— É sério, olha aqui. – Ela segurou o óculos acima da cabeça.

— O que foi? – Levantou a sobrancelha.

— Você ficou brava por causa da sua irmã?

— Não, não fiquei. – Voltamos a caminhar e segurei sua mão.

— Você acha que eu tenho olhos pra outra mulher? – Balancei nossas mãos.

— A Tay dá em cima de você descaradamente, ela nunca foi de me visitar, só porque você está morando lá agora, ela sempre dá um jeitinho e vai. – Reclamou. — Ela sempre arruma desculpa pra te tocar e pra ficar te agradando. – Falou mais irritada e soltou minha mão. Atravessamos a rua e a puxei para um canto, a encostando no muro.

— Acabou? – Perguntei e ela cruzou os braços.

— Você leva na brincadeira Cam, eu estou falando sério! – Retrucou brava.

— Sabe o que você tem que fazer? – Perguntei sério.

— O que? – Falou sem entender.

— Tem que contar pra ela que eu sou apaixonado pela irmã mais velha, que é a mais bonita, a mais legal e a melhor companhia. – Ela riu sentindo os beijos em seu pescoço.

— Para! – Falou manhosa puxando meu cabelo para trás.

— Ciumenta. – Encostei a testa na dela e nos beijamos.

— Eu tô de olho em você. – Falou depois de afastar a boca da minha.

— Dá mais um beijo. – Apertei seu rosto com uma mão.

— Você não está merecendo. – Fez charme.

— Estou sim. – Abocanhei seus lábios e nos beijamos outra vez.

— Para de me agarrar na rua. – Bateu levemente em meu rosto e rimos. Voltamos devagar e conversando pelo caminho. Acabamos chegando mais tarde do que o planejado.

— A senhora acordando essa hora? – Amélia falou surpresa ao nos ver entrar.

— É... – Lauren respondeu sem graça.

— Bom dia Amélia!! – Falei animado e ela me abraçou rapidamente.

— Bom dia Cameron. A Alice já acordou e estava desesperada atrás de vocês. – Me falou.

— Vou chamar ela mas e o Brad? – Laur perguntou.

— Já acordou também. Alice ouviu nossas vozes e veio correndo.

— Tia Lo, achei que você tinha ido embora. – Pulou em Lauren que a abraçou.

— Claro que não, amor. Fui caminhar com o daddy. – Beijou o rosto dela.

— E meu beijo, Wonderful? – A peguei do colo de Lauren e ela veio me beijar também.

Pov Lauren

— Eu tô morrendo de fome. – Reclamei sentando na mesa que já estava posta. Alice veio sentar ao meu lado.

— Lavou as mãos, bebê? – Beijei seu nariz.

— Simmm, mamãe. – Ri do seu jeito e ela me mostrou as mãos.

— Isso, estão limpinhas. – Elogiei. — Amélia, você não fez as waffles do Cam? – Falei olhando pra mesa.

— Esqueceu de mim hoje, Amélia? – Cam brincou.

— Amélia, você sabe que ele adora. – Reclamei.

— Não esqueci não, já vou fazer. – Respondeu e Cameron piscou pra ela.

— Vai querer torrada enquanto isso, am... Cameron? – Perguntei carinhosa e ele riu por quase tê-lo chamado de amor.

— Não, vou esperar. – Sorri assentindo.

— Ah, então vocês estão aí. – Brad entrou e sentou em seu lugar.

— Bom dia Brad. – Cameron falou cínico.

— Bom dia. – Ele respondeu.

— Bom dia, amor. – Veio perto de mim, segurou meu rosto e forçou a sua boca contra a minha, me dando um selinho. Respirei fundo e Cam balançou a cabeça negativamente por ele ter feito isso à força.

— Bom dia, Brad. – Falei irônica.

— Aqui estão as waffles. – Amélia serviu pro Cam.

— Come uma, Lauren. Põe mel. – Ele pegou pra mim e estiquei o prato.

— Deixa eu ver se com mel é bom porque gosto com manteiga.

— É tia, com mel é uma delícia. – Alice falou me olhando, mastiguei um pedaço. — Humm, muito bom. – Sorri pra ele.

— Amélia, você esqueceu o doce de leite e queria colocar minha torrada. – Brad pediu.

Cameron e eu nos olhamos e me lembrei exatamente do que fizemos com o doce e comecei a tossir compulsivamente tentando disfarçar meu nervoso.

— Engasgou? – Cameron perguntou mas começou a rir sem parar.

— Daddy, o que foi? Por que você está rindo? – Alice perguntou curiosa.

— Lauren, está tudo bem? – Brad bateu levemente em minhas costas e quando recuperamos o fôlego Amélia apareceu.

— O doce não está na geladeira. – Falou apreensiva.

— Mas eu não comi. – Ele reclamou.

— Nem eu. – Alice falou.

— Nem eu. – Cam falou cínico e todos me olharam.

— Eu também não, você sabe que não como doce. Compra outro depois. Pra que arrumar problema por isso? – Levantei a sobrancelha e Brad concordou. Voltamos a comer.

— Você viu que vai abrir aquela sorveteria aqui perto? – Lembrei e falei pro Cam.

— Sério?  Não vi, o sorvete de pistache de lá é o melhor. – Apontou.

— Se o espaço daqui for igual a outra, vou adorar. – Falei.

— É, mas você só se lembrou de lá por minha causa. – Falou e ri.

— Eu sempre gostei de lá. – Fiz careta.

— Mas não ia. – Ele riu.

— Do que vocês estão falando? - Brad se intrometeu.

— É da sorveteria, você não conhece. – Respondi bebendo suco. — Terminou? Ainda tem pão aqui. – Apontei pra Alice e ela pegou pra comer. — Depois você pode comer uma fruta. – Falei e ela concordou, depois coloquei seu cabelo atrás da orelha. — Viu, Cameron, agora a Alice come até mamão. – Sorri.

— E por que você não come comigo Alice? – Perguntou.

— Porque a tia corta direitinho e põe açúcar né tia? – Sorriu olhando pra mim.

— É amor, é uma delícia né? – Ela concordou sorrindo.

— Você está me saindo uma bela puxa saco, Alice. – Cam falou e nós rimos.

— Cameron, você viu aqueles documentos? – Brad tentou começar um assunto.

— Aham. – Cam respondeu e bebeu mais café mas logo voltou sua atenção para mim.

— Lauren, a Ashley mora aqui perto? Esses dias vi ela na praia. Esqueci de te falar. – Me perguntou.

— Ah, sério? De certo ela estava na casa da filha dela, é aqui perto. Ela lembrou de você? – Falei enquanto cortava o mamão da Alice.

— Lembrou, foi bem simpática... Dá um pedacinho pra mim também. – Cam pediu e coloquei no prato dele.

— Quem é Ashley? – Brad perguntou pra mim.

— Ah, você não conhece. Ela trabalha comigo. – Respondi e virei pra falar com Alice.

Percebi que Brad ficava deslocado diante de nossas conversas parece que ele era o intruso e isso acontecia involuntariamente, pois Cam e eu tínhamos muito assunto e nossa vida estava tão interligada que Brad acabava ficando de fora e pela sua cara, percebia que isso o incomodava. Saimos da mesa e fui para sala ver tv com Alice.

— Tia?

— Oi? – Passei a mão pelo cabelo dela.

— Agora você é namorada do daddy? – Me olhou deitada em minha coxa.

— Não! Da onde você tirou isso Alice? – Sussurrei. — Meu amor não fala isso, se seu tio escuta, ele vai ficar muito bravo e brigar comigo. – Ela ajoelhou no sofá.

— Não vou mais falar. – Abraçou meu pescoço. — Mas você é minha mamãe e o daddy é meu daddy. Vocês tem que namorar igual na novela. – Falou em meu ouvido e ri.

— Não fala mais isso, ok? – Segurei seu rosto e a encarei.

— Ok. – Beijei seu rosto. — Mas tia, o daddy é lindo, você também e eu também, só o tio Brad que é feio – Gargalhei ao ouvir.

— Seu daddy é lindo mesmo. – Cochichei em seu ouvido e ela riu.

— Você quer que eu fale pra ele namorar você? Eu acho que ele vai querer. – Alice gesticulou e ri alto outra vez.

— Não precisa, a gente é amigo. Não fica repetindo isso, já disse. – Apertei seu nariz e ela fez careta, em seguida voltou a ver desenho. A deixei deitada no sofá e fui tomar banho, ainda estava completamente cansada. Demorei vários minutos, quando saí olhei pela janela e vi meus sobrinhos correndo com Alice pelo jardim e constatei que Taylor havia chegado. Respirei fundo e desci.

Fui para a varanda e todos estavam sentados lá, tomavam cerveja e riam.

— Oi Tay. – A cumprimentei.

— Finalmente apareceu. – Me abraçou.

— Amor, estamos fazendo churrasco. – Brad estava sentado e abraçou minha cintura quando parei em pé ao seu lado.

— Que gostoso! Vou lá dar um oi para as crianças. – Me livrei de seus braços, abracei meus sobrinhos e voltei.

Taylor estava sentada na cadeira e uma de suas pernas estava apoiada no colo de Cam. Eu nunca fui ciumenta com Brad e não sabia o quanto era horrível sentir isso. Esse simples gesto me deixou completamente irritada. Engoli a cena e sentei ao lado de Brad.

— Quer uma cerveja? – Me perguntou.

— Quero. – Brad buscou rapidamente para mim.

— Viu que a Alice está com o biquíni que você deu? – Cameron puxou assunto ao ver minha cara.

— Vi. – Respondi sem olhar e peguei a cerveja que Brad trouxe. Cruzei a perna e bebi lentamente.

— Você bebendo cerveja ao invés de vinho? – Taylor brincou.

— Está calor. – Respondi e virei o rosto para meu marido que falava comigo.

— Eu estava falando pra Tay que a gente pode fazer um deck ali pra festa de ano novo. – Brad apontou para perto da piscina.

— Tem que ver o que o Cameron acha, será que vai ficar bom? – Tay estava segurando a mão dele e fingindo que a lia.

— Eu vejo uma mulher e duas crianças atravessando seu caminho. – Ele riu e antes de responder interrompi.

— Cameron, o que você acha de um deck para piscina? – O olhei e ele voltou toda atenção pra mim.

— Em qual parte? Totalmente ali em volta?

— Ah não sei, onde você acha que fica melhor? – Sorri.

— Bom, eu acho que ficaria legal só ali. – Apontou.

— E o resto grama? – Perguntei.

— Isso. Fica melhor, não fica? – Me olhou sorrindo.

— Olha aqui Cam, não terminei de falar, deixa que o Brad decide essa chatice. – Tay puxou a mão dele de novo.

— Por que você tem que perguntar pro Cameron? A casa é nossa. – Brad se aproximou e falou para que só eu ouvisse.

— Eu só pedi uma dica igual você pediu pra Taylor, nada demais. – Falei.

— Brad, o Cameron sabe fazer até lasanha. Onde você escondeu esse irmão por tanto tempo? – Tay falou descontraída. Cam ficava totalmente sem jeito.

— Vocês precisam sair mais juntos. O Cameron precisa de novos amigos aqui. – Brad falou e apoiou a mão na minha coxa.

— Nós já somos amigos né Cam? – Tay sorriu pra ele.

— Claro. – Ele também sorriu e me irritou ver que ela também apoiou o outro pé na perna dele. Continuei bebendo minha cerveja e vi que Cameron olhou sério para a mão que subia e descia levemente por minha perna, não impedi Brad, estava com ciúme e queria que Cam sentisse a mesma raiva que eu.

— O Cameron vai ficar traumatizado com o tanto que a Taylor ataca ele. – Ri irônica e ele cruzou os braços ao ver que a mão de Brad continuava em minha perna e respondeu.

— Já acostumei com o jeito da Tay, eu gosto. – Cam respondeu me olhando e senti meu sangue ferver com a provocação.

— Então o Brad tem razão, vocês realmente precisam sair mais. – O encarei séria.

— A Lauren sempre implicou comigo. – Tay falou rindo.

— É porque você é a caçula, o Brad implica também. – Apontou pro irmão.

— Implico porque o Cameron não entende de negócios. – Brad retrucou.

— Seus negócios não mesmo. – Respondeu mais sério.

— O que você tá querendo dizer? – Brad soltou minha perna e gesticulou.

— Calma, vão brigar agora? – Falei séria para Brad que se acalmou.

— É melhor vocês dois irem cuidar dessa carne, já está cheirando. – Taylor falou e Brad foi até a churrasqueira. Alice veio correndo e sentou em meu colo.

— Cansou de brincar? – Beijei seu rosto.

— Uhum.

— Quer refrigerante? – Passei a mão em seu cabelo.

— Quero.

— Vamos lá pegar. – Andamos juntas até a cozinha.

— Aquela mulher quer namorar o daddy. – Falou brava quando lhe entreguei o copo.

— Mas se você não quiser, eles não namoram. – Respondi.

— O que eu tenho que fazer, tia? – Fez uma careta.

— Vai ficar perto dele e não deixa eles conversarem sozinhos. Não quero ela nem perto dele. – Pedi e ela assentiu.

— O daddy é só nosso tia. – Alice saiu andando animada e me dei conta do que havia acabado de fazer e logo fui atrás.

— Espera. – Me abaixei em sua frente. – Mas é nosso segredo, ok? Você não pode contar pra ninguém que te pedi isso.

— Eu sou sua amiga, tia, amigas guardam segredo. – Falou altiva e ri.

— Ok. – Cruzamos os dedinhos e ela saiu.

Voltamos para a área de fora e ajudei Taylor a pôr a mesa enquanto Brad servia as carnes.

— Eu quero sentar do lado do daddy. – Alice reclamou quando viu que Taylor iria sentar.

— A tia já estava aqui. – Tay respondeu.

— Eu quero sentar com o meu daddy. – Repetiu brava.

— Alice, senta aqui. – Cameron apontou para outra cadeira. Eu fingia nem ver a cena e me servia em silêncio.

— NÃO! Se eu não sentar com o daddy eu não vou comer.

— Alice, estou falando sério. – Cam olhou bravo.

— Eu quero sentar com você daddy, eu não vou comer. – Fez birra e Alice sabia fazer isso muito bem. Ela não deu o braço a torcer diante das broncas de Cam.

— Lauren, fala alguma coisa pra ela. – Brad sussurrou pra mim mas ignorei.

— Falar o que? – O olhei séria.

— Não sei, ela sempre te obedece. – Ignorei a fala de Brad em meu ouvido e Tay não aguentou.

— Está tudo bem, senta aqui Alice. – Falou fingindo simpatia e trocou de lugar, mas eu a conhecia muito bem e ri por vê-la disfarçar a raiva que sentia.

— O daddy é meu! – Sentou emburrada. Cam ficou bravo e falou várias coisas no ouvido de Alice, que continuou de braços cruzados.

— A Alice é assim mesmo... – Tentei contornar.

— Mas hoje passou de todos os limites. – Brad respondeu sério.

— Ela só queria sentar com o pai dela, deixa. – Defendi.

— A Lauren está mimando sua filha além da conta. – Taylor falou irônica e riu para disfarçar.

— Não fala da minha tia Lauren. – Ri ao ver Alice assim.

— Calma amor, ela não falou mal. – Pisquei pra ela que se acalmou.

— Mas a Lauren educa não mima, a Alice que não aprende, mas ela vai se ver comigo depois desse show. Ela está de castigo. – Cam respondeu e começou a comer.

— Você fala que ela não mima, imagina se mimasse. – Brad falou por cima e rimos.

— Não mima pouco. – Taylor brincou e Alice respondeu.

— Quando eu crescer, vou ser igual a tia Lauren e o nosso cabelo é lindo. É onduladado e o seu é liso, meu daddy não gosta. – Apontou para Taylor e todos nós rimos. Ela tentava ser ofensiva pelo ciúme, só que seu jeito fofo acabava com todo o plano, mas no fundo Taylor ficou incomodada.

— É ondulado, amor. – A corrigi ainda rindo.

— A Alice puxa saco da Lauren mesmo, não leva a sério. – Cam falou sem graça, tentando explicar a má criação da filha para ela.

— Eu não sei o que a Lauren tem, mas com essa carinha e o jeitinho tímido, faz todo mundo puxar saco dela mesmo, desde sempre. – Falou irônica.

— Inveja da minha mulher, Taylor? – Brad brincou e nós rimos.

Terminamos de comer e depois de descansarmos um pouco, Taylor falou.

— Cameron, vamos levar as crianças pra tomar sorvete? – Ele me olhou antes de responder.

— Nós podemos comprar e tomar aqui, assim a Lauren e o Brad também tomam. – Senti vontade de rir pelo fora sútil mas ela insistiu.

— Não, é pra quem tem criança, pras crianças na verdade, vamos nós.

— É Cameron, vai com ela, aproveita pra conversarem melhor. – Brad falou animado.

— É que a Alice está de castigo...

— Para com isso, foi uma bobagem, meus filhos também fazem. Não vai por a menina de castigo por minha causa. Vamos logo. – Taylor levantou e foi chamar as crianças.

Brad saiu para pegar a chave do carro e emprestar a ele. Ficamos apenas Cam e eu sentados um de frente para o outro na sala.

— Vamos também, Lauren. – Falou sério.

— Não ouviu ela falando? Eu não tenho criança. – O olhei.

— Eu não queria ir, você viu...

— Você parece bem à vontade com a Taylor, não vai ser nenhum esforço. – Falei brava.

— Meu Deus, pára de besteira, eu nem queria ir. – Respondeu bravo, mas sussurrando.

— Não queria, mas vai né. Que engraçado! – Retruquei irritada e antes da resposta eles voltaram.

— Tia você vai? – Alice veio correndo até meu sofá.

— Não.

— Então eu não quero ir. – Falou manhosa.

— Para, vai sim. – Respondi.

— Não, tia. – Ameaçou chorar.

— Vem aqui. – A puxei entre minhas pernas.

— Você vai e vai prestar atenção no que eles falarem e não vai deixar seu daddy chegar perto da Taylor. – Coloquei as mãos em sua orelha e cochichei. Instantaneamente Alice mudou de idéia.

— Tá bom, eu vou daddy. – Foi pra perto do pai.

— É, a Lauren faz mágica mesmo. – Tay falou nos olhando e logo nos despedimos.

Fiquei chateada por ver Cam saindo com ela e as crianças. Eu conhecia muito bem a minha irmã. Ela não iria deixá-lo em paz. Queria poder gritar que estávamos juntos, queria sair de mãos dadas com ele e com Alice, mas nem no direito de exigir eu estava, simplesmente tive que engolir a angústia que sentia e voltar para sala com Brad.

— Finalmente silêncio, sinto tanta falta do silêncio. – Ele se jogou em um sofá e fiquei sentada na poltrona.

— Esse silêncio chato que eu odeio. – Respondi.

— Engraçado como agora tudo é chato pra você né Lauren. – Reclamou e fiquei quieta.

Comecei a pensar no que Cam falou sobre ter outra casa, e ele tinha razão, assim eu poderia pedir o divórcio e passar o tempo todo com ele.

— Onde você vai? – Brad perguntou quando levantei.

— Deitar um pouco. – Respondi e fui pro meu quarto. Abri o notebook e deitei de bruços na cama. Comecei a procurar casas em bairros distantes do meu. Passei alguns minutos distraída e salvei o número de alguns corretores, meu humor já havia melhorado, mas logo Brad invadiu o quarto.

— Você está vendo casas? – Perguntou sem entender.

— É pra Ashley. – Fechei o notebook.

— Por que ela não vê? – Me encarou.

— Ela só pediu uma ajuda. – Guardei o not no criado mudo e me deitei ao lado dele. Brad me abraçou e logo cochilou. Não consegui fazer o mesmo, pois só pensava no passeio de Cam e Alice. Eles já haviam demorado demais. Desci pra sala e um tempo depois chegaram.

Pov Cameron

Assim que entrei em casa, encontrei Laur sentada na sala. Alice correu até seu colo.

— Oi princesa. – Lauren a beijou.

— Se divertiu? – Perguntou carinhosa.

— Faltou você tia. – Alice a apertou. — Mas agora vou tomar banho pra ir comprar a nova roupa do balé.

— Tá bom. – Lauren sorriu e deu um tapinha no bumbum de Alice que riu e subiu correndo. Quando ficamos sozinhos, me sentei ao seu lado.

— Vamos ao shopping? – Segurei a mão dela que estava apoiada no sofá.

— Não!! – Ela soltou.

— Vamos comprar a roupa do balé e depois podemos ir ao cinema. – Segurei sua mão de novo.

— Para Cameron. – Empurrou meus dedos de novo.

— Então vamos? – Insisti e novamente segurei sua mão.

— Eu já te disse não. – Se afastou e foi sentar no outro canto do sofá. — Chama a minha irmã. – Falou irônica.

— Para com isso, Lauren. Eu só fui por causa do Brad. Ele acha que tenho alguma coisa com ela e é melhor que ele ache isso do que desconfie de nós. – Falei sério.

— Eu não tenho direito de ficar te cobrando nada Cameron. Você não precisa me explicar. – Gesticulou.

— Vamos dar uma volta e a gente conversa direito. – Me aproximei.

— Eu tô chateada com você. – Me olhou séria.

— Lauren, você está sendo infantil. Eu não tenho nada com a sua irmã. – Reclamei.

— Não importa, eu só não quero sair com você. – Retrucou.

— Eu não fiz nada, você está brigando à toa. – A encarei e ela ficou em silêncio.

— Vamos com a gente, o que custa? – Ela começou a olhar as unhas, sem responder.

— Lauren, para de besteira. – Reclamei e ela ignorou. — Não vai falar nada? – Cruzou a perna e continuou ignorando.

— Eu sei que não fiz nada de errado, se você quer ficar assim não vou insistir. – Levantei e ela não disse nenhuma palavra. Odiei estar assim com ela, nunca a vi tão brava e me irritava pensar que era por um motivo tão bobo. Mas acima de tudo ficava triste porque sabia que ela estava magoada de verdade. Subi para trocar de roupa e passei pelo quarto da Alice.

— A tia vai? – Perguntou empolgada.

— Não... ela está brava. – Respondi desanimado.

— Comigo? – Perguntou triste.

— Não, comigo. – Apontei pra mim.

— Daddy pede pra ela parar de ficar brava, oras. – Colocou a mão na cintura.

— Já pedi e ela não quer falar comigo. – Reclamei.

— E agora daddy, vocês não são mais amigos? – Alice me olhou chateada.

— Vai lá e pede pra ela ir, fala que a gente precisa muito dela e vem me contar o que ela disse. – Pedi pra Alice.

— Tá bom, daddy. – Ela saiu correndo e fiquei sentado em sua cama e logo voltou. — Daddy, tia Lolo disse que está com dor de cabeça. – Reclamou.

— Leva isso pra ela. – Peguei um comprimido. — E diz que vai ser muito mais legal se ela for, que a gente quer sair com ela. – Pedi outra vez. Agora Alice demorou um pouco mais e voltou ofegante.

— Daddy, ela mandou você parar de me fazer ficar correndo sem necessidade e devolveu. – Ri da sua fala e peguei o comprimido de volta.

— Fala pra ela agora que nada tem graça sem ela e que se ela não for, nós não vamos.

Alice nem reclamou por subir e descer tantas vezes a escada e fez o que eu pedi.

— Daddy, ela falou que se você ficou a tarde toda sem ela, pode muito bem  ficar a noite também e pra ter dó de mim porque já andei muito. – Contou.

— Sua tia complica viu. – Reclamei.

— O que você fez pra ela? – Perguntou fazendo careta.

— A tia Lauren não quer ir porque ela acha que sou namorado da Taylor. – Expliquei.

— A Tay é feia. – Cruzou os braços e ri.

— Você vai me ajudar, dessa vez você vai chegar na sua tia e fingir que está chorando, fala que eu tô triste e se ela não for eu não vou mais te levar. – Pedi outra vez e sem demorar, Alice já correu pra baixo de volta. Andei pelo corredor e observei a cena.

— Tia, meu daddy não vai mais me levar. – Falou com drama.

— Por que?

— Porque ele tá triste e não quer sair, eu vou ficar sem minha roupa se você não for. – Sua voz já parecia embargada.

— É mentira dele, ele vai te levar sim. – Lauren falou teimosa.

— Meu daddy é menino, ele não sabe ver minha roupa, me ajuda. – Alice falou com muito drama.

— Alice, eu não quero ir. – Respondeu.

— Você não está fazendo nada, tia. – Alice falou mais irritada.

— Mas eu não quero ir. Já disse. – Retrucou.

— Você não gosta mais de mim? – Fez drama.

— Eu amo você. – Lauren apertou o rosto dela.

— Então vamos tia Lolo, você precisa me ajudar. Não abandone a gente. – Ri do teatro de Alice e adorei ver seu efeito.

— Mas que droga, Alice! – Lauren respondeu irritada.

— Você vai? – Alice perguntou mais séria.

— Não! – Virei os olhos ao ouvir a resposta.

— Então não vou mais ser sua amiga. – Alice perdeu a paciência e Lauren respirou fundo.

— Fala pro seu pai que eu vou, mas é por você, só por você. – Apontou.

— Eba!! – Alice desfez na hora a sua atuação e saiu correndo de volta. Me encontrou no corredor. — Daddy ela vai, mas é só por mim. – Pulou toda alegre e logo Lauren subiu atrás.

— A tia vai trocar de roupa. – Olhou apenas para Alice e entrou em seu quarto. Alguns minutos depois nos encontramos na garagem. Ela estava com um vestidinho e uma rasteirinha, o cabelo estava solto e usava pouca maquiagem. Totalmente linda. Sorri ao vê-la.

— A Alice foi pegar a boneca que esqueceu. – Falei e ela assentiu emburrada. — Lauren, não faz assim. – A encostei no carro.

— Para Cam. – Reclamou.

— É uma bobagem ficar brava por isso, eu não tenho nada com a Taylor. – Segurei seu rosto.

— Você tem muito mais em comum com ela do que comigo. – Respondeu.

— O que eu quero é você, nada mais importa. – Nos olhamos.

— Você acha que é fácil pra mim? Ficar trancada em casa com o Brad e ver você sair com a minha irmã te agarrando a todo instante? – Seus olhos verdes me encararam.

— E pra mim? As coisas pra mim também são difíceis, Lauren. Você acha que eu queria ter te deixado com o Brad?

A encarei e vi os olhos dela lacrimejarem.

— Eu saí com ela mas a minha cabeça estava em você. Eu não queria sair, por mim eu não teria ido, você viu. Mas como evitar isso com toda a pressão dela e do Brad? Você precisa confiar em mim. – Falei mais sério e ela balançou a cabeça.

— Eu não sabia como era sentir essas coisas Cameron. – Nos olhamos. — Eu não sei explicar quantas coisas passam na minha cabeça. Você é lindo, tem esse jeito de tratar todo mundo bem e a Taylor abusa. Eu fico irritada, com raiva de ver você dando atenção pra outra pessoa, eu quero isso só pra mim. Eu sinto muito ciúme de você e é horrível sentir isso. Não queria ter ficado assim, mas eu não soube controlar. – Explicou mais calma e passou as mãos por meus braços.

— Eu também tenho ciúmes de você, Lauren. Muito! Eu tenho vontade de te roubar e fugir daqui. Mas eu não vou brigar por causa disso, porque por enquanto nossa história é escondida, não vai adiantar. – Ela roçou o nariz no meu.

— Eu sei... Desculpa amor. – Me abraçou.

— Não precisa se desculpar meu anjo. – Beijei seu queixo. — Você fica linda bravinha. – Puxei seu lábio ao falar e ela riu.

— Bobo. – Abraçou meu pescoço. — Eu te amo. – Falou e beijei sua testa.

— Também te amo. – Nos abraçamos e ela deitou a cabeça em meu peito. Fiquei passando a mão lentamente por suas costas.

— Agora vocês estão de bem? – Alice chegou com a boneca na mão e nos assustamos. Rapidamente nos afastamos rindo.

— Estamos. – Ela respondeu.

— Finalmente sua tia parou de chatice né Wonderful. – Falei e ouvi a risada de Lauren.

Ajudei Alice a entrar no banco de trás e Lauren entrou no passageiro, logo saímos sem nem dar satisfação a Brad que ainda dormia.

°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°🌞°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°

Até breve!!!🤪

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