O Retorno do Uchiha

By sweetnightbl

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Uma busca por redenção. Uma promessa silenciosa. Um amor pleno e absoluto. Depois de dois anos longe de todos... More

Esclarecimentos
Epígrafe
I.I. Apenas Lembranças
I.II. Momento Exato
I.III. Dúvida Inquietante
I.IV. Doce Liberdade
I.V. Hanabi Taikai
I.VI. O Preço dos Pecados
I.VII. Sentimentos Escondidos
I.VIII. Conflitos à mesa
I.IX. O Valor da Paz
I.X. Inconveniente Necessário
I.XI. Acerto de Contas
I.XII. Por Trás do Inimigo
Fim da Parte I
II.I. Até Logo
II.II. Más Línguas e Boatos
II.III. Persistência
II. IV. Sentimento Indesejado
II. V. O Peso De Uma Vida
II. VI. Cura Necessária
II. VII. Conflito Interno
II. VIII. Fantasmas Das Escolhas
II. IX. A Dor em Vida
II. X. Verdades à Vista
II. XI. Adeus Vida Passada
Fim da Parte II
III. I. Apenas o Começo
III. II. O Dia Seguinte
III. III. Otto
III. IV. Doçura
III. V. Contratempo
III. VI. Rachaduras
III. VII. Causa e Consequência
III. VIII. Crenças
III.IX. Olhos e Janelas
III.X. Âmago da Alma
III.XII. De Volta ao Lar
De volta 🌸🖤

III. XI. Almejada

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By sweetnightbl

Por favor, leiam as nota finais!

Naquele instante eu tinha medo de abrir meus olhos. Medo de me deparar com algo muito ruim, podia sentir meus joelhos ardendo pelo impacto contra o chão. Respirei fundo, tomando coragem para finalmente deixar que meus olhos encarassem o mundo outra vez. Mas tudo que pude ver foi aquela capa preta logo a minha frente, eu vi seu olhar chegar até a mim com a pura preocupação que tomava seu corpo.

Eu precisava fazer alguma coisa, precisava dizer algo, eu precisava dele ao meu lado.

— Sasuke-kun... — Eu sussurrei, a cor vermelha que tinha tomado conta do seu olho, mangekyou.

Minha mente zonza finalmente conseguiu distinguir os sons e imagens que se apresentavam, os gritos de puro desespero. As chamas negras queimando aquele que me segurava alguns segundos atrás, enquanto os outros três à frente imploravam por Sasuke, pedindo perdão.

Vi ele indo até um dos garotos, segurando ele pelo pescoço e o erguendo do chão.

Eu vou contar tudo que eu sei, eu juro! — Sua voz parecia um tanto arrastada, a respiração comprometida.

De longe eu pude ver que aquele não era o Sasuke que passava a noite em claro comigo, o mesmo que acariciava minha barriga quando nossa criança não me dava um pingo de paz. Sua posse tinha mudado, aquele era o Sasuke de um campo de batalha, o que extinguia seus bons sentimentos para pensar apenas na estratégia, o que deixava o mal sentimento prevalecer em seus momentos mais perigosos.

— Não preciso que diga nada, apenas olhe em meu olhos. — O tom em sua voz carregava tanto ódio que até mesmo eu me assustei naquele momento.

— Sasuke! — Gritei por ele, recebendo toda a sua atenção. — Pare, por favor, Sasuke... Eu preciso de você, agora...

Meu corpo encolheu sem minha permissão, respondendo a dor antes de responder a minha mente.

— Sou eu que preciso de você aqui! — Eu nem ao menos sei se ele me escutou, porque até mesmo eu tive dificuldade de ouvir o que acabara de dizer, minha voz tinha se tornado apenas um fio.

Vi seus passos vindo até a mim, seus olhos já não carregavam os sentimentos ruins de agora a pouco, ele parecia preocupado. Da mesma forma que eu fiquei quando senti o sangue escorrer pelas minhas pernas, a dor parecia tão forte que meu corpo se anestesiou por si só.

Em termos médicos, isso se denomina analgesia induzida pelo estresse. Nos meus primeiros treinos com Tsunade-sama eu pude descobrir que esse fenômeno é mais real do que eu imaginava.

Porque ela quebrava diversos dos meus ossos, mas mesmo assim, eu não sentia a dor no segundo em que ele era quebrado.

Seu corpo não fica preocupado em sofrer com o machucado. A prioridade é não deixar o estrago aumentar, essa é a forma que o corpo encontra de impedir que você preste atenção ao ferimento para fazer coisas mais importantes. Isso tudo se deve a um coquetel de substâncias, como adrenalina, bloqueando o caminho da dor pelos nervos. Como são eles que "avisam" o cérebro que você se machucou, naquele instante meu cérebro ainda não tinha captado a mensagem.

Aquilo era preocupante, do meu ponto de vista, extremamente preocupante.

Eu senti minha visão começando a ficar turva, não sabia se meu corpo estava falhando ou se as lágrimas eram o motivo de não estar enxergando dois palmos à minha frente com clareza.

Eu não conseguia sequer focar nos caminhos que estávamos tomando, apenas me deixei ser guiada por Sasuke, mas quando as luzes fortes prejudicaram ainda mais a minha visão, sabia que estávamos em algum dos esconderijos de Orochimaru.

— Ajude-a a se deitar aqui. — Ouvi a voz de Karin, logo depois senti aquela mesa de metal gelada, agarrei as beiradas, procurando algum apoio ou pelo menos situar meu corpo de onde estava, já que não podia contar com meus olhos naquele instante.

Como se não bastasse estar prestes a dar a luz, eu sentia a crise de pânico chegando até a mim, rastejando por meu corpo e se enraizando em meus músculos.

Eu não consegui dizer nada, meu corpo inteiro parecia não responder mais a mim e somente ao incômodo terrível que assola cada uma das minhas células, Karin desde o início disse que minha gravidez seria de risco e eu já estava acostumada a lidar com situações assim, mas eu não tinha ideia que aquela dor beirava a uma passagem pelo inferno.

Junto com todos os últimos acontecimentos, eu não esperava que eu entraria em trabalho de parto justo agora, tudo que ocorreu desde que pisamos nessa cidade parecia ter contribuído para antecipar. Quais as chances se minha criança nascer agora?

Minhas carnes pareciam se rasgar por dentro, então eu não pude fazer nada além de gritar, apertando o metal, sentindo ele se moldar aos meus dedos.

— Sasuke, sente atrás dela e tente segurá-la o máximo que puder... — Eu queria socar alguma coisa, qualquer coisa que pudesse chegar ao meu alcance. — E não deixe ela se agarrar em você.

Eu não pude ver a expressão de Sasuke, mas sabia que ele estava questionando ela apenas com o olhar. Sequer precisei ouvir sua voz para saber disso, eu já o conhecia muito bem para conhecer os seus jeitos.

— Ela vai acabar quebrando o seu único braço, veja o que ela fez com a mesa. — E por um segundo, tudo pareceu ficar mudo, o mundo inteiro dando um pause enquanto minha dor aumentava aos poucos. — Estou falando sério, ela não vai conseguir ligar pra nada além da dor que vai sentir.

Precisava descontar aquilo tudo em alguma coisa, mas não tinha nada ao meu alcance. Quando senti Sasuke sentar atrás de mim, erguendo um tantinho e deixando minha cabeça apoiada em seu peito, eu tive um mínimo segundo de alívio, porque sua proximidade e toque pareciam acalmar os meus nervos e músculos em uma proporção inimaginável.

— Eu não consigo, Sasuke! — Minha voz chorosa atrapalhava mais que tudo naquele momento. — Eu não consigo fazer isso, faz isso passar, por favor!

Mas tudo que eu sentia era aquele líquido escorrendo ainda mais, numa abundância exagerada. Eu sabia o que aquilo significava, tinha plena certeza do que aquilo resultaria se não fosse impedido.

— Sakura, preciso que me ouça, ok? — Ela segurou meu rosto entre as mãos, tentando me fazer focar em seu rosto, mas foi tão difícil. — Eu sei que deve estar doendo muito, mas você precisa passar por isso para ter seu bebê nos braços, ok? Eu vou precisar que aguente, eu não estava preparada para isso agora e não temos anestesia.

Eu balancei a cabeça, na afirmação que poderia dar para ela naquele momento. Eu mordi o lábio, senti o gosto de sangue em seguida. Eu senti o braço de Sasuke logo abaixo dos meus seios, sua mão acariciava minha barriga de uma forma que tentava trazer algum alívio, mas estava funcionando de alguma forma.

— Sasuke! — Chamei mais uma vez, em puro desespero, porque eu não sabia o que fazer naquele momento.

— Estou aqui com você. — Ele sussurrou de volta, a essa altura sem saber o que Karin estava fazendo. — Estou aqui, meu amor.

Eu sequer notei o momento em que Karin tirou minhas roupas de baixo, não vi o momento que ela praticamente rasgou minha blusa até o meio da minha barriga, só senti o frio em minha pele. Eu não tinha ideia de que momento o sangue começou a escorrer daquela mesa metálica e pintar o chão de vermelho.

Eu ouvia o barulho de metal, provavelmente as bandejas que ela movimentava de um lado para o outro.

— Preciso que morda isso, Sakura. — Ela praticamente enfiou algo em minha boca que estava enrolado em um tecido. — Isso vai doer, vai doer muito, mas eu preciso que você fique parada.

Meu coração batia rápido, enquanto minhas mãos seguravam as beiradas da mesa outra vez, sabendo toda a dor que iria vir além de toda a que eu já estava sentindo.

Então eu senti ela me cortar aquela primeira camada de pele, naquela altura eu já queria que tudo fosse ao inferno. E ainda faltavam mais sete.

Uma a uma ela continuava cortando, até chegar a última. Eu sentia o suor escorrendo pela minha testa, depois de tantos gritos para aliviar a dor e ter que continuar imovel. Depois de tantas dores, eu não senti quando as mãos dela guiaram o bebê para fora.

— É uma menina! — Ela disse quase num grito.

Aquele chorinho gasguito soou por aquele quarto depois que Karin deu leves batidinhas na bebê, levando toda a nossa atenção para aquele ser humano pequenininho, que fazia um bico enorme com os lábios minúsculos e finos. Tudo parecia ter sido completamente silencioso e calmo, como se uma anestesia geral tivesse começado a fazer efeito naquele instante.

— Eu quero ver, me deixa ver ela. — Consegui dizer com o restante de voz que ainda tinha.

Ela trouxe aquele corpinho pequeno e todo sujo para perto, ela tinha cabelos tão pretos que contrastavam com a pele clarinha. Eu nunca tinha visto uma criança tão bonita, parecia tão delicada e cheia de garra, mexendo aqueles bracinhos sem ter uma real noção de direção.

— Ela é tão linda...

Ergui um tanto a cabeça, procurando pelo olhar de Sasuke. Ele parecia tão hipnotizado quanto eu, um mínimo sorriso se abriu quando ele esticou a mão o suficiente apenas para tocá-la com a pontinha dos dedos.

— Tem razão, ela é linda.

Mas aquele breve momento de paz acabou quando eu senti aquela pontada forte em meu ventre outra vez, minha expressão entregou tudo, mesmo que eu quisesse ficar olhando minha menina por mais alguns segundos.

— Pegue a menina! — Ela tentou entregar a menina a Sasuke, mas o olhar dele já tinha se voltado para mim. — Sasuke, pegue sua filha!

— Eu não posso, eu não vou deixar ela aqui... — Ele me olhava com preocupação, parecia estar completamente sem ação. — Eu não vou deixar ela sozinha.

— Ela não vai estar sozinha, seu idiota! — Ela gritou com ele de uma forma que nunca vi antes, estava tão séria de uma forma que eu nunca vi. — Pegue a sua filha e me deixe tratar dela, acha que todo esse sangue é normal, ela está com hemorragia e eu preciso cuidar dela agora!

Sasuke, por favor... — Pedi, entrelaçando nossos dedos por um momento.

— Não, eu não posso. — Ele negou com a cabeça, mas eu tive que insistir outra vez.

— Eu preciso que você faça isso, preciso que cuide dela. Amor, por favor.

Ele engoliu em seco, antes de me dar mais espaço para deitar naquela mesa e segurar a pequena menina em seu braço.

— Sai daqui. — Pedi, vendo o olhar de choque em seu rosto. — Por favor, só sai daqui e deixa a Karin fazer o resto.

Meu medo real não era que ele pudesse atrapalhar nada, mas sim do que ele poderia ver, porque aquela quantidade de sangue não é normal.

— Eu quero que você se esforce agora! Qual é, eu não quero ser a mulher responsável pela morte da Sakura Haruno... — Ela disse antes de tentar estancar aquele maldito sangramento.

Mas minha mente estava tão avoada, como se eu estivesse com muito sono, sono o suficiente para começar a ver apenas os lábios da ruiva mexendo, sem ouvir o que ela continuava a dizer.

Eu estava fraca, realmente muito fraca. O tempo que estive longe da vila, o tanto que negligenciei minha própria saúde e o quanto eu vinha ignorando tudo por medo. Um medo tolo que me fez continuar com Sasuke enquanto ele insistia que eu voltasse para casa, agora eu estava naquela situação.

— Sakura! — Ela gritou, me fazendo abrir os olhos de novo. — Você é aprendiz da Tsunade e não vai deixar se vencer por uma coisa tão boba como essa, você é usuária do byakugou, você sabe que consegue se curar completamente. Então tenta, porra!

Acho que eu nunca gritei tanto na vida, totalmente alheia a qualquer coisa, apenas tentando mentalizar tudo que Tsunade me ensinou sobre controle de chakra, qualquer coisa me ajudasse.

Então eu pensei neles, em Sasuke e na minha pequena menina, como tudo ficaria difícil se eu não pudesse mais ter eles, se eles não me tivessem por perto. Os mínimos sorrisos que ele dava, as pequenas demonstrações de felicidade.

— Isso, era isso que eu queria ver! — Ela disse quase como se comemorasse. — Você vai conseguir, vai se curar sozinha como aquela loira doida viciada em jogos te ensinou.

Chakra, era isso que eu sentia se espalhando numa velocidade impressionante, o meu próprio chakra. As faixas pretas se espalhando por minha pele como tatuagem, rondando meus braços, tórax, cintura e pernas.

Sentindo cada pequena parte da minha carne machucada se regenerando como mágica, uma sensação que eu não experimentava a muito tempo. Uma sensação que eu nem ao menos me lembrava, porque eram sensações que sempre me levavam ao limite, direto para a beirada do penhasco.

(...)

Leve, eu me sentia tão leve. Aquilo poderia ser um mau sinal, um sinal péssimo na verdade. Eu deveria sentir alguma dor, tenho certeza que deveria sentir algo.

A dor é o sinal de que estamos vivos, não que aquilo fosse a melhor coisa do mundo, mas a dor era necessária e a falta dela me assustava. Me assustava, porque aquilo poderia significar que eu não tenho mais tempo com a minha menina, com o meu amor.

Pior do que a dor, era aquele enorme nada, uma grande sensação de vazio. Uma sensação contínua, uma coisa que eu nem ao menos sabia definir. Era só ruim, muito ruim.

Eu só queria que passasse...

Porque eu não conseguia me mexer, a sensação de impotência, a escuridão ainda tomando conta da minha visão. Talvez porque eu não consigo abrir meus olhos.

Mas com o passar dos minutos, todo aquele frio que veio junto ao vazio parecia ir se dissipando aos poucos, aquele calor que eu já conhecia muito bem. Um calor que trazia um sopro de vida, vontade de continuar tentando sentir algo, algo mais do que aquilo.

A luz daquele lugar quase queimava meus olhos, quando eu os abri pela primeira vez, voltando a fechá-los com força e deixando um gemido escapar pelo incômodo. Ouvindo todo o rebuliço ao meu redor por um instante, até ouvir aquele choro baixinho, eu nem ao menos notei quando meus olhos ficaram molhados, antes mesmo que eu tentasse abri-los novamente.

— Sakura... — Sua voz soou baixinha, longe, assim como o choro quando começou a ser silenciado.

Aos poucos eu consegui abrir os olhos, me forçando a me acostumar com a luz daquele ambiente, antes dos meus olhos focarem nele e eu ver seu olhar desesperado e ao mesmo tempo aliviado.

— Minha Sakura, graças a Deus! — Ele sorriu, um sorriso que eu nunca pude ver antes.

Um sorriso do qual ele mesmo costumava se privar, mas eu senti que tudo estava tão tranquilo naquele momento, ele parecia tão feliz. Sua mão se entrelaçou a mim com força, antes de eu ouvir aquele grunhido exigente novamente.

Sua mão saiu da minha, para seguir ao seu peito e apalpar uma espécie de sling¹ improvisada com um tecido. Ela estava ali toda encolhidinha e balançando as mãos em busca de algo, até encontrar o dedo de Sasuke e agarrar com toda força, antes de buscá-lo com a própria boca.

— Acho que ela está com fome, o que Karin tem tentado dar a ela nos últimos dois dias não parece matar a fome dela.

Então eu vi o rostinho dela, quase que automaticamente minhas mãos buscaram por ela, quase esquecendo a presença de Sasuke ali. Então ele desamarrou o sling enquanto minhas mãos mantinham ela segura, antes dela vir direto para os meus braços.

Ela sugava os lábios pequenos com desespero, então puxando um tanto a minha blusa para baixo, liberei meu seio que foi agarrado com aquela boca minúscula com ânsia, ela estava realmente com fome.

— Ela estava mesmo com fome. — Comentei, olhando para ele de novo.

Mas o que vi não foi mais o sorriso que aqueceu meu coração, foram olhos molhados e um lábio trêmulo enquanto seu olhar passeava entre mim e a nossa criança.

— Sasuke-kun... — Chamei baixinho, então ele se aproximou um tanto mais antes de encostar sua testa na minha.

Koishiteru, Sakura. — Ele sussurrou baixinho, antes de encostar seus lábios por um segundo tão breve que quase não senti, mas foi num momento tão singelo e único que eu não mudaria nada.

Eu não sabia como responder, mas ele não estava esperando por uma resposta, queria apenas expressar o que estava sentindo naquele momento. Eu tenho minha filha, tenho meu marido e estou rodeada de amor de uma forma que eu nunca imaginei que poderia estar.

— Juugo, aqueles homens... O que aconteceu? — Perguntei, enquanto a enxurrada de memórias voltava a minha mente quase me deixando com dor de cabeça.

— Juugo cuidou deles, está tudo bem agora. — Ele respondeu, deixando sua personalidade monossilábica de lado por algum tempo.

Acho que nunca tinha sentido tanto alívio em tão pouco tempo, porque dois dias atrás eu tinha dado à luz a minha filha e agora tudo parecia ter entrado nos eixos outra vez. Era disso que eu precisava, eu queria que todas as coisas voltassem ao seu eixo outra vez.

— Um nome... — Disse chamando sua atenção. — Precisamos dar um nome para ela, Sasuke-kun.

— Sarada. — Ele disse sem nem ao menos pestanejar. — Eu gosto...

— Sarada? — Perguntei, acompanhando ele com o olhar até que estivesse sentado na cadeira ao lado daquela cama. — Sarada Uchiha, nossa menininha.

Ele sorriu outra vez, como eu queria eternizar aquele momento, eternizar o sorriso dele naquele instante de felicidade.

Uma felicidade que eu queria que durasse muito mais tempo do que realmente poderia.


É o retorno dos que não foram kkkk

Eu andei afastada por não ter tanta inspiração para escrever, eu realmente não conseguia sentar e colocar todas as ideias no papel. Mas tentei trazer alguma coisa depois de tanto tempo parada, espero que tenham gostado desse capítulo. Só temos apenas mais um antes do fim da fanfic (fora os capítulos bônus), estamos na reta final. Quero me desculpar por esse capítulo tão mais ou menos, quando minha cabeça estiver melhorzinha eu irei reescrever esse capítulo durante a revisão da história.

Antes que fiquem com muitas dúvidas sobre a "quase morte" da Sakura, mesmo que ela seja muito forte (ABSURDAMENTE FORTE KK) qualquer um corre risco quando se mantém tempo demais em uma situação onde sua saúde é deixada de lado. Durante a viagem, Sakura não tinha a mesma estrutura e suporte que teria em Konoha, fora que qualquer estresse pode mexer muito negativamente com qualquer grávida.

Então lembrei da cena da Sakura com o Obito, onde ela se forçou até o limite, aqui eu imaginei que ela deveria ser forçada até o limite também, para conseguir se curar por si só.

E como autora de fanfic (, eu tento deixar o mais fiel possível ao universo Naruto, mas gosto de colocar as coisas ao meu ver também. Na minha cabeça sempre foi necessário uma justificativa para a Sakura não ter tido mais filhos, essa é a minha versão e espero que vocẽs tenham gostado também.

Vocês lembram que eu falei sobre duas formas que eu acho muito fofas de dizer "eu te amo" em japonês? No capítulo I.X. Inconveniente Necessário eu apresentei a primeira, agora estou mostrando a segunda para vocês:

Koishiteru: seria um eu te amo bem mais pesado. Do tipo "eu te amo ao ponto de querer passar o resto da minha vida com você, ter filhos e envelhecer ao seu lado".

Sling¹ é um pedaço de pano que sustenta uma criança/recém nascido ao corpo de um cuidador. 

Ps: Sobre o último capítulo que postei, recebi inúmeros comentários e mensagens de apoio, não consegui responder todo mundo, mas deixo aqui o meu grande agradecimento. O apoio de vocês é algo incrível, então preciso agradecer por cada palavra de consolo. Mas eu já retirei ele do ar, por não fazer parte da história.

Deixem suas dúvidas aqui e eu vou tentar responder todas o mais rápido possível. 

Próxima atualização: 20/09

XOXO, da sua autora desajustada

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