NEVASCA | Steve Rogers (Repos...

By armysoftbts

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Aos 22 anos, Hellena Doppler se juntou ao grupo hacktivista Maré Crescente. Depois de um trabalho feito para... More

Introdução
Capítulo 1 • Ao lado do inimigo
Capítulo 2 • Maldito Dispositivo
Capítulo 3 • Uma dupla agente?
Capítulo 4 • Hydra saindo das sombras.
Capítulo 5 • A queda da Shield.
Capítulo 6 • Cybertek.
Capítulo 7 • Fim ou começo?
Capítulo 8 • Na Torre dos Vingadores.
Capítulo 9 • Poderes de uma Nevasca.
Capítulo 10 • Não é um encontro.
Capítulo 11 • Vault D.
Capítulo 12 • Uma única equipe.
Capítulo 14 • As Duas Cabeças da Hydra.
Capítulo 15 • Era dos milagres.
Capítulo 16 • Não era para ser uma festa?
Capítulo 17 • Queda de Sokovia.

Capítulo 13 • Tentativa falha.

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By armysoftbts

                                   ***

Coloquei os fones de proteção, escolhi uma pistola, apertei a arma firme entre minhas mãos e disparei até os cartuchos acabarem. Recarreguei a arma e disparei novamente. Treinava a minha mira, tentando acertar todos os alvos.

— Uh, não é querendo me gabar não, mas a minha pontaria está ótima! — digo tirando os fones.

— Cara, acertei todas. — disse Skye. — Imaginei que todos eram o Ward. — rir.

— Imaginem que são alvos. Não fiquem convencidas. — May chamou nossa atenção.

— Ok... — Eu e Skye dissemos juntas.

— Com licença, tenho só uma pergunta. — Hunter surgiu empurrando um carrinho cheio de caixas com Mack ao seu lado. — Vocês frequentaram a Academia da Shield, não é? — May respondeu antes que eu e Skye falássemos algo.

— Você não. Se tivesse... não teria atirado na gente!

— Desculpas número 479. Eu sinto muito, Agente May.

— Não sente não. Apenas espere. — se eu fosse Hunter ficaria com medo, pois isso foi uma ameaça.

— Ah, é que nós fizemos uma aposta. Vocês...? — Mack disse intercalando o olhar entre eu e Skye.

— Se fomos alunas na Academia? Não!

— Ah. — Hunter bufou, pelo visto ele perdeu a aposta.

— Vai, Hunter. Divirta-se com o inventário. E lembre-se, Koenig gosta de tudo organizado. E nada de escrever aquele sete cruzado dos Europeus, aquilo deixa ele doido. — Mack disse e saiu da sala.

— Coulson disse que vocês são agentes de campo com distintivo e tudo.

— Está mais para um estágio de estudante. O distintivo nós tivemos por uns três dias antes de booom. — Skye imitou uma explosão. — A Shield cair.

— Sabe, a Hartley amava usar facas, mas odiava usar arma de fogo. O Idaho, quando alguém morria ia pra igreja e acendia uma vela.

— Onde você quer chegar, Hunter? — perguntei.

— Vocês já mataram alguém?

— Não que eu saiba. — Skye respondeu.

— Eu já... e não é algo que eu goste de lembrar. — desviei o olhar deles. May percebeu o meu desconforto.

— Ei, você não tem o inventário?

— É eu tenho. Tenham um bom dia, garotas. — Hunter deixou a sala.

— Voltem a treinar. Quero que vocês se acostumem a carregar armas pesadas. — escutamos passos no corredor, Coulson caminhava para o escritório. — E só pra deixar claro, a experiência não torna mais fácil matar ninguém. — May disse e foi atrás de Coulson.

Depois que finalizei o treino. Finalmente, tomei vergonha na cara e fui conversar com Coulson sobre Gill.

— Então, você está me dizendo que Donnie Gill também virou um superdotado como você?

— Na verdade, é uma teoria. Dr. Bruce quem disse. E bem... é o Dr. Bruce né? Mas, faz sentido sendo que ele também estava lá quando a explosão aconteceu.

— Eu vou investigar. — declarou Coulson. — Tem mais alguma coisa para me contar, Hellena?

— Ah... é que eu estive pensando. Se a Hydra souber sobre Gill vão querer ir atrás dele. Acho que deveríamos fazer isso antes e trazê-lo para o nosso lado.

— Creio que você não tenha chegado nessa conclusão sozinha. — credo, o homem me encarava como se me julgasse. — Acho que vocês esquecem que o Koenig sabe de tudo que acontece aqui na base. Fiquei sabendo da visita que você fez ao Ward. Vai me contar o que conversaram ou vai continuar escondendo?

— Ah... — Koenig fofoqueiro. — Phil eu... Ward foi a primeira pessoa que pensei que poderia ter alguma informação sobre Donnie.

— E ele tem?

— Não. Apenas disse que se encontrarem o garoto vão tentar convencê-lo a fazer parte da Hydra. E bem, se ele não aceitar...

— Sei bem o que a Hydra vai tentar fazer.

— Ward disse que eles podem está atrás de mim...

— E eu não duvido! Sua nova habilidade te coloca em risco. Você não sairá da base até eu voltar, Hellena. — declarou Coulson levantando da cadeira.

— Espera ai, onde o Senhor vai? — digo indo atrás do diretor pelo corredor que dava acesso ao hangar. — Coulson?

— Vou ir atrás de informação. Não vou perder mais pessoas pra Hydra. Eu não posso lidar com isso novamente. Apenas não saia da base. — ordenou.

— Ok... — parei no meio do caminho. — Eu nem ia sair mesmo...

— Por que o diretor saiu daqui parecendo que disputaria uma maratona? — Trip surgiu no início do corredor.

— Nem eu sei. Vem cá.

Chamei Skye e Trip para o meu dormitório e contei sobre a conversa com Ward e Coulson.

— Usamos os satélites da Segurança Nacional e nem assim encontramos Donnie. Não acho que a Hydra conseguiria encontrar o garoto tão fácil.

— É a Hydra, não podemos subestimar. — afirmei.

— Não gosto do fato de saber que eles querem você também. — resmungou Skye.

— Não temos certeza, Ward quem falou lembra? Pode ser que esteja blefando.

— Não é querendo defender o robô assassino, mas ele foi útil para encontrarmos o Carl Creel. Nos contou a verdade. — disse Triplett.

— É isso que me deixa com mais medo. Porque ele está falando a verdade, então a Hydra realmente pode está atrás de você.

•••

Coulson voltou e pelo visto conseguiu as informações que queria, pois reuniu a equipe para informar sobre uma nova missão. Depois da informação que Coulson recebeu de sei lá quem, ele decidiu que iríamos atrás do garoto. Donnie realmente tinha os mesmos poderes que eu, e a Hydra estava atrás de novos superdotados.

— O mais provável é que a Hydra esteja a procura de outra arma. Pelo o que já conseguimos juntar, Donnie Gill tem os mesmos poderes de Hellena, porém tinha os poderes limitados quando chegou na caixa de areia, mas... 

— Enquanto estava lá, ele aprendeu a controlar e amplificar esses poderes.

— Que gracinha. E a quem devemos agradecer? À Shield ou à Hydra? — a piadinha claramente saiu da boca de Hunter.

— Sabemos tanto quanto você. A Hydra tinha seus cientistas infiltrados lá. Isso explica como tomaram o lugar tão rápido.

— Eu tinha um amigo que trabalhava lá, ele disse que a coisa ficou feia rápido.

— Foi daí que o Gill escapou?

— Eu não sei. Só sei que o Creel não foi um incidente isolado. Já me disseram que Donnie e Hellena são os próximos da lista da Hydra.

— Quem te disse? — Fitz perguntou.

— Tenho uma fonte.

— E confia nela?

— Confio muito. Quero trazer o Donnie Gill pra cá antes que a Hydra coloque as mãos nele. Fitz, você conhece ele melhor que nós. Sabe de algo que restringi as buscas?

— Ah. Olha, na última vez que vi o Donnie, ele estava... hm...

— Bravo? Chatiado? Amigável? Sonolento?  — Mack tentou ajudar Fitz.

— Isso.

— Sonolento?

— Não, aquele outro. Volta um.

— Amigável!

— Isso. Ele tinha dificuldade de fazer amizades.

— Mais alguma coisa? — May perguntou. Fitz não ajudou em nada.

— Não sei. Pergunte pra Jemma se você tiver o número dela.

— Tá bom. Se você lembrar mais de alguma coisa...

— Vou ficar de olho. — declarou Mack.

— Hellena conseguiu algumas informações. — recebi os olhares de todos. — Conte para a equipe.

— Que a Hydra procura por superdotados, isso é óbvio! Eles querem apoio de pessoas que tem super habilidades. Mandam uma equipe de aquisição atrás da pessoa, tenta convencer e se a pessoa recusar... ira ser morta! A Hydra não vai dar opção, pois julgam que superdotados que não aceitam a proposta de se juntar à Hydra são consideremos uma ameaça.

— E se enviarmos a Hellena como uma infiltrada? Eles teriam o que querem e nós também.

— Cala a boca, Hunter. — Skye disse irritada.

— Conhecendo a fama da organização nazista, capaz de eu não voltar bem das ideias com o tanto de testes que vão fazer comigo. Na verdade, nem sei se eu sairia viva.

— Não vou por uma agente em risco. Apenas vamos procurar por Donnie. Nossa missão é apenas trazê-lo pra cá, manter o garoto longe da Hydra. E quanto a você — Coulson me encarou. — Você vai na missão. Mas, fique sempre perto de May e Hunter. — concordei. — Ok. May, lidere as buscas para encontrarmos Gill e me conte quando achar algo.

A equipe esperou Coulson e May sairem para começar o falatório.

— Eu não acredito que vou virar babar de uma garota de 22 anos.

— Não pense que eu estou feliz com isso. Vou ter que te acompanhar durante a missão inteira. Que morte horrível.

— Ora, você amou a ideia garota. — revirei os olhos.

— Qualquer coisa pode deixar ele congelado, Hellena. — falou Trip.

— Qual o seu problema? Quer me ver congelado porque?

— Só queria ver como os poderes dela funcionam numa pessoa de verdade. — Trip disse rindo. — Cansado de ver bonecos congelados pela base.

— Pede pra ela te congelar então.

— Não, obrigado.

— Toma. — Skye colocou na minha frente uma caneca que tinha o desenho do Capitão América.

— Que isso? — segurei tentando identificar o líquido dentro do copo.

— Chocolate. Congela pra mim, to afim de um sorvetinho. — Hunter e Trip gargalharam.

— Sério, Skye?

— Sim ué... — congelei o líquido que virou algo como uma raspadinha. Definitivamente aquilo não era um sorvete, mas sim um chocolate que foi deixado por horas no freezer.

— Tentei. — rir.

— É... da pra enganar. — Skye pegou uma colher e provou o chocolate. — Não está ruim.

— Achei útil. — Trip falou dando de ombros rindo.

Minutos depois, May e Coulson voltaram trazendo informações sobre Gill.

— Maribel Del Mar. Ancorado na Porto de Casablanca, em Marrocos. É um navio cargueiro particular. Iria sair nessa manhã, mas não foi possível. Está congelado no gelo.

— Um iceberg no Oriente Médio? O Gill não é nada sútil. — afirmou Trip.

— Desculpe, mas não foi difícil de encontrar o Gill. Isso não é estranho?

— Demais! — declarei. — Skye, Trip e eu até tentamos encontrar ele por satélites, mas nada. E agora ele aparece do nada...

— Se a Hydra está procurando por ele... vão encontrar rapidamente.

— Ele está correndo risco. Por isso, temos que encontrá-lo antes da Hydra.

— Vou coordenar a operação do avião. Quanto tempo para bota-lo no ar? — Coulson perguntou e Trip respondeu.

— Em 15, no máximo.

— Ouviram? Temos 15 minutos para pegar os equipamentos. Vamos.

 •••

Casablanca, Oeste de Marrocos.

No avião, Lance Hunter ajudava Skye e eu a colocarmos o paraquedas.

— Primeiro pulo de vocês?

— Primeiro! — afirmo. — May bem que poderia ter me ensinado isso antes.

— O meu é o segundo. — Skye disse e eu a olhei. — O primeiro foi com Coulson e com a Lolla. É um carro que voa. — Hunter apenas a encarou igual eu. Sorrir, ela está com medo. — Tá legal... isso não conta! É o meu primeiro também.

— Tudo bem ficar com medo.

— Eu não to!

— Pois deviam, eu quem estou dobrando os paraquedas de vocês. E segundo a minha ex, as minhas habilidades de dobrar são péssimas. O legal é que essa é a parte mais assustadora. Assim que você pula a física toma conta.

— Valeu, me deixou mais confortável. — digo irônica.

— O Trip falou dois minutos. — May informou e Coulson abriu as portas do avião.

— Lembrem-se, o Donnie Gill tem poderes. Ele pode ser uma arma formidável para qualquer um dos lados. Garantam que seja nosso! Hellena, se for preciso usar suas habilidades, use-as. — apenas assenti e pulei.

Quando aterrissamos no Porto a primeira visão que tivemos foi do navio com a água congelada ao redor. Donnie realmente queria ser encontrado...

Subimos no navio, encontramos dois homens armados, Hydra. Hunter, que portava uma arma com silenciador, atirou nos dois.

— Coulson não estamos sozinhos. — May informou pelo comunicador.

— Não era o que eu esperava, mas não é surpreendente. — disse Coulson. — Continuem, e me falem quando virem o garoto.

— Entendido.

— Skye, cubra a porta. — Hunter falou.

— Você não me dar ordens, seu... mandão!

— Me deixa em paz.

— Skye, proteja a rota de fuga. — May ordenou.

— Entendido.

Entramos por uma porta estreita, o lugar era cheio de escadas e máquinas, devíamos está na sala de motores do navio, ergui a arma atenta para qualquer movimentação estranha. E segui atrás de May e Hunter. Ouvimos vozes e notamos duas pessoas conversando.

— O alvo está falando com alguém da Hydra. — informou Hunter pelo fone.

Hunter foi por um lado, May e eu seguimos para outro. Não queríamos deixar Gill fugir. O garoto conversamos com alguém da Hydra, uma mulher.

— Acabem com essa conversa, agora! — o diretor deu as ordens.

— Entendido.

Em silêncio, me aproximei do corrimão da escada, chegando mais perto das duas pessoas que conversavam. E reconheci a outra sendo a Jemma Simmons.

— É a Simmons, May.

Hunter mirava nas costas de Simmons e May não pensou duas vezes em acertar um tiro de raspão no homem. O barulho do tirou ecoou pelo ambiente, chamando atenção do Gill e de Jemma.

— Coulson, Simmons está aqui com a Hydra. É para manter o disfarce dela? — então Jemma era a fonte do diretor.

— Sim, mantenha o disfarce!

— Você é igual aos outros. Mentirosa. — pude ouvir o grito de Donnie para Simmons.

— Donnie, não!

Quando vi Gill tentar congelar Simmons, tive que intervir. Escutei May me chamando, mas não parei e corri atrás do garoto que seguia atrás de Simmons. Segui eles pelos corredores do navio, mas parei quando Simmons ficou sem saída e um homem de terno marrom apareceu com uns cinco soldados atrás. Deveria ser alguém importante para a organização. Me escondi e tentei acompanhar o que estava acontecendo.

— Hellena, volte para onde May está. Agora! — escutei Phil pedir, mas não tinha como eu responder.

Apenas prestei atenção na conversa entre Gill e o cara de terno marrom da Hydra.

— Boa tarde, Senhor Gill.

— Você...

— Respire fundo. Acalme sua mente.

— Não, por favor. — Donnie implorava para que o homem parasse de falar. Mas o que estaria acontecendo?

— Você sabe o que é o melhor. O melhor é obedecer.

— Eu não...

— A obediência será recompensada. Senhor Gill, está pronto para obedecer? — um silêncio se formou por alguns segundos até o garoto responder.

— Fico feliz em obedecer!

— Então prove. Evite que sejamos seguidos.

Minha cabeça estava uma confusão, como a Hydra conseguiu fazer o garoto obedecer com apenas algumas palavras?

"Eles são bons para convencer."

Lembrei do que Grant Ward disse. Relacionei tudo e conclui que haviam feito lavagem cerebral no garoto, e utilizando as palavras certas, reativaram a programação. Não havia outra explicação.

Talvez eu faça algo estupido. Mas não posso ficar quieta e deixar que a Hydra ganhe novamente.

— Donnie. — apareci no corredor, recebi os olhares de todos, e armas foram apontadas em minha direção.

Simmons me encarou, e conhecendo a mulher, ela estava com medo. Eu não deveria ter aparecido.

— Dois em um! — o homem riu irônico. — Pensei que seria mais difícil de encontrar você, Doppler. — ignorei o homem e continuei olhando para Gill.

— Donnie, não deixe que a Hydra manipule você novamente. Você pode escolher o lado bom! É só confiar em mim.

— Igual você confia na Simmons? Olha em que lado ela está agora.

— Nós somos diferentes, Donnie. Te damos a chance de recomeçar... mas do jeito certo!

— Ele não vai ouvir você. É a mim quem ele obedece! Senhor Gill, mostre para quem trabalha.

Donnie veio em minha direção, tentou me atingir com um ar congelante, mas não funcionou. Nossos poderes são mesmos, vieram do mesmo núcleo. Então usá-los no garoto não iria fazer efeito. Puxei os bastões elétricos para uma luta. Mas, antes que eu pudesse começar um combate, senti algo cravar no meu ombro. Senti meu coração acelerar, perdi as forças nas pernas e nas mãos, o que consequentemente fez eu largar os bastões e cair no chão.

— Não temos tempo para showzinho. Agente Simmons, parabéns. Sua arma para neutralizar os poderes de Donnie Gill funciona mesmo! — foi a única coisa que ouvi antes de apagar.

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