APRISIONADO - DRARRY

By tiagomainartt

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Draco fez aquilo para proteger a sua irmã. Ele não teve culpa. Mas ninguém o ouviu. Levado para o meio do des... More

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By tiagomainartt


Acordei com uma dor enorme ao lado do corpo e no rosto. Gemi ao perceber que não era capaz de abrir o olho esquerdo e muito menos me levantar ou girar o corpo.

- Dormiu bem, princesa? - ouvi aquela conhecida voz rouca. - Espero que sim, preparei essa cama especialmente para você.

Com muito esforço eu ergui o pescoço e dei de cara com Potter sentado ao pé da cama amolando uma faca. 

Tentei mover o braço para afastar o cabelo do meu rosto mas percebi que meus braços estavam amarrados ao lado do corpo, assim como as minhas pernas.

- O q-. tentei falar mas me engasguei com a saliva. A cada tossida eu sentia a dor aumentar e lágrimas escorriam pelo meu rosto. 

Potter ficou apenas me observando com um mínimo sorriso estampado.

- Está tudo bem, amor? - Potter lambeu os lábios e parecia se divertir comigo engasgando, vermelho e dolorido.

Depois de demorados minutos eu consegui controlar o meu acesso de tosse e Potter continuava amolando aquela maldita faca.

Inspirei longamente e ignorei a dor que eu sentia.

- O que você quer?

Potter suspirou e jogou a faca na parede ao lado e acertou em cheio um pano com círculos. Um alvo.

- Eu estou com raiva. Você parece gostar de me irritar.

Olhei ao redor procurando alguma alma viva para me ajudar a sair dali. Obviamente não havia ninguém.

Potter se aproximou mais de mim e se sentou na altura da minha cabeça. Ele passou os dedos no lado inchado do meu rosto de forma nada delicada e senti mais lágrimas de dor surgirem.

- P-pare. - eu tinha que sair dali, ele iria me matar com uma de suas facas e me penduraria na parede. Solucei com o pensamento de ser morto e vi Potter sorrir.

- Apesar de estar com muita, muita raiva, não vou machucar você. Não mais. - ele passou a ponta dos dedos do lado direito do meu corpo que estava totalmente coberto por gaze e faixas. - Vou cuidar muito bem de você. 

- Quero ir embora. Por favor. Viktor está-

- Aquele desgraçado está bem. 

Senti uma ponta de alívio. Viktor estava bem. Ele estava vivo.

- Eu estou amarrado.

- Sim. 

- Por quê?

Ele suspirou e passou a mão pelos cachos. - Porque agora você é meu. Finalmente.

Arregalei os olhos. Ele havia enlouquecido de vez. Eu nunca seria dele. 

- Eu não sou seu. Me desamarre.

Potter riu e se levantou da cama. Em um giro rápido ele apertou minhas costelas, onde eu havia sido esfaqueado.
Gritei e me debati na cama. Minha visão escureceu e eu comecei a chorar abertamente. Estou morto.

- Opa. Olha só o que eu fiz. - ele disse com uma falsa voz de culpa. - Eu disse que não iria te machucar mais, não me faça ir contra as minhas palavras. Porra, seus amigos estão bem, eu poupei todos. Você não está feliz?
Eu poderia rir se não estivesse quase cego de dor. Depois de tudo ele ainda queria que eu agradecesse? 

- Vá dormir. Quero a minha princesa curada em poucos dias. - ele piscou em minha direção e se virou para sair do quarto. - Ah, não seja mais tão desobediente.

§§§§§§

Eu não sabia por quanto tempo estava ali. Mas já estava me sentindo sufocado por não sair do quarto. O lado positivo era que eu não estava mais amarrado na cama.

Já era possível que eu me levantasse para andar no quarto, em passos lentos, mas era possível. Meu rosto não estava tão inchado, e eu conseguia abrir meu olho novamente.

O lado negativo? Bem...

- Coma. - disse Potter enquanto tentava me dar comida na boca. Aquilo era extremamente vergonhoso. Apesar de estar morrendo de fome eu me neguei a deixar que ele me tratasse como a droga de um bebê.

Se ele me desamarrasse as coisas seriam mais simples.

- Não vou passar por essa humilhação. Se você me desamarrar eu-

- Não. Se não quiser comer, que assim seja. Me chame caso queira usar o banheiro.

Depois de um bom tempo sem comer, beber algo ou usar o banheiro, meu estômago estava um caos. Era como se um bando de animais famintos e raivosos tivesse se alojado ali.

Eu me contorcia em vão e gemia de dor no estômago.

Depois de muito tempo, Potter havia voltado.

- Voltei.

Larguei o orgulho de lado e suspirei me sentindo derrotado.

- Quero usar o banheiro. Por favor. 

Ele pareceu um tanto surpreso com o meu pedido, mas logo me desamarrou. Potter me ergueu devagar e me acompanhou até o banheiro, me segurando para que eu não caísse nas escadas. Me senti estranho com toda a proximidade, e cada vez mais apertado ao chegar no banheiro.

Eu pensei que ele fosse se afastar para que eu fechasse a cortina e tivesse um pouco de privacidade, mas ele ficou ali, encostado na parede.

Pigarreei e movimentei as mãos em sinal para que ele se afastasse.

- Ah, sim. Claro. 

Fechei a cortina e me aliviei depois de muito tempo. Me senti um pouco enjoado por estar sem comer e fiquei sentado massageando minhas têmporas.

Quase caí dentro da privada quando Potter abriu a cortina e entrou.

- Vai embora! - gritei e tentei me levantar rapidamente. Eu havia esquecido dos meus ferimentos e me arrependi no mesmo instante. 

Potter me segurou pela cintura e aproximou o rosto do meu.

- Odeio esperar. E você precisa de um banho.

Ele passou o braço por trás das minhas pernas e me ergueu. Tentei protestar mas era inútil contra ele.
Fui colocado no chão quando alcançamos o chuveiro mais afastado.
Me apoiei no murinho para que não caísse e Potter foi logo abaixando minhas calças.

- Ei!Não faz isso! - tentei bater em suas mãos mas ele mordeu minha coxa. Soltei um grito fino e vi minhas calças voarem longe. 

- Não reclame. Eu sei o que estou fazendo. - Potter disse em um tom mais sério e baixo que me fez ficar quieto e tremer de medo. 

Potter tirou minha camisa e ligou o chuveiro. Eu estava paralisado em total surpresa. Ele iria me dar banho?

Eu estava só de cueca e tremendo de vergonha. Potter me olhou de cima a baixo e sorriu, parecendo satisfeito.

- Muito mais do que eu esperava. Estou surpreso. 

Isso era bom, demoraria mais para ele decidir me matar.

Tentei desesperadamente me cobrir quando ele puxou para baixo o que restava de pano me cobrindo. 

- Não se cubra, cacete. Quero olhar tudo. 

Ele me colocou sob a água de forma que o curativo não molhasse tanto e pegou do bolso um sabonete enrolado em um pano. Fui virado de costas e senti a aspereza do sabonete contra a minha pele. 

Eu estava surpreso e assustado demais para expressar alguma reação, então fiquei apenas parado com extrema vergonha.

Ofeguei ao sentir as mãos de Potter se demorarem em minha bunda, apertando-a com força, me machucando.

Tentei afastar as mãos dele mas fui recebido com um tapa forte na perna.

- Por que você está fazendo isso? - perguntei ainda de costas para ele. 
Você faz muitas perguntas. 

Potter me virou, e se ajoelhou à minha frente, ensaboando minhas coxas.

Eu não deveria estar gostando, eu deveria estar com medo. Tentei me cobrir com as mãos novamente ao perceber uma ereção mas ele me deu um tapa novamente, dessa vez com um sorriso malicioso.

- P-pare, já estou limpo.

- Oh, não, não está. - ele começou a me massagear com movimentos lentos e mordi a língua para evitar algum gemido. 
Minha respiração estava mais rápida, assim como os movimentos que Potter fazia com a mão no meu membro.

- Oh, o garoto do Potter parece melhor, não é, Jorge? 
Dei um grito estrangulado de susto ao perceber os gêmeos e foi quando Potter me colocou inteiro em sua boca me lançando um olhar ameaçador enquanto os dois se aproximavam do chuveiro ao meu lado.

Me apoiei na parede e olhei para os gêmeos que já haviam tirado as roupas, tentando conter minha expressão. 

- Você não parece muito bem, quer ajuda para tomar banho? - disse Fred. 

- Eu estou b-bem, oh céus. - Potter me lambeu da base até a ponta e sugou minha glande. 

Jorge lambeu os lábios e começou a massagear os ombros de Fred, que me observava curioso.

- Draco Mal- 

Harry me soltou e se levantou todo encharcado, olhando os gêmeos como se fosse matá-los naquele momento.

- Algum problema por aqui? - me apoiei mais contra a parede e comecei a escorregar em direção ao chão, ainda com a sensação da boca dele me chupando. 
- N-não, Potter. Nós...bem, nós estávamos apenas, quer dizer....conversando c-com...

- Saiam daqui. Agora.

Ouvi o som dos gêmeos atrapalhados para saírem o mais rápido possível dali. Senti pena por eles terem encarado a fúria de Potter e pelas prováveis consequências.

Potter desligou o chuveiro e me puxou para cima. Qualquer vestígio do ocorrido anteriormente havia ido embora. Ele estava novamente com a sua feição séria e sem emoções.

- Vista-se. - ele nem deu sinal de que iria me ajudar, então tive que me virar sozinho evitando me forçar demais. Eu ainda estava duro mas tentei ignorar isso.

Potter parecia impaciente quando terminei de me vestir e me colocou no colo como um boneco para me levar até o quarto.

Chegando até o quarto ele me colocou na cama, dessa vez sem me amarrar.

- Quando vou poder sair? Eu quero ver o Cedric, o Viktor e o Rony, estou preocup-

- Quieto. Você só vai sair daqui quando eu quiser.

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