Eu não pude deixar de envolver seu pescoço e me saborear mais profundamente neste beijo. Ele estava invadindo entre meus lábios e dentes com sua língua escorregadia e delicadamente sondando, lambendo cada centímetro da minha cavidade interna já inchada da atividade anterior causada pela variação. Era como se ele estivesse silenciosamente confortando meu coração assustado. Depois disso, ele mudou para o lóbulo da minha orelha e começou a cheirar intencionalmente o meu cheiro antes de pressionar os lábios para baixo para provar o gosto do meu pescoço.
Talvez fosse porque havia uma fechadura de ferro suprimindo-o, mas seu beijo finalmente havia retornado ao nível original de desenfreado. Como um pervertido bêbado, sua cabeça balançou preguiçosamente, vagando em ambos os lados do meu pescoço. Entre esta esfregada íntima, eu senti o rolar de seu pomo de adão sexy tocando meu queixo periodicamente, permitindo-me sentir seus hormônios masculinos fortemente reprimidos, involuntariamente agitando meu corpo para esquentar.
Com meus olhos fechados, eu inconscientemente lambi suas duas orelhas, que tem gosto do sal da água do mar, enquanto eu tato seu peito duro com minha mão. Mesmo assim, não me atrevi a tocar mais fundo -
O que aconteceu há poucos minutos foi como um mandamento impedindo minha mente de cruzar a fronteira.
"Droga, então este vai ser um período de abstinência? Como isso é atormentador." Eu não conseguia parar de reclamar em sussurros. Deus sabe que, se eu pudesse, estou disposto a tomar a iniciativa de colocá-lo em cima de mim apenas para fazer com que ele me mate. Minhas pernas não conseguiram evitar se enredar em sua cauda molhada. Meus pés descalços acariciam as escamas minúsculas incrustadas como Armadura de Corrente. Enterrei minha cabeça em seu cabelo e soltei um suspiro de descontentamento. Sua resposta foi uma mordida punitiva na minha orelha, e seus lábios se agarraram a ela enquanto soltavam uma gargalhada que deixou minha orelha coçando.
Porra! Eu silenciosamente amaldiçoei. Mudei levemente minha nádega dolorida e a dor em resposta entre as minhas pernas já estava me lembrando que eu deveria parar minha luxúria ondulante e vigorosa.
Então, relutantemente, forcei minha atenção de volta e fui acariciar as cicatrizes cruzadas que marcavam seu peito e abdômen com meus dedos. Meu coração estremeceu imediatamente e afundou. De repente, fui trazido de volta à dura realidade: "Ei, essas coisas horríveis. Os assuntos sombrios que você mencionou foram os que o infectaram quando você ficou preso naquela passagem de vórtice, certo?
Agares acenou com a cabeça.
"Quanto tempo ele ser torturar até. Existe alguma maneira de resolver isto?" Eu perguntei com uma voz mal-humorada. Eu me apoiei um pouco e olhei em seus olhos, sentindo como se estivesse fazendo perguntas supérfluas. Se eu ainda fosse um estudante da Academia Marítima de São Petersburgo, poderia encontrar uma maneira de lidar com isso colhendo amostras da matéria escura segregada de Agares e fazendo experiências com ela. No entanto, agora, sou tão inútil quanto poderia ser.
Havia uma maneira, no entanto, que seria um preço muito alto a pagar. Ainda assim, eu não suportaria fazer isso, "Agares murmurou, esfregando seus lábios ligeiramente abertos contra minha bochecha.
Sentindo-me entupido no peito, levantei minha mão até sua bochecha e perguntei em voz profunda: "Sou esse o preço, Agares? Eu vi claramente como meu sangue fez seu corpo reagir. Diga-me, quanto mais sangue eu preciso dar para você voltar ao normal?"
"Você vai morrer." Os olhos de Agares se estreitaram. Seu olhar afiado era tão afiado quanto uma lâmina mortal.
Eu inevitavelmente olhei em seus olhos, fingindo um encolher de ombros leve e despreocupado, "Estou ciente, mas estou disposto a fazê-lo."
Sua expressão visivelmente assustada, e ele olhou nos meus olhos com espanto e perplexidade. Eu acreditava que isso acontecia ou porque Agares nunca realmente pensou que poderia ocupar uma posição tão importante e pesada em meu coração ou, talvez, ele antes não tinha uma expectativa excessiva de mim.
Ele não falou por muito tempo. Pareceu demorar um pouco para ele se desviar dos meus olhos. No entanto, ele não continuou com a minha discussão, em vez disso, ele olhou para cima e seu foco parecia distante, como se estivesse desaparecendo em algum lugar distante. "Espere até eu voltar para Atlantis. Posso fazer com que meu "ninho de mãe" recrie meu corpo. "
"Recriar?"
"Sim esta correto. Terei meu corpo original quebrado e um novo corpo recriado para mim."
Enquanto eu refletia sobre essa frase, enquanto pensava, a descrição biológica das larvas saindo de seu casulo e se tornando uma borboleta veio à minha mente. Talvez a "recriação" de Agares fosse semelhante a esse processo, onde retornar ao "ninho-mãe" equivalia a um casulo. Ele então seria decomposto em um estado líquido ou, possivelmente, em um estado de célula, e seria reproduzido em um novo self. Não sabia se Agares sentiria alguma dor ao passar por esse processo, mas sabia que as larvas das borboletas eram torturadas.
Eu olhei para o rosto pálido de gelo de Agares por baixo, e minha mente involuntariamente retratou a imagem dele se dissolvendo em um líquido transparente. Um medo desconhecido e inexplicável surgiu do fundo do meu coração. Como se para dissipar minha ansiedade, Agares pressionou gentilmente sua testa na minha e, em um flash, uma luz azul ofuscante engolfou minha linha de visão.
Diante dos meus olhos, vi uma enorme esfera oval flutuando no ar. Sua aparência externa parecia ser coberta por uma película branca semelhante à da pele humana, mas translúcida. Artérias e vasos entrelaçados enrolados nele, e assim como uma leve batida do coração, eu podia ouvir o som constante e rítmico da vida indo "dong, dong... dong, dong", que terapeuticamente fez a mente das pessoas involuntariamente se acalmar. Meu olhar passou pelo filme branco e vagamente explorou seu interior, que mostrava um contorno esguio.
Aproximei-me da esfera e vi a figura familiar de Agares congelada dentro. Seu corpo estava sendo estendido silenciosamente, sua pele estava se tornando translúcida como a concha do ninho materno. Eu podia ver os vasos sanguíneos, músculos, ossos e até mesmo o coração azul fraco através de sua pele. Era como observar um bebê recém-nascido por meio de um raio-X.
"Você vê isso, Desharow?" A voz de Agares soou neste céu vazio, convergindo para o meu tímpano e me forçando a acordar dessa imagem ilusória para olhar em suas pupilas profundas.
Eu concordei. Isso era tudo que ele queria que eu visse para que eu pudesse entender completamente sua forma de vida e me convencer a acreditar que havia outra maneira de curá-lo além de sacrificar minha vida.
Mas e se... a passagem de volta para Atlantis não pudesse ser aberta? Como Agares conseguiria sobreviver?
Não me atrevo a fazer tal suposição, mas se tal coisa ruim acontecer, vou encontrar uma maneira de curá-lo a qualquer custo necessário. Eu cerrei meu punho, pensando nisso. No entanto, Agares continuou lambendo minhas bochechas e lóbulo da orelha, como um mestre confortando seu gatinho, para que eu não pudesse desviar minha atenção dele para pensar mais em outras coisas.
Apoiando-me em seu corpo, descansei minha cabeça em seu peito. Escutei o batimento cardíaco suave, mas poderoso, e gradualmente senti que o mundo estava quieto e vazio e que todos os pensamentos perturbadores deixaram de existir. Foi tão calmo e tranquilo como afundar no fundo do mar. Uma sensação de segurança semelhante à água do mar me envolveu e eu inconscientemente submergi na terra do sono enquanto abraçava Agares.
Atordoado, senti-me flutuando e logo havia um mar azul aparecendo na minha frente. Então notei um barco salva-vidas onde estava deitado um adolescente de cabelo preto, pele branca, mãos finas e pés. Reconheci-o como eu à primeira vista. Eu estava usando uma roupa de mergulho, com um corte profundo na perna. O sangue jorrava do traje de borracha rompido e ainda havia um objeto pontiagudo perfurado no meu tornozelo.
Este era um membro quebrado de um caranguejo-aranha. Pelas minhas memórias, percebi que estou no Japão há muitos anos, onde um colega de classe e eu fomos atacados por um caranguejo-aranha mutante na zona de radiação.
Mas por que eu estaria sozinho no barco salva-vidas de borracha? Lembrei-me claramente de que, depois de desmaiar por um curto período, eu havia retornado em segurança ao nosso barco e até resgatado meu colega de classe ferido. Não poderia ser que essa fosse mais uma lembrança que eu havia esquecido?
Olhei para o meu eu inconsciente de cima e, de repente, avistei uma longa trilha de ondas de água vindo em direção ao barco. Meus olhos se arregalam com uma certa premonição. Como esperado, vi a figura com cabelo cinza prateado se erguer sob a água do mar. Ele se aproximou da borda do barco e, como todas as outras vezes que me curou, começou a lamber o ferimento na minha perna. Ele arrancou o traje de mergulho já inútil do meu corpo e trouxe o jovem maduro em seus braços, assim como ele havia feito durante a minha infância.
Meu "eu" jovem naquela época parecia estar preso nas memórias horríveis de lutar contra o caranguejo-aranha, como eu instintivamente começou a lutar neste abraço repentino, chutando minhas pernas e gritando em pânico, no entanto, Agares apenas abraçou -me mais apertado. Ele se inclinou hesitantemente e bloqueou meu grito trêmulo com seus lábios enquanto acariciava minhas costas suavemente. Eu rapidamente me acalmei, inconscientemente envolvi seu pescoço e minhas pernas involuntariamente prendendo seus quadris. Eles esfregaram levemente contra aquelas escamas apertadas, como se fosse um hábito estabelecido há muito tempo.
No entanto, meu hábito evidentemente provocou algum tipo de reação em Agares. A mão acariciando minhas costas de repente congelou no lugar. Ele ficou rígido por um momento antes de puxar o pequeno Desharow que estava agindo como um urso coala e colocá-lo no barco. Eu me vi molhado e exposto na frente dele, e minha pele avermelhada pelo sol parecia tão lisa quanto a pele de um golfinho. Meus olhos estavam semicerrados e murmurando algo confuso. Minhas pernas estavam até ligeiramente separadas, revelando minha nádega branca como se eu estivesse miseravelmente atraindo Agares para dentro.
Eu o vi abaixar a cabeça para me olhar com atenção por um bom tempo, seus olhos brilhando com desejo furioso. Sua garra alada acariciou meu corpo jovem, que ainda não havia se tornado um homem adulto. Ele se abaixou como se fosse incapaz de suportar, envolvendo-me completamente abaixo dele. Só assim, o adolescente eu , semiconsciente na hora, ergueu meu pescoço delicado e esperou aguentar e gozar contra a chegada da invasão. Não demorou muito para que a cauda de peixe preta, que ainda estava submersa na água, começasse a se mexer e todo o barco começasse a balançar na superfície do mar.
Com a boca e a língua secas, olhei para o passado secreto que eu não conhecia, e de repente entendi por que minha nádega doeu tanto que eu não pude sair da cama por vários dias após aquela viagem ruim - Agares , aquele desgraçado, já não aguentou e se apossou de mim naquela hora, a porra do heli!
As cenas representadas na minha frente por Agares e eu estimulavam constantemente os meus nervos, obrigando-me a acordar com o calor insuportável. Minha parte inferior do corpo se tornou extremamente dura a ponto de ficar confusa.
Abri meus olhos inchados e vi que os olhos de Agares estavam fechados e seu peito ondulava uniformemente, como se ele não tivesse ideia dos meus sonhos e das reações do meu corpo. Meu olhar pairou sobre o contorno de suas sobrancelhas trêmulas, então se demorou um pouco mais em seu pomo de Adão ligeiramente embalado, antes de deslizar para baixo incontrolavelmente.
Não sei por que sonhei com isso. Pode ser porque eu estava dormindo com Agares e fui afetado por suas ondas cerebrais. Ele parecia estar tendo um sonho bom também, e talvez fosse o mesmo que o meu. Na noite tranquila, engoli minha saliva ruidosamente. Só Deus sabe o quanto Agares era como uma geladeira cheia de comidas deliciosas agora, simplesmente deitada na minha frente.
Fiquei imóvel por um tempo e fiquei olhando para o teto, respirando fundo. Mas, no final das contas, sentei-me incapaz de suportar mais e vesti minhas roupas com capricho, planejando ir ao banheiro para resolver minhas necessidades físicas.
Saí da cama na ponta dos pés, abri a porta e saí. A cena lá fora realmente me chocou um pouco. A superfície do mar ao redor estava enevoada e o convés não era exceção. Ficou difícil ver depois de dez passos, e até mesmo a amurada do navio permanecia um contorno vago. O banheiro não muito longe estava com a luz acesa. Era como se alguém estivesse lá dentro. Envolvendo minhas roupas mais perto de mim, eu caminhei em direção a ela rapidamente, mas, à frente, de repente vi uma figura parada ali sozinho. Não consegui descobrir quem era.
"Ei, quem está aí?" Eu gritei. A figura deu um movimento lento, sua postura era um pouco estranha. Seu ombro se ergueu e ele inclinou o pescoço, erguendo a mão para mim como se me chamasse para ir até lá.
Dei alguns passos com desconfiança, mas o homem também começou a se mover. Eu não consegui acompanhar e quase de repente, a figura desapareceu sob a cobertura da névoa. Além disso, nessa hora, descobri que a luz do banheiro, que não estava longe de mim antes, apareceu de repente ao meu lado. Eu estava parado ao lado do navio, cercado pelo mar cinzento. Eu balancei minha cabeça pensando que provavelmente não acordei ainda ou talvez eu apenas me perdi nesta névoa. Mas, neste momento, notei o contorno de outro navio no mar a alguns metros de mim.
Rhine e seu navio estão se aproximando? Subconscientemente, ajoelhei-me e olhei para lá, mas rapidamente descobri que não era o navio de Rhine. A proa do navio estava brilhantemente iluminada da mesma maneira, o porão do navio era de uma cor branca familiar, mas surpreendentemente, no corpo do navio, uma palavra em inglês estava gravada lá - Poseidon.
Meus olhos se arregalaram em confusão enquanto eu avaliava esta nave. Ele estava navegando lentamente em minha direção, chegando cada vez mais perto. Estava a apenas alguns metros de mim quando uma figura repentinamente apareceu em meu campo de visão. Em um instante, suor frio brotou de mim.
-- Era obviamente eu!
E atrás de mim , havia uma sombra negra.
Meu sangue gelou quando me virei lentamente e, a poucos passos de distância, de pé no convés estava uma sereia apodrecida e muito deformada.
Havia muito rattan preto e plantas parecidas com coisas presas em seu pescoço, e seus ombros estavam estranhamente soltos. Seu pescoço era muito longo, curvado para a frente em um arco extremamente estranho e sua órbita ocular funda emitia uma luz verde tênue e misteriosa quando ele olhou atentamente para mim.
Fiquei com tanto medo que minhas pernas viraram geléia e tive que me apoiar na amurada do navio . A princípio pensei que Agares tivesse sofrido outra variação horrível, mas quando notei a cauda roxa atrás do corpo, percebi que era outra sereia, uma péssima convidada não convidada. Fiquei ali tenso, prendendo a respiração e não ousando agir precipitadamente porque, agora, estava em absoluta desvantagem. Se fosse para correr em minha direção, meu único recuo seria o mar atrás de mim.
Todo o navio estava estranhamente quieto, como se não houvesse uma única pessoa viva nele. No entanto, essa não era a parte mais bizarra. Foi o fato de que este não era o Poseidon em que estou. Em vez disso, era óbvio pelas janelas, que eram decoradas com motivos japoneses, que eu estava em um navio japonês!
Oh meu Deus, que porra, o que exatamente está acontecendo !? Eu ainda estou sonhando?
Estupificado, eu congelei no local e aquela coisa assustadora como um fantasma estava se aproximando de mim com um pescoço ansiosamente levantado. Ele abriu a boca em um sorriso, "Sesson... Sesson..." [Nota 1]
Quase caí no mar de medo. Eu segurei a amurada do navio enquanto simultaneamente chocado com o significado daquelas sílabas.
Está dizendo, "Yukimura".
Percebi que não importava o quão ridículo ou aterrorizante eu acreditasse que isso era, eu realmente tinha sido pego dentro desse horrível campo magnético misterioso. Muito provavelmente, estou no mesmo navio que o filho da velha - o tritão chamado Yukimura que encontrei no navio nazista - que naufragou muitos anos atrás.
.....
Nota 1: Aqui vou deixar em inglês mesmo, porque está se referindo a um ser vivo, e for traduzir ficará "Sessão".