Madelaine me abraçava forte, ela não queria me deixar ir embora, mas eu não tinha escolha. Eu precisava provar a inocência de Cole, eu precisava achar algo a mais a respeito de Camila, mesmo sendo arriscado.
— Tome cuidado, Lili. — disse me abraçando ainda mais. — Tudo indica que seu pai é um homem perigoso, não quero que nada de mal aconteça a você.
— Vou tomar, não se preocupem, e você também tome. Já sabe, né? Não ouviram nada e não sabem de nada! — ela assente.
— Meu irmão já está lhe esperando na ferrovia para lhe levar até ao seu destino. — Alex comunicou, assenti e o abracei.
— Tenho que ir, mas voltarei para buscá-los assim que possível!
Eles assentiram, entrei no trem e em uma das cabines. A fechei e guardei minha mala, onde estava um pouco de dinheiro e todas as provas que eu achei na casa de Kj, me encostei ainda mais no banco enquanto me abraçava, tudo parecia estar dando certo.
Charles Melton, foi a ele quem pedi ajuda, ele era apaixonado por Camila, e por sorte acreditou em mim e me ofereceu ajuda. Ele era policial, e tinha bastante poder naquela cidade, isso me ajudaria bastante.
Eu espero que tudo realmente dê certo.
• • •
— Senhorita Lili! Que bom reve-lâ. — disse Johan, o abracei e ele pegou minha mala, me guiando até uma simples carroça.
Em menos de vinte minutos, já estávamos na minha antiga casa, e Margarida nos esperava. Mas e quanto eu não chegava ao meu destino, apreciei minha vila, mesmo fazendo apenas uma semana desde que saí daqui, eu ainda sentia saudades.
Ao descer da carroça, corri até Margarida e a abracei.
— Que saudades! — digo a abraçando ainda mais forte.
— Também senti, a senhoria faz bastante falta aqui. — me soltou. — Suas loucuras também, a senhorita simplesmente fugiu! Mas temos que sermos rápidos caso queira investigar seu pai, ele bebeu um pouco de vinho ontem, então não acordará com facilidade, mas mesmo assim temos que ser discretos.
Assinto, daqui a pouco iria amanhecer, ela me guia pela porta dos fundos, que dá acesso a cozinha, a sala estava iluminada, isso facilitou muito, mas quando tentei abrir a porta do escritório do meu pai, eu não consegui, estava trancada! Era óbvio que estaria trancada.
Mas de repente, Margarida vai até um vaso de flores próximo e pega uma chave, sorri pra mim e abre a porta, com cuidado para não fazer barulho.
Não digo nada, apenas devagar vou até a mesa de meu pai, Margarida fica na porta e Johan fica ao meu lado com uma vela, peço para o mesmo ascender outra assim eu enxergaria melhor, então começo a vasculhar.
Em sua mesa não havia nada, então olhei as gavetas, e havia alguns papéis, e o título do primeiro me chamou a atenção.
COLE MITTCHEL SPROUSE
Comecei a ler, ali estaca escrito várias coisas
a respeito de Cole, sobre sua vida, seu trabalho e até sobre suas irmãs.
E também havia outra coisa, um contrato, assinado por Cole. Eu reconheci sua letra.
"Contrato
Assinando esse contrato, você, Cole Mittchel Sprouse, irá concordar em assumir a culpa do sequestramento de Camila Carrago Mendes e irá reforçar os boatos de sua morte, irá dizer como a matou e os motivo. Não irá revelar os verdadeiros sequestradores nem a verdade sobre Camila Carrago Mendes.
Não irá abrir a boca, ou Trinity Rose Sprouse, Vanessa Rose Sprouse e Lili Pauline Reinhart Apa sofrerão as consequências de seus atos.
Caso você não siga com o combinado, a padaria também irá entrar na lista.
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Assine aqui"
Me jogo de volta na cadeira, eles realmente acusaram o Cole! Meu pai fez um homem inocente ser preso, ele não só ameaçou as irmãs de Cole como me ameaçou, ele era um completo egocêntrico.
Pego outro papel, um bilhete, para falar a verdade, mas não dessa pilha, e sim de outra, então começo a ler
"Com essa quantia, eu ficarei de boca fechada e não contarei para ninguém que o corpo encontrado na floresta não é de Camila Mendes, e sim de uma nova qualquer.
Assinado: Sr. Hadroik"
Havia vários zeros nesse bilhete, era uma quantidade enorme!
— Johan, vamos para a casa do senhor Melton.
• • •
O senhor Melton já estava a minha espera. E quando me viu na carroça, rapidamente como um cavalheiro o mesmo me ajudou a descer. Agradeci.
— De nada, fiquei curioso quando um garoto apareceu em minha residência às 1 da manhã. — falou brincalhão.
— Por sorte, os trens funcionam normal a noite, se não, o coitado do Alex teria que vir a cavalo. — digo de uma forma brincalhona. — Me perdoe por tê-lo lhe acordado.
— Não me acordou, desde o desaparecimento de Camila que eu não durmo, as vezes me pego passeando por perto da floresta na intenção de encontra-lá. — falou de uma forma triste.
Esse era um dos motivos para eu ter confiado em Charles Melton, ele sempre demonstrou amor a Camila, e principalmente, sempre deixou transparecer sua preocupação e vontade de encontra-lá. Eu sabia que ele provavelmente ainda pensava que ela poderia estar viva.
— Eu nunca deixei de acreditar qua Camila está viva. Tenho provas de que o senhor Sprouse foi acusado injustamente, e um bilhete que prova que Camila está viva, ou só que aquele corpo encontrado não é dela. — entro em sua residência, onde havia vários criados acordado.
O sol começava a aparecer, provavelmente já havia pessoas na vila e preparando para abrir seus comércios.
Lhe entreguei vários papéis que comprovaram a inocência de Cole e também o bilhete, e ele analisa.
— Eu sabia que não era minha Camila... — o mesmo sussura.
— Precisamos ser rápidos, Co... o senhor Sprouse precisa ser libertado rapidamente, ele irá nos ajudar bastante, e também, temos que agir rápido antes que a notícia se espalhe na vila inteira.
— Para o senhor Sprouse ser solto legalmente, demoraria dias, ou horas. — suspirei. — Mas... se um policial o soltar ilegalmente, ele não demorará para estar aqui. — me animo.
Ele sorri para mim, e se levanta.
— Fique aqui, descanse, irei libertar o senhor Sprouse m e recrutar alguns policiais para nos ajudar a procurar por Camila, o mais rápido possível. E vou deixar que se espalhe pela vila que o senhor Sprouse fugiu.
— Esse é um bom plano. — ele assente.
Então, o mesmo saiu a cavalo com Johan atrás na carroça, em direção a vila. Me sentei em uma cadeira, assim será tudo mais fácil. Com Cole solto e nos ajudando, iremos localizar a cabana em que fomos na última vez, me lembro de Cole mencionando que talvez existisse um sótão ou porão, e que sabiam que alguém iria lá.
E eu também espero que Cole me perdoe por ter duvidado do mesmo, e que a gente volte a ter nossa... amizade, de volta.
— Aceita biscoitos e chá, senhorita? Talvez queira tomar um banho... — uma senhora falou, com uma bandeja na mão.
— Eu não trouxe roupa, só uma mala com alguns pertences. E eu prefiro tomar um banho quando tudo estiver resolvido, assim poderei relaxar, mas aceito os biscoitos e o chá. — sorrio e pego a bandeja de sua mão, ela se surpreende com meu ato, mas se retira.
Coloco a bandeja na mesa de centro que havia no escritório do senhor Melton, coloco um pouco de chá na xícara que havia lá e pego um biscoito, quando meu nariz sente o cheiro o mesmo faz um barulho estranho, ronca de fome.
Quando termino, limpo minha boca com um guardanapo e me encosto no sofá, fechando os olhos, não, não era sono, só cansaço, com tudo que estava acontecendo.
De repente, escuto um barulho, quando me levanto, Cole e o senhor Melton entram pela porta.
— Ouvi dizer que precisam de um fugitivo. — Cole disse, sorrindo. Sorri também, eu estava com saudades de seu jeito.
E tudo estava indo bem...
• • •
sobre o segundo da vanessa... nessa fic, a mãe do cole não é a malanie, e a vanessa não tem um segundo nome, só tem dois sobrenomes, então peguei o sobrenome da trinity (rose) e coloquei na vanessa, será tipo, uma homenagem, sabe? para a mãe delas
eu a clara já temos tudo preparado, hahahahaha, vocês não estão prontos para o final...
imagina que reviravolta seria se charles fosse o vilão?? hehehe, ou se kj fosse tão vítima quanto deles??? auhaushshs