Harry não conseguiu lutar contra a preocupação que o invadiu enquanto lentamente pendurava o telefone na parede. Quando ele se virou, ele pulou quase trinta centímetros no ar quando viu Tom elevando-se sobre ele, os olhos ardendo em brasa e a intensidade em seu rosto fez Harry querer dar um passo para trás. Ele estava tão perto.
"Você é um pequeno ser muito bonito ..." O braço de Tom estava pressionado contra a soleira da cozinha acima do telefone. Harry não tinha notado antes; ele estava tão envolvido com a conversa com Edward. Ele nunca percebeu nada quando estava com 'seu' vampiro. Ele sempre se sentiu seguro.
Mas agora, Harry se sentia tudo menos seguro. Tão lindo quanto este modo, o vampiro era Harry não sentia nada dessa forma por ele. A maneira como ele olhou de perto fez a pele do adolescente se encolher mais do que tremer.
"Sem palavras? Espero que você não se importe com nossa intrusão. Estaremos indo para o norte em breve e Peter nos indicou um velho amigo dele."
Harry ainda estava sem palavras para falar. Ele estava prendendo a respiração, as bochechas estavam vermelhas e ele não podia fazer nada a respeito. Ele sabia que o sangue seduzia os vampiros, considerando todas as coisas. Seu sangue fez a mesma coisa para este vampiro como fez para Edward?
"Quantos anos você tem?" A fala arrastada de Tom fez o coração de Harry bater mais rápido.
O adolescente deu alguns passos para trás, mas Tom os compensou, chegando mais perto, passando pela soleira, os olhos fixos nos de Harry. Houve uma mistura de irritação e então confusão e intriga.
Tom ergueu uma sobrancelha de forma humana. "Eu realmente não gosto de me repetir, pequena."
Harry olhou feio. "Tenho dezesseis anos", ele rosnou.
"Muito bom ..." Tom arrulhou. "O que está errado?"
"Você está um pouco perto ..."
"Eu sou?" Harry se preparou e recuou apenas para bater na pia. Tom riu sombriamente e se aproximou. "Você me intriga, pequenino. Você é um mistério ..." Não outro com habilidades especiais! Harry deu um suspiro que se alojou em sua garganta quando as mãos de Tom voaram e o acertaram em ambos os lados da pia, impedindo-o de se mover. "O que você está?" Tom sibilou e para Harry parecia uma cobra pronta para atacar. "O que você está me iludindo assim?"
Harry estava se esforçando para controlar o tremor. "Eu não - sei - o que você quer dizer", ele gaguejou e Tom sibilou novamente, mas desta vez, era um perigo.
"Aposto que você é delicioso ..."
Harry ergueu os olhos para o teto e então eles se voltaram para Tom. "Olhos tão lindos ..." Ele ergueu a mão e tocou a bochecha de Harry com aquela mão fria e gelada. O sorriso de Tom tornou-se mais sinistro quando ele aproximou a ponta dos dedos dos olhos do adolescente. "Sua pele está tão quente ... por que você não recua com o meu toque frio?"
"Não faço ideia ..." Ele mentiu disfarçadamente.
Seus dedos traçaram o cabelo de Harry e riram quando eles se afastaram para ver os brincos. "Um pequeno humano muito intrigante ..." Ele jogou o brinco. "Eu odiaria ter que machucar você ou James por sua desobediência ..." Ele se aproximou de onde seu peito estava tão perto e ele pairava sobre o garoto de dezesseis anos. "Você deveria falar mais pequenininho. Sua voz é linda ..."
Edward! Onde você está? A mente de Harry gritou. Parecia que havia se passado uma hora desde que ele ligou, mas ele sabia que haviam se passado apenas cinco minutos, no máximo. O que aconteceria em cinco minutos?
"O que queres que eu diga?" Harry encontrou seu juízo.
"Eu aposto que eu conseguiria ..." Tom disse sorrindo sinistramente. "Eu poderia fazer isso e não matar você ... eu sei que poderia ... ter você para mim ..."
Antes que Harry pudesse responder a isso, um swoosh veio e Tom foi jogado para trás e caiu com um estrondo contra a parede oposta entre a geladeira e o balcão. A casa tremeu e os pés de Harry quase dobraram quando ele percebeu que outra forma fria saltou na frente dele, cabelos desgrenhados e desgrenhados e uma voz familiar.
"Tire as mãos do meu companheiro!" Edward rosnou agachando-se quando Tom cambaleou para frente exatamente da mesma maneira.
Harry mal conseguia se manter de pé, de tanto medo. Ele não conseguia ver nada sobre as costas de Edward e por isso ele estava feliz.
" Seu companheiro?" Tom assobiou.
Edward mostrou os dentes; estreitando os olhos, ele se virou para sibilar para os outros dois vampiros que estavam parados na porta. "Fique longe se você sabe o que é bom para você!"
"Um contra três?" Tom zombou perigosamente. "Essa é uma probabilidade difícil, mesmo com sua pequena habilidade mental ..."
"Sete contra três ..." Cada um dos Cullen entrou em ação, Esme estava com Bellatrix em volta do pescoço, e foi incrível ver que Alice tinha Peter preso ao chão em cima dele.
Carlisle, Emmett e Jasper ficaram em torno de Edward; Jasper da mesma forma que Edward, Emmett não teve que se agachar; ele parecia cruel apenas parado ali. Carlisle estava observando toda a cena e para a surpresa absoluta de Harry, Rosalie caiu de joelhos ao lado dele e enrolou seus braços frios ao redor de seu corpo e o puxou para perto de sua bela moldura escultural.
Seu coração batia forte; ele tremia tão violentamente que não tinha certeza se conseguiria parar.
"Agora, agora você não quer fazer inimigos, Tom", Alice gorjeou de seu lugar saltitante em Peter. "Eu vi o resultado - é uma visão bastante desagradável e preferimos não ter a casa de James em chamas. Ele não apreciaria muito."
"Não há necessidade de lutar ..." Carlisle aplacou. "Devemos ser capazes de resolver isso da forma mais agradável possível."
"Temos dez minutos antes que James volte ..." Alice disse suavemente. "Você realmente não quer tentar atacar nenhum deles ... saberemos se o fizer."
Tom lançou-lhe um olhar sombrio. "Sim, me falaram sobre sua previsão."
"Carlisle, ele é uma ameaça ... ele precisa ir," Jasper afirmou friamente.
Emmett bateu palmas, fazendo um barulho retumbante bater nas paredes. "Estou com Jasp e Edward!"
"Você realmente não quer fazer isso. Albus ficará muito chateado se ele descobrir ..."
"Descobrir o quê, exatamente? Não quebramos nenhuma lei", Carlisle explicou.
"Você permite que um humano conheça nossa existência, eu estaria disposto a mudá-lo por você-"
Edward rosnou e saltou para atacar, mas Jasper e Emmett o agarraram.
"Vamos mudá-lo quando ele tiver idade suficiente", Alice respondeu e Edward olhou para ela.
' Siga-me Edward, não olhe nos olhos dele,' a mente de Alice disse a ele.
Dizer que Edward estava furioso de raiva era um eufemismo. Este vampiro entra valsando na casa de Harry e ousa ameaçá-lo? Ousa chegar perto e tocá-lo! Motim, ele merece nada além da morte.
"Carlisle, ele não está vivo", Edward rosnou. "Ele vai morrer! Ninguém toca no meu companheiro e sai impune!"
"Eu não toquei nele", Tom insistiu. "Eu não tinha ideia de que ele já havia sido reivindicado ..."
"Você deveria ter nos cheirado nele!" Edward rosnou. "Você não tem nada a ver com tocá-lo, chegar perto dele, ou mesmo olhar para ele! Ele é meu! Vou enfrentá-lo um a um, sem família envolvida." Ele desafiou o pensamento cauteloso de Alice e se aproximou do rosto de Tom. Eles tinham exatamente a mesma altura e Harry podia ver como seus olhos perfuravam a cabeça um do outro.
"Você sabe o que eu penso e eu sei o que você pensa. Como isso vai acabar?" Tom cantarolou com um lampejo de diversão.
"Oito minutos, pessoal ..." Alice avisou. "E para responder à sua pergunta ... não muito bem - para você."
Tom lançou um olhar mordaz para ela enquanto ela sorria docemente.
Carlisle lançou a Edward um olhar de advertência. "Rosalie, pegue o Volvo e vá embora."
"Mas Carlisle, eu não posso deixá-lo!"
"Jaspe?"
"Eu o tenho," Jasper insistiu e acenou com a cabeça para Rosalie. "Vai."
Harry, que estava com muito medo de fazer uma única coisa, olhou com medo para Rosalie. "Está tudo bem, Harry," ela ronronou acariciando seus cabelos. "Vá para Jasper."
Ele avançou trêmulo e passou os braços em volta do pescoço de Jasper. O lindo homem loiro acenou com a cabeça para a igualmente bela mulher antes de colocá-lo em uma posição de embalar.
Rosalie já tinha as chaves do bolso e saiu pela porta. Harry enterrou o rosto no ombro de Jasper, segurando para salvar sua vida enquanto o tremor continuava a sacudir seu corpo.
Antes que Harry soubesse o que estava acontecendo, a noite atingiu seus olhos e o vento frio soprou por ele. Ele percebeu que Jasper estava correndo com ele em seus braços.
"E quanto ao meu pai?" Harry finalmente encontrou sua voz.
"Ele estará seguro", Jasper respondeu. "Você está bem?"
"A-acho que sim." Harry não tinha certeza. Ele ainda estava tremendo muito e enquanto seu coração estava acelerado, ele não podia deixar de se sentir seguro. "Eu não estou muito perto de você, estou?"
Ele riu asperamente no ouvido de Harry. "Eu prometi a Edward que iria mantê-lo seguro, Harry. Isso significa que eu deixaria de lado seu cheiro maravilhoso ... eu irei mantê-lo seguro, Harry. Eu prometo a você. Não vou machucá-lo."
"Eu sei que você não vai." Harry pressionou sua bochecha contra a de Jasper e apoiou o queixo em seu ombro.
"Você não faria se conhecesse meu passado."
"Eu sei, Jasper."
Harry sentiu sua surpresa mais do que viu. "Sério? Ele te contou?"
"Sim, sobre as guerras de vampiros e você tendo os momentos mais difíceis e como você é empático ..."
Jasper riu baixinho. "Por que você não está com medo de nós?"
"Eu não sei ... eles me assustaram imediatamente, mas vocês não. Eu só estava com medo de que vocês não gostassem de mim ..."
"Você tem suas prioridades ao contrário."
Harry deu uma risadinha. "Não, eu entendi bem. Eu cresci em torno do ódio ... o medo do ódio de alguém que você ama ou se preocupa é um dos piores sentimentos ..."
"Alguém te machucou no passado?" Jasper perguntou.
"Sim", confessou. Harry virou a bochecha e pressionou-a no ombro de Jasper e fechou os olhos, o vento estava passando e Harry agora podia sentir o bater das folhas tocando-o, mas foi rápido demais para demorar.
Jasper apertou Harry com mais força, mas não continuou a questionar o menino. Ele podia sentir a dor e as emoções tristes emanando dele. Foi opressor. Harry era um pequeno humano muito emocional.
Eles romperam as árvores e Jasper passeou pelo riacho murmurante que corria pela lateral da casa. A entrada iluminada encontrou os olhos de Harry e ele os fechou com o brilho. Jasper gentilmente o sentou em pé.
"Você pode andar?" Ele perguntou enquanto Harry se movia um pouco instável.
Ele balançou a cabeça lentamente e acabou caindo em um banco de piano branco.
Harry se inclinou com os cotovelos sobre os joelhos e cobriu o rosto com as mãos. Ele queria gritar de alívio. Ele podia sentir as lágrimas se formando. Ele nunca tinha estado tão assustado.
Ele sentiu uma presença perto dele e quando tirou as mãos dos olhos lacrimejantes, viu que estava olhando para Rosalie.
"Está tudo bem, Harry! Não vamos deixá-lo tocar em você", disse ela passando os dedos pela testa dele.
Ele se perguntou por que diabos ela estava sendo tão boa com ele. Por que ela estava se abraçando contra ele? Tratando-o como filho ou algo assim?
"Talvez ele devesse deitar," Jasper sugeriu.
"Sim você está certo." Antes que Harry pudesse dizer qualquer coisa, Rosalie o tinha em seus braços.
Tudo bem, isso era estranho, pensou o adolescente. Ele estava sendo carregado por uma loira esguia e bonita, de aparência delicada, até o sofá branco em que estava deitado e tinha travesseiros atrás da cabeça.
"Estou bem ... obrigado," Harry sussurrou ligeiramente inquieto.
"Nós ouvimos tudo," Rosalie disse sentando na ponta do sofá e tocando sua testa.
Harry estremeceu, mas não com o toque. "Meu sangue é tão potente?"
"Não," Rosalie sussurrou. "Ele queria mais ..."
Jasper estava parado, ainda olhando para Harry com um olhar severo em seu rosto.
"Mais?" Harry se encolheu e se sentou. "Oo que você quer dizer?"
"Ele era lascivo ..." Jasper respondeu. "Eu senti."
Rosalie mostrou os dentes. "Monstro ..." Ela sibilou. "Eu deveria voltar lá e rasgá-lo com minhas próprias mãos ..."
Sua mente ainda estava pensando em choque com a mudança repentina de atitude de Rosalie em relação a ele. Ela o encarou por meses e agora estava perto dele, tocando-o como se de repente ele pertencesse a ela.
Com pensamentos pesados, Harry se recostou no sofá e fechou os olhos. Rosalie começou a tocar sua testa novamente, acariciando-a com seus dedos frios. Era bom porque ele estava queimando de todos os pensamentos e medo.
Ele não sabia quanto tempo levou para adormecer completamente devido ao toque calmante de Rosalie, mas ele não tinha ideia de que estava tão exausto.
(o)
"Bem, todos estão no lugar," Alice disse olhando para a forma adormecida de Harry, que agora estava nos braços de Edward. O homem de cabelos castanhos estava balançando-o inconscientemente e olhando para ele como se temesse que sua companheira escorregasse por entre seus dedos. "Esme e Emmett estão observando James. James estará seguro ..."
"E quanto aos hábitos de caça deles?" Rosalie perguntou. "Se eles começarem a caçar moradores ..."
"Nós os avisamos," Carlisle aplacou. Todos estavam parados ao redor da sala de estar, exceto os guarda-costas de James.
"Eles não vão atacar ... ainda. Eu não sei seus planos exatos. Esse Riddle é um pouco mais inteligente do que os outros." Isso veio de Alice.
Edward agarrou Harry perto e enterrou o rosto no cabelo do garoto. Ninguém, ninguém tocou no que era dele! Especialmente, sua companheira. "Seus pensamentos ... eu o quero morto Carlisle ..." Ele sibilou. "Se você ouviu seus pensamentos sinistros ..."
Carlisle estremeceu e se sentou no braço do sofá. "Não precisamos recorrer à violência. Tenho certeza de que tudo isso pode ser resolvido ..."
"Ele ficou louco com o sangue e o cheiro de Harry!" Edward estressado. "Você acha que ele vai desistir?"
"Somos sete, o que ele pode fazer?" Carlisle perguntou. "Ele seria muito estúpido se tentasse chegar até Harry sabendo que há sete de nós que vão acabar com ele e seu clã."
Rosalie tinha uma expressão sombria no rosto. "Carlisle ... aquele é perigoso ..."
"Estou ciente de que ele é um perigo", Carlisle disse suavemente. "Mas não precisamos levantar suspeitas se os amigos de James desaparecerem de repente."
Alice suspirou pesadamente. "Carlisle está certo." Edward lançou a ela um olhar desagradável. "Ainda não, Edward. Esperamos até que ele planeje ir embora, se você realmente quiser ir com ele." Ela ergueu as mãos para impedi-lo de pular sobre ela.
Jasper voltou pela sala com papéis nas mãos. "Peter Pettigrew era um MI5 que trabalhava na mesma divisão que James Potter. Eles eram bons amigos, Sirius Black e Remus Lupin trabalharam com ele também até que circunstâncias imprevistas levaram Sirius e Remus a deixar a Europa permanentemente e James logo após se separar de sua esposa e seguiu-os aqui ... para Forks ... "
"Então Sirius não estava sempre em La Push?" Carlisle perguntou.
"A mãe dele se divorciou do pai que morava na reserva, a mãe deixou o país para a Inglaterra onde ele cresceu ... e conheceu Remus que era um lobisomem."
"Um lobisomem ou um metamorfo?" Alice perguntou.
"Um verdadeiro lobisomem, lua cheia e tudo," Jasper explicou.
"Ele é um perigo?" Rosalie perguntou.
"Acho que não. Ele nunca mordeu ninguém desde que chegou aqui." Jasper jogou os papéis de lado.
Carlisle os recolheu e peneirou rápido demais para os humanos lerem.
"Você pode ver alguma coisa, Alice?" Jasper perguntou movendo-se para sentar na frente dela no chão ao lado de Edward e Harry.
A jovem estava sentada com as pernas cruzadas. "Ainda não. Ele não consegue se decidir. Cada plano que começa a formular ele acaba ..."
"E quanto aos outros?"
"Eles não têm ideia do que está passando pela mente dele. Eu acho que eles querem fugir, mas Riddle não vai deixar Peter ir ... porque então ele não seria capaz de ficar mais ..."
"E quanto à garota?"
"Eu não sei sobre ela," Alice admitiu. "Não consigo me concentrar em todos ..."
"James e Tom então," Edward afirmou. "Vou cuidar do Harry ..."
"Temos material de banho?" Rosalie perguntou. "Ele provavelmente vai querer um banho ... precisamos de toalhas também, não temos nenhuma ..."
"Eu vou buscar alguns", Alice insistiu.
"É tarde demais esta noite," Carlisle descartou. "Vamos esperar até de manhã. Harry provavelmente vai dormir a noite toda de qualquer maneira."
"Vou levá-lo lá para cima", Edward murmurou. Ele saiu da sala antes que alguém pudesse dizer mais alguma coisa.
Ele não podia imaginar permitir que Harry saísse de sua vista. Ver aquele medo nos olhos de Harry ... tanto medo ... vê-lo tremendo ... vulnerável. Edward cerrou os dentes com força e respirou pelas narinas.
Harry se mexeu e gemeu, " E-dward? " Suas palavras arrastadas.
"Bem aqui, minha pequena criatura", Edward sussurrou trazendo-o para mais perto de seus lábios e beijando sua bochecha macia.
"Mmm ..." Ele abriu os olhos e respirou fundo quando viu os belos olhos dourados de Edward brilhando para ele. "Você está bem?" Ele perguntou deslizando a mão pelo cabelo.
"Eu preciso te perguntar que ... eu poderia ter matado aquele bastardo, Harry! Ele pode ter sido perigoso para você, mas ele não era perigoso para mim ou para nós ..."
Harry engoliu em seco e acenou com a compreensão. "Eu estava com medo no segundo que o vi ..."
Edward sorriu fracamente. "Como você deveria estar ..."
"Eu nunca tive medo de vocês ..." Ele sussurrou intensamente. "Eu estava com medo de que você não gostasse de mim, mas nunca tive medo de que você pudesse me machucar. Mesmo quando você confessou para mim ..."
"Oh Harry ..." Ele deitou o garoto de cabelos negros em seu sofá preto, ficou de joelhos e pairou sobre ele. "Não pense nisso agora, eu não vou permitir que nenhum mal aconteça com você ... nunca!"
"Sinto muito ... eu sou um ímã para isso ..."
Edward engasgou. "Não é sua culpa ... você é perfeito demais."
Harry gemeu e levou a mão ao rosto. Suas bochechas corando. "Cala a boca ..." Ele murmurou, mudando de posição.
Edward sorriu um pouco mais forte, tirou o cabelo do caminho e deu um beijo na bochecha de Harry. "Você precisa de cobertura ..."
"Estou bem por agora", Harry respondeu, era verdade que ele estava com frio, mas ele não faria Edward acomodá-lo.
"Eu preciso de uma cama ..."
"Mmm ... isso é confortável o suficiente."
"Mentiroso, vejo seus tremores." Antes que Harry pudesse piscar, Edward havia desaparecido e reaparecido com duas mantas nas mãos.
Harry riu baixinho com isso e tirou os sapatos. "E quanto ao meu pai?"
"Esme e Emmett estão olhando para ele. Ele está seguro, Harry. Não precisa se preocupar."
"O que ... eu ficar aqui?"
"Alice falou com seu pai e disse a ele que você adormeceu no nosso sofá ... ele disse a Alice que você é um menino grande e que eu poderia cuidar de você ..."
Rindo, Harry corou e se sentou. "Engraçado..."
Edward sorriu. "Mas eu me pergunto ... se eu realmente posso ..." Ele brincou deslizando para mais perto de Harry e beijando-o no pescoço.
Harry fechou os olhos brevemente e agarrou a camisa de Edward. "Eu não sei ... você pode, Edward?"
"Teremos que ver um dia desses, não é?" Edward brincou, sua respiração roçando a pele quente de Harry, fazendo-o estremecer de uma forma diferente.
"Mhmm ..."
"Eu tenho algumas roupas que você pode usar ..." Edward disse relutantemente se afastando.
Harry o observou pegá-los da cômoda. "Obrigado ... eu estou-"
"Se você se desculpar ..." Edward olhou feio e Harry corou e baixou a cabeça. "Eu vou chutar sua bunda linda! Nunca se desculpe comigo por protegê-la!" Ele fez uma careta. "Não importa o que Harry, você é meu ... e eu não vou permitir que ninguém faça mal a você ... você me pegou agora Harry, a criatura dentro de mim não permitirá que ninguém o insulte dessa maneira ... eu vou matar , Harry Potter, se eles chegarem perto de você se eu ver aquele medo em seus olhos de novo! "
Harry podia ver a exibição de emoções passando por todo o rosto de Edward tão rápido que ele mal teve tempo de registrá-las. Ele quase podia sentir Edward tremendo, mesmo que ele não pudesse ver. Ele podia sentir o poder saindo dele.
Sorrindo, Harry se levantou e passou os braços em volta de Edward, enterrando o rosto naquele peito duro que ele amava e tão novo. "Eu te amo."
Edward trancou seus braços em volta de Harry, beijando-o na testa. "Para sempre."
Engolindo o coração que subiu por sua garganta, ele pegou o pijama de veludo macio e olhou timidamente para Edward enquanto ele lentamente tirava sua camisa.
Se Edward fosse humano, sua boca teria ficado seca quando ele viu a camisa de Harry sair lentamente e aqueles olhos fixos nele.
"Você está me provocando ..." Edward reclamou cruzando os braços e sem piscar. Ele não queria perder nada.
Harry riu e olhou para si mesmo. "Na verdade não ..." Ele disse baixinho. "Estou confortável na sua presença." Ele disse timidamente deslizando no botão da camisa de manga comprida. Foi grande para ele. Caiu apenas passando por suas coxas e as mangas eram muito longas. Ele lentamente o abotoou causando uma carranca brincalhona em Edward.
"Minha..."
"Sim, Edward, eu sou seu ..." Harry murmurou sem fôlego. "Só você pode chegar tão perto de mim ..."
"Ninguém mais tentou?" Edward perguntou baixinho. "Eu ouvi os pensamentos de Jasper ..."
Harry olhou para cima enquanto lentamente começava a desabotoar o jeans.
Edward se mexeu freneticamente por dentro. Ele não conseguia ver nada por causa do comprimento da camisa, mas a visão da carne de Harry o deixou tonto.
"Tentei", confessou Harry. "Foi no verão passado ... um grupo de crianças achou que seria engraçado apostar em mim ..." Ele começou sombriamente. "Um dos caras fingiu interesse em mim ... Eu tinha uma queda por ele antes disso, então ele brincou com essa paixão ... ele tinha sido bom antes de se tornar um deles ... um idiota ..."
Edward cerrou os punhos. "O que aconteceu?"
"Depois que fui humilhada a ponto de ter pensamentos suicidas de adolescentes. Ele levou uma joelhada entre as pernas e eu corri ..."
Bufando, Edward sorriu brevemente. "Harry ... eu nunca vou te machucar ..." Ele respirou. "Sempre..."
Harry riu e olhou para as calças macias. "Eles são enormes ..."
"Você é pequeno ..."
Exibindo a língua, Harry se sentou e enrolou as pernas embaixo do corpo. Edward finalmente vendo que era tarde se aproximou de um Harry vestido e o encontrou no sofá, tocando atrás de suas orelhas delicadamente antes de puxá-lo para um beijo ardente.
Harry se mexeu e deslizou-se perfeitamente no colo de Edward, montando nele e trazendo as colchas.
Consumido, Edward o levou continuando os beijos frescos e crocantes nos lábios de Harry, apreciando o gosto do calor. Ele esmagou levemente suas línguas, quebrando as escassas defesas de seu pequeno companheiro e bebendo-o.
Harry gemeu, seu corpo facilmente registrando o fogo que ziguezagueava seu caminho até seu corpo. Seus dedos deslizaram por baixo da camisa de Edward, implorando desesperadamente para tirá-la para que ele pudesse tocá-la. Quanto mais beijos Edward recebia, a dica era percebida e ele praticamente arrancava a camisa para Harry, que desocupou a boca e começou a beijá-lo ao longo do pescoço, orelha e linha dos ombros.
"O que você esta fazendo comigo?" Edward perguntou com a voz rouca, correndo os dedos pelos longos cabelos negros de Harry e gemendo enquanto tais sentimentos cativavam seu corpo. Eram sentimentos que ele bloqueou por tanto tempo, castigando-se por permitir que seus pensamentos se desviassem. Ele agora os estava tendo em cheio e Harry os estava causando propositalmente.
"Amar você", Harry sussurrou em seu ouvido. "Posso amar em você?"
Essa pergunta enviou Edward para mil e uma emoções. Emoções que os vampiros não deveriam sentir, certo? Ele segurou Harry perto. "Você pode ter o que quiser ..." Edward rosnou. "Pegue, Harry, tire tudo de mim ... tudo que eu tenho é seu ..."
Os beijos de Harry tornaram-se mais fervorosos. Ele explorou o lindo peito de Edward, passando a língua pelas áreas sensíveis, fazendo o vampiro fechar os olhos naturalmente com a sensação. Sua língua lambeu seus próprios lábios, Harry observou com os olhos queimando intensamente.
Ele amava o gosto de Edward, a forma como sua língua subia pelo peito do homem e para seu pescoço e queixo, ele deslizou sobre os lábios e Edward sibilou e abriu para ele, pegando sua língua e sugando suavemente sobre ela.
Harry o sentiu por baixo e se testou balançando os quadris. Isso causou uma reação em cadeia. O aperto de Edward se tornou mais forte, suas mãos deslizaram ainda mais para baixo, e Harry subiu em suas costas, com Edward entre suas pernas.
Aquela camisa com a qual Edward tinha sido provocado estava totalmente aberta e Edward aproveitou a maciez aquecida por ternamente provocando Harry, fazendo-o ronronar e murmurar ruídos melódicos suaves que enviaram tudo que Edward sentia em uma overdrive.
Harry se mexeu embaixo dele, fazendo com que ambas as ereções se chocassem, Edward rosnou humildemente e continuou a beijar, algumas vezes ele teve o desejo de morder ... de reivindicar ... de segurar Harry com mais força - mas ele acalmou esses desejos. Ele não poderia machucar seu pequeno humano. Não tinha como. Ele faria seu pequeno humano se sentir bem, obteria mais prazer dele ... cada grama de prazer que Harry recebeu de Edward foi devolvido dez vezes mais e ele continuou, lambendo o peito de Harry, roçando suas ereções cada vez mais juntas, até que os dois adolescentes se balançassem contra um outro. Edward por cima, apoiando-se apenas por seus braços e sua boca e língua atacando Harry.
Ele podia sentir o tremor de Harry e mais rangendo, a maneira como ele gemia e inclinava a cabeça para trás, o pescoço exposto para Edward lamber, devorar, beijar suas orelhas furadas. Pegue seu perfume com tudo o que valeu a pena. O prazer cegou os dois, enviando ziguezagues de puro prazer para cima e para baixo em suas espinhas. Deixando Harry sem fôlego e choramingando, enquanto Edward estava rosnando e resistindo ao chamado. O corpo de Harry estava cantando, se contorcendo com tanta força por baixo. Tudo era macio; Tudo foi perfeito.
Ele apertou Harry, fazendo o menino gritar e agarrar-se a ele, Edward observou, cada linha bonita em seu rosto gravada com prazer feliz, a respiração, a respiração ofegante, absolutamente tudo fazia Edward segui-lo. Os beijos tornaram-se desleixados e Edward transformou seu beijo em uma reivindicação possessiva afiada.
"Minha!" Ele sibilou predatoriamente.
Harry estava inacreditavelmente abalado, segurando Edward e tentando perceber o que tinha acontecido. Ele ouviu a afirmação de Edward em seu ouvido, ele ouviu várias vezes antes, mas por algum motivo ... isso era diferente.
Ele nunca esteve tão perto de ninguém ... nunca tocou ... e aqui estava ele nos braços de Edward ... sendo salpicado de beijos e reivindicado ... Harry o acariciou e recebeu uma voz forte e rouca em seu ouvido. "Tudo o que eu sou pertence a você, Harry ..."
Harry engoliu em seco e se afastou o suficiente para olhar para o lindo rosto perfeito de Edward. "Eu só quero você..."
"Minha pequena criatura ..." Ele beijou Harry suavemente.