Sirius Black e Roxanne Malfoy

AutoraBlack1959 द्वारा

143K 12.5K 17.1K

Lilian olhava Roxanne atentamente enquanto esta esperava Sirius descer, curiosa. Elas nunca tinham se dado be... अधिक

Grifinória vs Sonserina
A gélida monitora
O diário de Roxanne
Intransigente
Má companhia
Quem a todos odeia
Sangue-ruim
Não perturbe
Espírito Natalino
Clube de Slug
Não tão cruel
Cartas e apresentações
Retorno
Até que um eu te amo as separe
Torre de Astronomia
Não se trata de orgulho
Há males que vêm para o bem
A união do útil e o agradável
Madrugada inquieta
Distrações e Promessas
Marcas e runas
Floresta proibida
DCAT
Abstinência
Boatos
Instável
Irmãos Black
Discussões de relacionamento
Ciúmes
Encontro
O encontro continua
Levemente apaixonada
Casal feliz...
Relacionamento público
Floquinho
Visita indesejada
Artes das Trevas
Alguns problemas resolvidos
Alô aos velhos amigos
Importante!!
Julgamento contestável
Magia sensorial
Puramente tola e sortuda
Sentimentos e conflitos
Beijo desastroso
A frieza que te cerca - Parte I e II
Caos (incompleto)

Três segundos

3.3K 319 767
AutoraBlack1959 द्वारा

Sim, falta de criatividade no nome. Estou cortando o que seria esse capítulo na metade, porque vou ficar sem tempo essa semana e talvez demorasse muuito para eu conseguir escrever. Espero que gostem ainda assim.

*

A maior parte da mesa de Roxanne estava ocupada por pequenas pilhas de livros e pergaminhos, todos desorganizados enquanto ela lia seu próprio caderno de Transfiguração.

— Quer companhia? – Sirius perguntou.

Ela bufou, sem erguer os olhos que percorriam o Desafio de McGonagall com irritação.

— Se quer sentar, sente – Respondeu gélida, virando a folha com agressividade. – Apenas não me aborreça.

Sirius franziu as sobrancelhas, estranhando a situação.

— Não está conseguindo resolver? – Perguntou e viu os punhos dela se cerrarem.

— Eu disse para não me aborrecer, Black – Ela respondeu entre um sibilo e um rosnado, depois respirou fundo e afrouxou os punhos.

Sirius sentou e a viu apanhar um pergaminho e um tinteiro, acionando uma escrita veloz que logo preenchia vinte e cinco centímetros em uma letra curvada e miúda, mais várias setas e pequenos desenhos. Parou um pouco e tamborilou a ponta da pena no papel algumas vezes e tornou a fazer observações em outra cor.

Como ela entendia o que escrevera com aquela bagunça, Sirius não entendia. Sua atenção estava voltada para aquela característica dela que ele nunca notara ou não dera importância, porque em nenhum caso aquilo a agitara assim.

Roxanne não gostava de não saber. Odiava não saber. Não conseguir resolver alguma coisa.

Um Desafio qualquer de Transfiguração conseguira fazer aquela bagunça, e ele sequer sabia que ela resolvia eles. Não era obrigatório, e ela nunca se pronunciara quando McGonagall perguntava se alguém tinha feito.

Contudo, a aula tinha acabado havia apenas meia hora, e Sirius sabia que Lilian muitas vezes passava a noite acordada, às vezes com James, para achar a solução.

Ele ia dizer isso quando uma mecha da franja comprida dela escorregou de seu ombro e caiu sobre a tinta ainda molhada. Tanto por manchar o pergaminho quanto por sujar a mecha, Roxanne ficou furiosa, e puxou todo o cabelo para trás embolando-o no que poderia em algum lugar ser chamado de coque. Tal gesto foi tão agressivo que um dos brincos da ponta da orelha foi puxado e caiu no chão.

Sirius suspirou e o pegou, colocando ao lado dela enquanto esperava a próxima reação.

Ela largou a pena e voltou para o caderno, tamborilando as unhas na madeira da mesa.

— Okay... – Murmurou, virando mais uma vez a folha, dessa vez forçando-se a fazer isso com calma. Ela levantou. – Já volto, não mexa em nada.

— Eu nem ousaria. – Ele respondeu erguendo as mãos.

Assim que ela entrou em um dos corredores ele deslizou no banco e leu as notas dela. Ou tentou ler.

Foi obrigado a usar um feitiço para reiniciar o processo de escrita dela para poder entender, e enquanto via toda a teoria da Transfiguração ser conectada ao assunto do Desafio, também ficou reparando em como ela escrevia.

Ela sempre tinha que voltar nas frases para cortar os T's que esquecera.

Sirius sorriu e deixou isso de lado, lembrando-se de se atentar ao conteúdo. Entendeu porque Lilian passava tanto tempo com aquilo, mesmo tendo ele um talento nato na matéria, não se lembraria de cada detalhe que era necessário tão rapidamente.

Até porque sempre gostara mais da prática.

De qualquer forma, ele estava entendendo e lembrando de tudo conforme lia, mas realmente estava faltando alguma coisa. Não tinha como realizar uma Transfiguração daquele jeito.

Ele releu mais duas vezes antes de lembrar de um dos princípios da matéria explicados no primeiro ano, então viu que Roxanne tinha circulado justamente uma palavra que dava brecha para aquilo.

— Achou o que queria? – Perguntou quando ela voltou, sentado novamente em seu lugar com uma expressão displicente.

Ela assentiu e colocou um livro um pouco fino sobre a mesa, abrindo-o em uma página marcada e puxando o caderno e o tinteiro em seguida. Cinco minutos depois terminou de resumir o pergaminho e acrescentar o que achara em seu livro, com a calma totalmente restaurada em forma de frieza.

Ela suspirou e penteou o cabelo, soltando o coque.

— Estou surpresa que você consiga ficar em silêncio por tanto tempo, Black. – Murmurou, franzindo as sobrancelhas quando viu o brinco em cima da mesa. Tateou a orelha e o colocou de volta.

— É óbvio que consigo.

— Deveria ficar mais vezes.

— Se a minha boca ficar ocupada com a sua, garanto que fico. – As bochechas dela coraram um pouco, mas ela revirou os olhos e apoiou o rosto na mão. Sirius sorriu um pouco mais. – Eu já disse que você deveria praticar.

— Eu lembro qual era a intenção, Black.

Ele riu.

— Não nego que continua sendo. – Replicou se inclinando um pouco.

Roxanne ponderou por alguns segundos, depois virou o rosto para frente e comprimiu os lábios.

— Claro que não.

Sirius a estudou um pouco.

— Por que você foi ao jogo, Roxanne?

— Não tinha nada para fazer. – Ela respondeu soando indiferente, mas com o rosto vermelho. Adiantou: – E não pergunte por que beijei sua bochecha depois, não significou nada.

— Então a pergunta é por que não me beija agora.

Roxanne afastou o cabelo para trás, suspirando e em seguida o olhando, pensando em quais as chances que tinha de se deixar levar por ele no caso de aceitar as investidas dele.

— Volte a ficar quieto. – Disse por fim.

Ele revirou os olhos com um sorrisinho.

— É realmente cruel que você tenha voltado a me afastar, Roxanne.

— Se esperava outra coisa foi muito tolo, Black.

— Você fica me seduzindo, como é que eu posso evitar?

— Seduzindo? – Ela repetiu cética.

— Eu já disse que você é atraente, aí você fica sorrindo e falando no meu ouvido...

O rosto dela ficou vermelho.

— Eu só fiz isso uma vez, Sirius... – Ela se levantou e fez suas coisas voarem para sua bolsa. – E não reparei na hora. Agora, caia fora, sim?

— Sem mencionar quando você fala meu primeiro nome.

Ela franziu as sobrancelhas e pegou uma das pilhas de livros.

— Não estou seduzindo você, Black – Respondeu. – E mesmo que acredite realmente nisso, não há nada que você possa fazer.

— Claro que há! – Ele se levantou e a ajudou com os livros. – Posso muito bem te dar o troco.

Ela o olhou com nítido deboche no sorriso.

— Ah, sim! – Ela concordou irônica, estendendo um livro que flutuou para a estante.

Ele arqueou as sobrancelhas e guardou o livro também.

— Se eu já fiz você corar...

— De raiva.

—... Eu tenho certeza que consigo.

Roxanne suspirou.

— Muita presunção da sua parte. – Replicou, dando as costas a ele enquanto seus livros todos voltavam para os lugares.

— Se você acha isso não vai ter problema se eu tentar, não é? – Ele perguntou despretensiosamente, mas fez Roxanne olhá-lo desconfiada.

— Se é o que está sugerindo, não vou deixar você me agarrar no meio da biblioteca.

— Em outro lugar deixaria? – O rosto dela ficou completamente escarlate e ele riu. – Não era isso, mas se é uma opção...

— Não é!

Ele revirou os olhos ainda com o sorriso.

— Então, não vai ter problema, vai?

Ela respirou fundo outra vez e o esperou um pouco.

— Seria perda de tempo.

— Só se eu estiver errado.

— Você está. – Ela deu as costas.

Sirius sorriu malicioso e a puxou, virando-a e colando em si. Um grito se perdeu na garganta dela e sua respiração ficou descompassada.

Ele a encarou nos olhos, vendo o aro dourado ser consumido pelas pupilas conforme as frações de segundos passavam. Roxanne franzia as sobrancelhas e se inclinava um pouco para trás, mas não soltava a mão de Sirius de sua cintura e nem protestava enquanto a outra tocava seu rosto.

— Algum problema, Rô? – Perguntou com um sussurro cínico, provocando-a da mesma forma que ela fizera com ele no jogo.

A diferença era que Roxanne não queria ser atraída, mas Sirius mal falara e o timbre de sua voz fez todo o corpo dela queimar.

— Sim – Ela respondeu tensa, empurrando-o sem muita força. Sirius não permitiu o afastamento, e isso devolveu a ela o bom senso. Continuou em tom mais mal humorado e irritado: – Me solte, Black.

Sirius não respondeu. Deslizou o polegar pela bochecha até a linha do maxilar e afrouxou a mão envolta na cintura dela. Roxanne, porém, ficou estática; limpou a garganta e quando ele inclinou um pouco seu rosto com a mão, não se forçou a recuar.

Ele beijou seu pescoço, o canto de seu rosto e, por fim, roçou o nariz no dela, separando os lábios ligeiramente comprimidos dela com o polegar.

— Por favor, Rô...

Roxanne vacilou quando seus olhos desceram para a boca dele, inconscientemente se aproximou, elevando-se na ponta dos pés.

Seus lábios se tocaram sem pressionarem muito um ao outro, mas quando Sirius conseguiu processar a ação em meio ao turbilhão de pensamentos e os batimentos acelerados de seu coração, inclinou-se mais para ela com a pretensão de intensificar o beijo.

— A biblioteca não é... – Madame Pince se calou em meio à frase ao reconhecer o último casal que consideraria existir entre seus alunos.

Sirius não teria, de forma alguma, se afastado de Roxanne só pela presença da bibliotecária. Sequer se importaria ou pensaria nisso na realidade. Por Merlin, como poderia estando beijando aquela garota?

— Não é lugar para namorar – Madame Pince completou, mais cuidadosamente porque Roxanne praticamente saltara para longe dele.

Infelizmente, Roxanne parecia se importar, pela forma como sussurrava palavrões repetidamente e apertava a ponte do nariz, respirando fundo discretamente. Sirius sorriu para ela mesmo que ela não o olhasse, depois se voltou angelicalmente para a bibliotecária.

— Quem estava namorando?

Pince tentou uma expressão de censura, mas a situação a estava agradando de uma forma nem um pouco imparcial e acabou por fazê-la sorrir.

— Tão inocente, não é, Black?

— A senhora interrompeu antes de deixar de ser. – Roxanne o fuzilou com os olhos quando ouviu, depois bufou. O sorriso dele ficou maior. – Brincadeira.

Pince semicerrou os olhos para eles.

— O sinal já vai bater, se não estão procurando livros ou estudando recomendo outro lugar para conversas. – Ela deixou o eufemismo bem claro antes de sair do corredor.

Sirius se virou para Roxanne, que estava com os braços cruzados e uma expressão muito impassiva para alguém que planejava um homicídio naquele momento.

Ela interceptou o que quer que ele fosse dizer:

— Você tem aula agora.

Ele arqueou as sobrancelhas.

— Você só pode estar brincando.

— Não estou. – Ela respondeu zangada. – E limpe a boca.

Sirius sorriu e tirou o batom dela dos próprios lábios.

— Beijos de três segundos são sua especialidade, não são?

Ela o olhou sem humor.

— Se desagradam...

— Não ponha palavras na minha boca, Rô.

Ela suspirou.

— Aula, Black.

— Eu não vou prestar atenção.

— Isso é problema seu. – Replicou.

Ele revirou os olhos sorrindo.

— Conversamos mais tarde então.

— Espero que não esteja falando do eufemismo.

— Talvez. – Ele respondeu malicioso.

Ela balançou a cabeça.

— Não vai acontecer, Black.

Ele considerou lembrá-la da parte em que não o deixaria agarrá-la na biblioteca, mas ficou quieto.

A sineta tocou.

— Tchau, Rô.

Ela revirou os olhos.

— Vai logo.

Ele a beijou na bochecha e foi.

पढ़ना जारी रखें

आपको ये भी पसंदे आएँगी

108K 5K 9
Dois melhores amigos que vivem se provocando decidem adicionar um pouco mais de cor na amizade... O que pode dar errado?
81.7K 4.8K 31
[ Concluída ] S/n se vê a pior amiga do mundo quando descobre que o cara com quem ela ficou em uma boate é o pai da sua melhor amiga. +18 Manipulad...
Crime Perfeito Maria द्वारा

फैनफिक्शन

1.1M 119K 59
Com ela eu caso, construo família, dispenso todas e morro casadão.
1.1M 53K 73
"Anjos como você não podem ir para o inferno comigo." Toda confusão começa quando Alice Ferreira, filha do primeiro casamento de Abel Ferreira, vem m...