Ele é Como Rheya {jikook}

By nicolypachecos

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É o começo do primeiro dia de aula depois das férias de verão quando Jeon Jeongguk sente que o ano letivo de... More

♡ avisos ♡
[ PLAYLISTS ]
1. Ele é como uma Tangerina
2. Ele é como um Gêmeo
3. Ele é como Daphne Blake
4. Ele é como um invisível
5. Ele é como Yoongi
6. Ele é como uma Figura Sagrada
7. Ele é como Us And Them
8. Ele é como uma Criança
9. Ele é como Panqueca de Mirtilo
10. Ele é como uma Maçã do Amor
11. Ele é como Escutar uma Música Boa
12. Ele é como uma Florzinha
13. Ele é como o Sol
14. Ele é como um Filme cheio de cor
15. Ele é como um Gatinho
16. Ele é como uma Cereja
17. Ele é como Daisy
18. Ele é como um Anjinho da guarda
19. Ele é como o Amor Mais Puro
Especial de dia das mães: família de dois
20. Ele é como uma Viola Lilás
21. Ele é como um Sonho
22. Jimin é Como Rheya
23. Ele é como Meu Coração
24. Ele é como o Universo
25. Ele é como as Estrelas
26. Ele é como um Beijo
27. Ele é como um Coelhinho
28. Ele é como Chocolate
Ele é como o Livro físico de "Ele é como Rheya"
29. Ele é como um Presente
31. Ele é como meu Porto Seguro
32. Ele é como uma Cenoura
Aviso sobre o livrinho de Ele é Como Rheya
33. Ele é como minha Vida
34. Ele é como um Conforto
35. Ele é como meu Refúgio
36. Ele é como um Arrepio
37. Ele é como meu Paraíso
38. Ele é como uma Confusão
39. Ele é como o Amor

30. Ele é como o Amor da minha vida

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By nicolypachecos

JIMIN

Muitas coisas podem acontecer em um mês e algumas semanas.

E com muitas coisas, eu quero dizer... muitas coisas, mesmo.

Na boa, eu nunca tive um mês tão agitado quanto o mês de setembro — e parte de outubro. Tiveram momentos bons, momentos constrangedores, momentos românticos, e momentos incrivelmente engraçados. Foram tantos acontecimentos em um espaço tão curto de tempo que, céus, quando as coisas se acalmaram, eu precisei de dez minutos apenas para respirar, me acalmar e sentir que, agora, está tudo bem.

Já faz mais de um mês que eu disse a Jungkook que eu o amo. Tive essa ideia depois de ponderar sobre os meus sentimentos, e no quanto eu queria que o meu amorzinho soubesse que eu o amo. Profunda, e sinceramente... o amo com todo o meu ser.

Então, confessei meu amor por ele na carta e na fita que dei para ele de aniversário.

No dia seguinte, na escola, esperei ansiosamente a reação de Jungkook a tudo que eu disse. Admito que, em alguns momentos, senti medo dele sentir-se receoso ou assustado com a intensidade dos meus sentimentos, mas Guk foi, como sempre: um amor. Na hora do intervalo, ele me pediu para acompanhá-lo até o seu armário e, lá, me deu um abraço apertado e cheio de carinho. Foi tão gostoso... e tão fofo também. Parecia que ele estava nervoso só de me abraçar por conta do que eu disse na fita! Ele gaguejou o meu nome, e tentou a todo custo dizer alguma coisa, mas eu o interrompi de imediato, reforçando que ele não precisava responder o meu "Eu te amo"... mais uma vez, falei que eu só queria que ele soubesse como eu me sinto. isso.

Dessa forma, Jungkookie sorriu e ficou bem calminho. Nós nos paqueramos pelo resto do intervalo, rindo um para o outro sempre que nossos olhares se encontravam no refeitório. Eu amo quando fazemos isso...

Na semana seguinte, Jeongguk já tinha acabado todas as suas provas — pendentes por causa da sua suspensão — e essa foi a deixa para começarmos a matar um monte de aulas. Na maioria delas, nós ficávamos embaixo da escada, esparramados no chão, nos beijando, ouvindo música e dando risada de qualquer pensamento bobo. Um dia, Jungkookie levou a fita que eu dei para ele de presente, e riu a beça quando me viu surtar de vergonha ao ouvir a minha própria voz! Eu fiquei muito vermelho e nervoso, mas o abraço que Jungkookie me deu quando eu me acalmei fez tudo valer a pena...

Acho que quando estamos apaixonados sentimos que tudo vale a pena, né? Foi assim que eu me senti sempre que trocava olhares sugestivos com Jeongguk, combinando silenciosamente de matar aula. Nós não queríamos chamar a atenção dos nossos amigos, então nos primeiros dias, tentamos matar apenas as aulas que nós não tínhamos com eles. Mas, com o tempo, acabamos estendendo nossas escapadas. Tipo, estendendo pra valer...

— Guk... — Eu arregalei os meus olhos, na segunda sexta-feira de setembro, quando o sinal tocou e eu me dei conta: — Nós não fomos a nenhuma aula hoje!

Jungkook, que naquele momento, tinha acabado de acordar de um cochilo, com a cabeça aconchegada no meu colo, arregalou os seus olhos.

— Ai, meu Deus... é mesmo... — ele falou, e olhou para mim com os olhos mais doces e suaves do mundo.

Seus olhinhos de sono...

— Você está tão bonitinho agora, Guk... — eu falei, naquela hora. — Acho que ainda temos alguns minutos antes dos ônibus começarem a sair...

— É... — ele disse. Depois, deu um sorriso. — Puxa... você fez cafuné em mim até eu cair no sono... — Sua voz soava rouquinha e doce.

— É claro que fiz. — Eu sorri, e minhas bochechas estavam pinicando. Ele estava lindo demais naquele momento.

Jungkook e eu deixamos de lado o fato de que havíamos matado aula o dia inteiro. Ele fica tão molinho quando está com sono que quando o beijo assim, ele vira um dengo que só... e é claro que eu não resisti naquele momento — eu nunca resisto, céus.

E foi desse jeito que nós matamos praticamente todas as aulas da segunda semana de setembro. Yoongi vivia me perguntando o que eu estava fazendo, e eu nunca sabia como responder a ele. Eu sempre falava que era um segredo nosso, que Jungkookie me pediu para não contar para ninguém, e Yoon acreditava — emburrado e frustrado, mas ainda assim, acreditava. Jungkook disse a mesma coisa para Seokjin. E dessa forma, nós seguimos com nossas mentirinhas que eram compensadas pelos beijos macios, as músicas, as conversas, e as risadas que compartilhávamos embaixo da escada no horário escolar.

É ... tudo isso compensava.

Até que, na segunda-feira da terceira semana de setembro, Jeongguk e eu demos de cara com um teste surpresa na aula avançada de história.

Um teste surpresa com a matéria que perdemos na semana anterior, pois estávamos ocupados demais nos beijando embaixo da escada.

— Eu fui muito mal... — Jungkookie disse para mim naquele dia, enquanto saíamos da sala.

— Eu também fui... — eu disse, meio sentido por causa do meu amor. Eu não me importo de tirar notas baixas, mas... Jungkook sim. Ele sempre deixa isso bem evidente. — Me desculpa por ter te feito matar as aulas da semana passada... eu queria poder te compensar de alguma forma...

Minha fala fez Jungkook negar com a cabeça, parando no corredor para me olhar atentamente.

— Não é culpa sua, puxa... a ideia de matar aula foi minha na maioria das vezes... — ele me disse. Então, suas bochechas coraram e ele deu um sorriso trêmulo e repentino. — Mas... v-você pode me compensar...

Pela forma que o seu rosto foi completamente tomado pelo rubor, eu soube: Jeongguk estava prestes a ser romântico.

— Como? — Eu dei o maior sorriso, porque amo quando ele é romântico.

— Me... — Ele começou. Então, engoliu em seco, olhando em volta e, depois, para o chão. — Me... m-me beijando antes... da gente ir pra casa...

E essa foi a deixa para eu puxar Jungkook para um canto isolado da escola. Entre dois armários, enchi o meu namorado de beijinhos naquela segunda-feira. Me senti o garoto mais especial do mundo por fazê-lo sorrir pelo resto do dia depois de ter tomado bomba em história.

Ai... ele me faz sentir muito amado... mesmo sem saber.

Nem um pouco diferente dele, eu sorri pelo resto daquele dia também. Eu amo tanto beijar o Jeongguk. Amo como ele, todo nervoso, me pede para beijá-lo quando ele não tem coragem. E amo quando ele reúne forças para conseguir se aproximar, me tocar, e me beijar... eu só o amo demais.

Já faz um mês que ele está fazendo isso, mas eu sempre me sinto extasiado; exatamente como fiquei no seu aniversário, quando ele teve a atitude de me beijar pela primeira vez. Eu ainda fico todo bobo de lembrar...

E eu teria ficado bobo pelo resto daquela segunda-feira se não tivesse chegado em casa e encontrado Leonor na sala mais cedo do que o normal, me encarando com certa impaciência e chateação.

— Jimin — ela me chamou, antes mesmo de eu poder cumprimentá-la. — Meu filho... você não cansa de se meter em encrenca, não é?

Eu arregalei os meus olhos, receoso.

— O quê? — Eu pisquei um par de vezes.

— A escola acabou de me ligar — ela disse, dando um suspiro. — Por onde você andou na semana passada pra ter matado tantas aulas?

É... eu me lasquei.

Levei, não apenas uma advertência do diretor, como também tive o meu cartão ilimitado tomado por ele — minha mãe concordou que eu não estava merecendo ele. Descobri que o mesmo aconteceu com o Jungkookie — a advertência — e nós conversamos sobre isso na hora do intervalo da quarta-feira, um dia depois de tudo.

— Meus pais ficaram surpresos, mas não ficaram chateados... pelo menos não como ficaram quando eu fui suspenso — ele disse, para mim.

Demos a desculpa para os nossos amigos de que íamos comprar um lanche, mas, na verdade, fomos para o corredor dos nossos armários para conversar. Mesmo depois de tanto tempo, ele ainda é o nosso principal ponto de encontro...

— Eles não te deixaram de castigo? — eu perguntei, preocupado.

— Não... nós conversamos por telefone ontem de noite porque o meu pai está na capital, e ele e a minha mãe decidiram me liberar. Eles até falaram que estava tudo bem em dar um "perdido" às vezes, principalmente porque eu sou muito esforçado. — Ele ri baixinho e eu também, extremamente aliviado. — Puxa... ficou tudo bem. Eu fiquei com tanto medo de ficar de castigo. Mas eles só pediram pra eu não fazer isso de novo, mesmo...

Eu sorri, me encostando no armário para olhá-lo atentamente.

— Ainda bem, meu amor... — eu disse, e como sempre, Jungkook ficou todo vermelho por eu tê-lo chamado assim.

Foi quando ele olhou em volta e quase me fez desmaiar ao abrir a porta do seu armário para esconder nós dois atrás dela antes de se aproximar e dar um beijinho na minha bochecha.

Um rápido, trêmulo, e macio beijinho na bochecha.

Eu suspirei, e segurei meu namorado pela camiseta antes que ele se afastasse, quase derretendo de tanto amor quando ele soltou um suspiro surpreso antes de eu puxá-lo para beijar brevemente a sua boca.

— Mais um... — eu disse, antes de dar mais um beijo nele. — Só porque não vamos mais matar aula... — eu sussurrei, fazendo-o rir baixinho.

— É... — E me olhando de pertinho, Jungkookie mordeu o lábio inferior e sussurrou: — S-só porque não vamos mais matar aula...

E ele me beijou.

No que isso resultou? Isso mesmo... fiquei o resto do dia com a maior cara de idiota.

Putz, namorar é bom demais...

Na quinta-feira, nós visitamos o clube de música e fomos recebidos por vaias dos nossos amigos.

— Matar aula tudo bem! Mas matar o clube de música? Imperdoável! — Tae gritou com nós dois, e apesar de tudo, ele parecia estar fingindo uma chateação. Pfft.

— Desculpa, gente... — eu disse, vendo Tae vir todo bicudo para cima de mim. — É que a gente precisou trabalhar em uma coisa... da aula de história, sabe? — eu menti, e Jungkook foi na onda, balançando a cabeça em afirmação.

Taehyung espremeu os olhos, nos analisando. Mas quando olhou para o meu rosto e viu minha expressão arrependida, ele desistiu de vez de fingir que estava chateado.

— Tá, tudo bem... — ele disse, arqueando uma sobrancelha. — Mas não façam mais!

Nós assentimos. E então, Tae me abraçou — e logo, todos se abraçaram. Chegou a ser engraçado ver como o Jungkookie recebia abraços dos outros... ele ficava todo travado! Quando eu o abraço, ele fica tão molinho e relaxado...

Ai. Não tem como eu não me sentir especial, assim...

No clube de música, nós ensaiamos para a apresentação que nos daria pontos e presença nas aulas — e nós estávamos nos saindo super mal, mas ainda era divertido. Percebi que Jeongguk não cantava de verdade, só balançava a boca, e quando ele percebeu que eu estava observando-o fazer isso, ele ficou todo vermelho. No entanto, quando eu lhe mostrei um sorriso, ele acabou relaxando e sorrindo de volta.

Meu Deeeus. Eu amo ele... amo demais da conta...

Depois do clube de música, eu fui abordado na saída pelo Taehyung. Eu conversei bem pouco com ele depois que voltamos do acampamento — principalmente porque fiquei sumido de tanto matar aula embaixo da escada com o meu amorzinho —, então ele ficou abraçado comigo o tempo todo, alegando que estava com muitas saudades de mim.

Hihi... eu ainda adoro como o Tae gosta tanto de mim...

— Vem dormir na minha casa amanhã? — ele perguntou, sorridente. — A Niuke vai também! Mas não vai poder dormir porque ela é menina.

— Oh... — eu disse, pensativo. — Vou pedir pra minha mãe! Mas acho que ela vai deixar. Eu te ligo hoje a noite assim que tiver uma resposta.

— Tá bom! — Ele sorriu, e nós nos despedimos na saída.

No dia seguinte, eu realmente fui para a casa de Taehyung. Hoseok estava com a gente dessa vez, e nós ficamos assistindo um monte de filmes na sala dele. A maioria era de romance — bem diferente do que estou acostumado a ver com o Yoongi —, e foi por causa deles que eu tive que lidar com a pergunta mais constrangedora que eu já recebi em toda a minha vida:

Você e o Jungkook já se beijaram de língua, assim? — Taehyung perguntou, sussurrando no meu ouvido enquanto apontava para a televisão, onde o casal principal dava um beijão.

Eu estava bebendo refrigerante naquele momento.

Eu cuspi tudo quando ouvi a sua pergunta.

— O-o quê?! — eu perguntei, de olhos arregalados, e Niuke e Hoseok olharam para nós dois, confusos com a minha cuspida e tremor.

Mas, antes que eles pudessem perguntar qualquer coisa, Taehyung se levantou. Ignorando completamente a minha baba de refri, ele me puxou pela mão para o corredor da sua casa, cheio de pressa e animação.

— Ei! O que aconteceu?! — Hobi nos chamou, confuso.

— Fiquem os dois aí! Preciso falar com o Jiminnie! — Tae gritou, antes mesmo da Niuke nos questionar.

Ele me puxou para dentro do seu quarto, fechou a porta, e me encarou. Com impaciência, ele fez um biquinho, franziu o cenho e cruzou os braços ao falar:

— Por que você ainda não me contou que você e o Jungkook estão juntos? — ele perguntou, e parecia ofendido. — Eu disse que você podia me contar!

— E-eu... — eu me tremi todo, sentindo meu rosto queimar pra caramba. Meu Deus, eu achei que ia desmaiar. — E-eu... é... é-é que você já sabia...

Taehyung me olhou nos olhos e, depois, deu um suspiro. Se aproximando de mim, ele me deu um abraço, dizendo:

— Mas somos amigos... eu quero saber dos seus segredos! — ele disse, e se afastou sutilmente para olhar para o meu rosto. O sorriso radiante e quadradinho que ele me mostrou me fez sentir menos nervoso... mas eu ainda estava nervoso. — Você acha que não dá pra perceber? Você fica olhando pro Jungkook assim... — Ele fez uma expressão apaixonada, colocando as mãos em suas bochechas enquanto sorria e piscava os olhos repetidas vezes. — E ele fica te olhando assim... — Ele se balança, com a boca entreaberta e os olhos perdidos, imitando o que parece ser um Jeongguk perdidinho e apaixonado. — Não sou bobo! Eu quero saber se ele é seu primeiro namorado. Na verdade, quero saber se vocês são namorados. Vocês são, né? Desde quando? Como isso tudo aconteceu? Vai me contar, né?

E eu fui atacado por um monte de perguntas. Apesar de me sentir nervoso, consegui me abrir, lentamente, com Taehyung...

A sensação foi estranha, e fiquei receoso e hesitante. Não sei o motivo, afinal... eu amo tanto pensar sobre o Jungkook! Por que conversar sobre ele foi tão estranho? E me deixou com tanto medo?

Eu não sabia responder... mas, depois de ver as reações animadas de Taehyung a certos acontecimentos contados por mim, eu fui me soltando e, no fim, eu fiquei completamente à vontade! Ver Taehyung reagindo com "Meu Deus, eu não acredito que ele fez isso!"; "Jungkook é tão fofo!"; "Que inveja!" e "Meu Deus, vocês foram feitos um para o outro!" me deixou tão feliz e animado!

Alguém saber tudo que eu sinto me fez sentir compreendido e acolhido...

— Mas... eu fiquei confuso com uma coisa — eu falei, depois de um tempo.

Estávamos deitados em sua cama. Minhas bochechas estavam vermelhas de tanto relembrar sobre a minha história de amor com o Jeongguk.

— O quê? — Tae perguntou, curioso.

Eu pisquei um par de vezes.

— Você disse que eu e o Jungkook somos óbvios, mas... ninguém além de você percebeu — eu disse, pensativo. — Por que será?

Tae se sentou na cama e me olhou com um sorriso ressentido ao dizer:

— Porque ninguém quer acreditar que isso está acontecendo entre dois garotos. — Ele suspira. — É que... se você sorrir para uma garota e ela sorrir de volta, todos vão pensar que vocês estão namorando. — Ele franze o cenho. — Mas... se você aparecer de mãos dadas com um garoto... — Ele balança a cabeça, negando. — As pessoas vão pensar que vocês estão brincando, ou que são irmãos. Elas nem consideram a ideia de que dois garotos podem estar juntos. Arranjam tudo quanto é desculpa para isso não estar acontecendo. Então... acabam deixando tudo passar...

Eu senti meu coração pesar com as suas palavras. De certa forma, senti que estava sendo arrastado para fora da bolha de amor que me encontro desde que comecei a amar Jungkook. Talvez, esse tenha sido o motivo de eu ter me sentido tão hesitante quando comecei a conversar com o Tae sobre isso. Eu não queria pensar no que as outras pessoas achavam desse amor...

Eu só queria vivê-lo.

— O Jin... — eu murmurei. — Ele e o Yoongi sabiam que Jungkook e eu estávamos matando aulas juntos, mas nem desconfiaram. Muito pelo contrário... os dois já chegaram a pensar que eu estava apaixonado pela Jieun, que é só minha amiga.

— É... é assim mesmo — ele diz, e suspira. — Mas tudo bem. Eu vejo você e o Jungkook, Jimin. Vejo o amor de vocês. E acho muito bonito.

Sua fala me faz sentir um pouco melhor. Eu sorri para ele, e ele sorriu para mim de volta, e naquele momento, senti que Taehyung estava se tornando o meu melhor amigo.

— Obrigado por me ver, Tae.

Pelo resto do dia, nós assistimos mais filmes e comemos mais pipoca. Niuke ficou emburrada porque queria ter participado da conversa — descobri que ela também sabia sobre eu e Jungkook. Hoseok estava dormindo no sofá, então não participou do nosso papo, mas Tae me disse que ele também desconfiava.

Naquele dia, eu dormi com um sorriso no rosto, porque apesar de ter sido levemente puxado para fora da minha bolha de amor, eu ainda me sentia seguro e feliz porque tinha dois amigos que me viam, me entendiam e me apoiavam. Ainda bem...

Na quarta e última semana de setembro, mamãe começou a fazer uma contagem regressiva para o meu aniversário de dezesseis anos. Yoongi, que dormiu na minha casa durante esse período, contou para Seokjin o dia do meu aniversário — sim, ele já tinha se esquecido — e Seokjin contou para todos do clube de música. De repente, o meu aniversário virou assunto e todos estavam planejando o que me dar de presente. Seokjin me ameaçou ao dizer que se eu fosse para a escola no dia do meu aniversário, ele iria me encher de ovo e farinha! Ele também pediu desculpas antecipadas porque tinham grandes chances dele esquecer do meu presente — e do meu aniversário! — mas eu disse que não tinha problema — e também prometi não ir à escola no meu aniversário.

O dia treze de outubro caiu em uma quinta-feira, na véspera de um feriado municipal, então eu me preparei para receber felicitações apenas na segunda-feira. Jungkookie, no entanto, me surpreendeu ao me ligar à meia noite... e, céus, ele me disse palavras tão lindas! Eu fiquei todo balançado com a sua voz de sono me parabenizando. Sempre vou me lembrar de que ele foi a primeira pessoa a me dar feliz aniversário de dezesseis anos.

Quando acordei no dia treze, minha mãe me trouxe café da manhã na cama e me encheu de abraços e beijos. Ela tirou o dia de folga para ficar comigo e isso me deixou tão feliz! Pensei que não poderia ficar melhor, mas ao entrar na sala de estar, eu fui surpreendido pelo nosso telefone tocando sem parar: Taehyung, Hobi, Seokjin, Niuke, Namsoon, e Jieun me ligaram! E todos eles me deram parabéns — Hoseok e Taehyung até cantaram para mim! Eu morri de rir!

Eu fiquei todo bobo quando terminei de falar com eles, porque não estava esperando receber tantos parabéns. Foi o meu primeiro aniversário tendo amigos, e foi novo demais para mim... eu amei muito.

Yoongi não me ligou, mas apareceu na minha casa durante à tarde. Ele veio de surpresa e matou aula só para ficar comigo. Minha mãe quase deu uma bronca nele, mas ele disse que sua mãe tinha deixado ele faltar e ficou tudo bem.

O primeiro presente que ganhei de dezesseis anos foi o que o Yoon me deu: o disco "A Day at the Races" do Queen! Ele nem reclamou quando eu o abracei em agradecimento. Foi tudo de bom... sou feliz demais por ter um melhor amigo que se importa tanto comigo.

O meu aniversário estava sendo incrível, mas... quando anoiteceu, eu comecei a me sentir estranho. Minha mãe convidou minhas primas e tias para comer pizza — era uma surpresa também! — e apesar de ficar feliz, eu senti um grande aperto no meu peito quando vi todos reunidos. Demorei um pouco para entender o que eu estava sentindo e, quando a minha tia citou a minha avó pela primeira vez na noite, eu entendi.

Aquele era o primeiro aniversário que eu passava sem a minha avó.

Eu estava com tantas saudades dela que... doeu.

Doeu muito.

Essa dor começou a crescer de uma forma tão avassaladora dentro de mim que precisei sair da sala de estar. Me esforcei para não chamar a atenção quando subi as escadas e me tranquei dentro do banheiro do meu quarto, e tentei ao máximo me acalmar, mas... no final, acabei sentindo meus lábios tremerem e meus olhos se encherem de lágrimas. Um soluço escapou pelos meus lábios e eu comecei a chorar copiosamente, sentindo uma falta tão grande e tão repentina da minha avó que não consegui segurar. Parecia que eu tinha voltado aos meus primeiros dias sem ela; a percepção de que a minha avó não estaria presente nos meus próximos aniversários me devastou. Demorei tanto para voltar para a sala que, depois de um tempo, pude ouvir batidas na porta do banheiro, acompanhadas da voz suave e cuidadosa da minha mãe:

Filho? Está tudo bem? — ela perguntou, e quando solucei alto, sem querer, ela entendeu tudo. — Oh, Jimin... abra a porta, filho. Por favor.

Eu a abri. E quando minha mãe encontrou meu rosto choroso, não hesitou em me puxar para um abraço. Eu não sei como, mas, mamãe sabia que eu estava chorando por causa da minha avó. Ela me consolou, acariciou meus cabelos, e disse que tudo iria ficar bem. Eu sabia que ia. Já estava tudo bem, de certa forma, mas o meu coração não entendia isso porque sentia tanta falta da minha outra mãe. Da minha avó. Por isso eu chorei, chorei, e chorei... incapaz de lidar com tamanha saudade, mas aceitando-a aos poucos.

Minha mãe chorou um pouco também, e quando nos acalmamos, ela sorriu e me deu um beijo na testa. Então, falou que estava muito orgulhosa do homem que eu estava me tornando, e que tinha certeza de que a minha avó acharia o mesmo que ela.

Isso me fez esboçar um pequeno sorriso e, com o tempo, consegui engolir o choro. Eu lavei o meu rosto, e voltei para a minha festa de aniversário. Minha mãe falou para todos que tinha subido para me "distrair", assim eles poderiam acender as velas do meu bolo de aniversário — mais uma surpresa! — e fiquei grato por ela ter mentido. Sabe, eu não me importo de todos saberem que eu senti saudades da minha avó, mas eu não queria que o resto da noite se resumisse a isso. Então, eu fiquei feliz com o desenrolar dos acontecimentos...

Perto da meia noite, todos estavam prontos para ir embora quando algo incrível e surpreendente aconteceu. Minha prima, Jinji, estava saindo pela porta da frente quando ouvimos um miado alto seguido de um grito:

— Tem uma gata parindo aqui! — ela exclamou, chamando a atenção de todos na sala.

No momento em que minha família tentou correr para a porta, cheios de curiosidade, eu falei:

— Não! Vocês vão assustar ela! — Eu corri até a janela, afastando a cortina para poder ver a gata, me surpreendendo quando percebi que... era ele.

Ou melhor... era ela. Era o Feijão!

O gato preto e gordo, que tem ficado na nossa varanda, estava deitado dentro da caminha — uma caixinha com um cobertor — que eu e minha mãe fizemos para ele.

E ele estava... dando a luz!

— Ele é... — Minha mãe, quando chegou perto da janela, arregalou os olhos ao perceber. — Ele é ela!

— Ji, ela não tá lambendo o filhotinho — Jinji disse, preocupada. Ela ainda estava na porta, mas escondida. — Ela não quer lamber o bebê, se ela não destampar o nariz dele, ele vai sufocar e morrer!

Minha prima, agitada com o fato, tentou se aproximar da gata, mas ela rugiu, o que a impediu de continuar.

— Ai, meu Deus, espera... eu... — Eu me atrapalhei, preocupado. — Eu... eu vou lavar as minhas mãos e tentar ajudar!

Eu corri para o banheiro, higienizei minhas mãos, e peguei lenços, panos e toalhas limpas com a minha mãe. Quando passei pela porta, a gata me olhou receosa, mas deixou eu me aproximar. Quando me sentei ao lado da sua caixa, a mamãe gata me cheirou, e me deixou tocar o seu filhote.

Ela confiou em mim.

— Calma, eu vou cuidar do seu bebê... — eu sussurrei, trêmulo, enquanto segurava o pequeno filhote em minhas mãos.

Ele estava molhado e envolto de uma película gosmenta que o impedia de respirar. Com a toalha, comecei a acariciá-lo até a gosma descolar do seu pequeno corpinho. Gentilmente, passei a toalha pelo seu focinho, e senti o gatinho puxar o ar aos poucos e começar a se mexer mais; vivo, saudável, e bem.

Senti que finalmente podia respirar depois disso...

— Olha... — eu sussurrei, feliz, vendo-o se balançar. — Ele está bem, ele está bem... — Eu sorri, colocando-o de volta na caixa, perto da gata, que me olhava atentamente. — Ele está bem, minha menina, não se preocupe... ele está bem...

Quando o gatinho começou a mamar, a mamãe gata finalmente o lambeu, mastigando o seu cordão umbilical e cuidando do seu bebê. Todos da minha família estavam observando o acontecimento pela janela, e eu não ousei me afastar daquela gata pelo resto da noite. Minutos depois, mamãe fez todos saírem pela porta dos fundos em silêncio, e ficou observando o resto do parto de longe junto do Yoon — que passaria a noite em minha casa.

Precisei ajudar a pretinha com cada um dos filhotes. Depois que eu passava o pano sobre seus corpinhos e os ajudava a tomar seu primeiro fôlego, ela conseguia dar conta de lambê-los e fazer o resto do trabalho — ela só não os lambia eles quando eles acabavam de sair. Ela parecia tão assustada no começo... esses devem ser seus primeiros filhotes...

— Está tudo bem... você é minha agora... — Acariciei seu pescoço, confortando-a com os olhos cheios de lágrimas.

Ela ronronou pelo resto do parto, o que quase me fez chorar. Eu estava tão emocionado, tão aliviado por ter ganhado a confiança daquela gata, por ter feito ela se sentir bem comigo, por ter dado comida, água, e uma caminha onde ela se sentiu segura para ter os seus bebês... me senti aliviado por ela ter me encontrado e por eu ter encontrado ela.

Agora, ela é a minha gatinha também... e vou cuidar dela com todo o carinho e amor que ela merece.

— Acho que esse foi o último... — eu disse, sonolento quando se passou mais de uma hora e a mamãe não pariu mais nenhum bebê.

Ela deu à luz a quatro filhotes. Dois gatinhos pretos, uma gatinha tricolor, e um gatinho laranja.

Pfft.

— Acho que o Menino é pai... — eu falei, risonho, olhando para minha mãe e meu melhor amigo, que riram com a minha constatação.

Esperamos mais um tempo para a gatinha se acalmar, e quando ela dormiu, peguei cuidadosamente a sua caminha. Ela se agitou um pouco, mas consegui segurá-la e levá-la para dentro de casa. Menino estava dormindo no sofá quando coloquei os filhotes e a mamãe no cômodo, mas não deixamos ele se aproximar deles. A pretinha parecia muito sensível com os últimos acontecimentos e eu não queria estressá-la...

— Vem, você vai dormir comigo hoje — Leonor disse, pegando Menino no colo, que estava extremamente curioso com o cheiro e as novas presenças.

— E eu vou ficar aqui na sala com você... — eu disse, me abaixando para fazer ainda mais carinho na mamãe gata que, com o tempo, se acalmou o suficiente para se sentir segura do lado de dentro da nossa casa.

Naquela noite, eu fui dormir às quatro horas da manhã. Minhas roupas ficaram manchadas de sangue e gosma de gato, mas eu não me arrependi nenhum pouco... ver os bebês cheios de vida me fez sentir feliz e realizado.

Acho que fiz um bom trabalho...

Com o tempo, a mamãe gata se acostumou a ficar dentro de casa. De manhã, na sexta-feira, ela explorou a casa e cheirou tudo quanto é canto! Yoongi e eu ficamos olhando os filhotes de pertinho enquanto ela fazia isso.

— Será que a minha mãe me deixa pegar um? Ou dois? — ele murmurou, olhando os gatinhos dormindo.

— Tomara... temos que achar uma casinha pra eles — eu disse. — Quais você quer?

Yoon ficou pensativo por um tempo, mas logo apontou para os gatos pretinhos.

— Esses...

Eu sorri para ele, e nós passamos o dia inteiro paparicando e assistindo os gatinhos. O Menino voltou a andar pela casa depois, e a gatinha não estranhou ele; afinal, eles sempre foram bons amigos! Mas Menino não abusou de sua boa vontade, deixando ela e os filhotes de lado assim que cheirou e conheceu eles.

Passei o fim de semana inteiro babando pelos bebês e a minha pretinha. Na segunda-feira, fui para a escola com uma dorzinha no coração: não queria deixar os meus filhotinhos para trás... enchi a minha pretinha de carinho e beijos antes de sair, e fiquei pensando nela o tempo todo no ônibus — isso até Jeongguk me cumprimentar e eu começar a pensar nele sem parar, também.

Na hora do intervalo, todos do clube de música se reuniram no refeitório para me dar presentes. Eu fiquei tão envergonhado e tão agradecido... conversamos um monte, e acabei contando cada detalhe do parto da pretinha para eles. Foi engraçado vê-los chocados, espantados, e depois encantados com o acontecimento. Eu realmente amo muito os meus amigos...

Eu queria muito que Yoongi estivesse lá naquele momento, mas quando saímos da sala, ele me disse que precisava fazer uma coisa e não apareceu no refeitório. Provavelmente decidiu não se aproximar quando viu que o pessoal do clube de música estava comigo...

Isso me entristeceu um pouco. Eu gostaria que Yoongi fizesse as pazes com o Tae e se juntasse a nós, mas eu, infelizmente, não posso interferir nisso. Então, apenas lamento muito...

Antes do sinal tocar, eu abri todos os meus presentes. Namsoon me deu canetas brilhantes e cheirosas — uma vez, falei a ela que amava essas canetas! — e eu a abracei, extremamente grato pela sua atenção e carinho. Seokjin me deu uma fita com várias músicas do The Cure, já que ficou sabendo — através de Jungkook — que eu gostava deles, e eu abracei e agradeci ele por isso. Taehyung e Hoseok compraram o disco "A Hard Day's Night" dos Beatles para mim e demos um abraço triplo! Niuke me deu uma cartela de adesivos incrível porque percebeu que eu adoro colar adesivos no meu walkman. Fiquei todo balançado e feliz por isso e, é claro, a abracei também...

Jeongguk, um pouco tímido, me disse que deixou seu presente em casa e que iria me dar outro dia; o que, mais tarde, eu descobri ser mentira. Na aula avançada de história, meu amorzinho me pediu para acompanhá-lo até seu armário porque seus presentes estavam lá e ele não queria que tivesse alguém por perto na hora que eu os abrisse.

E, poxa... o seu presente foi o melhor de todos! Jungkookie me deu três fitas: na primeira, as iniciais das músicas formavam o meu apelido "Jiminnie", na segunda ele gravou "Us and Them" repetidamente, em um grande loop, e a terceira era uma fita sem nome, mas com um coração fofo desenhado na descrição dela.

— Quando a gente estava matando aula... você disse que seria legal se... — Ele engoliu em seco, e suas bochechas ficaram rosas. Nós estávamos embaixo da escada agora, e só tínhamos cinco minutos antes dos ônibus começarem a sair. — Se a gente tivesse uma fita para escutar enquanto... enquanto... e-enquanto nos beijamos, então eu... puxa, eu fiz uma...

Eu arregalei os olhos, e senti as minhas próprias bochechas rosarem.

— Você fez uma coletânea pra gente escutar enquanto nos beijamos? — eu perguntei, porque parecia bom demais para ser verdade.

Jungkookie mordeu o lábio e assentiu, vermelho que só.

Ai, meu Deus...

Ele é tão... tão... tão...!

— Você é o melhor namorado do mundo — eu disse, sorridente, segurando as fitas contra o meu peito esquerdo. — Obrigado, Guk...

Me aproximei e o beijei. O beijei muito, tanto que Jungkook precisou me pedir para esperar porque ainda tinham mais presentes. Afinal, se ele não me impedisse, eu passaria o resto do tempo que tínhamos juntos o beijando como um bobão apaixonado — o que eu, claramente, sou.

Além das fitas incríveis, Jungkookie me deu um potinho com bolo de laranja, docinhos enfeitados feitos por ele e o disco "The Dark Side of the Moon" do Pink Floyd.

— Eu abri ele para deixar uma mensagem dentro... mas só lê quando chegar em casa... — ele disse, apontando para o disco.

Eu sorri para o meu amorzinho. Eu sabia que a gente precisava correr para os ônibus, mas, tudo que eu pude fazer naquele momento foi beijá-lo mais uma vez, maravilhado com todos os seus presentes.

— Obrigado, Guk... — eu disse, soltando meu disco para abraçá-lo. Estávamos sentados no chão. — Eu te amo... — eu sussurrei, deixando um beijo em seu pescoço.

Aquela foi a primeira vez que eu disse que amava Jungkook depois do seu aniversário. Minha fala o fez rir baixinho, daquele jeito bobo que ele sempre ri quando o digo coisas melosas, e nós nos beijamos mais uma vez antes de ir para o estacionamento da escola e, em seguida, para as nossas casas.

Quando estava sozinho em meu quarto, abri o meu disco do Pink Floyd, e senti todo meu corpo amolecer quando li a mensagem que Jungkookie deixou para mim:

"Para você sempre se lembrar do momento que começamos a ouvir músicas juntos. Foi ao som de Pink Floyd que eu pensei, pela primeira vez, que você é extraordinário, e foi te conhecendo melhor, que eu percebi que isso é verdade.

Que você sempre continue sendo alegre, porque a tristeza em você é completamente desconhecida. Você é a minha pessoa favorita.

Com muito amor,
J.
13/10/1983."

Ao lado da assinatura, tinha um post-it colado com a seguinte mensagem:

"Puxa, eu também quero dizer que estou muito feliz por você ser meu namorado, e queria assinar com meu nome, mas fiquei com medo de outra pessoa que não é você ver. Mas fique sabendo disso, Jiminnie...

Eu sei que você já percebeu, mas lembre-se de que eu quero ficar com você para sempre...

Queria estar com você agora...

Feliz aniversário.

Com muito amor,
Seu Jungkook."

Eu sorri como um bobo com as suas mensagens, e concluí que, de fato, aquele era o melhor presente que eu já havia ganhado em toda a minha vida.

Mas... a parte da mensagem em que Jeongguk disse que estava com medo que alguém que não fosse eu lesse o seu recado romântico mexeu comigo. Eu me senti melancólico, lembrando-me da conversa que tive com Taehyung sobre muitas pessoas não nos verem, e senti um pouco de medo com o que isso pode significar. Senti medo pelo o que o meu amor por Jeongguk pode significar para as pessoas que eu tanto amo e confio...

Mas, no fim, eu guardei o meu disco e escondi o meu post-it com carinho e amor, sem pensar demais. Afinal... não importa o que aconteça, e não importa o que as pessoas vão pensar; nada nunca mudará o que eu e Jeongguk sentimos um pelo outro.

Nada, jamais, mudará o fato de que Jeon Jungkook é o amor da minha vida.

E desde que eu possa amá-lo com todo o meu coração, eu não temerei mais nada.

🍊🍊🍊

Boa noite! Como vocês estão? Espero que estejam bem!

Aliás, deixa eu me expressar: HAHHAAAAAAAAA BTS NO GRAMMY CARAAIIII CHUPA QUE É DE UVAAAAAAAAAAAA 🗣🗣🗣🗣🗣🗣

Ok. Agora, voltando......

Espero que tenham gostado da att! Encerrei a primeira fase da história aqui, e agora vamos ver nossos meninos crescendo e passando por muitas mudanças! O vocês mais esperam ver nessa segunda e última fase de Ele é Como Rheya? Me contem! 🤧

Ah, e eu queria deixar claro que eu pesquisei sobre o parto da Pretinha e como o Jimin poderia ajudá-la, usando minhas próprias vivências também, mas tenho consciência de que o mais adequado naquele momento seria levar a gatinha paro o veterinário! Por favor, façam isso se acontecer com a gatinha de vocês, e se vocês puderem, tá bom? Sempre procurem um profissional!

Espero que tenham gostado da atualização! Logo vou marcar a próxima lá no meu Twitter @/gatodacoraline, e tô muito animada por estar atualizando com a mesma frequência que antes 🥺 espero que estejam felizes também... 🧡

Bom, eu fico por aqui! Se forem comentar sobre a att no Twitter, usem a tag #PuxaPuxaPuxa pra eu ver tudinho! E não esqueça de me dizer o que achou da att 🥺🧡💜

Beijinhos e até a próxima 💜

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