Mistakes | Seongjoong (Slow)

By fairysbyeol

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Hongjoong e Seonghwa eram melhores amigos desde que nasceram, principalmente pelo fato de suas famílias serem... More

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By fairysbyeol

Anteriormente...

San — Point of view

Desliguei o celular rindo da sequência de mensagens seguidas que foram direcionadas a mim, mas não visualizei. Me levantei indo até o banheiro, pretendendo tomar um banho e ir para a aula, eu disse que iria faltar, mas eu quero ter uma conversa com Seonghwa, e seria na aula mesmo antes que ele fugisse novamente.

Atualmente...

Hongjoong — Point of View

No final da aula quase corri corredor a fora tentando achar Yunho naqueles enormes corredores lotados de alunos, por sorte não tive que correr tanto, o encontrei perto das máquinas de bebidas que ficavam no refeitório. Wooyoung não estava comigo apenas por eu ter saído na frente o deixando sozinho em sala – tenho um bom motivo – tinha que conversar com o Jeong e tirar aquela história a limpo antes que meu corpo tivesse que pagar o preço por aquilo. Me aproximei do maior que ainda não havia notado minha presença segurando sua mão na tentativa de arrastá-lo para um lugar com menos pessoas. Chegamos ao corredor do terceiro andar que estava interditado para reformas e finalmente o soltei, seu rosto continha tanta confusão que me senti mal de tê-lo arrastado antes de dizer o motivo.

— O que aconteceu Hongjoong hyung? — Olhou para os lados sem entender o que estávamos fazendo ali.

— Qual foi o motivo da briga entre você e o Mingi? — Sua feição mudou da água para o vinho, sua curiosidade no olhar se tornou uma carranca e seus olhos carregavam mágoa.

— Não quero falar sobre isso. — Colocou suas mãos em seus bolsos de sua calça fitando o chão. — E não é isso que você está pensando. — Uma interrogação pairou em minha testa e foi minha vez de ficar confuso.

— Do que..?

— Eu não te chamei para ir ao meu apartamento por causa disso. — Falou mais baixo e balancei a cabeça.

— Por qual outro motivo então? Você só me chama quando está estressado ou quando algo está acontecendo contigo. — Cruzei meus braços lhe olhando seriamente, o mais novo sabia que eu não estava errado, segunda foi por causa do estresse do recém teste de aceitação para o time de basquete do nosso curso, eu estou ficando velho, mas caduco ainda não, sabia exatamente quando estavam me usando e quando eu permitia eu sabia ainda mais.

— É sério hyung, eu e o Mingi brigamos como você e o Wooyoung brigam de vez em quando. — Tentou mudar o foco.

— Não tente mudar o foco, quando eu e o Woo brigamos é diferente, brigamos quase toda semana e antes mesmo que nossos amigos fiquem sabendo a gente se resolve. — Aquilo era muito verdade, eu e o Jung já passamos por tanta coisa que hoje em dia quando brigamos nos resolvemos rápido, já aprendemos que não vale a pena ficarmos muito tempo brigados por bobagem.

Pelo tempo que nós conhecíamos a amizade entre Yunho e Mingi era estranho demais ficarmos sabendo de alguma briga entre os dois, justamente por sempre se resolverem ou quase nunca brigarem. A última vez que fiquei sabendo de uma discussão entre os mais novos fora quando a ex-namorada de Mingi pegou implicância com o Jeong e começou a lhe acusar de diversas coisas apenas para afastá-lo do namorado. No fim foi provado que a culpa nunca foi de Yunho e sim da tal namorada do Song, e eles se resolveram pacificamente.

— Está com medo que eu desconte em você? — Sorriu de canto com segundas intenções.

— Considerando que eu tive que faltar por não sentir as minhas pernas, sim! — Encostei meu ombro na parede de concreto empoeirada e o mais novo se aproximou aos poucos.

— Eu já pedi desculpas! — Imitou meu gesto ficando na minha frente bem próximo. — Além de que na hora você não reclamou. — Meu queixo foi ao chão com a audácia do jovem.

— Yunho, Yunho, você é uma propaganda enganosa. — Balancei a cabeça fazendo estalinhos com a língua. — Na frente dos outros parece um anjinho, mas quando está só nós... — Se desencostou da parede chegando cada vez mais perto, suas mãos saíram de seus bolsos agarrando minha cintura me fazendo ficar em pé direito, mordi o lábio olhando minuciosamente cada gesto do mais novo.

— Quando está só nós o que hyung? — Chegou bem pertinho passando a pontinha de seu nariz em meu pescoço, arrepiei com sua respiração batendo contra minha pele.

— Você é um pervertido. — Afirmei passando minhas mãos por seus braços fortes, o vi sorrir deixando um breve selar molhado em meu pescoço.

Narradora in the zone

Enquanto os dois amantes estavam nos amassos, Hongjoong claro, com um pé atrás, sabia que ainda tinha que descobrir qual foi o motivo da briga entre os dois amigos. Sabia que não era algo que deveria se envolver, mas infelizmente pelo convite repentino de Yunho para seu apartamento claro que acabaria sendo envolvido de alguma forma.

Longe dali se encontrava Wooyoung, a forma mais exata de descrever o que ele sentia era raiva, estava quase soltando fumaça pelas orelhas, seu melhor amigo lhe larga sozinho na sala além de que seu namorado não iria buscá-lo pois havia saído com Seonghwa sem nem ao menos ter lhe dado tchau. O que lhe restou foi voltar para seu dormitório sozinho e ir buscar as roupas de Yeosang que por um milagre divino estavam prontas, não entendeu quando a pessoa ligou disse que havia apenas um pequeno detalhe que deu errado na lavagem. Imaginou que por se tratar de café em uma roupa branca de arder os olhos, iria ficar com mancha, ou algo do tipo, só não imaginava que todas as roupas do mais velho, incluindo a cueca, tivessem encolhido na lavagem.

— Como conseguiram encolher as três roupas!? — Wooyoung estava quase arrancando os fios da própria cabeça, além de ter pagado caro e jogado dinheiro fora, ainda teria que comprar além de outra camisa teria agora que lhe comprar calça e roupa íntima. Quase caiu duro na lavanderia desesperado.

Wooyoung — Point of view

O que eu faço agora? Como é possível aquelas roupas terem encolhido?!

Entrei em choque, aquela lavagem tinha custado os olhos da minha cara e uma coisa dessas acontece. Disseram que mandaram para a lavagem errada no meio das desculpas, eu ainda estava tão embasbacado que nem prestei atenção direito, apenas tratei de utilizar os conhecimento de um ano de faculdade e meus direitos, eles tinham que arcar por um erro deles nem que eu tivesse que trazer o livro aqui e ler o artigo todinho na cara deles. Era uma lavanderia grande e cara demais para um descuido desse tipo acontecer.

Mas e agora? Como eu conto para o Yeosang que as roupas dele agora servem no irmão mais novo, caso ele tenha?

Saí do lugar irritado, eles me disseram para entrar em contato novamente que iriam resolver o erro mais rápido possível, enquanto isso eu teria que explicar para o dono que nunca mais veria aquelas suas vestes do mesmo tamanho.

Havia mandado mensagem mais cedo dizendo para me encontrar na entrada do dormitório que eu levaria suas roupas, e como já era de se esperar lá estava ele, tinha uma sacola em mãos, vestia uma calça preta justa valorizando bem suas pernas torneadas, nos pés um all star amarelo mostarda que parecia ter sido tirado recentemente da caixa pelas condições e um moletom da mesma cor do tênis, além de sua mochila nas costas.

Olhei para os dois lados pensando se enrolaria dizendo que a roupa na verdade não tinha sido lavada e que eles ligaram por engano, ou se falaria logo a verdade e começar a lembrar termos jurídicos de defesa. Essa bendita corda bamba está me dando nos nervos. Me aproximei e ele sorriu em minha direção esperando eu me aproximar.

— Não esperava que me mandaria mensagem tão cedo sobre as roupas. — Nem eu. — Não precisava de qualquer forma, eu conseguiria lavar na mão mesmo.

— Ah mas foi você que veio me deixar as roupas naquele dia! — Respondi indignado e o loiro riu. Esse cara já estava testando minha paciência.

— Eu sei, foi mal. Muito obrigado de qualquer forma, me ajudou muito naquele dia. — Apesar de achar que havia sido irônico, seus olhos demonstravam sinceridade e não pude evitar sorrir fraco. — Adoraria continuar a conversa, mas tenho que voltar ao dormitório, onde estão minhas roupas? — Engoli seco desviando o olhar do Kang.

— Então... — Parei de cogitar em mentir e suspirei pesado passando uma de minhas mãos sobre o rosto tomando coragem para falar. — Elas encolheram na lavagem. — Seu rosto ficou neutro me deixando um pouco apreensivo, se eu fosse processado eu iria processar aquela lavanderia também. Demorou apenas alguns segundos até que leva sua mão até seu rosto cobrindo seus olhos, e antes que eu pudesse dizer algo, Yeosang, começa a rir.

Que tipo de situação é essa? Ele não está bravo comigo, mas está rindo da minha cara? Só neste momento que percebi o quanto sua gargalhada era gostosa de ouvir, seus olhos se fecharam e sua mão foi até sua barriga. Ele estava tendo crise de riso? Sua risada já estava chamando a atenção de outros alunos que nos olhavam feio pelo escândalo. Depois o escandaloso do campus sou eu...

— Qual é a graça? — Cruzei os braços com cara de poucos amigos. O mesmo abriu seus olhos limpando uma lágrima no canto de seus olhos, se recompondo aos poucos.

— Desculpe, ainda não consigo crer que as coisas marcaram de dar tudo de errado pra mim em uma semana. — Seu tom era divertido, mas não acompanhavam o peso de suas palavras. — Relaxa, eu não me importo. Sinto muito ter feito você perder seu dinheiro. Ah, e aqui está as roupas que me emprestou, iria entregar pelo San, mas não o vi hoje. — Esticou a sacola para que eu pegasse e assim o fiz.

— Tem certeza que não se importa? — Arqueei minha sobrancelha fitando seus olhos tristonhos.

— Wooyoung, tantas coisas ruins já me aconteceram essa semana, creio que a falta de três peças de roupas não irão fazer diferença — Sua sinceridade estava começando a me incomodar, de forma que eu queria saber, mesmo não devendo me intrometer, o que estava acontecendo com ele. — Enfim, já fiz o que vim fazer, até mais. — Acenou se distanciando-se de mim. Pensei em chamá-lo para jantar e tentar confortá-lo, mas eu tava com menos de cinco mil wons (menos de 4 dólares) na carteira, iria levá-lo aonde? Na barraquinha do tio Jang?

— Yeosang! — Acelerei o passo tentando alcançar o loiro. — Quer comer dak-kkochi¹ comigo? — Falei assim que o alcancei o vendo arregalar os olhos.

— Do nada? — Assenti. — Mas eu preciso passar no meu dormitório antes, estou sem dinheiro e preciso deixar meus materiais.

— Deixa que eu carrego. — Estiquei o braço oferecendo carregar sua mochila, me olhou desconfiado até que aceitou. — Eita, é aluno de medicina pra carregar tanto peso assim? — Ajustei a mochila ouvindo o conteúdo se balançar. — Ou de artes?

— Se for pra reclamar pode deixar que eu vou embora. — Me olhou sério e engoli seco sorrindo amarelo.

— Não estou reclamando, estou comentando. — Pude ver de soslaio Yeosang revirar os olhos e o canto de seus lábios se curvarem. Aquilo me fez sentir borboletas em meu estômago, era da mesma intensidade que sentia quando estava com San, mas não fazia sentido pra mim. O conheci há menos de uma semana e estou apaixonado por ele? Tsc, ata!

Pelo menos é nisso que prefiro acreditar.

San — Point of View

— Acha que vai fugir de mim pra sempre? — Perguntei me escorando no muro.

Estávamos atrás do campus, lugar mais usado pelos alunos para fumarem, e fazerem coisas explícitas, creio que não preciso detalhar não é? Trouxe Seonghwa até aqui justamente por saber que ele ainda não conhecia e não saberia sair dali.

— De você não dá, mas dessa conversa talvez. — Resmungou sem muito interesse.

— Se lembrou de algo? — Perguntei sério vendo sua postura aos poucos se desconcertar e engolir seco.

— Sim. — Fiquei em silêncio esperando que me contasse e assim ele fez.

Ele e eu éramos da mesma escola no ensino médio, mas por ser mais velho ele era meu veterano, tirando isso acompanhei grande parte de sua trajetória com Hongjoong hyung, entre elas todas as vezes que esse babaca fez bullying com o Kim, mas sempre me mantive a par dos dois lados da história. Por um lado Wooyoung me contava e pelo outro eu via com meus próprios olhos.

— Eu realmente era uma pessoa tão ruim assim?

— Era forçado a ser. — Coloquei minhas mãos nos bolsos fitando o céu alaranjado.

— Eu, sinceramente, não te entendo San, por que diabos não me conta tudo de uma vez? São minhas memórias, eu preciso saber delas! — Esbravejou e fiz questão de lhe olhar com tédio, já lhe expliquei tantas vezes o motivo que já faltava saliva.

— Se eu te contasse que fez isso teria acreditado em mim? — Perguntei franco e desviou o olhar, sabia que eu estava certo.

— Eu não acreditava que poderia ser tão cruel com alguém tão inocente. — Chutou uma pedra próxima a fazendo bater na parede. — Mas que motivos eu estava me referindo?! Qual motivo justifica ver alguém sendo agredido daquela forma e não fazer absolutamente nada? — Suspirei baixo fitando meus sapatos.

Guardar tudo aquilo pra mim também não era fácil, com Wooyoung eu compartilhava apenas partes relacionadas ao Kim, mas sobre o Park sempre me abstive... chegando a pensar melhor eu tenho parcelas de culpa no cartório também, talvez se eu tivesse falado algo e intervindo a situação poderíamos ter gerado muito menos problemas para ambas as partes.

— Eu não posso falar, sua mãe pediu para te supervisionar caso você recupere a memória e pediu para que eu não contasse.

Até quando iríamos deixar a opinião de terceiros nos controlar?

— Você é meu amigo e não meu médico que eu tenho que reportar todo final de semana. — Engrossou seu tom de voz e sorri com deboche.

— Disso eu sei muito bem, mas se continuar faltando o médico seus pais irão atrás dos seus amigos. — Pela forma como aquela conversa estava indo era provável a gente sair no soco em algum momento. Seonghwa estava com seus punhos fechados e cruzei os braços sem muito interesse. — Seonghwa, recomendo que volte a ver o doutor Choi, sua memória está voltando aos poucos e ele pode te ajudar a acelerar o processo.

— Não vou voltar, e tenho meus motivos.

— Posso saber quais?

— Se contar pra minha mãe eu corto o brinquedinho do Wooyoung fora. — Ameaçou e ri nervoso.

— Segredo é segredo.

— Depois que parei de ir no doutor Choi mais lapsos de memória, me lembrei de partes do dia do acidente e esse dia no colégio que te contei. Mas isso começou a acontecer depois que parei de tomar aquele remédio que ele me obrigava a tomar, desconfio que ou alguém modificava esse remédio pra mim ou o próprio doutor Choi o fazia. — Arregalei os olhos assustado com aquela fala. — Desconfio de algumas pessoas, mas não consigo ter certeza de nada enquanto não recuperar minha memória! — Parou de falar retirando algo de sua mochila. — Veja, quando eu fui sozinho comprar esse remédio descobri que ele é completamente diferente do que o que eu estava tomando, mostrei pra farmacêutica o frasco e ela disse que aquele tipo de medicamento era para uma doença completamente diferente e que causava retardo mental caso fosse usado em grandes dosagens.

Pai amado, quando eu acho que a história não pode piorar o mundo vira ela de ponta cabeça de novo. Pensei até em sentar pra ouvir aquele fato direito, mas aquele chão estava imundo.

Seonghwa me mostrou dois frascos de remédio, ambos pareciam ser o mesmo, o que diferenciava eram os comprimidos, um era comprido amarelo e o outro branco redondo.

— O que eu não entendo é quem estaria fazendo isso? — Ah, mas eu imagino muito bem quem seja.

— Antes de chegar nas suas mãos ele passava por quem?

— Não faço a mínima ideia, por causa da faculdade longe quem trazia pra mim era o motorista Jiang, mas era minha mãe ou meu pai que buscavam no consultório.

— Não deveríamos levar isso pra polícia?

— Se isso cair na mídia meus pais acabam comigo, está louco? — Certo, havia esquecido que a família Park e Kim eram pirados das ideias com medo de tudo cair na boca da mídia e afetar as empresas, ainda mais depois do escândalo de 2018 no qual o senhor Kim, pai de Hongjoong fora preso.

— Mas então o que faremos?

— Primeiro você não vai reportar minha recuperação pra ninguém, por enquanto que não recuperei ainda minha memória, nós iremos investigar por conta própria. — Falou prático como se fosse a coisa mais fácil do mundo. — E nem tente pular do barco agora.

— Já me afundei contigo há muito tempo pra começar a nadar agora. — Revirei os olhos saindo dali junto ao maior.

Hongjoong — Point of view

+18

Yunho definitivamente não sabe pegar leve, principalmente quando estava irritado, parecia que todo o senso que tinha na cabeça de cima foi pra cabeça debaixo.

— Yunho-AH — Arqueei as costas me contorcendo ao seu toque nada delicado em meus botões chegando mais perto para lamber os mesmos.

Já era nosso sei lá qual round seguido, Yunho estava com sua estamina lá no alto, só pode, para ter tanta força assim e cada vez ficar mais bruto. Como era possível aquele anjinho de mais cedo se transformar em um demônio da luxúria?

— M-me deixa g-gozar, por favor! — Implorei rebolando mais contra seu membro tentando me tocar mesmo com meus braços atados por um nó de gravata feito pelo mais novo.

— Aguenta mais um pouquinho pequeno — Me virou de costas para a cama entrando sem nenhum pingo de dó ou piedade socando minha entradinha, já vermelha pela foda de mais cedo, com força.

— Se me deixar sem andar na próxima eu sou o ativo! — Alertei um pouco embolado pelo prazer imensurável se misturando com a ardência que tomava meu corpo. O calor era insuportável mesmo com o ar ligado, ambos os corpos entrando em combustão quase pegando fogo, impacientes querendo sentir cada vez mais o toque do outro como se fosse necessário para respirar e se manter vivo.

— Pode vir. — Inclinou-se sussurrando de forma tão sensual em meu ouvido, era como uma corrente elétrica viesse da minha cabeça atravessando meu corpo por completo, aquilo foi o estopim para eu explodir em jatos fortes quase sem forças para manter meus olhos abertos. Mas cochilar não era uma opção dormir muito menos, quando o aperto em minha cintura chegou ao fim recebi um puxão em meu queixo para um beijo afoito e prazeroso. — De frente. — Murmurou entre o beijo se afastando para tentar chegar ao seu próprio ápice, me forcei a ficar de joelhos na cama abrindo bem minha boca esperando o líquido esbranquiçado de Yunho, o maior não demorou a chegar em seu clímax expelindo seu sêmen em minha boca. Lambi o canto dos lábios deixando nenhuma gota escapar e me joguei para trás exausto ainda com os pulsos presos.

— Eu te odeio — Fechei os olhos irritado, minhas pernas estavam doloridas além de meu corpo estar todo marcado. O maior riu retirando sua camisinha e indo jogá-la no lixo de seu banheiro.

— Não disse que queria ser o ativo bebê? Quero ver ter forças. — Riu vindo em minha direção com lenços umedecidos.

— Está andando muito com o Wooyoung. — Revirei os olhos pegando um dos lenços passando em minha barriga sentindo uma fisgada graças ao vergão causado pelo maior. — Só não te chuto porque estou cansado demais pra isso. — Procurei meu celular na mesa de cabeceira vendo as horas, quase dez e meia, teria que dormir aqui. — Yun... — Virou-se para ter visão de meu rosto me olhando curioso. — Me ajuda a tomar banho? Por favor. — Fiz manha e ele sorriu balançando a cabeça, estava fazendo drama, apesar de estar cansado ainda conseguia fazer as coisas sozinho.

— Vem cá. — Sorriu fofo vindo novamente até mim. — Se doer me avisa. — Retirou o nó da gravata deixando meus pulsos livres. Passou sua destra por minhas costas e sua canhota por minhas pernas, não doeu tanto, mas ainda sim era incomodava, fiz careta e ele pediu desculpas.

— Vamos logo. — Entrelacei meus braços em seu pescoço quase dormindo ali mesmo, mas eu tinha que me manter acordado para tentar tirar algo sobre a briga.

Me colocou na banheira ainda vazia e abriu o registro de água quente para encher, aproveitei aquele momento e encostei meus braços na borda fitando seus olhos focados na força da água.

— Golden. — Minha voz estava mais fraca, mas ainda era audível. — Me conta qual foi o motivo da briga de vocês, por favor. — Falei tentando fazer um aegyo, mas acabei fazendo careta por causa do movimento errado que fez minhas pernas doerem. Seu rosto ficou triste e me preocupei, se abaixou ficando próximo à banheira e suspirou tristonho.

— Eu contei que gostava dele. — Arregalei os olhos, Mingi era hétero e isso machucava os sentimentos do Jeong há anos. — Eu não aguentava mais guardar isso só pra mim, ainda mais quando ele vem conversar comigo sobre seu término e expôs seu sentimento de forma tão clara e transparente comigo eu acabei não aguentando e falei que gostava dele. — Estava embasbacado e com medo, se eles haviam brigado talvez seja porque o Jeong foi rejeitado?

— E o que...?

— Ele disse que eu estava de gozação com a cara dele, que eu não podia gostar dele além de irmãos porque somos dois caras e também disse que eu não sabia o que estava dizendo. — Levei minhas mãos até seus fios lhe fazendo carinho tentando confortá-lo de alguma forma.

— Quer um ombro amigo pra chorar? — Seus olhinhos brilhavam contra a luz, mas aquele brilho era das lágrimas que começaram a sair aos poucos pelo canto de seus olhos.

Ser rejeitado não era algo fácil, e o Yunho não merecia isso, Mingi era um cara adorável, mas infelizmente o heterossexual que tinha o coração de meu amigo consigo para fazer o que quisesse.

Segurei sua mão o ajudando a levantar e entrar na banheira junto comigo, o fiz encostar sua cabeça em meu ombro fazendo carinho em seus fios da forma que conseguia tentando ignorar a dor aguda que surgia em meu bumbum quando o mesmo se mexia.

Queria poder protegê-lo, mas infelizmente não posso, não escolhemos por quem nos apaixonamos e ele era apaixonado por Mingi desde o momento que o conheceu, queria poder tomar suas dores e fazê-lo sorrir, odeio ver meus amigos tristes e não poder fazer nada para evitar.

◈ ━━━━━━━ ⸙ • ⸙ ━━━━━━━ ◈

Muito obrigada por você que está lendo até aqui 💚🌻

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