Sr. Sprouse

By jugsking

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Na Inglaterra, no século XIX uma linda mulher se preparava para escolher seu marido, ela estava no auge de se... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Epílogo
Agradecimentos

Capítulo 11

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By jugsking

Chego em casa como um furacão, e vou direto para o escritório de meu pai. Abro a porta rapidamente, ele se assusta e me olha com uma cara nada boa.

― Lili! Isso são modos? E se eu estivesse com alguém?

― Mas isso é muito importante, papai, muito. ― fecho a porta. ― O senhor pediu para algum dos seus homens irem brigar com o senhor Sprouse? Por que? O que ele lhe fez?

Ele bufa.

― Eu descubri uma carta do mesmo para você, e também que você vive se encontrando com ele. Uma moça não devia se comportar assim, principalmente uma que logo irá se casar!

― Eu não pedi por isso! ― digo alto. ― Ele parece ser o único que se importa comigo, com a minha dor em saber que minha melhor amiga sumiu, só ele, papai! ― sinto meus olhos cheios d'água. Mas são de raiva.

― Não se faça de coitadinha, você vai parar de se encontrar com ele.

― Não.

Ele se vira devagar, com a cara cheia de raiva.

― Não?

― É papai, não. O senhor mandou em mim em toda a sua vida, já não basta me obriagar a se casar com um cara que nem conheço? Agora quer me afastar de uma pessoa que realmente se importa comigo? ― digo me afastando.

Eu rapidamente abro a porta e saio, escutando sua raiva, e palavras de ódio, mas não me importo. Rapidamente subo as escadas e me tranco em meu quarto, enxugando minhas lágrimas e me obrigando a não chorar por ele, não chorar por causa de meu pai.

E ele não irá me obrigar a se afastar de Cole, ele é o único que realmente parece se importar comigo. Pego um lápis e uma folha e começo a escrever para Cole, marcando um encontro para conversamos sobre Camila.

Logo me lembro de hoje, quando estava em sua casa, foi tão estranho como me senti estando tão perto dele. Foi estranho demais! Eu senti vontade de... de... nem gosto de falar, fico envergonhada. Eu não devia pensar nessas coisas estando noiva, não devia!

Fecho a carta e uma pessoa bate na porta do meu quarto, pergunto quem era e Chloe responde.

Ela abre a porta, sua cara estava preocupada.

― Você e o papai discutiram de novo? ― diz se sentando em minha cama.

― Sim.

― Você não tem medo? Pode perder a herança e a casa que você mora. Pode ir acabar na rua, Lili! ― diz em um tom sério.

― Eu só irei parar quando ele parar de mandar em mim, e de fazer escolhas sobre mim sem ao menos me informar antes. Ele é meu pai, não meu dono, Chloe. ― ela me olha com uma cara menos séria.

Parecia com orgulho.

― Eu sempre gostei desse seu lado independente, Lili. ― sorri.

― Agora tenho que pedir um favor a Alex. ― digo indo em direção a porta.

― Bom... sobre isso... ― ela diz nervosa, a olho. ― Papai acabou de demiti-ló.

O que?

Não digo nada, corro para fora do meu quarto e desço as escadas, morrendo de medo de cair mas sem me importar. Não avistei meu pai nem ninguém no caminho, graças ao bom Deus.

Senti Chloe atrás de mim, mas não me incomodo, só continuo correndo atrás de Alex, meu pai sabia que ele e Johan trabalhavam para colocar um prato de comida todos os dias na mesa. Não podia fazer isso!

Quando o encontro, ele estava indo embora.

― Alex, espere! ― corro até o mesmo, que para e me encara, ele estava chorando.

Paro ao seu lado, minha respiração estava pesada, mas não me importo.

― Não posso lhe ajudar com as cartas, seu pai me demitiu. ― diz triste.

― Você vai trabalhar para mim agora. ― ele olha para mim surpresa. ― Eu vou te pagar para fazer algumas coisas, como enviar essa carta para o senhor Sprouse, ou comprar algo na vila. Aceita? ― seu olhar brilha.

― É claro que aceito! ― diz pegando a carta de minha mão.

― Se meu pai tentar colocar tarefas para você, não aceite, só aceite as minhas, ou as de Margarida. Ela é assustadora. ― pisco, então ele sai correndo.

Quando me viro, meu pai estava na janela do seu escritório, olhando para mim, parecia que a qualquer momento aconteceria uma guerra. Chloe também me olhava, mas preocupada.

Que a guerra começasse, então.

•   •   •


Uma hora mais tarde, Alex chega com a reposta do Cole, e alguns biscoitos que o mesmo havia me enviado, lhe entreguei alguns e algumas moedas, também agradeci. Me tranco em meu quarto e começo a ler a carta.

Lili...

Podemos nos encontrar ainda hoje, que tal no mesmo lugar em que senhorita Camila desapareceu? Podemos encontrar algo.

As 14hrs.

De: Sr. Sprouse
Para: Senhorita Lili

Sorrio.

•   •   •

Termino de me vestir, havia me banhado novamente, a tarde estava muito quente. Coloquei um vestido com uma manga pequena, por causa do calor. Quando termino, desço a escadas devagar, com medo de que meu pai me avistasse e começasse a reclamar.

Quando chego no lado de fora, levantei um pouco meu vestido para poder correr mais rápido, cheguei até meu cavalo, Alex o segurava. Agradeci ao mesmo por ter cuidado de Storm e montei em Storm. O coloquei para correr, o mais rápido possível. E com a sua rapidez, em pouco tempo já estávamos no local marcado por Cole. Amarrei Storm em uma árvore perto da grama e do riacho.

Fico apenas observando o local, a beleza dele. A macieira que Cole havia mencionado no dia do desaparecimento de Camila.

Escuto um barulho, quando me viro, lá estava Cole. Seus trajes não era os que eu estava acostumada a vê-lo vestindo. Não eram simples, eram mais finos, sorri.

― Está atrasado. ― digo como se estivesse reclamando.

― Eu não tenho um cavalo. ― diz olhando para Storm.

Sorrio.

― Qual foi o caminho que senhorita Camila seguiu naquele dia?

― Esse ― digo indo para o mesmo, com Cole me seguindo.

Começo a seguir o caminho que Camila seguiu naquele dia. Estávamos olhando para todos os lados, tentando encontrar algo suspeito, mas estava difícil.

― Como foi com o seu pai? Alex me contou que você o desafiou. ― Alex as vezes consegue ser pior que aquelas mulheres que falavam de mim mais cedo.

― Foi... difícil, mas eu aguento. ― olho atrás de um arbusto.

Continuo procurando, Cole parecia querer falar algo para mim, mas não sabia como.

― Eu Não quis te contar, mas acho melhor, aquela confusão que eu falei...

― Foi causada por meu pai, eu sei. Esse foi um dos motivos para a minha briga com o mesmo. ― esse foi o motivo principal da briga, mas ele não precisava saber disso.

― O que? Lili, não devia ter feito isso. Eu mesmo não me importei com o que aconteceu.

― Eu precisava, Cole.

Continuo procurando por algo, até achar um pedaço de tecido branco, jogado em qualquer canto. Me aproximei do mesmo e o peguei com a ponta dos dedos.

Mostrei para Cole.

― O cheiro é forte. ― ele diz.

― Será que tem algo relacionado ao desaparecimento de Camila?

― Podem ter usado para desacorda-lá! O cheiro é muito forte. ― ele pega um lenço e coloca esse tecido entre ele. ― Irei levar para algum médico. E acho melhor você ir para casa.

― Concordo, meu pai provavelmente esta louco. ― me viro para voltar ao caminho do riacho. ― Até mais, Cole.

― Até.

•   •   •

esse cap tá mais bunda que a minha bunda

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