𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐬𝐒𝐯𝐞- π•πˆποΏ½...

By alicekk--

21.5M 1.1M 6.5M

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BΓ΄nus Vinnie.
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Possessive Extras- Sinopse
Are you cheating on Me.
Hey Daddy.
Bith
You are not the only one.
Ethan.
Two Girls.
Party.
Humiliation.
Happy Birthday, Ethan.
These hoes aint loyal. Part 1.
These Hose Aint Loyal part 2 - Final.
OBRIGADA.
NΓƒO Γ‰ CAPÍTULO!
AVISO.
AVISO.
1 MILHÃO!
AVISO RÁPIDO.
Aviso.
por vocΓͺs!
FANFIC NOVA.

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By alicekk--

Já era a décima vez que eu batia na porta e ninguém abria, com certeza os garotos estavam dormindo, mas eu continuei batendo até acordá-los.

- Mads liga para Jaden. - Falei, Mads havia resolvido matar aula comigo, ela disse que estávamos juntas nessa.

- Sim, senhora. - Ela disse pegando o
celular e discando o número. - Jaden, levanta da porra da cama e abre essa porta de uma vez que eu e Destiny estamos aqui. - Ela ordenou e logo desligou e eu fiquei olhando para ela.

- Acho que as coisas estão ficando firmes mesmo. - Falei e ela riu. Em seguida ouvimos barulho de chaves por dentro da casa e deduzimos que Jaden iria abrir.

- Se você não escovou os dentes ainda, nem fale algo. - Falei entrando no apartamento. - Você não vai beijá-lo assim né, Mads? - Perguntei e quando vi os dois já se agarravam loucamente. Revirei os olhos.

- Eu escovei os dentes sim, se você quer saber, eu já estava acordado, porém a porta do meu quarto estava fechado e eu não ouvi vocês batendo. - Jaden disse.

- Acho que tem alguma criança chorando. - Mads disse e logo me veio na cabeça Angel.

- É Angel. - Falei indo em direção ao quarto e logo abrindo a porta, avistando Angel chorando e Vinnie acordando com cara de bunda por causa do choro.

- Esse choro só está piorando minha dor de cabeça. - Vinnie disse com fechando os olhos e fazendo uma cara de dor.

- Se você não tivesse bebido nada disso teria acontecido. - Falei pegando Angel e lhe dando um beijinho nas bochechas rosadas, ela logo cessou o choro.

- Você não tem aula não? - Vinnie perguntou com a voz cansada. - Alias, eu também tenho que ir para aquela droga de escola, sempre esqueço de pedir demissão.

- Eu não fui, porque tem coisas que nós devemos colocar em ordem. - Falei para ele que me olhou rapidamente. - Estou dizendo em relação à Angel. E você também ficará em casa.

- Melanie... Você está louca?

- Não, eu estou ótima, agora levanta e faz a sua higiene porque você tem que amamentar sua filha.

- Fala '' dar mamadeira '', por favor, amamentar parece que eu vou ter que dar meus peitos para ela. - Ele disse se levantando. - Ai que droga de cansaço. - Ele reclamou indo em direção ao banheiro.

- Papai está sendo uma merdinha né... - Falei com Angel.

- Eu ouvi isso. - Vinnie gritou do banheiro.

- Só falei a verdade.

- Foda-se eu não sirvo para isso mesmo.

- É, mas vai aprender a servir, porque na hora de fazer você não reclamou.

- Porque eu não imaginava que eu engravidaria Vivian.

- Então você era burro mesmo, porque até onde aquela carta diz, você não se preveniu é lógico que ela ia dar barriga né.

- Eu estou cansado pra caralho, mas não me importaria de ir aí e calar a porra da sua boca. - Ele foi rude.

- Tenho pena de você, pequena Angel. - Falei para ela que me olhava com aqueles dois olhinhos castanhos de fazer qualquer um morrer com tanta fofura.

- Dadada. - Angel falou algo em sua língua.

- Viu, Vinnie, até ela concorda que você é burro. - Disse para ele enquanto ele saía do banheiro apenas com uma calça de moletom no corpo.

- Muito engraçado, Destiny. - Ele ironizou. - Agora vamos de uma vez. - Ele disse saindo do quarto e eu o segui com Angel no colo, não faço ideia de quantas vezes aquele toquinho puxou meus cabelos.

- Awww que linda!! Essa é a famosa Angel?! - Mads veio até mim, logo brincando com Angel.

- Mas olha quem está aqui, a segunda pessoa mais chata que eu conheço. - Vinnie se referiu a Mads.

- Ah é? - Ela cruzou os braços. - E quem é a primeira? 

- Destiny, claro. - Ele deu de ombros.

- Aos olhos de Deus somos todos iguais, então você é chato também. - Falei.

- E então você também é burra.

- Não, nesse quesito, Ele olhou só para você, sinta-se abençoado. - Falei. - Agora vamos fazer a mamadeira da sua filha por favor, a criança está com fome. - Fui até a cozinha e Vinnie me seguiu.

- Quer que eu segure ela para você fazer a mamadeira? - Vinnie perguntou e eu ri.

- Quem vai fazer a mamadeira é você. - Falei apontando o dedo para ele e ele arqueou as sobrancelhas.

- Eu não sei fazer essa porra, quem se encarrega disso é Kio.

- É, mas você vai aprender. - Falei. - Pegue o leite. - Ordenei e assim ele fez.
- É só colocar na mamadeira agora?

- Você vai dar leite gelado pra sua filha? Esquenta essa porra. - Falei e ele travou o maxilar, fazendo eu ficar com vontade de rir, já estava difícil me fazer de séria.

- Geralmente que manda sou eu, então não vai se acostumando. - Ele disse esquentando o leite.

- Vou ali deixar Angel com Mads, é perigoso ela aqui na cozinha. - Falei deixando ele lá e indo até a sala. - Madison, segura Angel enquanto a mamadeira dela não fica pronta?

- Claro. Vem cá, bebê. - Mads fez uma voz de mangolona. - Kio e Nick ainda estão dormindo? - Perguntei à Jaden.

- Está vendo eles aqui?

- Não precisa ser rude desse jeito, idiota. - Falei voltando para a cozinha.

- Ai, caralho. Isso ta quente pra porra. - Vinnie disse ao se queimar e eu não pude deixar de rir.

- Você deixou esquentar demais, Hacker. - Falei.

- Ah, Destiny. Não reclama.

- Ok, desculpa. - Falei fazendo um gesto de rendimento. - Coloca esse leite na mamadeira. - Assim ele fez.

- Ta, e o que mais? Agora é só dar para ela? Fácil demais. - Hacker disse.

- Claro que não, onde está o achocolatado em pó? - Perguntei.

- Ali. - Ele apontou para um armário qualquer e eu fui até lá o pegando.

- Toma isso e coloque apenas uma colher de sopa. - Falei lhe entregado o achocolatado.

- Colher de sopa? Aquelas grandes de madeira? Eu não tenho isso aqui. - Ele disse simples e eu dei uma gargalhada por impulso.

- Desculpa. - Falei. - É essa colher aqui. - Falei pegando. - Encha-a com achocolatado e coloque na mamadeira. - Ele fazia tudo com cuidado, como se realmente se importasse em se sair bem, e o pior, é que meus sentimento por ele só aumentavam.

- Pronto? - Ele sorriu.

- Não...

- Droga, isso não acaba nunca?

- Vinnie, você tem que fazer o achocolatado se misturar com o leite...

- Ah isso é verdade... - Ele disse.

- Feche a mamadeira e a sacuda, porque a colher não cabe aí dentro. - Falei e ele sacudiu com força que fez o leite respingar pelo bico da mamadeira, vale ressaltar que respingou na minha cara. - Devagar por favor. - Falei passando a mão no rosto.

- Bem feito. - Ele riu.

- Idiota. - Eu ri junto.

- Agora deu né? Já posso dar para Angel? - Ele perguntou sugestivo.

- Não.

- Puta que pariu, Destiny. O que mais tem que fazer? Depois reclama que a criança está com fome. - Ele disse bravo.

- Calma, é o último passo, pingue um pouco nas costas da sua mão para ver se não está muito quente. - Falei. - Sempre tem que fazer esse teste antes.

- Porra, mas eu já não respinguei o suficiente na sua cara? Acho que você pode me dizer se está muito quente ou não. - Ele debochou, mas fez o que eu pedi. - Porra, isso aqui ta pelando.

- Viu, você deixou esquentar demais, agora vamos ter que esperar esfriar um pouco... Espero que sua filha não morra de fome.

- Ah, Destiny. Dá um desconto.

[...]

- Ah deixa eu dar a mamadeira para ela, por favor? - Mads quase suplicava.

- Óbvio que não, quem vai fazer isso é Vinnie. - Olhei para ele que revirou os olhos quando lhe dei um sorriso.

- Qual a diferença, Destiny? - Ele perguntou.

- A diferença é que você é o pai. - Falei o puxando para sentar no sofá. Logo peguei Angel do colo de Mads e pus no colo de Vinnie. - Pegue. - Me referi à mamadeira. - Bom trabalho. - Ele me fuzilou com os olhos, mas logo começou a dar mamadeira para Angel com o maior cuidado do mundo e eu me via com o olhar perdido nos dois, apenas admirando.

- Daqui à pouco ela engole a mamadeira. - Vinnie disse.

- Como você é idiota, ela só esta com fome. - Mads disse.

- Te perguntei alguma coisa?

- Não, mas resposta pra burro eu dou de graça.

- Parem os dois, parecem duas crianças. - Os repreendi.

- Mads, o que você acha da gente dar uma volta? - Jaden disse.

- Agora? - Ouvi Mads perguntar.

- Sim, aí nós podemos almoçar fora. - Jaden sugeriu, eu nunca havia visto um ''Jaden legal'' Mads merecia os parabéns.

- Tem problema se eu sair com Jaden, Desty? - Mads perguntou.

- Claro que tem, esse garoto é estranho. - Disse simples e Vinnie riu pelo nariz.

- Ok, vamos Jaden. - Mads disse levantando-se do sofá e logo saindo porta a fora com ele.

- Vinnie? - Falei enquanto eu estava sentado ao seu lado, ele tirou os olhos de Angel e pôs sua atenção em mim, ele estava tão sereno que fez eu me arrepiar.- O que... - Eu falava com cuidado. - O que você acha da gente sair para comprar algumas coisas? - Sugeri.

- Que coisas? - Ele perguntou.

- Ah sei lá, mas você sabe, Vivian mandou muita pouca coisa para Angel, ela precisa de uns brinquedinhos novos, roupinhas...

- Tanto faz, Destiny...

- Ah vamos, por favor. - Implorei e lhe dei um beijo na bochecha.

- Ta bom... - Eu meio que pude ver um sorriso em seu rosto.

- É, só que nós não temos uma cadeirinha para levar Angel no carro... Já vamos comprar isso também.

- Sério que essa cadeirinha é necessário?

- Óbvio né, Hacker. Ainda mais quando se tem um pai que dirige como você. - Falei. - Aquela tal senhora Clark que tem uma filhinha pequena não tem?

- Deve ter. - Ele disse indiferente.

[...]

- Olha, Hacker, que blusinha bonitinha. - Comentei enquanto nós estávamos em uma enorme loja infantil, Vinnie segurava Angel, enquanto eu via loucamente várias roupas e acessórios infantis.

- Eu sou líder de uma gangue, olha pra mim e vê se eu tenho cara de quem acha blusinhas infantis bonitinhas. - Ele disse e eu o mostrei a língua.

- Que mostra a língua pede beijo. - Ele disse chegando mais perto e eu me afastei.

- Ultimamente você não está sendo do tipo que merece um beijo meu. - Dei de ombros. - O que você acha dessa
blusinha, Angel? - Ela fez um barulho desconhecido. - Sabia que você iria gostar, vamos levar. - Era a décima peça de roupa que eu pegava para a pequena, Vinnie só vinha atrás de mim com sua típica cara de bunda, enquanto Angel já havia lhe dado vários tapas na cara, eu amava aquela criança.

- Se você não fosse uma criancinha indefesa, eu juro que me vingaria por todos esses tapas que eu levei. - Ouvi Hacker falar para Angel e eu revirei os olhos, já Angel deu uma gargalhada gostosa fazendo Vinnie rir também.

- Aww olha que fofo esse bichinho. - Falei. - Olha Angel, ele canta. - Apertei e ele começou a cantar uma música super irritante. - Pensando bem, vamos ver outro brinquedinho.

- Você é pior que criança em uma loja dessas. - Vinnie disse e eu ri.

P.O.V. Vinnie Hacker.

Enquanto Destiny estava mais entretida do que uma criança em um parque de diversões naquela loja, eu resolvi parar para esperar em um canto qualquer, nem fodendo que eu iria ficar escolhendo roupinhas, sapatinhos, brinquedinhos junto com Destiny, isso era  muito gay. Então apenas parei em um canto e fiquei ali com Angel, cujo meus sentimentos sobre ser pai dela já estavam mais calmos, eu estava até gostando da ideia, ela era uma criança super fofa, não era igual aquelas crianças chatas que só choram e da vontade de trancá-las para sempre em um quarto, Angel era diferente, talvez eu achasse isso porque ela era minha filha e mesmo se eu quisesse eu não iria ser pau no cu o suficiente para dá-la para a adoção ou coisa do tipo.

Destiny matou a aula apenas para me ajudar com a pequena e até hoje, eu não sei porque ela faz todas essas porras por um filho da puta igual eu. Ela estava totalmente feliz andando por aquela loja e eu gostava de observar isso, alias, eu gostava de observá-la, talvez ela nunca tivesse percebido, mas tinha vezes que eu via meu olhar perdido em cada gesto dela, principalmente no jeito que ela sorri e logo muda de humor por minha causa, ou então quando ela se importa comigo, mas finge ao contrário, a porra era que eu estava aprendendo a ser detalhista em relação à Destiny, eu vinha observando tudo nela, tudo mesmo, e isso já era de um tempo, foi aí que eu descobri que ela realmente gosta de mim, mesmo não confessando isso.

Eu gosto quando ela me xinga ou me repreende por algo errado que eu fiz, pois ultimamente todas as pessoas tinham medo de mim e então, eu podia fazer a merda que eu pudesse sem que ninguém interferisse, mas com Destiny era diferente, até porque, quem só fazia merda era ela, em qualquer lugar que ela estivesse junto era problema na certa, como quando eu levei ela á boate e ela simplesmente conseguiu ser sequestrada, ou então quando ela brigou com seu pai e veio parar aqui em casa, sem contar a briga com a puta da Chloe, a qual eu falei que eu poderia torná-la minha, eu menti, ninguém pode substituir Destiny para mim, eu aprendi a ter algum sentimento por ela, talvez eu gostasse dela, talvez eu fosse apaixonado por ela, talvez... eu a amasse. E a merda era que eu estava sendo obrigado a deixar de esconder isso de mim mesmo.

Eu também havia notado que ela estava estranha, estava afastada de mim, por mais que ela tivesse concordado em voltar à ser minha por causa da minha chantagem, ela já não me beijava mais e fazia uma bom tempo em que eu não ouvia sua voz sussurrando coisas em meu ouvido de tanto prazer.

Eu já estava um bom tempo sem sexo, e não por falta de mina, pois todos sabem minha fama de pegador e sim, porque eu só tinha vontade de fazer isso com Destiny, que porra mesmo.

Eu estava ali parado em um canto enquanto fazia algumas brincadeirinhas tolas com Angel, que dava altas gargalhadas fazendo todas as pessoas que passavam por aí a olhar tipo '' aww ela é tão fofa'' sem contar que tinha umas mães gostosonas que olhavam mais para mim do que realmente para a criança, mas bom, eu já estava acostumado á chamar a atenção. Eu já até havia perdido Destiny de vista, olhei em meu relógio e já era 2:00 pm e eu estava com fome, então resolvi ir atrás de Destiny e puxá-la pelos cabelos até eu sair daquela loja chata.

- Eu acho lindo quando os pais vem na loja com suas filhas. - Uma loira gostosona me parou, estava com o uniforme da loja, deduzi que era alguma atendente.

- É, a gente tenta. - Paguei uma de bom pai, olhando a loira de cima a baixo e logo mordendo o lábio inferior.

- Aww ela é tão fofa. - Ela se referiu à Angel. - Oi, bebê. - Ela disse e Angel riu. - Muito linda sua filha, é pai solteiro? - Ela disse e eu vi a maldade em seu olhar.

- Não, ele não é. - Ouvi a voz de Destiny, que havia acabado de surgir atrás de mim, porra, ela sempre estraga tudo. A loira olhou para ela com uma cara estranha.

- Você não é muito nova para ser mãe dessa criança? - A loira gostosona a desafiou.

- Eu falei que eu era mãe dela? - Destiny disse com aquele seu jeito autoritário que me deixava louco. - Eu só neguei o fato de ele ser pai solteiro, até porque ele é pai, mas não é solteiro. Acho que você não iria entender...

- Você quis se referir ao fato de eu ser loira? - A gostosona perguntou.

- Você que está dizendo essa merda, conheço um monte de loiras super inteligentes, mas já que você perguntou, você não é uma delas... - Destiny disse e deu um sorriso falso para ela, essa garota não tinha jeito.

- Essa sua namorada é louca e arrogante, se eu não estivesse no meu horário de trabalho eu... - A gostosona disse e era estranho quando diziam que Destiny era minha namorada.

- Jogaria água oxigenada em minha cara? - Destiny debochou e riu. - Onde está o gerente? Quero falar com ele algo sobre seus atendentes darem em cima do namorado dos outros e também serem mal educados. - Ok, Destiny já estava exagerando.

- Chega, Destiny. Vamos. - Tentei parar ela. - Não precisa de tudo isso. - Falei em seu ouvido. - Ela não deu em cima de mim.

- Você que é burro e não percebeu os olhares maliciosos dela. - Destiny disse e eu já estava me irritando. A puxei pelo braço nos afastando da loira gostosona.

- Desde quando eu sou seu, Destiny? Hein? Que porra. - Fui obrigado a explodir.

- Se eu sou sua você é meu também. - Ela disse cruzando os braços, enquanto Angel estava quase dormindo em meu colo.

- Você sabe muito bem que não é bem assim, Destyzinha. - Falei com um sorriso no canto da boca.

- É assim, sim. - Ela disse confiante. - Eu não vou ficar sendo sua marionetezinha, já disse. - Ela ficava tão sexy brava, mas era tão irritante.

- Ok, Destiny. Chega de show, vamos pagar essas porras de uma vez, antes que dê merda aqui dentro dessa loja mesmo. - Ela ficou quieta e eu saí na frente indo em direção ao caixa. Pagamos e logo me vi livre daquela loja.

[...]

Chegamos no apartamento e eu logo fui para a cozinha, Kio e Nick provavelmente estavam no nosso casarão, resolvendo algumas coisas da gangue, fazia um tempo que eu não dava um pé lá, ouvi dizer que estava todo mundo encuzado comigo, mas isso era o de menos. Ataquei qualquer coisa comestível que eu vi em minha frente, eu estava morrendo de fome, lembrei-me que eu tinha que fazer uma ligação.

- E aí, Robert. Conseguiu o carregamento? Tudo certo?

- Tudo certo como sempre, chefia. Sem nenhum deslize. - Aquele mané disse e riu.

- Ah assim é que eu gosto, quantos quilos?

- 180 quilos de cocaína, chefia. Vai dar grana pra caralho. 

- É disso que eu gosto. - Falei rindo. - De coisas bem feitas, é para isso que os Canadians servem.

- Pode crer, chefia. Tamo junto. Só isso?

- Só isso. Falou. - Desliguei o telefone e fui ver onde Destiny foi se meter com Angel. Em meu quarto, lógico.

Entrei e Destiny dobrava as roupinhas de Angel com uma cara nada boa, enquanto a pequena dormia igual ao seu nome (anjo). - Tá encuzada? - Perguntei só para implicar, ela me olhou e não disse nada, voltou sua atenção para as coisas que tinha comprado para Angel. - Quando eu perguntar alguma coisa, faz o favor de responder. - Fui rude.

- Você não merece nenhuma palavra minha. - Ela disse.

- É, mas você já me deu seis. - Me referi ao número de palavras que ela acabara de falar.

- Acho que eu já te ajudei bastante com Angel, qualquer coisa, você pede ajuda para a sua mãe. - Ela disse com amargura na voz, mas espera aí, como ela sabe da minha mãe?

- Como você sabe da Maria? - Perguntei.

- Ela mudou-se para a frente de minha casa. - Ela deu de ombros. - Eu e meu pai fomos dar as boas vindas para a vizinha nova e ela acabou dizendo que era sua mãe, acredite, foi difícil de acreditar que uma mulher tão doce fosse mãe de um idiota. - Eu odiava quando ela vinha com essas porras de ofensas para cima de mim, quando me dei conta eu apertava seu braço com força.

- Quem é idiota aqui? - Perguntei com um tom ameaçador na voz, a olhando firme.

- Você. - Ela não hesitou antes de responder, me deixando mais puto da vida ainda. - Me solta, eu quero ir embora. - Ela pediu com calma como se já estivesse acostumada com isso. Respirei fundo e a soltei.

- Não diga para minha mãe que ela é minha filha. - Foi a única coisa que eu consegui dizer perante minha raiva. - Para ela, Angel é uma priminha de Nick.

- Como você pode chegar á esse ponto? - Ela começou a dizer. - O que custa dizer que ela é sua filha? Não vai dar em nada.

- Eu não, aquela véia vai encher o saco, e você já enche meu saco o suficiente.

- Eu gosto de ver o quanto você é mal agradecido. Você só trata mal as pessoas que te ajudam e que te querem bem, garanto que as suas vadias você trata como ouro. - Eu podia ver a raiva nos olhos dela e também algumas lágrimas se acumulando, tenho certeza que ela não estava chorando pelos acontecidos de hoje e sim, porque tinha algo a mais. - Eu vou embora. - Ela disse indo até Angel e a beijando, logo saiu pela porta e por um impulso, eu fui atrás dela, geralmente eu apenas deixaria ela ir.

Puxei-a pelo braço a parando enquanto estávamos naquele enorme corredor, eu não sabia o que falar, apenas a parei e nós ficamos nos olhando, ela arqueou as sobrancelhas sem entender o motivo do meu silêncio.

- As coisas não precisam ser assim, Destiny. - Foi o que eu consegui dizer, nem eu entendi o contexto disso.

- Assim como? - Ela perguntou e droga, o que eu iria responder?

- Eu quero dizer que... - Molhei os lábios involuntariamente. - Você não precisa ir embora.

- Você está pedindo para eu ficar?

- Não, claro que não. - Sim eu estava, mas o meu orgulho falava mais alto.

- Então apenas solte meu braço e me deixe ir. - Ela falava com suavidade na voz, como se não quisesse se estressar com um babaca que nem eu.

- Não.

- Eu não estou te entendendo, Hacker. - Ela disse com decepção na voz. - Eu tenho que ir, já fiz tudo o que eu tinha que fazer aqui. - Eu não sabia mais o que fazer, então simplesmente soltei seu braço e fiquei ali parado a observando ir até a sala, ela deu meia volta e olhou para mim. - Eu tenho uma pergunta, algo que me incomoda desde de o início de nosso envolvimento. - Ela disse.

- Faça. - Eu disse simples, enquanto ela caminhava em minha direção novamente logo parando em minha frente.

- Você nunca sentiu algo por mim? - E essa foi a pergunta mais embaraçosa que já me fizeram, eu não podia
simplesmente admitir que sim, eu sentia.

- É... - Passei as mãos pelos meus cabelos. - Não. - Falei rude. - Por que eu sentiria? - Vi seus olhos marejarem novamente.

- Tudo bem. - Ela disse coma voz fraca, pude ver que ela segurava o choro e comecei a me sentir um idiota, ela começou a caminhar até a sala novamente e logo ouvi o barulho da porta se fechando, ela havia ido embora e de novo me veio aquela necessidade de ir atrás dela. Porra, Hacker, não vai.

Deixa essa insuportável com as paranoias dela. Eu não estava me reconhecendo mais, eu precisava ir atrás de Destiny, mas não podia deixar Angel sozinha.

- E aí, Hacker. - Kio entrou junto com Nick. - Acabei de encontrar, Destiny. Por que ela estava chorando? Pode me dizer, vacilão?

- Cuida da Angel. - Foi a única coisa que eu disse antes de sair correndo, a porra do elevador demorou mais do que o normal, então resolvi ir pelas escadas mesmo, o que iria demorar um pouco, pois eu morava no décimo andar, mesmo assim eu corria igual à um louco, cheguei na portaria e perguntei para o porteiro se ele havia a visto.

- Ela acabou de sair. - Ele respondeu enquanto devorava uma rosquinha. Saí correndo para fora do prédio e observei que o carro dela ainda continuava ali, porém não tinha ninguém, olhei para todos os lados e não a avistei em nenhum lugar, caminhei um pouco até que comecei a ouvir algo.

- Destiny? - A avistei sentada em um canto qualquer encolhida e chorando pra caralho, confesso que aquilo me atingiu em cheio. - O que...

- Me deixa, Hacker. - Ela dizia entre soluços. - Você não precisa ver eu me humilhando em um canto qualquer da rua. - Como lidar com uma situação dessas? Porra, eu não sabia.

- Hacker... Você não está chorando por minha causa, né?

- Não, claro que não. - Ela negou, mas assim como eu, ela também era dona de um orgulho tremendo.

- Por que você está chorando? - Perguntei.

- Porque do nada me deu uma vontade louca de sentar em um canto e começar a chorar até os olhos secarem. - Senti ironia em sua voz. Sentei-me ao seu lado naquela chão frio.- Vá embora, por favor. - Ela pediu, seus lindos olhos trasbordavam lágrimas. - Eu não quero que você me veja assim. - Ela chorou mais ainda e aquilo estava me doendo.

- Desculpa... - Foi o que eu consegui dizer.

- Por que você faz isso comigo? - Ela soluçava. - Eu não mereço isso, Hacker, não mereço.

- Eu concordo com você. - Respirei fundo, enquanto fitava o asfalto. - Você não merece. - Ela me olhou sem entender e fui obrigado a passar minhas mãos pelo seu rosto limpando suas lágrimas. - E é por isso, que eu vou deixar você ir. - Falei, por mais que dependesse dela e tivesse fortes sentimentos por ela, eu só a fazia sofrer.

- Eu te amo, Hacker. - Era a primeira vez que ela me dizia aquilo, meu estômago se revirou e uma vontade imensa de dizer '' eu amo você também'' surgiu, mas eu não conseguia falar nada, apenas fiquei a olhando. - Eu lutei poucas vezes para deixar de ser posse sua, porque eu estava apaixonada por você. - Era como se ela estivesse confessando algo. - Eu pensei que você poderia se tornar meu com o tempo, mas eu estava enganada, somos de mundos bem diferentes, eu te amo, você não me ama e nunca vai me amar e eu tenho que aprender a conviver com isso. - Ela tentou controlar um pouco o choro e quando eu vi, quem estava quase chorando era eu. Porra, Hacker, chorar não. Por favor.

- Você merece alguém melhor. - Comecei à dizer. - E não um gangster drogado que trata você como um pedaço de bosta. - Falei odiando à mim mesmo por nunca dar o devido valor á ela. - Agora eu sinto que eu simplesmente tenho que deixar você ir, deixar você ser feliz. - Eu não conhecia esse meu lado sentimental. - Porra, eu só faço merda. - Levei minhas mãos a cabeça, escondendo meu rosto. - Vou me demitir daquela escola, eu só estava lá até agora por sua causa, para manter meus olhos sobre você, desculpa esse meu jeito possessivo. - E disse e quando dei-me conta, Destiny partiu para os meus lábios pedindo passagem para a sua língua ir de encontro com a minha e eu logo dei, por mais que a única coisa que eu merecesse fosse um tapa na cara e não um beijo. Eu amava seus lábios. - Destiny... - Falei enquanto parávamos o beijo. - Você é perfeita, mas eu, eu sou fruta podre e não tenho concerto. Você não é mais minha, está livre agora. Eu vou deixar você ter sua vida normal novamente.

- Minha vida nunca mais vai ser normal, Hacker. - Ela disse e senti que nossa conversa havia acabado ali, quando ela levantou-se e foi para o seu carro. Eu continuei ali apenas observando tudo com ódio pelo merdão que eu havia sido.

Oii gente, como os capítulos estão enormes postarei somente dois ok?

Obrigada pelos 11.8K 😭💖💖💖💖

Amo muito vocês, volto a noite💖

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