Malfoy Flavor [pt/br] • drarry

By tradutorazinhagay

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Harry está pronto para banir a imagem do Garoto de Ouro e assumir o controle de sua vida. Infelizmente, ou fe... More

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"O que ele disse?" Blaise perguntou ansiosamente.

Harry não respondeu, primeiro parando para dar um beijo em Draco antes de se deitar no sofá com a cabeça apoiada no colo de Draco. Era um de seus lugares favoritos, principalmente quando eles estavam na sala comunal da Sonserina. Eles tinham a área só para eles no momento, garantindo-lhes um pouco de privacidade.

"Agora que você está confortável, eu gostaria que você fosse em frente e me tirasse do meu sofrimento," Draco falou lentamente.

"Você não quer dizer o sofrimento do Blaise?" Harry perguntou curioso.

"Não, quero dizer meu sofrimento. Ele está me deixando louco com seu pequeno ataque de ansiedade. Não foi nem divertido tentar provocá-lo", Draco fez beicinho. "Ainda acho difícil de acreditar, mas ele está mal por Longbottom."

Harry riu enquanto Blaise encarava Draco. "Quer calar a boca?" Blaise disparou.

Draco arqueou uma sobrancelha para seu amigo. "Está ficando um pouco sensível, não é?"

Blaise recuou. "Desculpe. Eu só quero saber o que Dustin descobriu", disse ele timidamente.

Harry teve pena dele e finalmente respondeu sua pergunta. "Eu descobri que ele gosta de meninos e acho que ele gosta de você, mas ele não disse isso."

Os olhos de Blaise brilharam de esperança. "Ele disse que sairia comigo?"

"Não, ele não fez isso, então não fique muito esperançoso ainda," Harry avisou.

"Mas você disse que acha que ele gosta de mim, então por que ele não me dá uma chance?" Blaise perguntou.

"Não tenho certeza, mas acho que é porque você é um sonserino", admitiu Harry.

Blaise franziu a testa enquanto pensava nisso. Harry ficou ali, esperando pacientemente, apreciando a sensação dos dedos de Draco acariciando distraidamente seu cabelo. Ele estava um pouco surpreso por Draco estar quieto agora, mas ele tomou isso como um bom sinal. Draco não gostava exatamente de Neville, mas parecia perceber o quão importante isso era para Blaise.

"Dustin, você vai falar com ele de novo?" Blaise perguntou de repente.

"Por que você não fala com ele?" Harry voltou.

"Não sei se ele vai me ouvir", admitiu Blaise.

"Você vai ter que falar com ele em algum momento, se realmente quiser que ele saia com você," Harry apontou. "Fale com ele. Vai ser muito melhor vindo de você do que de mim."

"Bem, sim, mas eu não acho que posso convencê-lo a me dar uma chance", disse Blaise.

"O que te faz pensar que eu posso convencê-lo?"

"Todo mundo confia em você," Blaise respondeu simplesmente.

"Não, eles não confiam," Harry zombou.

Draco bufou. "Sim, eles confiam. Você ganhou o respeito de quase todas as pessoas nesta escola, eu acho."

"Ele está certo", disse Blaise, concordando sinceramente com a cabeça.

Harry franziu a testa enquanto pensava nisso. Ele já havia percebido que teria que falar com Neville novamente, então realmente não havia sentido em discutir com Blaise e Draco sobre isso. Mas ele ainda achava que Blaise deveria falar com Neville. Era ele quem queria sair com Neville, não Harry.

"Tudo bem", disse Harry. "Eu farei um acordo com você. Você tenta falar com Neville primeiro. Se você não pode convencê-lo a lhe dar uma chance, então nós marcaremos um encontro e eu tentarei convencê-lo."

"Combinado", disse Blaise, sorrindo brilhantemente.

Harry fechou os olhos e se perguntou como ele se meteu nisso. Mal sabia ele que na noite seguinte, ele estaria tendo o mesmo pensamento sobre uma situação diferente.

*

Harry e Draco ficaram um pouco nervosos quando Severus chamou os dois para a sala de estar no início da noite, mas Severus não queria castigá-los por se intrometerem nele e em Lucius no dia anterior. Em vez disso, eles foram informados de que Voldemort o estava convocando.

Agora, apenas algumas horas depois Severus trouxe Lucius de volta para a escola. Felizmente, nenhum dos dois parecia ter sido torturado dessa vez, mas ambos pareciam muito sérios. Harry e Draco estavam esperando um pouco ansiosos que seus pais lhes contassem o que exatamente estava acontecendo.

"Nós temos um problema."

Severus bufou. "Isso é um eufemismo, Lucius."

"Qual é o problema agora?" Harry perguntou impaciente. Ele não gostou dos olhares que os dois homens estavam trocando.

Lucius olhou para Harry. "Parece que você deixou uma impressão ainda maior no Lorde das Trevas do que pensávamos. Mesmo que ele saiba que não pode marcar você, ele solicitou que trouxéssemos vocês dois até ele para que ele possa testar suas habilidades, bem como a sua lealdade. "

"Porra!" Harry exclamou, enquanto se levantava para começar a andar pela sala.

"Nós simplesmente não vamos", disse Draco.

"Não é tão simples assim", disse Harry a ele. "Se não formos, arriscamos nossos pais."

Draco empalideceu. "Você quer dizer que realmente temos que ir?"

"Tem mais," Severus disse calmamente.

Harry estreitou os olhos para o pai. "O que você quer dizer com 'tem mais'?"

Severus beliscou a ponte do nariz e abaixou a cabeça, mas não disse nada.

Lucius colocou uma mão reconfortante no ombro de Severus e olhou para Harry para responder sua pergunta. "Não sabemos exatamente. Como foram nossos filhos em questão, ele não foi direto ao que planejou. No entanto, ele deu a entender que tinha algo especial planejado para vocês dois."

"Porra!" Harry exclamou novamente.

"É isso ao," Severus disse ironicamente, enquanto observava seu filho andar de um lado para o outro.

"Eu não quero fazer parte de nada que o Lord das Trevas planejou especial para nós," Draco disse. Ele olhou para Harry suplicante. "Nossos pais seriam punidos, seria isso, não seria?"

Harry parou e olhou para Draco. "Você não quer que eles sejam punidos, quer?"

"Não!" Draco exclamou. "Não gosto da ideia de eles serem torturados, mas ainda assim teriam seus disfarces e não teríamos que fazer nada por Voldemort."

Lucius falou. "Estou inclinado a concordar com meu filho. Posso não gostar, mas certamente estou acostumado com Cruciatus o suficiente para aceitar isso, se isso o mantiver fora de perigo."

Harry olhou para Lucius com conhecimento de causa. "Sim, poderíamos seguir esse plano. Draco e eu ficamos longe de qualquer perigo e você e papai mantem com seus disfarces. Eu concordo que acho que vocês são valiosos demais para Voldemort para ele matar vocês por nossa deslealdade. Provavelmente poderiam ir, com algum motivo bastante válido para não irmos agora. Mas não acabaria aí, não é? " ele perguntou, já sabendo a resposta e não esperando uma resposta de Lucius ou Severus. "Ele continuaria a torturar vocês dois em todas as reuniões até que vocês nos levassem até ele."

Harry olhou para seu pai com tristeza. "Você já está recebendo o peso da punição por não ser capaz de me encontrar - como Harry Potter. Você não precisa de mais punição porque eu não apareço - como Dustin Snape."

Severus suspirou pesadamente, acenando com a cabeça uma vez em reconhecimento. Ele pode ter reconhecido o comentário de Harry, mas isso não significava que ele estava concordando que Harry voltaria a enfrentar Voldemort.

Draco olhou para Harry acusadoramente. "Você sabia que teríamos que voltar. É por isso que você disse isso sobre as capas antes." Ele se lembrou do que Harry havia dito antes de eles partirem para seu primeiro encontro com os Comensais da Morte. "Você disse que as capas poderiam ser úteis novamente."

"Sim," Harry disse simplesmente. "Achei que seria."

"Harry", Severus disse. "Eu não quero que você e Draco vão. Eu não quero que você faça parte de nenhum 'plano especial' que ele parece ter para vocês dois. Lucius e eu temos lidado com o Lord das Trevas por muitos anos. Podemos lidar com isso. "

Harry olhou para ele. "Você sabe que isso nem merece uma resposta minha", ele zombou.

Os outros três assistiram em silêncio enquanto Harry voltava a andar. De um lado para o outro. Eles podiam ouvi-lo murmurar para si mesmo de vez em quando, mas não conseguiam entender o que ele estava dizendo.

Severus se levantou para pegar os copos e uma garrafa de uísque. Ele serviu um copo para Harry, que Harry parou por tempo suficiente para aceitar, beber e devolver o copo antes de voltar a andar.

Severus então serviu bebidas a Lucius e Draco, bem como uma para si mesmo. Eles se recostaram e bebericaram suas bebidas enquanto observavam Harry. Cada um estava se perguntando o que Harry estava planejando. No final, Harry era quem teria que enfrentar Voldemort e, nesse sentido, ele tinha mais direito do que ninguém de fazer seus próprios planos. Severus e Draco tendiam a ter um pouco mais de dificuldade em aceitar isso às vezes, mas, por enquanto, eles esperariam para ver o que Harry inventaria.

Finalmente, Harry se jogou no sofá ao lado de Draco. "Ok, Draco e eu vamos voar amanhã e vamos precisar de Blaise e Poppy."

Todos os outros piscaram.

"Nós vamos voar?" Draco perguntou incrédulo.

"Por que você precisa de Blaise?" Severus perguntou.

"É sensato envolver Poppy?" Lúcio perguntou.

Foi a vez de Harry piscar. "Sim, eu preciso deles para ajudar a encobrir a ausência de Draco. Ninguém na escola diria intencionalmente a Voldemort que Draco não esta ferido, mas poderia inadvertidamente chegar am ele se Draco não estivesse realmente na ala hospitalar." Harry olhou para seu pai. "Você tem Polissuco em mãos, não é?" ele perguntou. "O novo que fizemos durante o verão que vai durar várias horas?"

Severus passou as mãos pelo rosto. "Harry, você se importaria de simplesmente explicar seu plano desde o início?"

"Claro", disse Harry. "Draco e eu vamos sair voando amanhã e encenar um acidente. Vamos dar Polissuco a Blaise para que pareça que Draco está na enfermaria. Terei que informar Poppy porque ela saberá que não há ferimento real." Ele fez uma breve pausa e percebeu que os outros estavam todos olhando para ele com espanto.

"Como você sabe que eles irão junto com você?" Lúcio perguntou.

Harry encolheu os ombros. "Blaise é nosso amigo e ele vai nos apoiar. Ele sabe que de alguma forma o livramos de receber a Marca Negra e ele vai nos cobrir sem questionar." Ele sorriu suavemente. "Poppy é um amor e ela vai me ajudar se eu pedir a ela."

"Estamos falando sobre a senhora dragão que guarda a ala hospitalar, não é?" Lúcio perguntou.

Harry sorriu. "Sim, ela pode ser muito feroz quando se trata de seus pacientes. Mas eu estive lá tantas vezes ao longo dos anos que passei a conhecê-la muito bem. Finalmente decidi contar a ela quem eu realmente era porque nunca sei quando será necessário voltar lá como paciente, e seria melhor se ela realmente conhecesse meu histórico médico. "

"Mesmo assim, você acha que ela vai te cobrir dessa maneira?" Lúcio perguntou. "Afinal, é realmente Draco que você pediria a ela para cobrir."

"Sim, ela está do meu lado e, além de me dizer para não me machucar, ela não vai fazer muitas perguntas. Ela está acostumada a lidar com Dumbledore e eu acho que ela meio que me coloca na mesma categoria de não fazer muitas perguntas . Meu pai e eu temos fornecido a ela algumas poções adicionais que estamos aprimorando, que a ajudam. Além disso, tenho uma equipe do D.A trabalhando com ela regularmente. Nós a ajudamos e ela nos ensina . Tudo isso basicamente se resume ao fato de que ela sabe quem eu sou e o que estou tentando fazer para proteger a todos, então ela vai me ajudar ", explicou Harry.

Lucius ergueu as mãos para esfregar as têmporas. "Então, por que precisa parecer que meu filho está na enfermaria?"

"Sim, por favor, continue nos contando sobre seu plano", Severus zombou.

Harry olhou para ele. "Eu não quero Draco naquela reunião tanto quanto você, então no que diz respeito a Voldemort, Draco não estará lá."

"Então por que você está planejando me colocar na ala hospitalar?" Draco perguntou, completamente confuso.

"É bastante simples, na verdade. Cobrimos nossas costas fingindo que colocamos Draco na enfermaria," Harry explicou a todos eles. "Todos aqui pensam que estou simplesmente visitando Draco, quando na verdade vou à reunião e informo Voldemort que ele estava ferido e não poderia ir."

Harry testemunhou os olhares afiados de reconhecimento que recebeu de Lucius e Severus com aquele comentário, e deu um leve aceno de cabeça, indicando que ele sabia, tão bem quanto eles, exatamente o que aquilo significava.

Grato que Draco não percebeu, Harry continuou, respondendo sua pergunta. "Isso mantém todos disfarçados. Draco ainda estará lá, no entanto, como meu reforço sob a capa da invisibilidade, caso algo dê errado. Eu prossigo com a reunião e descubro quais são os planos especiais de Voldemort. Dependendo de quais são os testes dele, eu cuido disso, ou então uso a chave do portal pra sair de lá. Nesse cenário, eu desapareço, mas Voldemort não terá a menor ideia de como eu desapareci. Eu não seria capaz de voltar,mas esperançosamente, meu pai e Lucius estariam livres, assim como Draco. "

"Isso é simples ?!" Draco perguntou incrédulo.

Harry olhou para ele. "Bem, sim. Isso mantém todos tão protegidos da ira de Voldemort quanto podemos conseguir. O único disfarce que poderia ser descoberto é o meu, e nem mesmo o meu se o meu teste for torturar os outros Comensais da Morte ou algo assim." Ele tem um sorriso malicioso no rosto. "Não tenho nenhum problema em testar minhas habilidades com eles."

Severus voltara a beliscar a ponte do nariz. "Harry, você sabe que há cerca de um milhão de coisas que podem dar errado com este plano."

Harry encolheu os ombros. "Talvez, mas Voldemort é bastante previsível. Tenho uma boa ideia de como será a reunião." Ele olhou para seu pai e Lucius. "Assim como vocês dois", disse ele incisivamente. "Você sabe que é provável que me peçam uma de duas coisas. Espero que me peçam para fornecer o entretenimento da noite torturando os outros Comensais da Morte."

Severus olhou de volta. "Sim, e se ele trouxer alguns trouxas para você torturar e matar?"

Severus olhou de volta. "Sim, e se ele trouxer alguns trouxas para você torturar e matar?"

Harry encolheu os ombros novamente. "É por isso que preciso de Draco lá com algumas Chaves de Portal sobressalentes. Se tivermos Draco em silêncio sob a capa de invisibilidade, ele será capaz de se mover facilmente para poder tirar qualquer uma das vítimas de lá. "

"Você percebe o quanto de perigo está planejando se colocar?" Draco perguntou com raiva.

"Sim, eu sei," Harry retrucou, começando a ficar com raiva. "Você acha que eu realmente quero fazer isso? Se não formos, automaticamente colocaremos nossos pais em mais risco do que já estão. Eu não quero fazer isso. Acabei de encontrar meu pai e não não pretendo perdê-lo agora. "

Harry estava ficando mais furioso a cada momento. Ele sabia exatamente o que estava planejando, e tinha quase certeza de que Draco não sabia. Harry não ia contar a ele, ou Draco resistiria ainda mais. Um olhar para Lucius, e o leve aceno que recebeu do homem, disse a Harry que Lucius sabia e aceitava a situação junto com Harry. Estava longe da intenção dele, mas Harry tinha a forte suspeita de que acabara de ganhar um pouco mais de respeito de Lucius.

Harry continuou sua discussão com Draco, que parecia ligeiramente surpreso com a fúria crescente de Harry. "Por outro lado, precisamos deles como espiões. Eu sei disso. Não gosto disso, mas sei como é necessário mantê-los como espiões o maior tempo possível. Espero que, desta forma, eu possa pelo menos mantenha você e seu pai relativamente seguros no momento, "ele retrucou, olhando friamente para Draco.

Um rápido olhar para seu pai, que estava olhando para ele atentamente, mostrou a Harry que Severus estava pelo menos seguindo o que Harry estava dizendo. Se ele concordava que os benefícios superavam os riscos que Harry correria, ainda não se sabia, mas Harry sabia que seu pai entendia perfeitamente tudo o que ele estava dizendo. Talvez ainda mais importante era que tudo que Harry estava dizendo, dizia a seu pai que Harry entendia perfeitamente, também.

Harry voltou a andar pela sala enquanto discursava. "Infelizmente, se eu estragar tudo de alguma forma - ou melhor, se Voldemort estragar tudo de alguma forma com quaisquer planos especiais que ele tem para nós, então provavelmente terei meu disfarce completamente destruído ou meu pai estará de volta onde começamos esta conversa. Ele está cada vez mais em risco a cada maldito encontro, sendo torturado todas as vezes porque ousa ter um filho que desertou dos malditos Comensais da Morte. Ele já está sendo torturado quase todas as vezes só porque não consegue encontrar Harry Potter

Harry olhou para seu pai enquanto ele passava com seu ritmo, mas ainda estava falando com Draco. "Talvez, apenas talvez, eu possa impressionar Voldemort o suficiente para que ele alivie com meu pai. Ter um filho comensal da morte tão bom tem que contar para algo na mente de Voldemort," ele zombou com desdém.

Harry tinha esperança a esse respeito. Voldemort estava com raiva de Severus por não ser capaz de extrair informações de Dumbledore sobre o paradeiro de Harry Potter, mas seria típico de Voldemort aliviar as punições, pelo menos um pouco, como uma forma de recompensar Severus por treinar seu filho tão bem .

Ele parou e olhou para Draco novamente. "Eu nos coloquei nessa bagunça pelo meu plano de ir para Voldemort antes. Eu faria isso de novo para salvar todo mundo da maldita Marca Negra. Mas eu sabia que havia o risco de ele nos ligar de volta mais cedo do que eu queria , e agora que ele fez isso, vou fazer o meu melhor para nos ajudar a superar isso. "

"Foda-se sua tolice Grifinória," Draco zombou. "Eu quero você vivo."

Harry zombou dele. "Eu vou aceitar qualquer bravura da Grifinória que eu tiver para seguir com isso. E eu vou aceitar qualquer astúcia Sonserina que eu tiver para passar por isso vivo. Você sabe o que mais? Vou usar minha lealdade da Lufa-Lufa para manter você em segurança. E eu vou usar o que pouco de inteligência Corvinal que tenho sobre Voldemort para fazer tudo isso acontecer."

Harry lançou um olhar furioso para seus pais, assim como para Draco. "Fodam-se os preconceitos da sua casa!"

Todos eles estremeceram ligeiramente com as palavras de Harry. Eles eram todos mais do que culpados de jogar com os preconceitos da casa em uma base regular.

Harry voltou seu olhar para Draco. "Já falamos sobre isso, Draco. Há uma hora e um lugar para isso e agora não é ela. Eu preciso dessa tolice da Grifinória, como você a chama, para passar por isso. Eu não quero fazer isso, "Harry repetiu com raiva. "Eu simplesmente não vejo nenhuma outra escolha real." Ele fez uma breve pausa enquanto olhava para todos eles em desafio. "Se alguém tiver ideias melhores, me avise."

Então ele girou nos calcanhares e saiu da sala sem dar a eles a chance de dizer mais nada, deixando-os um pouco atordoados.

*

Draco finalmente encontrou Harry uma hora depois. Ele parou e olhou para Harry antes de se aproximar dele. Harry estava com os joelhos dobrados contra o peito e sua cabeça estava deitada de lado sobre os joelhos para que ele pudesse olhar para o lago. Seus braços estavam em volta de suas pernas e ele parecia estar chorando. O que não surpreenderia Draco depois da discussão que eles tiveram antes.

Draco se moveu para se sentar ao lado dele e passou os braços ao redor do garoto menor. Harry resistiu brevemente, mas Draco não cedeu e finalmente Harry relaxou nos braços de Draco.
"Eu tenho que fazer isso, Draco," Harry disse baixinho.

"Shhh, eu sei," Draco sussurrou no cabelo de Harry. "Nossos pais também sabem disso. Eles não puderam bolar planos melhores depois que você partiu. Eles me disseram para dizer que aceitariam suas idéias."

Harry se aconchegou mais perto do calor de Draco. "Eu também estou com medo, você sabe."

"Shhh," Draco o silenciou novamente. "Você vai superar isso e farei tudo o que puder para ajudar. Você não está sozinho."

Eles ficaram sentados em silêncio por um longo tempo olhando para o lago, cada um perdido em seus próprios pensamentos.

"Vamos," Draco disse, levantando-se e estendendo a mão para puxar Harry também. "Vamos para a cama. Deixe-me te amar esta noite."

*

Chegando de volta ao quarto deles, Draco trouxe para Harry a caixa para suas lentes de contato, indicando seu desejo silencioso de poder ver os verdadeiros olhos de Harry esta noite. Com as lentes de contato de longa duração, Harry raramente as tirava, em caso de descoberta. Com um sorriso suave enfeitando seus lábios, Harry os tirou como Draco pediu.

Harry começou a se despir, mas Draco o interrompeu. Empurrando suavemente as mãos de Harry, Draco começou lentamente a desfazer os botões da camisa de Harry. Harry ficou em silêncio, olhos fixos nos de Draco enquanto ele se submetia à vontade de Draco.

Tirando a camisa dos ombros de Harry e jogando-a no chão, Draco se inclinou para frente para roçar seus lábios nos de Harry, uma simples promessa de mais por vir. Os olhos de Harry se fecharam, sentindo a intensidade do momento.

Enquanto Draco o despia lentamente e o encorajava a se deitar na cama enquanto ele se despia, Harry sentiu um pouco da tensão da noite sumir. Com as pálpebras pesadas, ele observou Draco jogar o resto de suas roupas de lado e subir na cama. Ele respirou fundo quando Draco se acomodou em cima dele, a sensação da pele nua de Draco contra a sua era inebriante.

Trazendo seus braços ao redor de Draco, enquanto Draco trouxe seus lábios aos de Harry, eles se beijaram gentilmente. O beijo foi se aprofundando gradualmente, e era como se eles estivessem derramando o amor um pelo outro de um corpo para o outro através do beijo. Certamente, havia muita paixão, mas era mais para reafirmar seu amor.

Tratava-se também de remorso e perdão pela raiva anterior. Draco demonstrou seu remorso através de seus toques e beijos reverentes enquanto adorava o corpo de Harry. Harry sentiu o estresse e a tensão sumirem ainda mais de seu corpo enquanto Draco chovia beijos carinhosos em seu rosto, antes de lamber uma trilha ao longo de sua mandíbula e garganta.

Draco pegou cada braço por vez, beijando a palma, o pulso e a parte interna do cotovelo antes de colocá-los ao lado de Harry com uma leve pressão, silenciosamente dizendo a Harry para deixá-los lá. Harry se derreteu ainda mais no colchão enquanto as mãos de Draco deslizavam sobre sua pele, seguindo a boca, beijando, dando prazer, adorando.

Harry se deleitou com as gloriosas sensações que Draco estava criando enquanto redescobria o corpo de Harry da cabeça aos pés. Harry se sentia querido e amado tanto quanto sentia o desejo que crescia a alturas incríveis. Ele sabia que Draco estava sentindo isso também.

Este não era o sexo rápido na sala comum que era mais para satisfazer desejos sexuais simples. Isso era amor e garantia, uma afirmação de que pertenciam um ao outro.

Incapaz de suportar a tortura prazerosa por mais tempo, Harry silenciosamente implorou com os olhos para que Draco o levasse. Quando Draco entrou lentamente nele, ele levou Harry a novas alturas. Eles estavam perdidos um para o outro em algum plano invisível do universo que era conhecido apenas por eles.

Os olhos esmeralda cintilantes de Harry estavam presos aos olhos prateados de Draco enquanto ele encontrava cada impulso de Draco que colocava seus corpos em perfeita harmonia. Olhos vidrados de desejo prometiam que sempre teriam um ao outro, não importa o que mais acontecesse em suas vidas. Draco acariciou Harry até o fim, empurrando para dentro uma última vez enquanto ultrapassava a borda com ele.

Nenhuma palavra foi dita entre eles desde que entraram na sala. Enquanto Harry se enrolava com ele, se confortando com o abraço de Draco, ele não sentiu a necessidade de quebrar o silêncio. Com o toque de Draco, ele se sentiu perdoado, seguro e amado. Deixe o amanhã trazer o que puder.

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