Um Retorno Inesperado | ✓

Av abewrite

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Lauren Anderson tinha quinze anos quando teve que se mudar de sua cidade natal para morar em Londres e assim... Mer

Acervo
Capítulo 1
Capítulo 2
capítulo 3
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capitulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Epílogo
Agradecimentos
SUR-PRE-SA!

Capítulo 4

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Av abewrite

Depois do momento amigável, fui buscar mais bebida para nós. Peguei duas garrafas de refrigerante e tentei abri-las, mas não consegui.

- Abre logo! - Esbravejei.

- Deixa que eu te ajudo! - Jonathan apareceu atrás de mim, sorrindo.

Meu deus, que vergonha, Lauren.

Em apenas alguns segundos ele abriu as duas garrafas e me deu.

- Aqui está, não precisa mais xinga-las. - Ele disse rindo e eu sorri, sem graça.

A verdade é que eu queria enterrar a minha cabeça no chão.

- Obrigada! Elas estavam teimando. - Brinquei e ele riu.

- Deu para perceber. - Gargalhou. - É para o seu namorado?

- O que? A garrafa? - Me embolei. - Não, não, é só para o Daniel. - Falei apontando para o mesmo que agora conversava com aquela tal de Katie.

- Entendi. Então, você não namora? - Ele perguntou.

- Não... - Ri.

- Que bom, fico mais aliviado. - Ele falou rindo.

Franzi a sobrancelha, confusa. Direto ele, né?!

- Por que? - Perguntei e ele abriu mais o sorriso.

- Ah, seria meio difícil competir com outro. - Sorriu galanteador.

- Pelo o que? - Perguntei assustada.

- Ora, por sua atenção. - Riu e eu tentei não virar um pimentão ali, mas não funcionou. - Relaxa, não precisa ficar envergonhada. Estou apenas brincando. - Sorriu. - A não ser que você não queira que seja. - Piscou com um sorriso de lado.

Arregalei suavemente os olhos e voltei para meus próprios pés depois de lhe dar um sorriso sem graça.

Eu não sei como agir quando alguém está dando em cima de mim. Eu não sabia o que dizer, mas pela minha cara toda vermelha ele percebeu o que estava acontecendo. Porém, quando foi trocar de assunto, o chamaram para jogar beer pong.

Suspirei aliviada.

Voltei para onde estava Daniel que ainda conversava com a Katie.

- Aqui está! - Estendi a garrafa para ele.

- Oi, queridinha, tudo bem! - Ela sorriu. - É Jennifer, né?!

- Lauren...

Ela forçou tanto para lembrar meu nome que quase explodiu.

- Isso! - Ela sorriu amarelo. - Então, voltando ao que eu estava falando... - Ela se virou para Daniel, ignorando a minha presença.

- Depois você me fala, Katie, agora não! - Ele disse tirando os braços dela de seu pescoço.

- Fala sério, Daniel, eu não posso mais conversar com você? - Ela disse melosa.

- Já conversamos, certo?! - Falou ele, impaciente. - Aliás, a Suzana está te chamando. - Ele apontou para trás dela onde estava uma garota de cabelo curto que acenou.

Ela bufou e saiu.

- Atrapalhei? - Perguntei vendo a mesma desaparecer no meio da multidão.

- Não, eu estava implorando mentalmente para alguém aparecer. - Ele disse dando um gole na bebida.

- Se não gosta dela, porque deixa? - Perguntei rindo e ele deu um gole em sua bebida.

- Eu gosto dela. - Riu com o nariz. - Apesar de ser difícil de lidar, as vezes. - O que o Jonathan queria? - Ele perguntou se sentando no sofá e eu fiz o mesmo.

- Nada, só estávamos conversando. - Dei de ombros.

Ele assentiu e ficou quieto olhando o movimento da festa.

Melissa apareceu tentando limpar o batom borrado e se sentou ao meu lado.

- Finalmente encontrei vocês. - Ela se sentou preguiçosamente.

- Estávamos aqui desde o começo da festa, vocês que sumiram. - Daniel riu.

- Mas foi por pouco tempo! - Ela revirou os olhos.

- Faz mais de três horas que vocês sumiram. - Ri e ela franziu a testa.

- Nossa nem vi o tempo passar! - Falou surpresa.

- Percebi. - Falei apontando para o batom borrado e ela o limpou.

- Vem, amiga, vamos dançar! - Ela disse me puxando.

- Gente, conheci um menino muito lindo, ele é novo na escola e é muito simpático! – Julie veio toda animada ao nosso encontro.

- E qual é o nome dele? – Perguntei.

- Já vi que estou sobrando por aqui. – Daniel falou rindo. - Eu vou procurar pelos meninos.

Ele saiu, deixando eu e as meninas, e Julie começou a contar toda a conversa que ela teve com o tal de Diego que tinha vindo do México.

- Então, como foi enquanto eu não estava? Você e o Daniel ficaram sozinhos e não tentaram se matar nenhuma vez? – Julie brincou.

- Não, fizemos uma trégua e prometemos que não vamos brigar, apesar de que desde quando eu cheguei nós não tivemos nenhum problema. – Falei dando de ombros.

- Um milagre! - Julie zombou e eu gargalhei.

- E aí galerinha boa?! – Bryan disse se jogando no sofá no qual estávamos.

- Que animação é essa? – Mel perguntou, rindo. Do lado dele estava Daniel segurando o Jack.

- Eles estão bêbados, acho melhor eu levá-los para a casa. – Daniel disse tentando não deixar Jack cair no chão.

- Nós ajudamos. – Falei e as meninas concordaram.

Melissa e Julie pegaram o Jack uma de cada lado, já que eram as mais altas e eu fui abrindo caminho. Chegamos até os carros e colocamos os dois lá dentro.

Julie ofereceu a sua casa para eles e então nos direcionamos para lá.

- Coloquem eles no sofá. Podem ficar tranquilos que a minha mãe não está em casa. – Ela falou indo para a cozinha.

Depois de muito trabalho, eles estavam dormindo. Mandamos uma mensagem para os pais falando o que aconteceu e onde iriam dormir.

Já que Daniel estava de carro, deixamos Melissa em casa e partimos para nossa.

- Posso te perguntar uma coisa?

Ele assentiu olhando para a estrada.

- Por que brigávamos tanto?

Ele riu.

- Você era sem graça demais. - Ele zombou e eu revirei os olhos.

- Você que era um sem noção. - Retruquei - Fazia tudo para chamar atenção.

- Quando seus pais trabalham feito loucos, é normal que alguém busque atenção em outro lugar. - Riu, mas senti uma pontada de verdade na resposta.

Isso me despertou lembranças do relacionamento do Daniel com os pais que nunca foi tão bom. Eles trabalhavam muito e deixavam a desejar na criação do filho que passava a maior parte do tempo com uma babá.

De repente, me senti culpada. Estraguei com o clima agradável.

O resto da viagem foi um completo silêncio.

Ele parou em frente à minha casa e antes de descer eu disse:

- Desculpa por entrar nesse assunto. 

- Tudo bem. - Sorriu torto.

Ele se despediu e partiu com o carro.

- Você vai ficar parada aí até quando? – Meu pai falou encostado no batente da porta.

- Que susto, pai. Quer me matar! – Falei entrando com a mão no coração.

- Quem era no carro? – Ele perguntou.

- O Daniel. – Falei. – Relaxa, ele tem carteira.

- E o carro é dele? – Ele perguntou.

- Sim, o Sr. Campbell deu de presente dos dezoito anos. – Dei de ombros.

- Aliás, eles virão aqui na sexta. Vamos fazer hambúrgueres para comemorar. – Ele falou indo para a cozinha e eu fui atrás.

- Quem?

- Os meus amigos que são pais dos seus amigos. – Pegou uma garrafa de suco da geladeira e colocou em um copo.

- Até os Campbell? – Estranhei.

Eles quase nunca tinham tempo para aparecer em eventos assim.

- Bem, a Anne disse que viriam. – Ele deu de ombros. - Fiquei surpreso também quando sua mãe falou.

Me despedi dele e subi para o meu quarto pensando na conversa que tive com Daniel no carro.

Oi gente, desculpa a demora para postar mais um capítulo, mas antes tarde do que nunca né?!

Comentem o que estão achando e não se esqueçam de votar!

Aproveitem o capítulo e até mais💜✨

Fortsett å les

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