The Son of Stark!

By BellaViking

61.6K 5K 10.4K

Nem tudo que ocorre nas nossas vidas, pode ser considerado péssimo... e uma prova disso, era a história de Pe... More

Prólogo
A New Life!
Shopping.
Bedroom!
Engagement?
Dinner!
Karen
Are you a Stark?
Nightmares?
Avengers?
Doubts...
Meeting!
Gwen and Spider-Man
Spider Brat.
Academic Decathlon!
Sinister Sixth
Dad!
Memoirs?
My Father Will be Back!
Family Moment!
Mystery?
Final Match!
GoodBye
Epílogo

The Comeback!

1.7K 167 387
By BellaViking


Tony estava entediado, isso era um fato comprovado. Quem um dia iria imaginar que ficar preso no seu hipocampo, podia ser cansativo. Ele já havia visto todas as suas fotografias e se lembrado de diversos momentos encantadores e únicos. Já havia revirado aquela sala inteira há procura de uma brecha, para sair dali. Mas na qual ele havia falhado miseravelmente, o deixando irritado consigo mesmo.

Se sentando no sofá, o engenheiro bufou levemente pela a milessíma vez, somente naquele minuto. Agora ele estava entendendo como foi difícil para Peter, quando precisou ficar trancado no quarto, na volta dos Vingadores. Realmente, ficar em um lugar sozinho, sem saber por quanto tempo, e ainda sem ter a mínima ideia do que estava acontecendo no mundo exterior, era algo cansativo e irritante demais. Ele precisava arranjar um jeito de sair dali, arranjar um jeito de voltar.

As vezes, quando ele se concentrava demais em Peter ou Pepper, ele conseguia ouvir as vozes chorosas de ambos. E toda vez que ele conseguia ouvir, uma parte sua ficava com esperança – pois ambos não haviam desistido dele – e a outra, culpada, por fazer eles sofrerem e os prenderem naquele lugar. Mas nesses últimas horas? Minutos? Segundos? Ele não sabia ao certo qual se encaixava, pois o tempo não parecia passar na sua mente.

Mas voltando ao assunto, nesses últimos, seja lá o que for, o engenheiro conseguia ouvir mais frequentemente as vozes de ambos e até mesmo, conseguia vislumbrar a face deles. Talvez, isso era o que realmente estava deixando o Stark lúcido, ou talvez ele já tenha enlouquecido de vez. Afinal, quantas pessoas podem afirmar que ficaram presas no seu Hipocampo e que receberam quatro visitas? Exatamente, ninguém em sã consciência.

Fechando os olhos, Tony tenta pensar em um plano em como sair dali, ou seria acordar do coma? Não importa qual das suas escolhas, desde que ele volta para casa salvo e fique com a sua família, tudo iria ficar bem. Tinha que ficar bem, ele prometeu ao Peter que não iria o deixar... ele prometeu a Mary que iria cuidar do filho de ambos e ele prometeu a Pepper, que não iria a deixar. E o engenheiro não estava nem um pingo animado em descumprir essas três promessas, a essas três pessoas, que mudaram ele pra melhor.

Se levantando em um pulo daquele sofá branco – era até engraçado imaginar que a nossa mente, havia móveis – o Stark logo voltou a vasculhar o lugar. Seus olhos castanhos varriam a cada milímetro daquela imensa sala, enquanto suas mãos tateavam as coisas, a procura de uma chave. Entretanto, Tony não sabia ao certo o que ia fazer se achasse uma chave, afinal nem porta aquele lugar tinha. Mas, vamos dizer que a mente dele estava bugada naquele exato momento.

Quer dizer, tudo aquilo que ele estava passando era um momento bugado. É sério, nenhum filme que encena um momento de coma, as pessoas ficam presas na mente. Alguns falam que a alma da pessoa sai do corpo e vai procurar uma maneira de se salvar, outros simplesmente dizem que ele ficam sonhando. Mas nenhum disse que a pessoa fica presa na mente, mas especificamente nas suas memórias. Realmente, quando ele voltasse iria querer saber do por que os filmes distorcer a realidade. Primeiro sobre viagem do tempo e agora esse lance de coma.

Negando com a cabeça, o engenheiro baniu qualquer pensamento que o distraísse do seu objetivo. Ele precisava se concentrar em sair dali ou acordar, dane-se qual for a forma. Ele não aguentava mais ficar naquele lugar sozinho, ele precisava se comunicar e sair daquela imensa sala, e ainda hoje. Se ele ficasse mais um tempo, ele iria pirar completamente, e com certeza virar um paranóico, mas do que já é.

- Meus parabéns, Tony Stark! Você é um grande gênio, que não sabe como sair da sua própria mente! – o engenheiro exclama irritado, céus, ele não iria conseguir sair daquele lugar mesmo? – Vamos lá, Tony... você precisa sair daqui, antes que enlouqueça! – Tony pisca algumas vezes – Ah perfeito, eu já estou falando sozinho e comigo mesmo, acho que já era... minha saúde mental foi para o ralo totalmente.

O mecânico simplesmente bufou irritado por novamente estar se desconcentrando do que realmente importava. Ele queria tanto voltar, entretanto ele não tinha a mínima ideia de como retornar. E isso era uma das piores coisas que podia acontecer, afinal ele apenas queria acabar com aquele tormento rápido, mas ele não sabia como fazer isso. O incrível Tony Stark, nao tinha a mínima ideia de como retornar para casa.

Entortando os lábios levemente, o engenheiro fechou os olhos e respirou profundamente. Novamente o engenheiro sentiu aqueles cheiros maravilhoso do seu antigo lar, porém desta vez, ele conseguia sentir do seu atual lar. O mecânico conseguiu ouvir diversas vozes que o acompanharam na sua vida, várias pessoas passando na sua mente. Porém, desta vez, alguma coisa estava diferente...

"Hey? Está me ouvindo? Eu espero que sim... hoje o dia foi bem cansativo, porém diferente dos meus últimos dias... Saí um pouco e devo admitir que esqueci um pouco dos problemas. Acabei de voltar do passeio, comi um cheeseburguer que você iria adorar experimentar. Quando acordar, vamos comer, o que acha da ideia? Tenho que ir tomar banho, mas eu já volto, ok? – o engenheiro sentiu um leve toque na sua testa, e não hesitou em levar a mão até o local – Estou com saudades..."

- Eu também estou com saudades, Pirralho. – Tony balbucia, sentindo que Peter se afastava do seu corpo.

O engenheiro piscou levemente os olhos, era a primeira vez que Tony havia conseguido ouvir nitidamente e sem nenhum ruído. Era a primeira vez, que Tony sentiu na pele, um toque, durante esse tempo inteiro preso na mente. Era a primeira vez, que Tony Stark se sentiu estranho e com esperança do retorno.

Olhando perplexo para o nada, Tony sentiu uma sensação estranha percorrer no seu interior inteiro. Seu corpo inteiro começou a formigar, desde as pontas dos dedos do seu pé, até as pontas do dedos da sua mão. Junto com o formigamento, um calafrio percorreu a espinha de Tony, o deixando com medo. O Stark pisca os olhos algumas vezes, afim de tentar espantar aquilo que estava acontecendo nele.

Entretanto, tudo só piorou com a ação dele. Sua mente rodopiava e o deixava cada vez mais zonzo, céus, aquilo estava o matando. O engenheiro sentiu suas pernas fraquejarem, enquanto a sua vista fica turva. Cambaleando, o bilionário tenta se segurar para não cair, mas ele não conseguia se apoiar em nada, e sem muitas escolha e força, o homem acabou caindo no chão da imensa sala. Tony tentou se manter acordado, mas seus olhos estavam clamando por descanso, e com isso, as pálpebras do herói se fecharam.

*

*

*

Tudo estava escuro no campo de visão de Tony, ele estava em um mar breu naquele exato momento. Então a morte era assim? Escuridão para todos os lado? Ele não queria ser negativo ou pessimista, mas imaginava que a vida após a morte, seria mais interessante. Quer dizer, quem imaginaria que iria passar a eternidade em um mar de escuridão? Nem mesmo Tony, que não é muito crente nessas coisas, imaginou uma das coisas dessas.

Seus pensamentos foram interrompidos, por uma barulho inquieto de Bip, Tony sabia que barulho era aquele, ele mesmo já havia criado uma máquina que continha esse barulho. Então tudo começou a ficar intenso, barulhos de passos e conversas, se misturaram com esse barulho continuo. Tony apostava que provavelmente, teria inalado o cheiro de medicamentos e equipamentos novos, se não tivesse com uma mascara respiratória.

O engenheiro não hesitou em tentar abrir os olhos, porém suas pálpebras não queriam obedecer o seu comando. Então, de repente uma voz reconhecível de uma mulher, logo surgiu na audição de Tony, e ele se forçou a abrir os olhos. Um feixe de luz, quase o cegou, e para proteger as suas íris, o homem fechou os olhos fortemente. Novamente, Tony tentou abrir os olhos e desta vez, piscou levemente os olhos para se acostumar com a claridade do cômodo.

Ele se sentia totalmente grogue, era até como se ele estivesse drogado – o que é de se esperar, já que provavelmente foi injetado vários medicamentos na sua veia. Outra coisa que Tony percebeu, foi que ele não estava conseguindo comandar seus membros, talvez seja por causa dos remédios. Vasculhando o cômodo apenas com o olhar, Tony pode ver apenas o básico do lugar que se encontrava.

Paredes irritantemente brancas, com apenas uma faixa azul. Aparelhos ligados em sua pessoa, que controlavam a situação do mesmo. Poltrona verde musgo, sofázinho carmim, e um armário era os móveis que Tony conseguiu capitar. E para dar o retoque final, uma televisão completava aquele cômodo, onde um noticiário sobre o acidente rolava. É, não precisava de mais nenhuma evidência, ele estava hospitalizado na medbay da Torre.

Voltando o olhar para a poltrona, Tony pode ver uma mulher ruiva sentada. Pepper estava com os cabelos levemente molhados, enquanto usava uma roupa bem casual. Era até estranho ver Pepper com moletom e pantufas, era tão caseiro. A ruiva estava em uma ligação, Tony supôs ser a mãe, pois a Potts falava tão informalmente.

A Potts havia acabado de desligar o celular, quando ouviu um barulho estranho. Seus olhos azuis se voltaram rapidamente na direção de Tony, e a ruiva sentiu lágrimas de felicidades brotarem rapidamente nos seus olhos. A Potts logo correu na direção de Tony, e assim que encontro o noivo acordado, as lágrimas rolavam da sua face e ela começou a sorrir abertamente. Tony finalmente acordou! O seu noivo finalmente voltou do coma!

- Você voltou! Oh meu Deus! – a mulher exclamou emocionada, e logo completou eufórica - SEXTA, chame Banner e Cho imediatamente!

- Já chamei o Doutor Verdão e Cho, Senhorita Potts. No que mais posso ser útil? – a voz mecânica de SEXTA chama a atenção de Tony, que desviou os olhos da ruiva para o teto.

- Avise ao Pety, que Tony acordou. – a ruiva ordenou, e depois se inclinou para o noivo - Hey, tudo vai ficar bem, Banner já vai vim cuidar de você, tudo bem?

- Hum... ham... – Tony gemeu em resposta, e logo olhou na direção da mascara, e não hesitou em tentar levar a mão até a mesma.

- Não. Você não pode tirar a máscara. – a Potts segurou a mão do mesmo, e deu um meio sorriso – Você me assustou muito, eu temi que ia te perder...

- Pepper, SEXTA me avisou que queria me ver. O que aconteceu? – Bruce e Cho aparecem no quarto.

- Tony, ele acordou! – a Potts anuncia animadamente, e logo Banner e Cho se viram na direção da cama.

- Finalmente, Stark! – Cho exclamou animadamente, e já encaminhando até ele.

- Vamos te examinar completamente, meu amigo. – Bruce comentou, e se vira na direção da Potts – Preciso que você espera lá fora.

- Oh, claro! Vou ver se Peter está a caminho. – a ruiva anuncia animadamente, e logo sela os lábios na testa de Tony – Permaneça com nós querido.

A Potts logo acenou para Cho e Banner, enquanto fechava a porta, deixando Tony com os dois médicos sozinhos. O Stark seguiu a mulher com o olhar, até que as portas se fecharam, deixando ele a par do que ocorria do lado de fora. Pepper sentia as lágrimas de felicidade escorrer dos seus olhos, enquanto ela sorria animadamente. Tony havia retornado do coma, ele não havia desistido deles. Ele havia lutado até o fim para voltar, Tony Stark havia comprido a promessa.

Pepper olhava para a porta com felicidade, ela ria emocionada e chorava de alegria. Sua atenção logo foi desviada, por barulhos de passos apresados. Virando para o lado, a Potts pode ver Peter aparecer correndo no corredor. Seus cachos encaracolados estavam pingando água – o que indicava que ele nem havia secado o cabelo direito – enquanto caiam na sua testa. O garoto usava uma roupa completamente diferente do normal. Ele usava uma camiseta branca larga e para completar, uma calça de pijama da Hello Kitty.

O garoto logo parou na frente da Potts, ele estava super ofegante, enquanto olhava para a Potts com os olhos arregalados. A ruiva não conseguiu conter o sorriso divertido que brincou nos lábios, ao ver a situação de Peter. Ele estava tão adorável com aquela roupa, que provavelmente foi a primeira que ele achou na hora que saiu do banho apressado. Pepper se sentiu meio que culpada por perceber isso, principalmente pela a feição confusa que brincava nos olhos e expressão do Parker.

- SEXTA avisou que algo aconteceu. O que houve, mãe? – a Potts sorriu mais amplamente, enquanto puxava Peter ara um abraço acolhedor.

- Tony acordou, querido! – Pepper exclama, e logo pode ouvir o ofegar do menino.

- O meu... meu pai? – Peter a olhou com expectativa, e logo seus olhos de corça brilharam – Ele acordou? – novamente Pepper sorriu, e Peter deixou as lágrimas rolarem – Ele acordou! Ele acordou! – o garoto exclama animadamente - Posso ir ver?

- Bruce e Cho estão cuidando dele. – Pepper responde e logo se afasta dele, limpando as lágrimas de Peter – E vai por mim, ele acordou bem e com certeza vai zoar você, com essa roupa.

- Culpa do Clint. Ele trocou as minhas coisas do lugar... – Peter responde, coçando a cabeça e espigando água na Potts.

- Vamos lá, você tem que secar esses cabelos, antes que fique resfriado. – a Potts abraçou de lado o menino, e ambos começaram a caminhar.

- Tá bem, mãe... – o menino olhou de relance para trás – Mas depois vamos voltar? – a mulher sorriu novamente, e Peter também sorriu. E como ele mesmo disse, seu pai realmente havia retornado para eles.

*

*

*

Tony realmente estava bem grogue, ele mesmo sentia isso em seu interior. Mas mesmo com todos os cutucões – que ele achou desnecessário, afinal por que Bruce e Cho precisaram tirar três vezes o seu sangue? -, as dores musculares que estavam presentes, a moleza em seus membros e pálpebras, e até mesmo a sensação irritante que ele estava chapado de medicamentos. O engenheiro agradecia imensamente por ter acordado e estar vivo, e de ter voltada para a casa, para a sua família.

Olhando para o lado, Tony sentiu um certo alivio ao ver Helen retirar aquele tubo de si. Pelo menos ele não iria precisar ficar quieto, enquanto ficava naquele lugar. O engenheiro não sabia ao certo quanto tempo estava naquele check-up total, mas sabia que já fazia um bom tempo. Bruce, anotava freneticamente alguma coisa no Tablet Stark, enquanto Cho refazia os mesmos testes no bilionário, que conteu o bufo e rolar de olhos.

Está certo que ele havia acabado de acordar de um coma, mas precisava de toda aqueles exames? De toda aquele mistério? Ele mesmo sabia que estava bem e vivo, drogado de medicamentos e provavelmente todo furado, mas vivo! Com toda e absoluta certeza, que seu cabelo estava bagunçado, que ele usava uma daquelas roupas ridículas de hospitais, e que seu lindo e único cavanhaque estava desleixado... mas ele estava vivo, então por que toda aquela preocupação?

O Stark estava preste a fazer um comentário debochado, quando Helen Cho, simplesmente colocou um aparelho no braço do engenheiro e sem receio, começou ver a pressão do mesmo. Fazendo Tony sentir um aperto no seu braço, dificultando o engenheiro de falar alguma piada, já que se ele falar algo ou se movimentar, a pressão pode oscilar. Ellen nem se abalou ao ver a feição irritada de Tony, afinal ele era mais um dos pacientes mal humorados que ela já havia atendido.

Ao ver essa cena, Bruce tentou conter um sorriso, no qual falou miseravelmente. Tony o olhou acusador e levemente irritado, ele não acreditava que o seu Irmão da Ciência, estava se divertindo com o seu sofrimento. Que irmão faz isso? – bem, quase todos os irmãos se divertem com o sofrimento, mas nao é isso que importa para o Stark. Banner apenas negou com a cabeça, enquanto soltava uma risada baixa. Tony podia muito bem ter acabado de voltar de um coma, mas ele já estava sendo ele mesmo, como se nada tivesse acontecido.

- A pressão do Stark está normal, o que é surpreendente. – Cho anunciou para o Banner, que anotou novamente no Tablet Stark – Ele está bem ativo, para quem acabou de acordar.

- Ativo? – Banner olhou de relance para o moreno, que formava uma careta para a roupa que usava – Ele não falou nada, mas também não está quieto...

- Vocês sabem que eu consigo ouvir vocês, né? – o engenheiro resmunga, se sentando na cama, porém logo desiste ao sentir dores nos seus membros, formando uma careta no processo.

- Não se esforce, Stark. – Cho ordena, e logo pega o Tablet das mãos do Banner – Ele vai precisar ser sedado se continuar assim.

- Eu não quero mais nenhuma droga de remédio. – o bilionário resmunga, olhando para os amigos – Eu quero ver Pepper e Peter, eu posso?

- SEXTA, faz o favor de chamar ambos? – Bruce pede, e logo se vira na direção do engenheiro com um sorriso – Vamos precisar fazer mais alguns exames em você, para checar se tudo está certo.

- Quais? – o gênio pergunta desconfiado.

- Exame de sangue completo, tomografia, raios-x's...- Bruce responde, e logo pode ver Cho rolar os olhos – Mas isso podemos fazer depois, agora descanse... – Tony rolou os olhos ao ouvir o que o amigo disse – É bom ter você conosco, Tony.

- É bom estar de volta... – o mecânico revela, olhando para os dois médicos que sorriram na direção dele – Quando eu vou poder voltar a minha rotina?

- Acabou de acordar de um coma de oito dias, vai demorar uns dias para a normalidade te atingir. – Bruce responde, fazendo o Stark gemer em desgosto – Se tudo der certo, daqui uns cinco dias você pode retornar ao seu andar.

- Odeio alas médicas. – Tony resmunga irritado – Eu não posso ficar no meu andar?

- O seu andar não é equipado, Stark. – Cho resmungou, negando com a cabeça – E Bruce disse cinco dias, normalmente as pessoas ficam dentre sete á dez dias no mínimo! Então pare de reclamar!

Bruce não falou nada, apenas observou quando Helen saiu daquele quarto, caminhando em direção de mais uma das suas obrigações. O Banner logo se virou na direção do seu irmão da ciência, com um sorriso fraco. Era muito bom ter o Tony no meio deles, céus, ninguém queria acreditar que as piadas e comentários sem graças do Stark, fazia tanta falta, como fez nesses dias que ele estava de coma. Graças a Deus, tudo iria começar a voltar ao normal... ou talvez nem tanto.

O engenheiro estava um pouco confuso com tudo ao seu redor. Ele estava de volta, isso não era nenhum mistério, mesmo ele não sabendo como havia voltado. Outra coisa que estava o deixando confuso, foi que ele ficou oito dias dormindo, oito dias de plenos sonhos – se bem que ele não estava realmente sonhando. E o que o mais deixava confuso, cadê o seu filho e a sua noiva? É serio, ele literalmente voltou por causa dos dois, e eles não estão ali? Negando com a cabeça, o engenheiro solta um leve bufo.

- Vou pedir para alguns dos enfermeiros de trazer alguns peças para você brincar. – Bruce comenta, parando na porta.

- Nossa, estou rolando de rir das suas piadas, Doutor Verdão. – o Stark rolou os olhos, não acreditando que até Banner estava fazendo piadas, será que foi apenas oito dias mesmo? Não tinha sido anos?

- Só descanse um pouco Tony, logo tudo vai voltar a rotina. – Bruce ordena, olhando para o amigo.

- Eu já estou descansado... mas vou seguir o ser conselho.

Bruce deu um leve sorriso, ele sabia, melhor que ninguém, que Tony logo levantaria para começar a aprontar. O médico estava saindo do quarto, quando um adolescente e uma mulher apareceram, ambos com um sorriso nos lábios. Pepper olhava carinhosamente na direção do Mini Stark, enquanto Peter comentava sobre alguma coisa. Durante esses dias, foi a primeira vez que Banner viu ambos daquele jeito, sem lágrimas na face ou o semblante tristonho.

- Bruce? Ele está dormindo? – Pepper perguntou, olhando preocupada para o médico que negou com a cabeça.

- Ele está acordado, querendo ver vocês. – o médico pode ver o exato momento que os olhos de ambos brilharam, principalmente de Peter que virou rapidamente a cabeça na direção da porta.

- Querido? – Peter olhou para Pepper – Vai lá, eu tenho que resolver uns negócios com Doutor Banner.

- Tem certeza? – a Potts assentiu levemente.

Peter estava com medo, porém com alegria ao mesmo tempo, na verdade, era uma mistura de sensações e sentimentos. Ele estava querendo tanto ver o pai novamente, porém ele não sabia ao certo como iria reagir ao reencontrar o pai. O garoto não sabia se iria chorar ou sorrir, se iria o abraçar ou apenas apertar sua mão, não sabia se o chamaria de Tony ou finalmente de pai... Ele estava literalmente uma confusão, sem ao certo como reagir.

Respirando fundo, o menino entrou novamente naquele quarto, que virou o cômodo mais visitado dele. Os olhos de corça do menino varreram o lugar inteiro, parando no homem que estava na maca. Peter podia ver as pálpebras do homem abertas, os olhos castanhos vasculhando o quarto inteiro e parando na direção de Peter. Tony não conseguiu conter o sorriso que brincou nos seus lábios, ao reencontrar o filho, caramba, como ele sentiu falta de ver o seu menino pessoalmente e não por fotografia.

Peter ficou alguns segundo p, plantado na porta, olhando totalmente atônito para o pai. Seus olhos pinicavam levemente, enquanto as lágrimas começaram a rolar silenciosamente por sua face. Peter conseguia ouvir o próprio coração tambolarizar no seu peito, ao ver finalmente o pai acordado. Ele queria tanto correr até o pai, o abraçar e nunca mais o largar, mas ele não conseguia, seu corpo não obedecia seus comandos. Tony nao estava diferente, olhava completamente carinhoso e cheio de ternura para o filho, querendo ir até o menino e o consolar, mas ele nem conseguia se sentar direito.

- Hey, senti tanta a sua falta, Pirralho Aranha. – a voz suave do Tony, foi o suficiente para fazer Peter correr até ele e o abraçar fortemente, deixando as lágrimas molharem o peito do pai.

- Eu senti tanta a sua falta, - Peter murmurou com a voz quebrada, apertando o pai, que o abraçou, mesmo sentindo as dores do corpo – pai...

Aquela palavra... aquela bendita palavra, finalmente havia sido falada. Peter se sentiu tão leve e calmo, ao finalmente pronunciar aquela palavra. Pai, agora essa simples palavra escorregava dos seus lábios, com tamanha facilidade, que até era estranho para o mini Stark. Pai.... tão simples, mas com um significado gigantesco para o menino, que cujo nunca tinha conseguido pronunciar, e agora podia falar o quanto quisesse..

Enquanto Peter chorava livremente no peito de Tony, esse se continha para não chorar. As lágrimas brotaram em seus olhos, querendo tanto escorrer pela a sua face. O engenheiro, abraçou fortemente seu filho, céus, agora era mais do que oficial. Peter Benjamin Parker Stark era mesmo o seu filho. Peter havia o chamado de pai, sem estar inconsciente ou quase entregue ao sono... ele simplesmente o chamou de pai.

- Nunca, nunca mais mesmo, me faça passar por isso, pai. O senhor não sabe, como eu senti medo de te perder! – Peter revelou, se afastando um pouco do pai, enquanto as lágrimas rolavam por sua face – Mamãe e eu, ficamos com muito medo mesmo. Promete que nunca mais vai fazer isso com nós? Por favor...

- Eu prometo meu filho... – o engenheiro resmunga, abraçando novamente o filho, e deixando algumas lágrimas rolarem, não foi alucinação, Peter realmente o chamou de pai, isso era tão maravilhoso.

- Me desculpa... – Peter balbuciou levemente, enquanto Tony formava uma careta confusa, por que Peter estava se desculpando? – Eu não devia ter te deixado lutar sozinho com Richard... eu devia ter ficado ao seu lado.

- Isso não é culpa sua, meu menino... não mesmo. – Tony deu um leve beijo na testa do pequeno, e logo seus olhos se voltaram para a entrada, onde uma ruiva tentava conter um sorriso, enquanto as lágrimas rolavam – Andou chorando pelo o ex-chefe, Senhorita Potts!

- São lágrimas de felicidade, odeio procurar um novo noivo, Senhor Stark. – a Potts rebate, caminhando lentamente até o engenheiro, Peter vendo isso, se afasta um pouco de ambos.

- Eu fiz de novo, né? – a Potts assente – Eu sinto muito.

- Você está aqui... isso é o que importa. – Pepper não demorou mais nenhum segundo, e selou os lábios com o engenheiro, em um beijo calma e cheio de amor.

Tony sorriu levemente ao ver as duas pessoas que ele mais ama ao seu lado, felizes por ele ter retornado. Na verdade, até o engenheiro estava feliz por estar de volta e perceber que nada mudou... Quer dizer, Bruce começou a fazer piadas sem graças, e também Peter começou a chamar ele de pai, e aparentemente Pepper de mãe... Pera aí, mãe? O que?

- Mae? – o engenheiro pergunta intercalando os olhos em ambos – O que foi que eu perdi? – Peter e Pepper apenas dera risadas pelo o jeito do Stark, realmente, esse jeito de Tony era único.




* Finalmente, toda a tortura acabou! Tony Stark retornou! E voltou com tudo! Fazendo piadinhas e alegrando os Vingadores!


* Quem pegou a referencia da roupa do Peter? Adoro demais aquela roupa, só perde para aquele de Umbrella!

* Eu sei que hoje posto The Stark Family, porém eu não conseguir escrever nada. Por três simples motivos:
- Está semana que passou, eu e meus pais, começamos a assistir LaCasa de Papel, ou seja, eu não conseguir escrever quase nada na semana.
- Finalmente chegou, os dois últimos livros de A Rainha Vermelha (Tempestade de Guerra e Trono Destruído), e eu estava super louca para ler. Ou seja, final de semana eu passei lendo e nem um pouco no computador. Ps: Vocês preferem o Cal ou Maven?
- E hoje, eu tive aula até agora pouco e já tenho duas tarefas para fazer, portanto não vou ter tempo de escrever nada mesmo. E para não deixar vocês sem nenhuma atualização, resolvi postar essa fic que eu já escrevi tudo...

* Espero que tenham gostado!

* Desculpa qualquer erro de ortografia!

* Até mais!

Continue Reading

You'll Also Like

185K 12K 105
Oiê gente sou nova aqui, espero que gostem das minhas histórias. imagines da minha autoria.🦋~
1.2K 85 5
Stiles morreu, Beacon Hills ficou vazia após sua morte. Ninguém havia ido a seu funeral, apenas um homem, aquele no qual Stiles havia prometido, perm...
86.5K 5.3K 40
Onde Lavínia Augusto, filha de Renato Augusto, volta de um intercâmbio depois de um ano. E descobre seus sentimentos pelo companheiro de time do seu...
13.5K 601 34
uma médica que se apaixona pelo camisa 10 do flamengo...🤍