Boa tarde meus amores da minha vida😉💚
Esse cap encerra o fim da primeira temporada de A Paixão Proibida, espero que gostem💚
Recomendo que leiam o cap com a música The Suite - Victória (música tema da série Victória, da qual sou viciada total)💚💚💚💚💚
Boa leitura e não se esqueçam de comentar para fazer essa simples autora feliz💚💚
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- UM ANO DEPOIS -
Há muitos sacrifícios em que são realizados durante toda a nossa existência sobre a face da Terra, há alguns que dizem que sacrifícios te honram e te fortalecem no espírito, há outros que dizem que te fazem alienados a sua fúnebre situação, o tornando conservador da sua falta de comodidade do qual já se acomodara e se conformara de aquilo era tudo em que teria.
Todos os dias pessoas pobres se levantam de madrugada para levarem o sustento as suas famílias famintas e maltrapilhas pela falta de clemência dos mais endinheirados perante suas visíveis situações, herdeiros ricos que abdicam da vida que realmente queriam ter pelo bem de sua integridade e pela família que os pressiona fazer o que vos fora planejado antes mesmo de serem gerados, muitas vezes se submetendo a maridos violentos e casamentos no papel regados a infidelidades e perdições, filhos mal amados que geram uma reação em cadeia de herdeiros mal amados e amargurados, cada um leva sua miserável vida da maneira em que pode levar, e comigo, Freya Ísis Riddle de Saxe-Coburgo-Gota, não seria diferente, esta não era a vida em que eu queria, mas, era a vida que me fora dada e sem opções me fora imposta pelas minhas miseráveis condições.
Respiro fundo ao me encarar no espelho com meu vestido caríssimo e extremamente extravagante, sem o deixar de ser magnífico e digno, o vestido deixaria até uma mosca digna.
- Senhora, já está na hora da vossa cerimônia - sua dama a chama ao adentrar com seus dois bebês no colo, lindos, pareciam tanto com...não importa mais, pareciam com ela e apenas com ela.
- Estou pronta - falo ao me dirigir para fora do cômodo com os meus lindos bebês nos braços.
Saío em direção a carruagem folheada a ouro em destino a Catedral de Alexandre Nevsky, onde o caminho é curto e rápido, eu não sabia...ainda não tinha certeza se aquele era o meu destino...eu sou uma bruxa e não uma trouxa, para ser tal coisa.
Ao chegar a catedral, sou conduzida a porta oeste, no qual sou recebida pelas muitas famílias reais do mundo todo, clero e grandes chefes de estado e políticos.
Ao som de um hino calmo e vitoriano, eu caminho até o teatro, passo pelo coral das cores marcantes do país e chego ao...trono, meu trono.
Me ajoelho e faço uma breve oração pedindo proteção em meu futuro, para mim e para meus filhos.
Ao me sentar, o arcebispo da Cantuária passa a comandar a cerimônia, com palavras das quais se prendem em meu cérebro, me mostrando o porque de estar aqui.
Após ser reconhecida oficialmente como majestade, os meus convidados presentes na cerimônia abençoam a mim com a frase:
- God Save The Queen (Deus Salve a Rainha) - entoam em um dizer alienado em conjunto.
Faço uma série de juramentos sobre honrar a nação e o meu novo povo, ser justa e benevolente, com a minha mão em cima da bíblia para que, assim, comece a unção, o momento mais solene da cerimônia. Nesta parte, eu me sento em frente ao altar e sou escondido por um pano, para que eu receba o óleo sagrado em minhas mãos, peito e cabeça.
Sou vestida com um manto dourado e recebo as jóias da Coroa, como a espada, anel e o cetro.
Por fim, recebe a coroa de diamantes cravejados da antiga rainha Giovanna da Bulgária, enquanto o público de oito mil súditos presentes na catedral entoam, novamente:
- God Save The Queen.
Eu recebo mais uma benção e me sento no trono ao lado de meu marido...Karin de Saxe-Coburgo-Gota, o Rei, o que me tirou da sarjeta, o que me fez sua rainha.
Após esta cerimônia, os convidados passam a prestar homenagens para mim.
O primeiro é o arcebispo, que deve beijar a minha mão direita em sinal de respeito. Depois de alguns ritos religiosos, o rei oferece pão e vinho para que seja realizada a comunhão.
Após este momento, eu sigo para uma capela para trocar o robe dourado por um roxo e retiro a coroa por uma mais leve, a Coroa do Estado Imperial. Eu saío da catedral com o hino nacional búlgaro tocando.
Volto para o Palácio de Euxinograd, onde uma multidão rapidamente se reune em frente ao palácio e grita:
- Queremos a Rainha - insistentemente pediam balançando pequenas bandeiras da nação.
Saio em minha sacada real, acompanhada pelo meu marido e meus dois bebês do qual eu segurava Lyra e Karin segurava Fury, sendo aplaudida calorosamente pela multidão, pois era assim que minha vida seria...eu sou a nova Rainha da Bulgária, casada com Karin de Saxe-Coburgo-Gota, o justo, o homem que enxergara em uma mulher maltrapilha a sua rainha, adotando assim os meus dois filhos como legítimos seus, os fazendo príncipe e princesa da Bulgária, tendo Lyra como a herdeira do trono búlgaro.
E assim seria, assim como os cânticos de seu novo povo sendo cantado com tanto fervor e crença em seus monarcas:
-GOD SAVE THE QUEEN AND THE KING - era uma nova era em sua vida, a sua Era do Ouro e nada apagaria a chama que se ascendia em meu peito.
- EM ALGUM LUGAR MUITO BEM ESCONDIDO DA INGLATERRA -
- Milorde - o loiro adentrava a mansão em passos vacilantes e com receio.
- Me diga o que quer, Abraxas - o homem sentado em seu trono o questiona.
- Não conseguiram achar nada dela, milorde...Freya continua desaparecida, como...como se nunca tivesse existido - o loiro diz baixo temendo a ira do seu lorde - eles...querem desistir de a procurar, milorde, já faz um ano - ele complementa, ganhando o olhar assassino do jovem lorde que acariciava sua serpente gigante.
- Eu não quero saber, Malfoy, vocês vão procurar Freya Ísis Riddle, nem que vocês tenham que ir as profundezas do tártaro - o homem ordena - AGORA - ele grita descontrolado, vendo seu servo sair rapidamente da sala, o deixando sozinho com sua serpente.
- Freya, Freya...onde você está, minha vida? Onde nossos filhos estão? - ele se questiona ao girar o anel de compromisso dos dois em seu dedo, o anel do qual continha a Horcrux de sua mulher, a certeza de que ela estava viva.
- Sinto que logo o destino o fará uma surpresa, menino Tom...sinto o cheiro do novo e do desconhecido o alcançando como uma chuva forte em meio a um céu claro e sem nuvens - a cobra sibilava ao enroscar no braço do homem.
- Sim, Nagini, também sinto o cheiro...o cheiro da Morte - ele a responde ao sorrir riscando o nome da Inglaterra de seu mapa, vendo que o próximo seria...Bulgária.
O que acharam meus amores?
Deixem suas reações nos comentários e favoritem muito para que eu saiba se gostaram ou não 💚💚
Beijos da tia Nicole e até a segunda temporada💚💚💚