"Amber," Harry sibilou. Tom não se mexeu. "Tom"
Tom bufou e se sentou, piscando. "O que-?" ele murmurou. Ele parou quando viu que Harry estava usando seu uniforme de Cavaleiro Negro.
Era um macacão preto, quase obsidiana, com detalhes verdes. Também era apertado o suficiente para mostrar os músculos de quadribol de Harry. Havia um símbolo na parte frontal da parte superior: o rei do xadrez preto. Ele também estava vestindo uma longa capa que roçava o chão e uma coroa preta. Uma bela máscara verde com acabamento preto cobria metade de seu rosto.
"O que?" Harry perguntou, percebendo que Tom estava praticamente babando.
Tom corou. "Erm... é um uniforme legal", ele gaguejou.
Harry sorriu e ergueu outro uniforme. "Vamos fazer uma incursão, minha rainha", ele ronronou, fazendo Tom ficar ainda mais vermelho. "Vestir-se."
"Fora," Tom ordenou, levantando-se e pegando a roupa de Harry. Harry sorriu beijou sua bochecha e saiu da sala.
Tom vestiu rapidamente o uniforme. Este era semelhante ao de Harry, exceto que havia uma imagem da rainha negra em seu peito, e a coroa era menor. (Tom ficou surpreso por Harry não ter dado a ele uma tiara).
Ele abriu a porta para encontrar Harry, Sirius, Remus e os gêmeos esperando. Os uniformes que eles usavam também eram semelhantes aos de Harry e Tom, mas Remus tinha detalhes prateados e um símbolo de torre, e os uniformes dos gêmeos e Sirius tinham detalhes dourados com um símbolo de peão.
"Tem mais alguém entrando?" Tom sussurrou para Harry.
"Eu queria que o primeiro ataque fosse com minha família", disse Harry simplesmente. Tom ouviu Remus sufocar algumas lágrimas.
"Oh, filhote, nós amamos você também," Sirius disse calorosamente, e ele e os gêmeos praticamente o atacaram.
"P- Grim, Oberon, Puck, estamos indo em uma invasão, você não pode abraçar seu rei em uma invasão!" Harry protestou, empurrando-os para longe.
"Oh, desculpe, Meu Soberano," Sirius disse dramaticamente. Remus deu um tapa nele e ele gritou, fazendo com que os gêmeos rissem.
"Onde estamos indo?" Remus perguntou curioso.
Harry se endireitou e disse com firmeza, "Knockturn Alley. Precisamos de ingredientes para poções e poções. Alfa, Grim, preciso que você pegue esses ingredientes." Ele entregou a eles uma lista do bolso. "Oberon, Puck, preciso que você pegue essas poções." Os gêmeos ansiosamente pegaram a lista. "Minha rainha e eu vamos comprar outra coisa."
"Tenha cuidado," Remus disse baixinho.
Harry assentiu regiamente e tirou uma bota, um jornal e uma garrafa do bolso. Ele deu a garrafa para Remus. "Isso vai levar vocês dois ao Boticário de Mulpepper..." Ele entregou o jornal a Fred. "Isso levará vocês dois aos Venenos e Venenos de Shyverwretch." Ele segurou a bota mais perto de Tom, e Tom colocou a mão nela. "Nos encontraremos na Borgin and Burkes."
"Sim, Vossa Majestade", os gêmeos disseram em coro.
Harry hesitou, então acenou com a varinha. Ele e Tom ficaram repentinamente fascinados por parecerem mais altos. Tom presumiu que as vozes deles também tinham glamour.
Houve uma batida repentina na porta e Harry suspirou irritado. "Nomes."
"Shen, também conhecido como Albino."
"O que é? Você tem dez segundos", disse Harry com firmeza.
"Hagrid quer te encontrar à meia-noite," Draco respondeu em um sussurro. "Ele disse para trazer a capa."
Harry gemeu. "Diga a ele que vou chegar atrasado", ordenou. "Estaremos de volta em uma hora."
Draco não teve tempo de responder, porque as três Chaves de Portal foram ativadas.
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Tom piscou. Ele e Harry estavam em um beco escuro familiar. Estava vazio, com exceção dos gêmeos, Remus e Sirius, que apareceram em pontos mais adiante no caminho. Na frente deles havia uma pequena loja. A placa pendurada acima da porta tinha a forma de um caixão, contendo as palavras A Casa do Caixão.
"A loja para a arte da Necromancia?" Tom sussurrou para Harry; sua voz era mais profunda e suave. Quando Harry ergueu uma sobrancelha para ele, Tom corou levemente e disse: "Eu - ou melhor, Marvolo - costumava vir ao Knockturn o tempo todo".
Harry acenou com a cabeça divertidamente. "Parece que ainda está aberto", ele meditou; sua voz também era mais profunda, mas também mais fria. Tom sentiu um arrepio. "Bem, suponho que podemos pagar pelas coisas de que preciso..." Ele sorriu maliciosamente. "Como você está negociando?"
Tom sorriu. "Você quer dizer conseguir algo por nada ou por muito pouco?" Harry sorriu sombriamente em resposta. "Assista e aprenda." Ele empurrou a porta e levou Harry para dentro da loja.
Do lado de fora, parecia que a Casa do Caixão vendia caixões e outros itens funerários. No entanto, quando Tom e Harry entraram, ficou claro que eles não vendiam nada do tipo. Havia apenas algumas prateleiras, mas o que elas traziam eram várias bugigangas escuras estranhas e muitos livros raros sobre Necromancia. Havia também cinco caixões, com diferentes runas nas tampas.
Uma campainha soou quando Tom fechou a porta. Instantaneamente, um velho com o cabelo branco mais louco apareceu atrás do balcão, piscando para eles com olhos âmbar arregalados. "Como posso servi-lo hoje?" ele perguntou em um tom rouco.
Harry deu ao homem um sorriso frio. "Gostaríamos de navegar por um momento, se você não se importa", disse ele.
"De jeito nenhum, senhor, de jeito nenhum", respondeu o velho, sorrindo de volta.
Harry levou Tom até uma das estantes, esta carregando vários livros.
Dez minutos depois, eles estavam no balcão, carregando vários livros, um crânio humano com runas esculpidas em sua testa, duas facas rituais com cabos pretos e tinta escura (que era, aparentemente, usada para desenhar runas no chão para rituais).
"Nós também gostaríamos daqueles dois caixões", disse Harry com firmeza, apontando para os caixões mais próximos deles.
O velho piscou para eles e disse cautelosamente: "Vocês têm certeza?".
"Se você está perguntando se eu posso pagar esses itens", disse Harry em um tom muito mais frio, fazendo Tom sufocar um arrepio, "você descobrirá que posso comprar esta loja inteira dez vezes. No entanto, não preciso da sua loja inteira... no momento. Vamos comprar esses itens agora".
"Eles não têm um preço definido", disse o velho nervoso. "Levará várias horas para concordar sobre-"
"Então vamos começar", disse Harry friamente. "Minha rainha, Amber, vai negociar." Ele deu um passo para trás e permitiu que Tom avançasse.
O velho estava realmente pálido agora. "Você... você é da realeza?" ele sussurrou, parecendo chocado.
"De certa forma, sim", respondeu Harry. "Eu sou o Rei Anguis."
"Eu sugiro cinquenta galeões cada para os dois caixões", disse Tom docemente. Ele viu os olhos de Harry dilatar pelo canto do olho e sufocou um rubor.
O velho engoliu em seco. "Sessenta galeões cada", ele discordou. Ele claramente queria ir muito mais alto do que isso, visto que os caixões eram raros e obviamente levou horas para esculpir as runas, mas Tom tinha experiência em conseguir o que queria.
"Cinquenta e cinco."
"Feito," o velho disse asperamente.
"Trinta galeões para o crânio...".
Vinte minutos depois, eles terminaram as negociações e Harry jogou um saco de galeões no balcão. "Quando precisarmos de mais itens, nós iremos", disse ele friamente. "Oh... e se o Ministério souber do que aconteceu esta noite, estaremos comprando itens de uma loja diferente."
O velho empalideceu ainda mais. "Sim, Sua Majestade", ele sussurrou. "Não vou contar a ninguém o que aconteceu hoje."
"Bom", disse Harry com um sorriso mortal.
Ele e Tom colocaram todos os itens que compraram em um saco que foi enfeitiçado para ser maior por dentro, e então os dois correram em direção à porta.
"Sua Majestade," o velho chamou de repente. Harry se virou e ergueu uma sobrancelha, fazendo Tom estremecer novamente. "Posso perguntar de que país você é rei?"
"Eu não sou o rei de um país", disse Harry friamente. "Eu sou o rei de um grupo de pessoas... os Cavaleiros Negros."
O velho engoliu em seco novamente. "Semelhante aos Comensais da Morte?" ele perguntou em um tom muito fraco.
Harry sorriu, mas não havia calor ou simpatia no sorriso. Era o tipo de sorriso que dizia Você vai morrer em breve. "Voldemort-" o homem se encolheu "-e eu sou um tipo de aliado. Então, sim, os Cavaleiros Negros são muito parecidos com os Comensais da Morte. Você não contará isso ao Ministério também," Harry zombou.
O velho acenou com a cabeça muito rapidamente. "Eu não direi a ninguém-"
"Oh, mas você vai contar às pessoas," Harry interrompeu com uma risada sombria e sedutora. Tom franziu a testa. O que era aquela sensação estranha, mas não desagradável, em suas regiões inferiores? "De que outra forma o mundo mágico vai descobrir sobre nós? É o Ministério que precisa permanecer ignorante sobre minhas compras e identidade."
"Sim, Majestade", o velho resmungou.
"Bom dia," Harry ronronou, fazendo Tom estremecer novamente e engolir. Os dois deixaram a loja, deixando um bruxo das trevas muito apavorado.