Mystic falls, o último lugar que você pensaria em ir, mas foi para lá que Singrid resolveu ir. Talvez esse nome não lhe soe familiar, mas ele tem um significado interessante, a beleza de ing, um nome tão antigo quanto peculiar. Nada muito incomum para uma híbrida de mais de mil anos. Devem está pensando, como ela se tornou uma híbrida, digamos que é uma história um tanto interessante.
Singrid foi criada por uma bruxa, sua mãe de sangue a abandonou, preferiu entregar a filha para a tal mulher. Quando a garota foi crescendo, além de um temperamento difícil de se lidar, também começou a se manifestar uma magia bastante forte. Sua mãe adotiva assustada, conversou com a mãe de sangue da garota, que por sua vez lhe convenceu de selar a magia da menina.
Mais tarde quando sua mãe de sangue tornou seus irmãos vampiros, resolveu a transformar também, viu que foi uma decisão ruim a abandonar, a garota tinha muito potencial e não era a criança fraca que ela imaginou quando deu a luz. Com seu lado bruxa selado, ela conseguiu o manter intacto apesar do vampirismo, mais tarde veio a desfazer o feitiço com a ajuda de uma bruxa Bennett.
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Anos fugindo do passado, do dia em que conheceu a família Mikaelson, ela lembrava de tudo que tinha acontecido, num rompante tentou ajudar Katerina Petrova. Anos mais tarde se arrependeu, viu que a mais tarde conhecida como Katherine Pierce, já não era mais aquela moça, talvez se tivesse a salvado as coisas teriam sido diferentes, pensava a loira.
A grande questão de sua vida, foi nunca ter amado de verdade, sempre teve a sensação de que faltava algo, que ainda não tinha conhecido sua alma gêmea. Muitos podem achar isso uma besteira, mas por mil anos ela o procurou, aquela pessoa que faria enfim seu coração bater mais rápido.
Agora em Mystic falls, tinha a esperança de viver algo diferente, fingir por um tempo que era uma humana comum, se matricular numa escola e fingir que estava tudo certo. Foi quando entrou no Mystic grill, a garota usando um vestido de marca e botas de cano curto, se aproxima para pedir algo.
— Olá, poderia me servir uma dose de tequila?
— Não é muito cedo para beber?
— Talvez — ela sorri — Como se chama?
— Matt — ele serve uma dose da bebida para a loira — E você?
— Singrid — ela vira a dose de uma vez.
— Bem diferente, nunca conheci outra Singrid.
— Eu já conheci outro Matt, era tão bonito quanto você.
— Você me lembra alguém, mas eu não sei quem é.
— Dizem que eu tenho um rosto comum.
— Não sei, mas de qualquer forma, sua beleza não é comum.
— Obrigada — ela morde o lábio inferior — Que tal mais tarde a gente sair?
— Eu vou ter que fechar aqui, mas só falta uma hora.
— Então eu vou até o hotel, você me busca assim que terminar aqui.
— Então me deixa o seu número, eu mando uma mensagem.
— Já anotei aqui — ela coloca o papel na mão do rapaz e deixa o dinheiro no balcão para pagar a bebida.