"Todos os alunos voltam para seus dormitórios em casa de uma vez. Todos os professores voltam para a sala dos professores. Imediatamente, por favor."
Draco, Neville, Fred e George trocaram olhares preocupados. Obviamente, algo ruim aconteceu.
"Atormentar?" Neville perguntou baixinho. Harry mal reagiu ao anúncio, sua expressão monótona.
Harry grunhiu.
"Você quer saber o que aconteceu?" Draco disse nervosamente.
"Podemos enviar Pirraça," Fred começou.
Houve uma comoção repentina e alta no corredor, e vários lufa-lufas entraram correndo. Macmillan estava branco.
"Você levou um aluno para a Câmara!" ele gritou, apontando um dedo para Harry. "Sabemos que é você dessa vez, você odeia Ginny Weasley!"
Neville engasgou; os gêmeos pareciam uma mistura de satisfeitos e alarmados; Draco estava tão branco quanto Macmillan.
O fogo explodiu nos olhos de Harry e ele se virou para encarar Macmillan. "O que você quer dizer com Ginny Weasley foi levada para a Câmara?"
Macmillan abriu a boca para responder, mas naquele momento, o professor Snape entrou na biblioteca. "Que barulho é esse!" ele perdeu a cabeça.
"Macmillan acusou Harry de levar Weasley para a Câmara," Draco respondeu. Snape empalideceu.
"Um aluno foi levado para a Câmara?" Snape gaguejou.
"Professor," Harry disse rigidamente, levantando-se "por favor, leve Draco, Fred, Jorge e os Lufa-Lufas para suas salas comunais. Tenho uma garota chata para resgatar." E meu Tom.
"Você-" Macmillan começou com raiva.
"Cinquenta pontos da Lufa-lufa!" Snape rosnou. "Como se atreve a acusar uma criança de 12 anos de abrir a Câmara e petrificar alunos!" Ele se virou para Harry. "Boa sorte, Harry."
"Não se atreva a morrer", disse Neville ferozmente, "ou eu juro-".
"Eu vou ficar bem, Neville," Harry acalmou. "Meus Demônios, protejam Draco."
"Sim, Harry," os gêmeos disseram em coro, enquanto Draco parecia indignado.
"Eu posso cuidar de-" Draco parou quando os gêmeos pegaram um de seus braços e começaram a arrastá-lo para fora da biblioteca. Snape balançou a cabeça e o seguiu, e os Hufflepuffs correram atrás dele. Neville deu a Harry um olhar de preocupação antes de seguir.
Marvolo, Harry pensou, preciso da entrada da câmara ⎯ agora.
Para quê? Voldemort pensou irritado.
Ginny Weasley foi levada para a Câmara. Quem a levou está com o diário.
Banheiro da Murta que geme, Voldemort disse imediatamente. Uma das pias está quebrada. Essa é a entrada. A senha é 'aberta' na língua de cobra.
Obrigada. Harry cortou a conexão.
Dez minutos depois, Harry estava no banheiro de Murta. Ele estudou as pias até encontrar uma com uma cobra arranhada na lateral do cano.
"Abra" ele assobiou.
Com um barulho áspero, a pia afundou no chão, revelando um enorme cano viscoso. Harry torceu o nariz.
Você pode pedir escadas, pirralho, Voldemort disse a ele irritado.
"Escadas" disse Harry bruscamente. O cano tremeluziu e foi substituído pelo que parecia ser uma centena de degraus de pedra, todos os tamanhos e profundidades diferentes. Quase parecia mais perigoso do que o cano.
Mas Harry teria lutado contra um exército de dragões para salvar seu Tom.
Então, com um suspiro, ele começou a descer as escadas.
Demorou quase meia hora para chegar ao fundo. Quando o fez, Harry estava ofegante. Ele precisava entrar em forma...
Com cuidado, ele olhou ao redor. Ele estava parado em um longo túnel de pedra mal iluminado que se estendia por quilômetros. Harry gemeu. Isso levaria uma eternidade!
Cerca de dez minutos depois, Harry se viu parado na frente de outra porta - uma porta circular com duas cobras entrelaçadas.
"Abra" disse ele novamente. As cobras se dividiram ao meio e rolaram em direções opostas fora de vista, revelando uma enorme câmara escura.
Harry sacou sua varinha. "Basilisco Revelio" ele sussurrou. Nada aconteceu. Harry relaxou; a cobra não deve estar aqui. "Homenem Revelio", disse ele novamente. Dois flashes indicaram que havia duas pessoas lá embaixo.
Espere um minuto... dois? Harry se conectou a Voldemort novamente. Marvolo, seu diário registraria como pessoa? Eu lancei o Homenem Revelio e disse que tem duas pessoas aqui.
Não deveria, Voldemort respondeu, parecendo um pouco confuso.
"Olá?" Harry gritou com cautela.
Silêncio.
Mantenha a conexão aberta, Potter, ordenou Voldemort. Algo está errado aqui...
Harry espiou cautelosamente pela porta.
Ele podia ver apenas uma pessoa. Weasley estava enrolado, inconsciente, aos pés de uma estátua enorme, provavelmente de Slytherin. Ele também podia ver o diário ao lado dela.
O que eu faço? Harry perguntou. Não consigo ver a segunda pessoa.
Ligue para o basilisco. Weasley está dormindo; não vai incomodá-la.
"Tenebris" Harry sibilou. "Você pode me ouvir?".
Houve uma pausa. Então uma voz fraca sibilou: Você não é o mestre. Quem é Você?
"Estou namorando seu mestre, o Tom mais jovem" Harry respondeu.
O que é namoro? Perguntou Tenebris.
"Er... eu acho que você chamaria de tentar ver se eu seria um bom companheiro ou não" disse Harry embaraçado, fazendo Voldemort bufar. "Meu nome é Harry Potter".
Você segue o idiota barbudo?
"Dumbledore? Claro que não. Ele arruinou minha vida".
Qual é o seu desejo, então, companheira do Mestre? A cobra perguntou.
Harry corou. "Há duas outras pessoas na Câmara. Atraia aquele que não está inconsciente para fora do esconderijo".
Claro, companheira do Mestre. Feche os olhos, não quero te matar.
Obedientemente, Harry fechou os olhos, mas não antes de lançar um feitiço que diria se o perigo se aproximava.
Houve silêncio por um momento, e então um assobio alto encheu a sala. Então houve uma grande maldição.
Dumbledore? O que o velho idiota está fazendo aqui? Harry pensou.
"Estupefaça! Estupefaça!".
Tenebris deu uma risada sibilante. Velho barbudo idiota. Minha pele é quase invencível.
"Cobra estúpida!"
O basilisco riu mais alto. Companheiro do Mestre, ele está no meio da sala.
"Obrigado" Harry sorriu. "Mantenha-o aí. Vou falar com ele sob um glamour".
O que é um glamour?
"Vou parecer outra pessoa", explicou Harry. "É seguro olhar agora".
Sim, companheira do Mestre.
Harry abriu os olhos.
Uma cobra preta cerca de vinte vezes maior do que uma jibóia estava lentamente deslizando ao redor de Dumbledore, a estátua de Slytherin e de Ginny. Dumbledore estava gritando e xingando e quase batendo o pé em frustração.
Voldemort começou a cacarejar em sua cabeça. Essa é a coisa mais hilária que já vi.
Harry riu baixinho. Eu concordo completamente. Ele começou a aplicar glamour para fazê-lo parecer mais alto com cabelo mais escuro e olhos verdes Avada Kedavra. Você não se importa se eu fingir ser seu filho?
Isso é bom. Voldemort parecia surpreso. O que você planeja sobre o seu nome?
Salazar Filsnoir Riddle, Harry disse após uma pausa. (Francês. Fils: filho; noir: escuro).
Filho escuro... esperto, pirralho, Voldemort riu.
Harry lançou um glamour final em sua voz, tornando-a mais profunda, suave, gelada e entrou na Câmara.
"Olá," Harry disse docemente. Dumbledore congelou e olhou para ele. "Você deve ser Alvo Dumbledore."
Companheira do Mestre, é você? Perguntou Tenebris.
"Sim, Tenebris".
Dumbledore franziu a testa. "Eu nunca vi você aqui, meu garoto. Qual é o seu nome?"
Harry sorriu de uma forma mortal. "Meu nome é Salazar Filsnoir Riddle ... você deve conhecer meu pai ...."
O diretor ficou pálido lentamente. Harry riu sombriamente e foi até a cabeça de Tenebris.
Os olhos âmbar do basilisco brilharam para ele, silvando de prazer enquanto Harry acariciava a cabeça da serpente.
"Eu não sabia que Voldemort tinha um filho," Dumbledore disse cuidadosamente.
"Bem, ele e os Comensais da Morte trabalharam muito para manter isso em segredo", Harry riu. "Não seria bom ter o herdeiro das Trevas sequestrado e manipulado por um certo diretor conivente, não é?" Ele deu a Dumbledore um sorriso inocente que não escondeu muito bem seu desgosto fervente.
"Eu não tenho certeza do que você está falando, meu garoto," Dumbledore disse confuso, raiva brilhando nos olhos do homem.
Tenebris sibilou com raiva, e Harry murmurou, "Calma, Tenebris, eu sei que ele mente". A cobra relaxou ligeiramente.
"Tenho certeza que não," Harry zombou. "Afinal, você não tem manipulado e controlado o seu precioso Menino-Que-Sobreviveu..." Ele continuou antes que Dumbledore pudesse protestar, ainda acariciando o basilisco. "Então o que você está fazendo aqui, hmm? E como, por falar nisso?".
Dumbledore franziu a testa. "Eu não tenho certeza do que você-"
"Apenas aqueles que falam Língua de Cobra podem abrir a Câmara", disse Harry preguiçosamente.
"Existem maneiras de se tornar temporariamente um Ofidioglota", disse Dumbledore, olhando com cautela para a enorme serpente.
Harry piscou. Sério? Ele não sabia disso.
"Então... por que você está aqui? Para salvar essa garotinha?" Harry olhou para a forma inconsciente de Weasley. "Você pode levá-la embora, ela me irrita".
Dumbledore olhou para ele. "E isto?" Ele apontou para o diário de Tom.
"Você não sabe que é rude invadir a privacidade de outra pessoa?" Harry perguntou friamente. "Você pode ficar com a garota. Mas não com o diário." Se você tocar no meu Tom eu vou te matar!
- Seu Tom? Voldemort perguntou confuso.
"Se você for ganancioso e exigir os dois, não terá nenhum dos dois e a garota será minha", disse Harry friamente, ignorando Voldemort.
O velho empalideceu. "Aceitarei sua oferta", disse ele rapidamente, curvando-se para pegar Weasley. "Posso perguntar o que você vai fazer com o livro?"
"Eu dificilmente acho que isso é da sua conta." Harry pegou o diário e colocou-o no bolso do robe. "Agora saia."
Dumbledore se virou e foi na direção do túnel. Silenciosamente, Harry enviou um Feitiço de Memória para Weasley, para que ela não se lembrasse de nada relacionado à Câmara.
Quando Dumbledore foi embora, Harry removeu seu glamour e abriu o diário.
Tom! Você está bem!
Em resposta, houve um flash de luz e Tom apareceu. Ele parecia muito mais sólido do que da primeira vez. Ele arrastou Harry para um abraço.
Harry bateu os lábios nos de Tom, e o menino mais velho deu um grito abafado de surpresa.
Mestre, companheira do Mestre, por mais adorável que seja, você não está sozinho, Tenebris sibilou exasperadamente.
ESTOU CEGO! Voldemort gritou. PARE DE BEIJAR!
Tom se afastou do rosto de Harry com um leve ruído de estalo. "Desculpe, Marvolo", disse ele em um tom ligeiramente atordoado. "Estou bem, Harry."
"Você parece bem", Harry concordou, olhando-o de cima a baixo. Então ele corou. "Quero dizer, você não parece ferido."
Tom sorriu. "Você não acha que estou bem?"
"Não ⎯ quero dizer sim! Quero dizer ⎯ Arg!"
"O que aconteceu com meu namorado que adora me provocar?" Tom riu, passando as mãos pelos cabelos negros bagunçados de Harry.
Harry fez uma careta. "Você desapareceu, foi o que aconteceu."
A expressão de Tom se suavizou e ele beijou a testa de Harry. "Estou aqui", ele sussurrou. "Você não precisa mais se preocupar."
Harry enterrou o rosto no ombro de Tom, abafando um soluço de alívio. "Amo você", ele murmurou.
Ele sentiu o garoto mais velho congelar por um momento. Então Tom o segurou com mais força. "Também te amo", sussurrou Tom.
AUGH! NÃO MAIS! DESLIGUE A CONEXÃO OU EU VOU!