Harry Potter estava confuso. Enquanto caminhava por um corredor, ele poderia jurar que viu uma garota que se parecia com Elizabeth antes da adoção de sangue, mas ele nunca a viu novamente, então talvez fosse apenas seu cérebro cansado pregando peças nele. Talvez ele estivesse se sobrecarregando ...
Novembro havia chegado com força total, fazendo a temperatura cair a um grau preocupante. Foi bom que os elfos tenham temperado a sala comunal da Sonserina e as salas pessoais. Os meninos mais velhos do Clã contaram a ele histórias de terror sobre como costumava ser frio. No entanto, essa foi talvez a única coisa positiva que aconteceu recentemente.
Os goblins deram a Harry relatórios preocupantes sobre o diário que ele lhes havia enviado. Aparentemente, aquele livro de aparência inofensiva era uma Horcrux, um pedaço de alma criado por um processo tão sujo que eles não haviam cobrado por sua destruição. O preocupante é que encontraram outro com a mesma assinatura mágica na casa de seu padrinho, mas o destruíram sem avisar o homem. Harry considerou contar a Sirius, mas ele não foi capaz de guardar qualquer tipo de informação para si mesmo, e ele continuou vendo Remus Lupin.
Por curiosidade, ele perguntou a tia Eleadora sobre aqueles fragmentos de alma. Não acabou bem.
Após um questionamento completo sobre o motivo de sua curiosidade, a mulher finalmente lhe deu um livro. Um diário antigo que pertencia a sua bisavó, continha informações sobre magia de sangue tão nojentas que qualquer bruxa que o usasse seria amaldiçoada por seu próprio sangue. A criação de uma Horcrux estava entre eles.
Seu propósito é ancorar a alma neste reino misturando um pedaço da alma com um objeto. O processo para esse objetivo era algo que ninguém em sã consciência faria, tão nojento era o ritual que Harry não conseguiu terminar de ler.
Apenas um monstro depravado criaria um. Os goblins e ele concordaram que um objeto tão imundo não poderia existir, então eles tinham como objetivo destruir cada uma dessas coisas amaldiçoadas usando a assinatura mágica do diário para localizar mais. Demoraria meses para um local aparecer, mas por enquanto, eles tinham tempo de sobra.
Em uma nota mais positiva, nenhuma outra mensagem foi deixada e nenhum ataque aconteceu, então Harry assumiu que o diário era o responsável. Agora, eles só precisavam encontrar as câmaras destruídas, mas sua pesquisa, embora informativa, foi infrutífera. Mas considerando que o ataque ocorrera no segundo andar, Harry acreditava que deveria estar perto. Ele e seus amigos estavam caminhando em direção à torre de astronomia quando viram o Sr. Filch e seu gato.
"Boa noite, senhor Filch", saudaram em uníssono o homem.
"Boa noite, vou às aulas e não saio depois do toque de recolher, espero", respondeu de forma amigável o homem que era conhecido por ser amargo, as maravilhas da polidez.
"Na verdade, direto para a torre da astronomia", explicou Daphne com um sorriso.
"Bom, eu queria que todos fossem como vocês, crianças, vá em frente então", disse ele se afastando assobiando uma melodia feliz com seus seguidores leais.
"Foi muito gentil da sua parte doar a cura para o gato dele, Harry", disse Blaise, olhando para o homem.
"Ele ama seu gato como se fosse seu próprio filho, seria cruel privá-lo da companhia dela", explicou Harry, retomando a caminhada.
"O homem parecia miserável antes", Theo concordou.
Depois da aula, eles estavam no quinto andar indo em direção às masmorras quando Harry sentiu a angústia do castelo e permitiu que ela o guiasse até um corredor abandonado. A porta no final estava bloqueada por uma cadeira e alguém chorando podia ser ouvido lá dentro. Blaise e Draco desbloquearam a cadeira com algum esforço e ele abriu a porta. A menina parou de chorar assim que o viu.
Harry franziu a testa ligeiramente antes de compor sua expressão para uma amigável. Essa garota se parecia com Elizabeth. Embora suas aparências não fossem tão semelhantes, sua magia era. A menina estava vestindo seu uniforme sem sapatos ou capa para protegê-la do frio cortante, ele colocou a capa em seus ombros e conjurou sapatos, silenciosamente agradecendo a árdua prática que Flitwick o forçou.
"Posso saber o seu nome?" Harry perguntou a garota em um tom gentil.
"Luna Lovegood," ela declarou em uma voz clara e ele teve que sorrir para sua expressão sonhadora.
"Eu sou Harry Potter e estes são meus amigos-"
"Eu sei quem você é Harry Potter, o castelo gosta de você ..." ela disse com um pequeno sorriso.
"É bom saber, você gostaria de ir com Daphne e Blaise para o quarto dela? Tenho certeza de que você vai gostar de uma festa do pijama ", disse ele e, após um momento de consideração, ela assentiu.
"Não seja muito duro com eles, Harry Potter," ela disse e Daphne guiou a garota em direção às masmorras com Blaise os seguindo.
"Que garota curiosa ... Temos que falar com Flitwick," Harry murmurou, se perguntando se a garota era algum tipo de vidente porque adivinhou suas intenções muito bem, então ele escolheu a outra opção.
"Nesta hora?" Theo questionou.
"Luna é uma corvinal e se há algo que ela odeia mais do que alguém que a vence, é ser considerada deficiente em autoridade", afirmou e os dois meninos o seguiram até chegarem. Harry bateu na porta alto o suficiente e, depois de um curto tempo, um homem baixinho abriu a porta de pijama e parecia alarmado.
"Harry, o que aconteceu?" ele perguntou ao menino incomumente sério.
"Há pouco tempo encontramos Luna Lovegood trancada em um quarto no quinto andar," ele começou a explicar e o homem ficou sério, seus olhos se estreitando com a informação.
"Entre e me conte tudo", disse o homem, e eles caminharam em direção à sala de estar.
"Ela estava vestindo apenas seu uniforme, sem capa ou sapatos. A porta estava bloqueada por uma cadeira, então não foi por acaso. Daphne e Blaise a levaram para nossa sala comunal, ela vai dormir com ela esta noite. Lamento dizer isso, professor, mas não confio em sua casa para não machucá-la, "Harry explicou com toda a calma que pôde convocar. O homem parecia envelhecer diante dele, enterrando o rosto nas mãos.
"Obrigado, Harry, eu cuidarei de tudo," o homem suspirou.
Theo e Draco trocaram um olhar quando viram a expressão do velho. Há muito se foi o professor de feitiços amigável e alegre, sendo substituído por um homem severo com uma aura perigosa em seu rosto.
"É hora de dormir. Antes que eu esqueça, trinta pontos para Slytherin por sua abnegação e raciocínio rápido. "
O sorriso que Flitwick deu a eles não foi suficiente para acalmar Theo e Draco.
"Boa noite, professor," Harry respondeu por eles e o trio saiu.
No dia seguinte, os meninos estavam esperando na sala comunal pela chegada das meninas. Era muito cedo e eles estavam cansados, mas a curiosidade os dominava. A radiante Luna caminhava ao lado de Daphne e os gêmeos os seguiam, com pequenos sorrisos. O coração de Harry aqueceu ao ver a garota. Ele tinha certeza de que Elizabeth iria amá-la quando se encontrassem, com esse pensamento, lembrou que ele tinha que se planejar para as férias.
"Bom dia, espero que tenham dormido bem", disse ele às meninas, os outros machos sorriram quando Daphne fez uma careta para ele.
"Eu teria feito isso se um idiota me pedisse para acordar tão cedo," ela bufou.
"Eu tive a melhor noite da minha vida, nunca antes de ter feito uma festa do pijama ou ter amigos", a menina sonhadora respondeu e o rosto de Daphne suavizou.
"Você tem uma capa?" Blaise perguntou, para grande surpresa dos outros.
"Daphne me emprestou um, agora vamos, está prestes a começar", disse ela com um sorriso gentil. Era fácil entender porque Harry a tinha colocado sob sua proteção.
Eles caminharam para o grande salão, Luna falou sobre diferentes criaturas das quais Harry nunca ouviu falar, mas jurou encontrar informações sobre elas. O novo membro era uma pequena bola de sol que o fez sorrir com suas travessuras. Uma vez lá dentro, ele notou que a ponta de vidro do Ravenclaw não continha pedras, as poucas pessoas naquela mesa estavam quietas, tentando permanecer discretas. O Clã caminhou para o local de costume, esperando o início do show. As cobras olharam para seu novo membro com curiosidade, mas não se demoraram nela. Meia hora depois, o corredor estava cheio e o resto da casa dos corvos entrou, seguido por um Flitwick estranhamente calmo, que caminhou até a frente do corredor. Os alunos imediatamente ficaram em silêncio ao ver um furioso Filius Flitwick.
"Bom dia alunos, tenho alguns anúncios a fazer", anunciou o homem e, apesar da altura, a aura que projetou foi suficiente para chamar a atenção de todo o salão. "A Casa Ravenclaw perdeu todos os seus pontos por terríveis infrações cometidas desde o início do ano. Em primeiro lugar, os seis prefeitos de minha casa perderam seus cargos, então não haverá prefeito da Corvinal pelo que resta do ano.
"Ontem à noite, os alunos da Sonserina encontraram um dos meus primeiros anos trancado em um quarto abandonado. Investigando as circunstâncias, descobri que meus próprios alunos a haviam trancado em diferentes ocasiões. Cho Chang, Isobel MacDougal e Mandy Brocklehurst são os valentões que perderam suas casas 50 pontos cada e ganharam detenções pelo que resta do ano letivo. Também descobri que muitos de seus pertences estavam escondidos da vítima, eu apontaria nomes, mas isso incluiria a maioria das meninas do primeiro ao terceiro ano, elas perderam quarenta pontos cada e ganharam cinco meses de detenção. A maior parte da casa participou de bullying verbal e os alunos mais velhos que sabiam não fizeram nada contra isso, eu diria nomes, mas isso incluiria a maior parte da casa, eles perderam trinta pontos cada e ganharam três meses de detenção ", anunciou o homem com um rosto severo.
"No final, não houve pontos a serem conquistados, mas pelo menos o castelo nunca estará mais limpo. Mais uma vez, elogio os alunos exemplares da Sonserina e, depois de descobrir a profundidade do abuso que aconteceu, concedo ao Senhor Potter cinquenta pontos por cuidar de um de seus colegas e pela cooperação interna. Em todas as minhas décadas trabalhando nesta escola, nunca me senti envergonhado de ser o chefe da Casa Nobre da Corvinal até este momento ", o homem terminou seu discurso com desaprovação óbvia dirigida a sua casa e caminhou até seu assento.
Sussurros estouraram no corredor e muitas pessoas olharam para sua mesa e para a casa desgraçada. Luna estava tomando seu café da manhã com um pequeno sorriso direcionado a sua comida e Harry teve que sorrir com sua disposição inocente.
"Granger está olhando para você de novo!" Draco exclamou, parecendo exasperado.
"Ela faz isso com frequência?" Harry perguntou curioso, ele nunca prestou atenção em seus colegas.
"Sempre, agora com um pouco mais de intenção de matar, se você me perguntar. Como é possível você não perceber isso? " Theo perguntou, gemendo. Harry apenas respondeu encolhendo os ombros.
"Eu não acho que algum dia irei irritar Flitwick," disse Terrence, ainda parecendo surpreso, os outros simplesmente assentiram.
--RSH--
Albus Dumbledore estava tendo um colapso mental, já era meados de novembro e nenhum nascido trouxa havia sido atacado. Ele tinha tanta certeza de que tinha sido Harry Potter quem abriu as câmaras, mas nada aconteceu até agora, ao contrário da última vez.
Além disso, esta manhã ele descobriu que o menino tinha uma menina sob sua proteção, o que estava acontecendo? Ele estava em sua mesa, esperando Filio para responder a algumas perguntas que tinha, o garoto em seu caminho seria mau ou não? Ele de alguma forma entendeu a situação errada? A única maneira de saber era visitando pessoalmente a Câmara Secreta. mas a última vez que pediu a Fawkes que o chamasse, ele recebeu uma barba em chamas em resposta e foi brutalmente ignorado por semanas. As proteções o alertaram de que o professor estava chegando e ele se recompôs.
"Boa noite, Filius, por favor, sente-se", disse ele ao homem em tom cordial. Filius era um dos poucos que conseguia ver por trás de sua fachada, então ele teve que ter cuidado com suas palavras.
"Albus."
"Eu queria falar com você por alguns motivos. Primeiro, você não acha que foi muito duro com as crianças em sua casa? "
"Você não ouviu o que eu expliquei de manhã?" foi a resposta de Filius, estreitando os olhos e examinando cada movimento seu.
"Claro, mas as crianças cometem erros."
"De fato, e eles continuam fazendo-os até que alguém os corrija. A sua maneira de fazer as coisas é esperar e torcer pelo melhor, a minha maneira é discipliná-los por seus erros para que aprendam com seus erros. Esta lição não será esquecida ", afirmou, talvez com ou sem saber, ele atingiu um ponto sensível.
"Entendo ... eu também tenho que te perguntar sobre Harry Potter, você acha que foi sábio conceder a ele tantos pontos?"
"Claro, ele me informou sobre Miss Lovegood e cuidou dela. Você concedeu mais pontos por comportamento imprudente ", disse Filius quase indiferente e, mais uma vez, atingiu um ponto sensível.
"Muito bem então, o que você pensa sobre Harry?"
"Excelente aluno que tem uma ética de trabalho admirável."
"Sim, além dos acadêmicos, eu quis dizer em um nível mais pessoal," Albus sondou com cautela.
"Por que eu deveria te contar? Albus, isso é uma escola e você é o diretor. Se você deseja saber sobre alguém, fale com eles, especialmente se for um estudante," Filius o repreendeu, fazendo-o se sentir como uma criança e Albus suspirou, Filius era um dos poucos que poderia fazer isso.
"Eu me preocupo com ele, Sirius não é o adulto mais responsável por aí. Ele pode estar estragando muito a criança ", explicou ele, tentando apaziguar o homem mais velho.
"Então fale com Sirius Black. Além disso, estragar um pouco a vida que viveu não o prejudicará. Você deveria parar de pensar em Harry Potter como um pequeno James porque eles não são iguais. Comporte-se com sua idade, Albus, e converse com ele ou pare de investigar sua vida.
Ele foi castigado. Agora Albus entendia como os mais jovens se sentiam quando ele usava a persona de seu avô.
Filio saiu do escritório sem mais palavras, fato que agradeceu por não aguentar mais a surra verbal. Ele adivinhou que era hora de ligar para Minerva, mas ela estava encantada com o filho de seu aluno favorito e, aos olhos dela, ele não poderia fazer nada de errado. Talvez fosse melhor se ele ligasse para Severus. Sim, era isso. Ele era o chefe da casa e mesmo que a criança tivesse criado uma Guilda, eles tinham que seguir as ordens da autoridade. Ele chamou um elfo e esperou Severus chegar, era hora de prestar muita atenção ao garoto que havia sido autorizado a reinar por muito tempo.
"Por quê você ligou?" o homem em questão perguntou, surpreendendo-o, Albus devia estar muito perdido em seus devaneios para não notar quando ele chegou.
"Sente-se Severus," Albus disse ao homem e suspirou, a idade o estava deixando fácil de se cansar. "Eu quero te perguntar sobre o menino."
"Seu grupo se expandiu. As gêmeas Carrow, Higgs e Pucey. Os sonserinos o adoram, eles são como cachorrinhos seguindo cada palavra sua ... Eu nem mesmo tenho permissão para entrar na sala comunal a menos que seja uma emergência, embora eu saiba a senha, o castelo não permite, "Severus explicou seu dilema, murchando diante dos olhos de Albus.
"Entendo, o comportamento dele mudou de alguma forma?"
"Claro que não, ele sabe como manter sua fachada. Draco ainda não está falando comigo. "
"Acho que é por causa do tratamento que você dá ao jovem Potter, talvez seja hora de mudar de tática, meu garoto. Trate-o melhor e talvez ainda haja chances de salvar seu relacionamento com seu afilhado ", ele sugeriu, agarrando-se aos últimos fios de esperança para obter informações sobre o menino.
Por enquanto, era a única coisa que ele podia fazer.
--RSH--
Narcissa Malfoy acabara de receber uma carta de seu filho, entretanto, ela não sabia se devia se sentir orgulhosa ou com o coração partido. Draco escreveu dizendo que só iria passar uma semana de férias com eles, depois disso, ele tinha planos com seus amigos. Mas ele a convidou para um encontro em um novo restaurante que abriria em breve. No entanto, seu pequeno dragão não mencionou Lucius. Saber que seu filho não estava apenas desapontado, mas também envergonhado de seu marido, a enchia de ansiedade.
Lucius já foi um homem gentil, mas mudou muito depois que se juntou ao Lorde das Trevas, e agora, mesmo que o homem estivesse morto, ele estava causando estragos em sua família e ela não permitiria. Decisão tomada, ela caminhou com passos firmes para o estúdio de seu marido e abriu a porta, o homem que estava prestes a protestar calou-se quando teve um vislumbre de sua expressão tempestuosa. Sem palavras, ela depositou a carta do filho para ele ler.
"Não vejo problema, durante o verão ele fez a mesma coisa, mas a única diferença é que ele vai dormir em outro lugar", tentou apaziguar a esposa.
"Então você não se importa que ele não tenha mencionado você? Antes, Draco mandava uma carta para você e outra para mim. Você não percebeu que ele mal falava com você durante o verão? Ou que ele não busca mais sua aprovação ou mesmo sua opinião? Você está tão cego que não percebe que está perdendo seu filho? Acorde, Lucius! Porque se você não fizer algo logo, Draco irá embora e você não será capaz de reconquistá-lo, "Narcissa declarou e deixou o homem sozinho.
Ela amava seu marido, ela realmente amava. Mas se ela alguma vez tivesse que escolher entre Draco e Lucius, a decisão já estava tomada. Agora estava nas mãos de Lúcio manter esta família unida ou não.
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Lucius Malfoy estava em um enigma, nunca tinha imaginado que Draco se distanciaria. Ele tinha sido o herói de seu filho e o exemplo a seguir. Agora, porém, mesmo antes do incidente com o Auror, ele estava distante, conversando quando necessário e passando a maior parte de seu tempo livre com sua mãe. Ele queria ter alguém para culpar, mas sabia que não havia ninguém além dele ... Ele tinha recebido relatos sobre o excelente desempenho de Draco na escola e comportamento perfeito, professores elogiaram o jeito como ele era educado e gentil com todos os seus colegas, algo que ele tinha certeza ele não tinha aprendido com ele. Era difícil enfrentar o fato de que o comportamento exemplar de seu filho não tinha nada a ver com seus ensinamentos.
Não havia notícias de nenhum problema em Hogwarts além do Samhain. Lúcio esperava que o diário que o Lorde das Trevas confiou a ele fosse o suficiente para expulsar o velho e, talvez, trazer alguns problemas para a casa dos Weasley. No entanto, não houve nem mesmo sussurros de qualquer tipo de problema com o filho mais novo do Weasley e agora isso.
De alguma forma, Draco sabia sobre suas negociações ilegais e comportamento nada honesto e estava envergonhado. Em algum lugar ao longo da linha, seu filho decidiu não imitá-lo ou seus erros. Agora ele tinha que decidir se continuaria o caminho que vinha trilhando por tanto tempo ou se mudaria para manter sua família.
--RSH--
Foi uma semana estranha para Harry Potter, embora a pequena Luna tenha sido o destaque. Ela se integrou ao Clã antes do esperado, fazendo amizade com os gêmeos, fato que o preocupou um pouco por todas as catástrofes que eles poderiam causar. Elizabeth estava ansiosa para voltar para casa e ele fora informado de que Hwasa passaria as férias com eles. Ele quase podia ouvir a risada do velho diante de sua situação.
Harry decidiu dar ao Imperador um breve descanso de sua hiper-neta, mas não sem planejar sua vingança. Assim, ele decidiu receber a menina para o Yule. É claro que, ao ouvir isso, seus amigos decidiram fazer uma visita sem exatamente serem convidados, embora Daphne e as gêmeas Carrow ficassem hospedadas ... E, naquele momento, ele percebeu que estaria cercado por mulheres. Era bom ter Sirius, ele decidiu, ele seria o escudo humano perfeito. Além disso, ele sempre poderia passar um tempo lendo e ignorar os gritos de seu padrinho por ajuda.
Pelo menos seus elfos não queriam mais girar por causa do tédio. As expansões para os cafés e restaurantes, junto com os outros negócios, e a creche eternamente cheia foram o suficiente para mantê-los ocupados. Além disso, seu povo se dava muito bem com seus elfos. Harry adivinhou que tinha a ver com empatia pelo escárnio que receberam dos idiotas no poder.
Foi curioso descobrir que os vampiros não bebiam sangue humano dado a contragosto porque trazia muitas consequências desagradáveis - como ser queimado pelo sol, ser fraco contra coisas puras e, surpreendentemente, torná-los fáceis de matar por qualquer coisa daquela natureza produz, como uma estaca ou mesmo alho. No entanto, a maior surpresa de Harry não estava relacionada a seus funcionários, mas a Aragogue. A aranha gigante começou a dar seda acromântula aos elfos, afirmando que era uma forma de agradecer por protegê-los. Dessa forma, ele tinha um suprimento barato de seda de acromântula para a loja de roupas. Sem pensar duas vezes, Harry falou com Hagrid para lhe dar metade do dinheiro, que ele imediatamente rejeitou. Então, depois de longas horas de discussão, eles concordaram que Hagrid compraria roupas novas junto com um bom par de sapatos a cada três meses sem limite de preço e algumas visitas por ano ao santuário, embora ele ainda precisasse planejar uma maneira segura de fazer isso e envie um belo presente para o homem excessivamente gentil.
A última vez que Harry encontrou Ragnok foi para discutir a possibilidade de abrir uma loja que vendesse materiais de mesa baseados em trouxas. O sorriso do homem era tão largo que Harry ficou preocupado com os músculos faciais do goblin. A loja de material de escritório abriria no verão, mas introduzindo apenas os objetos menos revolucionários para se adaptar aos poucos a população. Talvez em alguns anos, ele seria capaz de usar canetas e cadernos, espero.
Harry estava caminhando da biblioteca para a sede após uma boa conversa com Madame Pince, tão perdido em seus pensamentos que não percebeu que de alguma forma caminhou para um lugar que não reconheceu. Enquanto tentava identificar onde diabos ele estava, ele ouviu aquela risada irritante que só poderia pertencer a Pirraça. Aborrecido, ele estava prestes a se virar quando o poltergeist em questão apareceu.
"Lonny, um traseiro comprido, está chorando", a aparição idiota deu uma risadinha deliciada até vê-lo. "Oh, o príncipe das cobras está aqui ... O que o príncipe está fazendo aqui, será tão divertido-"
"Vá embora antes que eu chame o barão," ele ameaçou, a coisa olhou ao redor com medo e voou para longe.
Harry continuou andando até que ouviu algo se mover dentro de uma sala à sua direita, ele quase dispensou quando ouviu um soluço vindo de dentro. Curioso, ele abriu a porta e viu um menino de que se lembrava vagamente. Qual é o nome dele mesmo? Nathan? Vanille? Enquanto estava perdido em seus pensamentos, o menino olhou para cima e seus olhos se arregalaram e ele recuou até ficar de costas para a parede.
"Você precisa de alguma ajuda?" Harry perguntou ao menino, que parecia prestes a desmaiar.
Harry parou um momento para observar o aluno assustado e tentou manter sua expressão neutra. As roupas do menino estavam rasgadas, assim como muitos pergaminhos e livros ao seu redor. Alguém tinha feito isso e, embora fosse estranho para ele ajudar alguém, ele nunca permitiria que alguém passasse pelo que ele passou.
"Estas com frio? O jantar será em duas horas, quer vir comigo e encontrar meus amigos? Ninguém vai machucar você, eu prometo ", disse ele ao menino, que assentiu com cautela.
Ele guiou o menino com delicadeza, falando sobre assuntos fúteis para deixá-lo à vontade. Harry abriu a porta e os olhos do garoto se arregalaram com a visão, os membros do Clã estavam curiosos, mas não fizeram perguntas. Ele o guiou até a área de estar e começou as apresentações.
"Ele é nosso novo amigo", disse aos amigos, que simplesmente assentiram em resposta. A doce Luna foi quem quebrou o silêncio, fazendo o menino tímido se sentir confortável.
"Eu sei que você está com medo, eu também estava, mas ninguém vai te machucar aqui ... Se você quiser, pode ser um de nós," ela ofereceu.
Naquele dia, Harry conquistou a lealdade de um dos leões mais ferozes.
--RSH--
A Guilda estava em seu compartimento, deixando o castelo para as férias. Neville havia se entusiasmado com eles depois do primeiro dia, os outros membros o aceitaram da mesma forma que aceitaram Luna. Harry ficou surpreso ao ver o compartimento antes vazio quase cheio de pessoas que ele considerava amigos. Eles passaram a viagem de trem entre conversas e risos, falando sobre seus planos.
"Embora eu passe as férias com Harry, vou visitar minha irmã", disse Daphne aos outros.
"Já falei para a mamãe que só vou ficar uma semana no casarão. Embora tenhamos planejado alguns encontros, aposto que ela vai adorar sushi. A propósito, ela quer conhecer meus amigos, "Draco disse, olhando ao redor com ansiedade.
"Gostaríamos de poder, mas nossa querida mãe vai nos matar se formos vistos com um Malfoy," George gemeu.
"Mas nós faremos uma visita durante as férias, então é melhor você buscar algo doce para nós na nova casa de Harry," Fred ameaçou.
"Como sempre," Blaise deu de ombros.
"Eu estarei com o papai, mas prometo me juntar a você por alguns dias", disse Luna com aquela expressão sonhadora dela.
"Ainda estou surpreso que minha avó me deu permissão para ficar mais alguns dias", Neville murmurou com um pequeno sorriso.
Não foi difícil convencer Lady Longbottom, uma carta educada do menino-que-vivia pedindo-lhe para permitir que seu melhor amigo visitasse e ele faria o mesmo durante o verão foi o suficiente. O convite que ele havia feito para a inauguração dos novos locais também pode ter ajudado.
"Sim, pelo menos você pode ficar, nós três temos que dar desculpas aos nossos pais apenas para podermos visitar o castelo pela manhã," Marcus resmungou, sinalizando para Terrence e Adrian.
"Conte comigo nesse grupo", reclamou Theo, olhando feio para seu sorvete.
"Minha casa é algum tipo de ponto de encontro público?" Harry perguntou com uma sobrancelha levantada.
"Sim," as gêmeas Carrow responderam em uníssono. Ele desistiu e voltou a comer.
Eles chegaram à estação e se despediram. Ele estava caminhando com os gêmeos mais novos e Daphne atrás dele quando uma bola de energia familiar o envolveu com força. Ele sorriu para a garota e para sua tia atrás dela, mas não viu Sirius.
"O que ele fez agora?" Harry perguntou com um suspiro.
"Ele achou uma boa ideia recebê-lo com uma armadilha na casa. A titia o transformou em gato por um breve momento e agora ele está limpando sob os olhos vigilantes dos elfos, "Elizabeth explicou com um brilho divertido em seus olhos.
"Esqueça isso. Ela é Flora e ela é Héstia, você já conhece Daphne, "Harry apresentou as gêmeas e Eleadora sorriu para eles. "Ela é minha irmã Elizabeth e minha tia Eleadora."
"Prazer em conhecê-los," a Flora cumprimentou enquanto Heatia lhes dava um sorriso tímido.
"Olá, tia Eleadora, Lizzy," Daphne sorriu para a mulher e sua irmã.
"É bom conhecer vocês, queridos, me chame de tia ou Dora. Daphne, você está ainda mais bonita do que da última vez que a vi - a mulher cumprimentou, abraçando cada uma delas. "Vamos antes que Hwasa chegue, não quero nem imaginar como aquele homem vai destruir sua imagem se permitirmos", ela resmungou a última parte e tirou uma chave de portal.
O grupo chegou ao salão, apenas para ser saudado por uma das cenas mais bizarras que eles tiveram o azar de testemunhar. Um carrancudo careca estava se encolhendo atrás de dois elfos, que também estavam encolhidos atrás de uma cadeira enquanto Hwasa arrulhava para uma versão infantil de um tigre branco. Parecia que seu padrinho havia aprendido da maneira mais difícil que nunca se devia mexer com uma adolescente hormonal, ainda mais, se essa adolescente fosse uma princesa temperamental com imunidade política.
"Que bom que você se acomodou, majestade," Harry provocou a garota que estava deitada no sofá. Os outros no grupo estavam muito ocupados olhando boquiabertos para a forma careca de Sirius para prestar atenção na garota.
"É o mínimo que eu poderia fazer depois de um convite tão gracioso, Lorde Potter," ela se curvou para ele de forma zombeteira.
"Posso perguntar o que meu padrinho fez para merecer tal punição."
"Ele tentou assustar Yoko, então se transformou em um vira-lata."
"Você raspou um cachorro?" ele perguntou espantado com sua crueldade.
"Claro que não, eu bati nele antes que ele se transformasse, vou compartilhar a memória mais tarde," ela prometeu e continuou brincando com seu mini tigre.
O lindo silêncio durou apenas alguns segundos antes de sua irmã gritar e abraçar a amiga, ambas balbuciando e incluindo as outras três garotas. Harry os observou partir com diversão, silenciosamente lamentando suas férias tranquilas. Sua tia estava tentando e falhando em controlar seu sorriso. Um Sirius cauteloso não deixou seu esconderijo até que as garotas fossem para seus quartos. Harry teve que lutar consigo mesmo para não rir quando seu padrinho se virou. Um Black careca era um espetáculo para ser visto.
"Aquela garota é pura maldade!" o homem reclamou, sem notar a calvície.
"Foi sua culpa por tentar mexer com uma princesa ... Sirius, o que você tem no cabelo?" Harry perguntou da maneira mais inocente que conseguiu.
Ele nunca esqueceria o horror no rosto do homem quando ele não sentisse nenhum cabelo, ou seu grito agudo quando ele tocou suas sobrancelhas inexistentes. O homem se recusou a sair de seu quarto até que Harry teve pena dele e lhe enviou uma poção para fazer cabelo crescer. Além daquele acidente divertido, as férias eram um acontecimento monótono e, como sempre, sua irmã o acordava em horas ímpias para abrir seus presentes.
Ele pediu a Hwasa que trouxesse colares feitos à mão com nomes gravados para dar a cada elfo. A princesa em questão recebeu um cartão-presente para a Dedosdemel e um lindo enfeite de cabelo, sua irmã recebeu um salário caro, sua tia uma coleção de livros trouxas e Sirius recebeu um lote de poção para crescer cabelo. Daphne recebeu uma pulseira, Flora um cartão-presente para sua loja de roupas e um colar, e a Héstia também recebeu um cartão-presente e lindos brincos. Sem saber o que dar ao resto de seus amigos, ele enviou cartões de presente e adicionou um colar para Luna. Ele também enviou presentes para os mesmos professores do ano passado e Hagrid recebeu duas viagens pagas para suas reservas de dragão.
Harry ficou surpreso com a quantidade de presentes que recebeu de outros alunos dos quais ele não sabia da existência e de alguns professores, a maioria deles eram livros que sua mãe já possuía, mas ele estava agradecido mesmo assim. O Clã, sabendo que ele já possuía um grande número de livros que ainda não tinha lido, enviou-lhe objetos curiosos que ele não entendia de usar. A querida Luna enviou a ele desenhos de criaturas estranhas que sua tia reconheceu, e os gêmeos mais velhos enviaram um "caramelo feio" para experimentar alguém e contar os resultados. Hwasa o surpreendeu quando lhe entregou uma pesada caixa de madeira primorosamente entalhada e uma longa caixa retangular lisa em cima.
"O que está no topo é meu, o outro é do velho", anunciou ela.
Ele estava curioso para descobrir uma katana de todas as coisas, ele ergueu uma sobrancelha para a garota mais velha e ela deu de ombros. A outra caixa continha um Hanfu de seda deslumbrante e uma carta do imperador.
'Jovem Harry, obrigado por cuidar da minha neta e permitir a este velho um descanso tranquilo do meu herdeiro energético. Não se esqueça de visitar quando tiver algum tempo livre '. Harry teve que sorrir com a carta e todo o tumulto na sala o convenceu de que o homem se sentia mais agradecido do que expressava, portanto, um presente tão caro.
Draco, Luna e Neville chegaram no Boxing Day, aceitando o caos no castelo como se fosse uma ocorrência diária. Luna e sua irmã se uniram como ele esperava, embora, sob a liderança da princesa, ele só pudesse esperar que não ocorressem muitos desastres. Neville estava com os olhos brilhantes quando viu as estufas. Para sua surpresa, seu amigo começou a conversar com Ceres, o elfo encarregado das plantas, em termos botânicos altamente técnicos que ele não entendia, então ele saiu e procurou refúgio na biblioteca.
Os membros do Clã puderam se encontrar em diferentes ocasiões, tanto no Beco quanto no castelo Potter. Narcissa Malfoy ficou encantada com o convite para a inauguração do novo café, fato de que apenas alguns selecionados poderiam se gabar. Eles passaram uma refeição divertida apresentando à mãe de Draco diferentes tipos de comida que ela gostava e até mesmo dominando o uso dos pauzinhos. Ninguém perguntou a Draco por que ele não convidou seu outro pai.
"Meu pai está disposto a se vingar e dar um objeto maligno a uma criança," Draco murmurou, ainda mais pálido do que o normal no dia em que Dobby disse que o diário estava na escola. "Eu me sinto tão enojado de compartilhar o mesmo sangue que ele ... Ele nunca teve uma grande reputação, mas eu acreditava que aquelas eram mentiras brotadas por idiotas ciumentos, agora ..." ele sussurrou. Ninguém esqueceria o dia em que Draco Malfoy viu o verdadeiro Lucius e decidiu que ele não seria nada como o homem.
Antes que percebessem, eles estavam de volta a Hogwarts, tentando resolver o quebra-cabeça de onde estava localizada a Câmara Secreta.
--RSH--
As férias chegaram ao fim e Lúcio Malfoy estava preocupado. Narcissa se encontrava com seu filho constantemente, mas a criança nunca perguntou sobre ele. A única vez que ele se juntou a eles, sem perguntar a sua esposa ou filho, Draco o cumprimentou de maneira formal, ele pegou a mão de sua mãe e a guiou para algum lugar no Beco. Foi nesse momento que ele entendeu que não era uma criança caprichosa tendo um ataque de raiva, era seu herdeiro decidindo que não seguiria seus passos. Essa percepção o exaltou e o encheu de tristeza, seu único filho viu o verdadeiro Lucius e ele não ficou impressionado. Em seu estupor, ele aparatou para a casa de Severus, o homem vendo sua expressão, silenciosamente serviu-lhe um copo de firewhisky.
"Draco amadureceu," Severus começou a dizer com a voz trêmula. "Você sabe dos problemas que eu costumava ter com James Potter. Projetei meu ódio sobre o homem em seu filho. Draco me confrontou antes de sair da escola para o Yule. Acabei contando a ele porque odeio tanto o Potter, esperando que ele entendesse, "o homem suspirou tomando um gole da bebida alcoólica. "Ele me disse que eu era um valentão incapaz de amadurecer e enfrentar meus problemas ... Ele não quer saber sobre mim."
"Não falo com ele há meses, a conversa mais longa que tivemos foi no ano passado, quando expliquei a importância da pureza do sangue. Foi a primeira vez que ele debateu comigo. Na época, fiquei muito zangado com a insolência dele e demonstrei minha decepção ... Achei que ele estava tendo um ataque de raiva, mas não está. Eu não sei o que fazer. "
"Eu já perdi meu afilhado, você ainda está a tempo, Lucius," Severus aconselhou, passando a beber do copo em sua mão.
--RSH--
"Elfos domésticos," Harry gemeu enterrando o rosto no livro. O resto da Guilda se entreolharam confusos. "A magia deles é capaz de transportá-los para qualquer lugar que eles quiserem, eles podem nos levar para a câmara."
A compreensão atingiu o resto das pessoas e eles começaram a planejar enquanto Harry amaldiçoava seu cérebro. O basilisco ficaria com fome depois de ficar naquele lugar abandonado por tanto tempo, então a primeira coisa seria pedir aos elfos que deixassem o gado morto nas câmaras. Mesmo que seu propósito fosse ser comida, não havia razão para serem cruéis. Ele ordenaria que eles sempre mantivessem os olhos fechados e quando eles o colocassem para dentro, ele levaria Ares e Marte com ele. Harry esperava que a cobra estivesse disposta a raciocinar porque seu coração doía com a ideia de ferir um inocente. Planos feitos, ele ligou para Roma para providenciar para que vinte elfos deixassem a comida e se cuidasse, isso feito, era hora de convencer seus amigos a irem sozinhos.
"Você tem uma expressão que eu não gosto", disse Theo com uma carranca. "Nem se atreva a tentar sugerir o que eu acho que você fará."
"Eu irei sozinho," ele anunciou e Theo praguejou, mas antes que qualquer caos se formasse, Luna falou, sua expressão sonhadora desapareceu.
"Não gosto da sua ideia, mas é o melhor. Se algum de nós for, a única coisa que encontraremos é a morte. Leve apenas Ares com você e ordene que Marte esteja pronto para recuperar ou descartar o basilisco. - ela ordenou e ele acenou com a cabeça, as outras pessoas na sala ficaram chocadas com o anúncio de Luna. Muitas vezes, eles se perguntaram se ela era uma vidente e coisas como essa apenas reforçavam essa ideia.
"Ares, Marte, Roma!"
"A comida foi dada, ninguém foi prejudicado", Rome relatou, com os ombros tensos.
"Obrigado, Rome. Marte, recrute os melhores elfos de segurança para recuperar ou matar o basilisco, você sabe como fazer isso depois? "
"O canto de um galo, do início da manhã" afirmou o elfo.
"Excelente. Ares, você está disposto a ir comigo para as câmaras?" Harry perguntou ao elfo, incapaz de ordenar uma tarefa tão perigosa.
"Será uma honra," o elfo curvou-se e assentiu.
"Estaremos indo em meia hora, se ele precisar ser resgatado, você ouvirá minha ligação ... Se ele precisar ser eliminado, enviarei Ares para informá-lo. Esteja preparado. "
Uma meia hora tensa se passou, marcada por expressões sombrias, mas toda vez que alguém abria a boca para falar, Luna balançava a cabeça para eles. Era incrível a quantidade de poder que uma garota tão jovem tinha. Assim que Ares apareceu, Luna falou.
"Lembre-o de seus deveres, você vai voltar", disse ela e ele acenou com a cabeça. Harry e seu elfo saltaram, e em sua angústia, eles não perceberam a magia que emanava do castelo.
Harry e Ares chegaram a uma câmara sombria, mas mesmo com aquela luz fraca, o verde venenoso da pele do basilisco podia ser visto, então ambos fecharam os olhos. Respirando fundo para se acalmar, ele falou.
"Não temos a intenção de fazer mal, rei das cobras," ele sibilou e ele podia sentir a ondulação do ar.
"Quem é você?" a cobra sibilou de forma ameaçadora.
"Nós é que mandamos comida, viemos aqui para oferecer um lugar seguro para morar, onde você poderá obter o alimento que desejar."
"E deixar este lugar? Eu estava com tanta fome mas Salazar nunca mais voltou, então seu herdeiro apareceu dizendo que os inimigos estão dentro de Hogwarts ... Proteja as crianças, é a vontade do meu pai, mas o traidor me manda machucá-las. Eu estava com tanta fome e tive que comer, mas a magia da Senhora ainda é forte, "ele sibilou com um tom psicótico em sua voz e Harry sentiu compaixão pela cobra, nenhuma pessoa deveria ser forçada a sentir solidão.
"Lembre-se do seu dever", ele sibilou, lembrando-se do conselho de Luna.
"Proteja-a, proteja Hogwarts, mas os inimigos vivem em Hogwarts! Mas aqueles inimigos eram protegidos por ela ... Eu estava com tanta fome, tão sozinho. Mas os inimigos vivem dentro daqueles que devo proteger. Como posso saber quem é quem? Meu pai não queria que eu atacasse as bênçãos da Senhora, mas ele nunca voltou. "
A cobra começou a divagar, sempre mencionando o traidor, Salazar, e a Senhora. Harry tentou não sentir pena do animal. O tempo tinha cobrado um preço aos inocentes e roubado sua sanidade, gostasse ou não, o basilisco era uma ameaça e ele seria tratado como tal.
"Peço desculpas por incomodá-lo, deseja que eu envie mais comida ou água?"
"Água doce, não provo isso desde que Salazar me levou para a floresta. Comida, sim, tenho tanta fome ... Nunca tinha comida aqui, dormir, sim, tive que dormir. Mas os inimigos ainda vivem aqui e não posso descansar até que eles tenham partido. Cace-os! Sim, vou caçá-los. Mas a Senhora não me permite ", o basilisco começou a falar consigo mesmo.
"Pode me dizer seu nome?" Harry perguntou com cautela e a mão de Ares apertou a sua com mais força.
"Nome ... o pai me deu um nome. Mas o traidor disse que eu não tenho nenhum direito para um nome. Qual é o meu nome? A Senhora canta para mim todas as noites, mas os inimigos ainda vagam livres ..."
Foi em vão, Harry apertou a mão de Ares para eles voltarem.
Eles chegaram e Harry desabou no sofá mais próximo, sentindo-se esgotado. Ele não percebeu os rostos aliviados que o cercaram ou os olhos marejados de mais do que alguns.
"O basilisco enlouqueceu, ele é uma ameaça em qualquer lugar. Ares, por favor, diga a Roma para colocar água doce e mais comida, será seu último jantar. A pele dele será uma boa armadura para todos vocês, então fique com ela, o veneno dele será uma arma para você usar. Nunca se esqueça de agradecer a nobre cobra ... Dê um litro aos goblins, como guerreiros, eles apreciarão o sacrifício. Diga a Roma que eu quero uma escultura no castelo e na sala comum dedicada à cobra, eu não consegui aprender seu nome, então a placa abaixo irá ler 'Nobre Rei que cumpriu seu dever até o amargo fim'. Agradeço a sua companhia hoje, meu amigo, vá ao castelo e conte aos outros, "Harry disse com um nó na garganta.
"Eu farei isso, nós sempre estaremos ao seu lado," Ares prometeu e ele apareceu.
Harry foi envolvido por muitos abraços calorosos naquela noite, mas o grande peso em seu peito não diminuiu, mas o conhecimento de que as pessoas que ele amava estavam seguras o acalmou. Ele não se arrependeria de se livrar do basilisco porque isso significava a segurança das pessoas que amava. Pela primeira vez, ele entendeu que algumas ameaças eram fáceis de controlar, enquanto outras eram suficientes para quebrar você. Ser líder não significa ser o mais forte ou mais inteligente, mas estar disposto a fazer o que for necessário para proteger aqueles que você ama.
--RSH--
Omake: Sirius se descobre
Eleadora era uma mulher séria, sem tempo ou paciência para bobagens, daí sua relação complicada, ou a falta dela, com Sirius Black. O dia em que ela viu o vira-lata careca em sua forma humana foi um dos melhores dias de sua vida, não ver o homem chato por uma semana depois trouxe um largo sorriso em seu rosto. Todo o seu bom humor foi destruído quando o homem em questão seguiu a garota que ele considerava má como um cachorrinho, vestindo a roupa mais horrível que ela teve o desagrado de ver.
"Por que o vira-lata está vestindo ... o que quer que ele esteja vestindo," ela perguntou a Harry, tentando apagar a imagem de sua memória.
"Ele descobriu as vantagens das pernas sem pelos durante sua reclusão e está tentando exibi-las", seu sobrinho suspirou, cobrindo os olhos quando o homem se aproximou, vestindo o short mais curto e uma camisa que era muito pequena para ele.
"Harry, as meninas vão me dar um tratamento facial, então não nos incomode", ordenou o homem, olhando seu afilhado com um olhar crítico. "Sua pele não parece boa, talvez você devesse tentar uma", afirmou ele e saiu enquanto ela colocava a mão no rosto.
Ela estava prestes a falar quando notou Harry tocando seu rosto sem graça, examinando suas mãos com olhos arregalados. Ela suspirou, seu sobrinho era uma das pessoas mais vaidosas que ela já conheceu, colocando toneladas de cremes diferentes todas as noites antes de dormir e todas as manhãs após o banho.
"Tia, você sabe de algum creme mágico para hidratar a pele? Talvez eu devesse abrir um spa no mundo mágico, "ele meditou, examinando sua imagem no reflexo de uma xícara.
Eleadora teve que enfrentar a palma da mão novamente. Como se ter uma pessoa vaidosa não bastasse, agora Sirius tinha que ir e se descobrir!