NEVASCA | Steve Rogers (Repos...

By armysoftbts

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Aos 22 anos, Hellena Doppler se juntou ao grupo hacktivista Maré Crescente. Depois de um trabalho feito para... More

Introdução
Capítulo 1 • Ao lado do inimigo
Capítulo 2 • Maldito Dispositivo
Capítulo 3 • Uma dupla agente?
Capítulo 4 • Hydra saindo das sombras.
Capítulo 5 • A queda da Shield.
Capítulo 6 • Cybertek.
Capítulo 8 • Na Torre dos Vingadores.
Capítulo 9 • Poderes de uma Nevasca.
Capítulo 10 • Não é um encontro.
Capítulo 11 • Vault D.
Capítulo 12 • Uma única equipe.
Capítulo 13 • Tentativa falha.
Capítulo 14 • As Duas Cabeças da Hydra.
Capítulo 15 • Era dos milagres.
Capítulo 16 • Não era para ser uma festa?
Capítulo 17 • Queda de Sokovia.

Capítulo 7 • Fim ou começo?

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By armysoftbts

Posto de aviação desativado, Cuba.

Coulson e sua equipe se preparavam para mais uma missão. Encontrar o avião e os ex agentes Garrett e Ward. Hellena estava escolhendo algumas armas para ajudar-la a se defender.

Helena Doppler pov.

— Eu particularmente amo esses bastões elétricos. — digo pegando o objeto dentro da maleta. — Quem quiser me dar um de presente... to aceitando.

— Acho que esses não tem dono... — avisou May.

— Posso ficar?

— Claro.

— Prometo cuidar direitinho de vocês. — digo olhando para os bastões.

— Não vai fazer igual ao Fitz e dar nome para os brinquedinhos não é? — Simmons perguntou.

— Ah qual o problema? Coulson tem um carro que se chama Lolla. — digo.

— Deixa Lolla fora disso. — Phil se aproximou. — Voltando ao que interessa. Nós vamos ter que voar baixo ou teremos que procurar o nosso avião pelo chão mesmo.

Todos concordamos de procurar o avião pelo chão, pois é menos arriscado. Simmons e Fitz ficaram responsável por essa parte.

— Fitz e Simmons. Vocês têm os mapas. Não enfrentem ninguém. E se encontrarem o avião, liguem e aguardem. Ou voltem pra cá é mais seguro. — Coulson deu a ordem e eles concordaram. — Vamos nessa.

Enquanto o casal iria atrás do avião. Coulson, May, Skye, Trip e eu seguiamos para o local que a Hydra estava utilizando como QG. Uma barbearia em Havana. Trip foi dar um olhada no lugar, enquanto ficamos esperando dentro da combi.

— Fechado. Se tinha alguém lá... bem, agora não tem mais. — disse Trip.

— Chegamos tarde. — declarou Coulson. — Sabiam que viríamos.

— Não sei se todos já foram embora. Tem uma coisa gerando vários volts lá dentro.

O telefone do Coulson tocou. Jemma e Fitz tinham encontrado o avião.

— Garrett tá fugindo. Estão cerca de 3 horas daqui.

— Temos que pelo menos tentar chegar lá. — disse May.

— Ou não... ainda temos o pen drive da Skye. Se tem um sistema de computador na barbearia, não temos que persegui-los. — digo.

— Só conectar isso no computador, acordamos o cavalo de tróia e aí vamos embora.

— Vale a pena tentar.

Com uma combi era impossível chegar em menos de três horas na localização que Simmons mandou. Então, já que estamos aqui deveríamos tentar alguma coisa.

— Skye. E os computadores? — May perguntou.

— Estou procurando.

— Seria bom ter algo que nos ajude a procurar. Nunca vamos encontrar nada desse jeito. — olho ao redor, não tinha nada por ali... a não ser se estiver escondido.

— Trip, tem alguma coisa no kit do seu avô que pode nos ajudar?

— Sempre. Eu vou ver.

Trip pegou um scanner de raios-x portátil e rodou o lugar atrás do computador.

— Aqui. Tem alguma coisa atrás dessa parede.

— Tão previsível. Seria uma porta secreta?

— Isso é a minha especialidade.

Coulson passou às mãos pela parede, parando em um tijolo e o pressionou logo em seguida. A porta secreta abriu e pudemos ver os sistemas de computadores, e no aparelho mostrava uma imagem de um polvo. Hydra.

— Finalmente.

Assim que Skye comentou. As luzes do lugar se apagaram. Me assustei quando notei que tinha gente atrás de nós. Caímos numa armadilha.

Reconheci um dos soldados. O Agente Kaminsky da Hydra, já lutamos contra a equipe dele numa de nossas missões. Kaminsky segurava o Bastão Berserker, um artefato asgardiano.

Devagar, levantei às mãos até a costa e puxei os bastões elétricos ficando em posição de ataque. Cada vez surgiam mais gente.

— São soldados da centopeia. Precisamos de luz.

— Pode deixar. — Triplett jogou algo no chão que clareou o lugar, bem... não muito mas pelo menos conseguíamos ver o rosto dos soldados.

— Com quem falamos pra cortar o cabelo?

Um dos soldados deu o primeiro disparo. May, Coulson e Trip que estavam armados revidaram.

— Vai fazer seu trabalho. Nós cuidamos deles. — digo para Skye que correu para os computadores.

Os soldados da centopeia são fortes, rápidos e tinham uma agilidade aprimorada. Algo como Steve Rogers depois do soro. Além de que pareciam com robôs, não falam e não são capazes de expressar emoções. A Cybertek/Hydra quem os controlam.

Dois soldados vieram na minha direção. Chutei o braço de um que largou a arma. O outro me segurou pelo pescoço.

— Cara. Issa não se faz com mulher.

Liguei os bastões acertando-o na coxa que me largou. Aproveitei o descuido do maior e chutei seu rosto na parede. O outro cara me acertou um soco no rosto e na barriga. Isso irá me deixar um roxo, legal. Coulson me afastou do maior atingindo-lhe com dois tiros.

— Eu conseguiria me livrar dele. Mas, obrigado. — digo ofegante.

Vi que Trip estava escorado na parede, ele tinha sido acertado no ombro por uma bala. Fui ajudá-lo.

— Temos que ir. — Coulson gritou.

Skye já tinha conseguido conectar o pen drive, instalando o cavalo de troia.

— Phil. — chamei pelo mais velho para que ele pudesse ajudar Trip.

May estava lutando contra dois soldados. Fui ajudá-la. Cheguei por trás do grandão acertando-o com o bastão.

Essa belezinha vai ser o meu xodó.

— Vamos embora. — ouvi Coulson falar.

Subi a escada junto de Skye, Phil e Trip. May saiu depois de destruir as colunas de sustentação do edifício com o Bastão Berserker.

•••

Voltamos para o jatinho. Me joguei no chão ao lado de Skye. May cuidava do ferimento de Trip.

— O cavalo de tróia funcionou. Nos deu acesso para o sistema deles. A nossa arma secreta. Agora vigiamos a operação deles, está tudo na palma da minha mão. — Skye mexia no celular.

— Precisa mais que isso pra derrotar o Garrett.

Coulson voltou da cabine com um olhar de preocupação.

— O que foi?

— O rastreador de Fitz-Simmons atravessou o oceano. Está no Novo México.

— Eles conseguiram entrar no avião?

— Parece que sim. Mas eles não estão respondendo.

Todos ficaram em silêncio. Não queriam pensar no que tinha acontecido com Fitz e Simmons, mas era impossível. Hellena não saberia lidar com isso.

— Não podemos pensar nisso agora.

— Eles podem ter sido capturados. — digo. — Se arriscaram pra colocar o rastreador no avião.

— Agora sabemos onde Garrett está e a Skye viu o que ele está fazendo. Se Fitz e Simmons ainda estiverem vivos, pegar Garrett é a nossa única chance de encontrá-los.

•••

Utilizamos o programa criado por Skye para encontrar o Projeto Centopeia no Novo México para podermos liderar o ataque contra eles.

— Só temos uma chance. Repassando o plano para garantir que nós sabemos exatamente o que vamos fazer, tá bom?

Enquanto o diretor repassava o plano. Hellena se preparava colocando o colete a prova de bala, pegou uma pistola e os bastões pendurou nas costas.

— Eu, Trip e Hellena vamos subir no pico, usar o alerta sonoro para pegarmos o veículo, vamos abrir caminho para Skye e May. Vocês duas precisam se infiltrar, prendam o manipulador e ele vai dar pra gente o que nós queremos.

— Entendido.

— Falando assim parece fácil.

— É um bom plano, mas ainda é arriscado.

— E não teremos reforços. — afirmo.

— Seremos os cincos. Estaremos em minoria e com menos armas. Mas como Fury sempre disse, um homem consegue muito quando percebe que faz parte de algo maior. Uma equipe que divide a mesma convicção pode mudar o mundo. O que me dizem? Estão prontos pra mudar o mundo?

— Prontinha pra cortar uma das cabeças da Hydra. — digo.

•••

De um topo de um morro. Coulson, Trip e Eu estávamos a tento a movimentação dos soldados e procuravamos por um veículo que pudesse ajudar com o plano.

— Ai vem um humvee. Ele é bem equipado.

Pelo binóculos notamos um tanque de guerra chegando.

— Esse seria perfeito para o plano.

— É desse que precisamos!

— Você trouxe o som? — Phil perguntou ao Trip.

— Senhor, eu levo som e ginga para todo o lugar que eu vou.

— Uau, Trip. Um dia quero te ver dançando. — escutei o mais velho rir.

Trip arremessou o aparelho para perto do tanque. A voz que saia do som parece bem real. Os dois soldados que estavam dentro veículo até descerem para procurar os "inimigos".

"Amigos, inimigos se aproximando! Cuidado, se não eles vão acabar vencendo."

Enquanto os soldados procuravam pelo "inimigo". Na espreita, nos descemos do morro. Trip e Coulson apagaram os dois caras e nós entramos no veículo.

— To me sentindo numa guerra. — falei.

— Talvez comece uma.

Coulson quem guiava o tanque. Invadimos os portões da base chamando a atenção dos soldados. Eles inutilmente atiravam no veículo. Como se isso fosse adiantar...

— Posso ver como isso funciona? — apontei para os botões de armamento do tanque.

— Todo seu. — respondeu Coulson.

Apertei o botão de lançamento. A bomba atingiu um grupo de soldados da centopeia.

Phil usava toda a velocidade do veículo. Parecia que eu estava no fundo de um ônibus de tanto que aquilo balançava.

Trip mandou outra bomba, mas dessa fez pra parede da base. Para que Skye e May entrassem no local.

Sentimos um impacto no teto do veículo. Era um dos soldado.

— Ele consegue quebrar isso? — perguntei vendo o soldado transferir vários socos no pára-brisa tanque.

Fomos cercados por carros e soldados.

— Essas janelas não vão aguentar essas pancadas. — disse Trip. O vidro já tinha trincado.

— Vamos torcer para aguentar.

— E torcer pra May e Skye encontrarem o cara, isso sim! — digo tentando me afastar de onde o soldado batia.

— Tem mais atrás de nós. — Coulson informou.

A cada segundo que se passava iam surgindo mais soldados.

— Porra. Eles são quantos? Hora de usar as armas, não?

— Hora das armas!

Apontamos para eles, porém não atiramos. E nem foi preciso, pois o soldado que batia no vidro parou.

— Esperem...

Como uns zumbis, os soldados se redirecionaram para dentro da base.

— Eles foram defender o Garret. Skye conseguiu!

— Eles vão nos levar direto para Garrett. Agora que já entramos. Trip, fique aqui e contate as forças armadas. Hellena vem comigo! — Coulson ordenou. — Ah, Trip! Se não conseguimos sobreviver, quero esse lugar exonerado.

— Eu prefiro que vocês sobrevivam.

— Ah, eu também. — afirmo.

Trip permaneceu dentro do tanque, enquanto eu e Coulson corríamos atrás dos soldados que nos levou até a cabeça da Hydra.

"Amigos, inimigos se aproximando! Cuidado, se não eles vão acabar vencendo."

Eu amo esse radinho!

— Chequem o perímetro. — escutei Garrett falar para o Deafhlok e os soldados da centopeia.

Esperamos os soldados saíram para nos aproximarmos do traidor.

— Olá, John. — Coulson acertou-lhe um soco no rosto.

— Oi, Phil. — Garrett acertou Phil na barriga.

A pancada que o diretor recebeu o lançou para longe.

Isso era novo. Como ele conseguiu?

— Oi, garotinha. — John me olhou e senti nojo de ter que encara-lo.

Puxei os bastões me preparando pra atacar. Garret sorriu.

— Ora vai querer lutar contra mim? Se quiser tem uma vaga pra você na Hydra.

— Desculpa, Hitler, mas não faço parceirias com narcisista.

— Consigo ver o que tem dentro de você.

Ele vem na minha direção e eu fui me afastando. Por Deus, cadê o Coulson?

— Eu sinto o universo. Sinto tudo e todos. — do que esse cara tava falando?

Os soldados voltaram e formaram uma barreira atrás de Garrett. Se eu atacasse o homem, os soldados me atacariam.

Garrett segurou-me pelo pescoço, e o medo tomou conta do meu corpo.

— Então o que tem dentro de mim, gênio? — perguntei com dificuldade.

Larguei os bastões fazendo-os cair no chão.

— Me mostre você. Sabia que os seus amigos cientistas foram corajosos até o último suspiro. Ward deu um fim neles.

— Eles. Não. Estão. Mortos.

— Grant Ward como um bom agente da hydra vai fazer a mesma coisa com sua amiguinha, Skye.

— Seu desgraçado.

Uma áurea branca se formou ao meu redor. Garrett me largou. Minhas mãos tremiam. Eu pude sentir o ambiente esfriar. Eu tava fazendo isso?

— Você pode repensar na oferta. A Hydra cuidaria direitinho de você. Percebi que não sabe usar seus poderes. — Garrett usava tom de deboche.

— Eu consigo fazer isso sozinha. — mentira, eu não consigo!

Levantei às mãos em sua direção e uma explosão azul junto com estacas brancas acertaram quem estava na minha frente, menos Garrett. Começo acreditar que esse cara aprimorou o soro centopeia.

— Hellena!

Coulson estava segurando um protótipo de arma esquisita. Me surpreendi quando vi Nicky Fury ao lado dele. Corri pra perto dos dois. E Phil atirou em Garrett e nos soldados que restavam. E igual aconteceu ainda pouco, apenas os soldados foram acertados. Fury também tentou acertar vários tiros e nada.

— Fury? Que droga. Quando foi a última vez que houve uma luta com quatro caras mortos?

— Eu só estou vendo um cara morto aqui. Você!

— Ah, o poder está todo desse lado aqui da sala. Por mais que vocês tenham a garotinha ai. — e vamos de palestrinha. — Phil, fiquei surpreso por você tentar me impedir. Mas é claro que eu não te culpo. Vocês ainda não viram a coisa por inteiro. O big bang... o oceano eternamente congelado. Mas o Phil já viu! Temos uma conexão. Somos irmãos de sangue.

— Você não me disse que ele tinha enlouquecido nesse grau. — disse Fury.

— Ele realmente perdeu a noção.

— Será que tem como ele ficar pior?

— Lembra daquele discurso que costumava fazer, Nicky? Sobre como um homem consegue fazer qualquer coisa quando ele percebe que pode ser algo maior? Bom... agora eu sou!

— Uma parte. Eu disse uma parte de algo maior.

Que papinho é esses desses homens?

— Era isso que você dizia?

— Ele não é um bom ouvinte. — afirmou Phil.

— Se você me falar que todo esse lance da Hydra e que você escolheu foi por que você ouviu mau o meu discurso motivacional...

— Eu sou a chave para o futuro do universo. Sou a origem de tudo.

— Você entendeu né? — Fury perguntou ao Coulson ignorando o homem.

— Totalmente!

— Eu ouvi esse discurso duas vezes hoje, e até eu entendi. — digo.

— Uma boa ouvinte.

Garrett encarou Deathlok, e com um gesto apontou em nossa direção.

Então, é isso... vamos morrer.

— Fury estava nos ensinado algo que você não queria ouvir. Porque você só consegue pensar em si mesmo. Essa é a diferença entre o seu lado e o nosso.

— Além de que o bem sempre vence! — digo encolhendo os ombros.

— Hydra não vai cair de novo. E o que Fury nos ensinou? Por favor, Phil me explique.

Deathlok parou de mirar na gente e apontou o braço robótico para o ex agente da shield que se assustou com o ato.

— Você não quer isso!

Mike atirou uma bomba de sua armadura, e Garrett foi lançado contra uma parede, o rosto do cara ficou todo queimado.

— Não pode fazer isso, Mike. Eu ordeno que você pare! Tem que me obedecer.

Ele tenta reverter a situação, mas Skye que controlava o soldado agora.

A cada fala de Garrett, Mike ia se aproximado.

— Você não quer fazer isso. FALA PRA ELE PHIL! — nem mesmo o grito pavoroso do homem fez a gente interferir.

Agora ele quer ajudar?

— O Sr. Peterson é livre pra fazer o que quiser.

Deathlok utilizou uma de suas pernas de robô para pisar no peito de Garrett. Consegui até ouvir o barulho das costelas quebrando. Esse infeliz teve o que merece!

— Será que ele aprendeu a lição? — Fury perguntou, nos três encarávamos o corpo do John caído no chão.

— Acho que agora aprendeu! — Coulson respondeu.

— Impossível não ter aprendido!

— Hellena. — Coulson me olhou. — Acho que você me deve uma explicação.

Eu sabia do que ele queria falar, não tinha como esconder. Não estava tão preocupada em relação as habilidades que ganhei dias atrás. Mas agora... eu matei pessoas. Pessoas ruins, mas ainda sim pessoas... e eu não fazia ideia do que sou capaz de fazer.

— Desde quando você consegue fazer isso? — disse Fury.

Maldita hora que meus poderes resolveram aparecer. Sabia que Fury ficaria de olho em mim a partir de agora, ele ama pessoas que tem poderes. Eu tava ferrada!

Graças a Deus, Triplett entrou na sala junto das forças armadas.

— Conversaremos no avião. — Coulson falou e foi ao encontro de Trip.

Aquele lugar tava uma bagunça. Reféns sendo liberados, agentes sendo presos e haviam soldados da força armada por todo lugar.

Fui para o hall de entrada da base. Me sentei na escada e pensei no que eu tinha feito, fiquei devagando por uns minutos até a equipe aparecer.

— Sem as injeções são apenas homens. — ouvi a voz do Phil se aproximando. — Assim que os médicos removerem os olhos cibernéticos, vão voltar ao normal. Com um olho a menos, é claro.

— Eles se acostumam. — Fury opinou.

Triplett, Fury e Coulson pararam ao meu lado. Trip me ofereceu a mão para que eu levantasse, aceitei. Os homens da força armada passavam na nossa frente levando os soldados centopeia que ainda restaram.

— Cretino. — digo quando vejo Ward, ele estava algemado e foi minha chance de deixar um soco naquele rostinho de robô assassino. Ele resmungou e percebi que o Grant já estava todo quebrado. May fez um bom trabalho. — Dedicou sua vida inteira a um idiota narcisista que não se importa com ninguém além dele mesmo. E agora ele tá morto! — fiz questão de jogar essa informação para Ward que me encarou com ódio.

— Ele não vai conseguir falar. Acho que fraturei a laringe dele. — May ficou ao meu lado.

— Que bom. — Coulson se aproximou do Ward. — Sua tentativa de matar o Fitz e a Simmons falhou.

Sai do lugar para poder respirar aliviada, aquele lugar tinha uma energia horrível. Mas, fiquei feliz ao saber que nada aconteceu com Fitz e Simmons. Minha cabeça latejava, e sou queria ficar num lugar menos agitado.

•••

Avião 6-1-6 da Shield, localização desconhecida.

Skye e Trip tentavam puxar assunto comigo, mas eu continuava aérea. Phil, May e Fury conversam no escritório do diretor. Coulson pediu para que eu esperasse aqui fora, pois eles tinham algo para conversar comigo.

— Não entendo porque eles querem falar com você... a sós. — Skye perguntou sentando-se no sofá a minha frente.

— Aconteceu algo, vocês vão saber depois, prometo.

Trip mudou de assunto quando percebeu o meu desconforto. Skye e ele falavam sem parar. Agradeci mentalmente quando May me chamou.

— Pode nos contar o que aconteceu? Porque você não contou? Achei que confiasse na equipe, Hellena.

— Por Odin, eu confio em vocês Coulson! Só não me senti confortável com a ideia de trazer um problema sendo que nós já tínhamos vários. Além de que só descobri quando eu estava em Washington. Daí veio toda a confusão no Triskelion e vocês sumiram. — suspirei dando uma pausa, nunca falei tão rápido. — Eu nunca tive poderes. Ele apareceu depois da explosão na academia da Shield. Fui exposta a nucleação cristalina daquele aparelho, isso é tudo que sei! E eu nem sei usar esse negócio direito. — digo me referindo aos poderes.

— Seu medo desencadeou seus poderes.

— Isso acontece em filmes...

— Hellena, isso não é um filme.

— O pior é que eu sei... — me sentei no sofá, cansada daquilo tudo.

— Garrett de alguma forma soube o que tinha em você. Ele te provocou falando sobre seus amigos. Daí você estourou. Digo, seu poder se manifestou.

— Eu queria poder falar mais sobre. Mais eu realmente não sei de mais nada. E Simmons nem está aqui para me ajudar. — digo frustrada. — Não me sinto bem com o que fiz hoje. Aqueles soldados que matei... eles estavam sendo controlados e poderiam voltar ao normal. — May tocou em ombro me confortando.

— Não se culpe. Você fez aquilo para se defender.

— Vamos trabalhar nisso, Hellena. Descobriremos o que está acontecendo no seu corpo.

— Conheço alguém que pode ajudar você. Ele é um bom cientista. — diz Fury.

— Simmons pode ajudá-la também, Senhor.

— Do mesmo jeito... vou informar Hill. Se quiser ajuda, ela vai saber a quem recorrer. E eu não acho que tenha aparelhos no avião para pesquisas mais profundas.

— Fury tem razão. Talvez a ajuda seja necessário. — May comenta, olhando para mim e Phil.

— Espere por Hill, ela vai entrar em contanto com você. — concordei.

Mudamos de assunto. Fury agora falava sobre os objetivos da Shield quando ela foi criada.

— Antes de ser despedaçada, a Shield tinha muitas partes móveis. Os caras que nem você eram o coração. Agora você vai ser a cabeça. — Fury entregou uma caixinha preta para Coulson.

— O que é isso?

— Caixa de ferramentas. Pra ajudá-lo a reconstruí-la.

— Quer que eu recomece? Reconstrua a Shield?

— E vai ser do zero. Pode demorar... mas faça direito.

— Vai continuar protegendo ele? — Fury perguntou para May.

— É claro!

— Não confio em mais ninguém pra fazer isso. — Fury olhou para Phil.

Eu fiquei feliz com a nova notícia. Coulson merecia.

— Obrigado, senhor. Como que... eu faço?

— A decisão é sua diretor!

— E o senhor? Pra onde é que vai agora? — perguntou May.

— Estou trocando minha visão de pássaro por dois pés bem firmes no chão. Essa vai ser a última vez que vocês vão me ver por muito tempo.

— Vai desaparecer. Nem um lugar para achá-lo?

— Nem um lugar? — Fury sorriu. — Você me conhece bem melhor do que isso. Vou está em todos os lugares.

Depois que Fury foi embora. May e Coulson continuaram no escritório. Minha intenção era ir para o quarto dormir. Mas, isso não iria acontecer quando vi Skye deitada na minha cama.

— Parece que você gosta de uns segredos também, não é? O que tá rolando?

— 1° não fique chatiada se eu não te contei antes, 2° nem eu mesma sei o que está acontecendo comigo e 3° não surta porque nem eu surtei.

— Falaaaa. — me sentei ao lado da morena.

Expliquei sobre como a explosão na academia tinha mudado algo em mim. Falei como descobri. E por fim, expliquei o que aconteceu na Cybertek. E como uma boa irmã, Skye me confortou e não me julgou. Eu amo essa garota.

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