Sr. Sprouse

By jugsking

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Na Inglaterra, no século XIX uma linda mulher se preparava para escolher seu marido, ela estava no auge de se... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Epílogo
Agradecimentos

Capítulo 7

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By jugsking

Se passaram duas semanas desde que eu vi Cole e suas irmãs, mas continuávamos nos comunicando através de cartas, todo dia entrego uma carta com algumas moedas para Alex, e além de receber moedas ele também recebe alguns docinhos que recebe de Cole. Ele sempre vai e volta de cavalo, eu lhe emprestei o meu para ele poder fazer isso.

Ele sempre me fazia rir com seus bilhetes, eu amava me comunicar com ele assim.

Agora eu me preparava para ir ao um piquenique com Camila, precisávamos colocar as conversas em dias. Mas no recado que ela me passou, eu senti que havia algo a mais, ela estava aprontando algo. Só indo até lá para descobrir.

Eu vestia uma capa vermelha, um vestido verde e estava com minhas famosas luvas nas mãos. Quando cheguei na sala, Margarida já me esperava com uma cesta e algumas comidas que eu pedi para que ela preparasse, pedi alguns lanches, suco e que colocasse um pano para nos sentarmos e um livro, para caso precisássemos de distração.

― Obrigada. ― digo para ela.

― De nada, minha querida. Divirta-se! ― ela sorri.

Antes de me virar, escuto a voz de meu pai.

― Vai sair? ― diz com uma voz grave.

― Sim, Camila e eu iremos fazer um piquenique. ― digo, esperando que ele não me faça se atrasar.

Ele me olha desconfiado.

― É realmente com a Camila que irá se encontrar? Ou com o dono dos bilhetes que você recebe diariamente? ― ai não!

Começo a ficar nervosa, mas o mesmo havia me feito uma ótima desculpa.

― Com os dois, já que o "dono" dos bilhetes, é a Camila. ― ele continua me olhando desconfiado. ― Até mais, papai. ― me viro.

Agradeço por ele não ter me feito mais perguntas, eu já estava soando de nervosa!

Quando chego no lado de fora, Alex me esperava ao lado de meu cavalo, agradeço e peço para ele segurar a cesta, enquanto monto em Storm (autora: outra referência, amaro?), ele recebeu esse nome pois nasceu em uma noite chuvosa, quase como uma tempestade. Achei que esse nome combinaria com ele. E combinou, ele é tão forte quanto uma tempestade.

― Obrigada, Alex. ― pego minha cesta.

Com dificuldade, consigo colocar Storm para andar. Seguindo a estrada, em dois minutos já chego no desviamento, a estrada principal é a que leva para a vila, já a pequena estrada do lado direito leva até um riacho, que é uma nascente, que depois se encontra com o rio. E o lugar que escolhemos fica dentro da floresta, cheio de árvores, grama, flores, planas e ainda temos o riacho na nossa frente. Sem contar que é bem escondido.

Não demoro mais que cinco minutos para chegar no local, Camila ainda não havia chegado. Atravesso o pequeno riacho e deixo Storm naquele lado, um pouco afastado para dar liberdade a ele mas não tão longe de minha vista. O amarro em uma árvore para que não escape. Aliso sua clina e me viro para voltar ao outro lado, pelas pedras que havia ali, assim não molho meus sapatos.

Quando chego, procuro pelo pano para forrar ali. Quando acho, o estendo e em cada ponta coloco algumas lindas pedras que havia na margem do riacho.

Escuro um barulho, e logo Camila aparece. Mas sem a sua cesta de piquenique.

― Lili! Por favor, me perdoe. ― ela se aproxima de mim. ― Queria ter combinado isso com você por bilhete, mas era muito arriscado!

Eu sabia que havia algo a mais ali.

― O que ouve, Camila? ― pergunto preocupada.

― Eu e Charl... senhor Melton, trocamos algumas cartas. E ele marcou de se encontrar comigo, antes de marcamos esse piquenique! Eu preciso que você finja que eu estive aqui o tempo todo para poder me encontrar com ele, por favor... ― ela implora.

Fiquei chateada com isso, mas Camila já fez tanto por mim, e tenho certeza que se a situação fosse o contrário, ela faria o mesmo por mim.

― Tudo bem, mas esteja aqui em uma hora! ― assim, se chegarmos perto do tempo uma da outra, ninguém desconfia.

Ela pula alegre e me abraça.

― Sinto muito por não participar do piquenique, eu realmente sinto muito, mas estou apaixonada por Charles. ― eu sei, Cami, consigo ver isso em seus olhos.

― Tudo bem, vá! ― ela me abraça de novo e segue por um caminho.

Tiro minha capa e coloco de lado, me sento e resolvo comer um pouco, mas me lembro de algo, por sorte eu havia pedido para Margarida colocar algum livro para eu ler, pois normalmente eu sempre leio romances para a Camila. Ela adora, e sempre chora, principalmente com Romeu e Julieta.

De baixo de um paninho, havia a comida, uma garrafa com suco, taças e um livro. Orgulho e Preconceito, obrigada por isso, Margarida. Sirvo o suco e começo a ler enquanto como os deliciosos lanches de Margarida. O romance dos personagens principais é tão apaixonante e viciante que eu não consinto sequer enjoar.

Acho que fiquei quase uma hora lendo, estava próxima a metade do livro, mas de repente, escuto um barulho, como se tivesse alguém aqui. Marco uma página do livro e me levanto, mas antes, pego um pedaço de árvore (autora: tipo um graveto gordo, se eu usar a palavra certa vcs vão começar a pensar coisa feia). Começo a observar tudo, e então, vejo alguém de costas. É um homem.

Então, ele se vira, e vejo que esse homem é Cole.

Ele está me seguindo? Para todo lugar que eu for ele vai atrás de mim?

Jogo o pedaço de madeira e Cole me olha, parecia assustado também.

― Você está me seguindo? ― digo.

― O que eu ganharia seguindo você? ― ele diz se aproximando. ― Eu tenho mais o que fazer, garota.

― Você é mais legal nas cartas, seu brutamonte! ― digo irritada.

Por mais que ele escreva coisas que as vezes me irritava, certamente pelas cartas ele é mais legal.

Ele sorri.

― Você também. Não tenho culpa se já começa a fazer acusações sem ao menos provas.

― O que você está fazendo aqui entao? Se tem coisas melhores para fazer. ― cruzo os braços.

― Tem uma macieira por aqui, vou fazer torta de maçã. ― levanta uma cesta, vejo que tem várias.

― Por que não compra as maçãs? ― pergunto confusa. ― Daria menos trabalho.

― Você, em algum momento já comprou uma dúzia de maçãs? ― nego. ― Imaginei, saiba que uma duzia é cara, quase o preço de uma torta de maçã. ― eu obviamente não sabia.

― Tanto faz. ― digo dando de ombros. ― Agora, tchau.

Me viro e volto para onde estava minhas coisas, mas adivinhem? Cole me segue.

― Vai negar que está me seguindo agora? ― digo irritada.

― Eu estava pensando em te entregar algo, como aquele garoto não foi me entregar nenhuma carta hoje, pensei em andar com ela para caso eu achasse alguém que trabalhe lá. Mas já que está sendo mais ignorante que eu quando nos conhecemos, fique curiosa. ― arregalo meus olhos.

Eu havia dito em uma das cartas que eu era uma garota muito curiosa, e que qualquer coisa despertava isso em mim. Ele estava jogando baixo, mas era assim que ele jogava, baixo.

Me levanto e fico de frente para ele.

― Me entregue, deixe de brincadeiras. ― estendo a mão.

Ele olha para minha mão, depois para mim, e então volta a olhar para a minha mão com um sorriso, fico confusa, mas então ele distribui um beijo na mesma. Isso me deixou envergonhada, mas eu gostei de seu ato.

― Não era pra isso. ― digo tentando evitar que meu rosto ficasse mais vermelho do que provavelmente está.

― Eu sei, estou brincando com você, boba. ― ele ri, e então tira algo do bolso, era uma carta. Mas parecia haver algo a mai dentro.

Pego rapidamente e tanto abrir, mas ele me impede e pega de volta.

― Me prometa que só abrirá quando eu for embora, por favor. ― diz em um tom sério, estava agindo igual uma criança! Típico.

O encaro com uma expressão de "não", mas ele ameaça guardar a carta, então suspiro.

― Tudo bem, só irei ler quando o senhor for embora. ― digo, entregando a vitória a ele.

― Quando você for embora. ― me corrige. Mas me entrega a carta.

A pego e coloco atrás de meu corpo, para não correr o risco do mesmo pegá-lo de volta.

Ele ri.

― Tenho que voltar, foi bom te ver. ― ele diz sorrindo.

― Digo o mesmo, senhor irritante. ― ele gargalha.

Então, se afasta. Mas antes olhou bem no fundo dos meus olhos, e aquilo de alguma forma mexeu comigo, mas eu não sabia como explicar.

Quando ele estava mais afastado, comecei a abrir a cartinha, dentro dela havia algo que parecia ser... um colar, mas não um colar de ouro, era um cordão simples que segurava uma pedra linda. A agarro e a toco como se estivesse tocando em um diamante, essa pedra não é pedra rara que vale milhões, mas a partir de agora, vale.

Pego a carta e começo a ler.

Querida senhorita Lili...

Esse colar quem fez foi Trinity, ela é muito talentosa, não é mesmo? Ela faz várias e distribui para todos aqueles que ela gosta, e agora é a sua vez.

Ela acha essas pedras perto do rio, e quando fomos procurar por uma para ela fazer uma para lhe presentear, ela viu essa, e se encantou. Disse que o brilho dela lembrava o brilho dos seus olhos, e que combinava com você. Não sei se concordo ou discordo, mas ela usou bem as palavras.

Espero que goste, ela fez com muito amor.

Cole, mas para você, Sr. Sprouse.

(autora: será mesmo que foi a trinity que disse isso sobre o brilho dos olhos de lili, colezito? 👀)

Sorrio. A atitude de Trinity era maravilhosa, eu amei a forma como ela descreveu o motivo pelo qual achou que aquela linda pedra combinava comigo. Ela é uma garota especial, maravilhosa, boa demais para esse mundo.

Nem parecia ser irmã de Cole.

Coloco o cordão em meu pescoço, e começo a tocar na pedra, era como se tivesse algo a mais, mas como várias coisas que aconteceram nesses últimos tempos, eu não consigo descrever ou explicar o que bem estou sentindo, eu apenas sinto.

Sorrio, e então pego meu relógio, mulheres normalmente não andam com um, mas eu gostava, eu sou tímida demais para perguntar a hora para as pessoas, então pedi ao meu pai um.

Camila estava atrasada quinze minutos, quinze! Ela é a Camila, não se atrasa assim. Então me preocupo, mas começo a arrumar minhas coisas, guardo tudo dentro da cesta, visto minha capa e atravesso o riacho, desamarro Storm da árvore e monto no mesmo, com dificuldade por causa da cesta e da capa. E então, começo a andar pelo camimho que Camila havia seguido, havia um pouco de grama pisada, como se muitas pessoas andassem por ali. Não demorou muito para eu avistar um homem bem arrumado, e lindo.

Espera, esse é o homem com quem Camila estava conversando na festa, é o tal senhor Melton!

Mas a cara dele não era nada boa, ele estava triste.

Quando me aproximo, ele sorri, mas era um sorriso falso, eu sabia.

― Com licença, por acaso o senhor não viu a senhorita Camila? ― pergunto para o mesmo.

Sua expressão muda, e advinha? Novamente não sei explicar.

― Não, senhorita. Eu... hum... como posso dizer...

― Se o senhor for quem eu estou pensando que é, eu sei bem o que estava fazendo aqui. Estava esperando por ela. ― digo direta.

― Sim, marcamos aqui já tem mais ou menos uma hora e ela não apareceu. ― diz triste.

― Ela estava comigo, e lhe garanto que ela estava vindo para esse encontro. Eu a vi saindo de lá e seguindo esse caminho! ― digo começando a ficar preocupada.

― Eu lhe garanto que ela não apareceu, e eu cheguei aqui cinco minutos antes do combinado. Eu estava pensando que ela havia esquecido! ― diz, com um tom de preocupação na voz, igual a mim.

Oh não.

O que será que aconteceu?

•  •  •

hahahahahahahahahahahhahahahahahahhaahhahahahahahahahahahahahahaha

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