✓ FRIDAY ━ JAMES POTTER.

By siriwsblck

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Friday atraia atenção de todos, fosse por sua beleza, fosse por sua gentileza. Ao chegar em seu sexto e penúl... More

𝒇𝒓𝒊𝒅𝒂𝒚.
galeria.
um.
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vinte e dois.
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trinta e um.
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trinta e três.
trinta e quatro.
trinta e cinco.
trinta e seis.
trinta e sete.
trinta e oito.
trinta e nove.
EPÍLOGO.

vinte e um.

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By siriwsblck

FRIDAY DEPOSITOU um beijo estralado na bochecha do garoto quando o viu, pela primeira vez em um mês.
O céu vitalício de Janeiro era iluminado apenas por si próprio e o sol, contido por uma camada fina e espessa de um emaranhado de nuvens.
O jardim estava mais vazio do que o normal, e a presença de Regulus Black ali a preocupava.
Black odiava flores.

— Vá falar com ele, sei que está preocupada. — James sorriu gentilmente, soltando a mão da garota.

A habilidade de Potter em ser gentil seletivamente era impressionante para Friday, já que outrora se mordia de ciúmes dela.

— Certo, eu te vejo mais tarde. — se despediu do garoto com um beijo rápido, observando-o andar corpulento até o castelo.

O rosto de Regulus estava coberto por um cachecol grosso, e ele nem ao menos percebera quando a amiga sentou-se ao lado dele.

— Estufas não são bem do seu feitio, o que aconteceu? — perguntou, reparando em pequenas lágrimas presas aos olhos do garoto.

Ele estendeu uma carta amassada, o símbolo cravado nela era familiar para a garota, uma vez que era da família de seu melhor amigo; o nome de Sirius estava grafado em letras imperiais.

— Eu não posso entregar isso para ele, não consigo. — sibilou, brevemente olhando para Friday — Mas você pode.

— Reggie, eu acho que você deve entregar isso, é particular demais. — proferiu, e o amigo não pode disfarçar o desconforto na fala amiga.

— Sirius ao menos olha nos meus olhos, por favor.

Friday não pôde dizer não, ela avaliou a carta com os olhos; tão parecida com as que os pais dela mandavam.

— Não pode ter nada de tão horrível aqui. — ela sussurrou, desconfiada. — Eu vou levar.

Regulus envolveu a amiga em um abraço silencioso, não era necessário que Friday visse seu rosto para notar as lágrimas que caiam por suas bochechas e molhavam a parte de trás do suéter dela; ela sabia o que família significava para ele. Tristeza, decepção e solidão.

Friday realmente entregaria a carta.
Ela tinha certeza de que sim, mas ao passar pelo quadro da Mulher Gorda todos os seus sentidos se congelaram.
Sirius e Remus estavam deitados no sofá, apenas eles dois. Os dois estavam felizes.

Ela não poderia estragar isso, não conseguiria.
Suas mãos comprimiram o envelope em uma única bola de lixo e ela o arremessou brutalmente na lata ao seu lado.

Com a respiração descompassada e em níveis escassos, ela tentou passar por trás dos garotos sem dar qualquer sinal de que um dia estivera por ali.

Sirius, por sua vez, afagava lentamente o topo da cabeça de Lupin.
As cicatrizes de Remus pareciam piores, como se um gato rebelde tivesse aprontado novamente.

Ela subiu ao seu dormitório e encontrou suas amigas, de forma que nunca mais precisasse falar ou ver a carta de Walburga Black.

Naquela tarde, Friday desceu as escadas de seu quarto; sorria de orelha a orelha, empolgada com seu próximo treino de Quadribol.

Suas vestes novíssimas e avermelhadas pulavam, juntas ao seu corpo.
Quase sem tempo ela notou uma silhueta aprofundada em uma das poltronas felpudas do salão comunal, seus olhos molhados e nariz irritado indiciavam que havia passado a manhã chorando.

— Sirius, o qu... — seus lábios se prenderam ao notar da carta entre as pernas dele, a escrita colonial era visível e a assinatura de Walburga era feita por uma tinta tão negra quanto o mais solene carvão.

Ela deveria ter colocado fogo naquela carta. Deveria mesmo.

— Sabe o que é isto? — ele perguntou, fungando o nariz.

A loura assentiu com cuidado, receosa.

— Eu não tive coragem, Sirius. Me perdoa, eu não consegui. — ela sussurrou, da forma mais lenta que pôde — Fui covarde.

Sua voz trêmula evidenciava o medo presente — Eu sinto muito que sua família seja assim.

— Imagino que seus pais sejam perfeitos.

Uma risada mínima soltou-se da boca da garota após a fala de Black.

— Eles são. — falou, em tom de lamento — Mas eu entendo parte da sua dor.

— Como entenderia? — Sirius nunca imaginaria os problemas que envolviam a família Dunequim em maus lençóis.

— Imagino que meu pai esteja no hospital agora mesmo, o câncer está em fase final.

— Eu sinto muito, Friday. Doenças trouxas são horríveis.

Os dois ficaram em silêncios por um tempo, o suficiente para que Friday se lembrasse de seu treino.
Limpando uma lágrima no canto de seu olho, ela pulou de sua cadeira e se despediu.

— Ei, Dunequim. Você é um pessoa incrível, sabe disso não é?

— Eu sei. — Friday deu um sorriso convencido, digno de Sirius Black.

boa noite, como estão?
convido vocês a lerem minha fanfic chamada stone, do sirius!

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