I'll be there: uma segunda ch...

By jakesumoon

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O que aconteceria se Lee Rang recebesse uma segunda chance? Por conta de um bug no sistema no Escritório de I... More

Dedicatória
Prólogo
1. O apelo de Yeon
2. A nova vida de Rang
3. O acordo
5. Eu sei do que estou falando
6. Nem tão bem quanto parece
7. No meu rosto bonito, não.
9. Brincando com fogo
10. Certezas e Incertezas
11. Um dia bom para recordar
12. Ligando os pontos
13. A rush, a glance, a touch, a dance.
14. A verdade dói
15. Prazo de Validade
16. Apenas sentimentos humanos
17. Tic- Tac
18. Love already bloomed in my heart. (PARTE 01)
18. Love already bloomed in my heart. (PARTE 02)
19. Brothers Reunited
20. Fique comigo (PARTE 01)
20. Fique comigo (PARTE 02)
21. A pequena grande Mi-rae
22. Of course, I laugh
23. A intrusa
24. Agindo como uma raposa.
25. Moonchild Ballad
26. Eu sou melhor que ele.
27. Sad Fate
28.Parting at the River of Three Crossings
29. I'll be there
30. Atos e consequências
31. Tudo tem um preço
32. É tudo culpa do Rang
32. Dias Dourados
33. That was everthing for me
Epílogo
I'll be there em "UM CONTO DE NATAL"
Um conto de Natal- Parte 1: Com amor
Um conto de Natal - Parte 2: O Karma
Um conto de Natal - Parte 3: Meu caro amigo secreto
Um conto de Natal: Epílogo

4. Da água para o vinho

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By jakesumoon


[Duas semanas depois]

Rang finalmente sentia melhoras em seu novo corpo. Já conseguia sentar sozinho e tinha tirado as ataduras da cabeça, um curativo foi posto no lugar e o braço que continuava com o gesso.

Nesses dias que se passaram pode compreender melhor a rotina dos que o cercam. A senhora Kang era completamente devotada ao filho, e não ficou um dia sem vê-lo, nos primeiros dias ela dormia, mas por muita insistência de Rang, ele passou a dormir sozinho. O senhor Kang, era um homem atarefado, suas visitas eram sempre rápidas.

Quanto a Yu-na, por enquanto era a sua pessoa favorita, adorava o jeito como ela ficava quando ele fazia perguntas provocativas de propósito, e como era divertido vê-la ficar irritada ou sem jeito. Inclusive foi durante a visita dela que o médico veio dar boas notícias.

­ — Sua recuperação está sendo muito boa, seus exames estão normais, creio que não há mais nada que o prenda aqui. Vou providenciar os papeis e hoje mesmo você está de alta.

­ — Que ótimo! —­ Yu-na disse abraçando Rang.

­ — Uau, você está mesmo feliz em se ver livre de mim hein?

Yu-na se deu conta do que tinha feito e o soltou. Não que não pudesse, afinal era o seu namorado, mas estava tudo tão estranho, que ela não se sentia à vontade para fazer isso. Pegou a sacola de roupas que a mãe dele tinha trazido de dentro do armário.

­ — Vai dizer que você não está feliz em sair daqui? — ela entregou a sacola para ele e saiu do quarto. — Vou avisar a sua mãe.

Rang riu. Ele realmente estava feliz por sair do hospital, agora ele finalmente podia dizer que a diversão ia começar. Achou estranho quando Yu-na disse que ela que o levaria para casa, não esperava essa atitude da senhora que era tão apegada a ele, mas também não deu tanta importância, não era da conta dele mesmo.

Agora ele estava ali, no quarto de hospital, de frente para o espelho, olhando-se pela primeira vez de corpo inteiro. O corpo no qual Rang havia se apoderado era jovem, e em relação à altura, agradeceu por continuar praticamente da mesma altura; apesar de ser fisicamente mais magro, era mais forte, os músculos eram bem definidos e todos no lugar. Até o cabelo tinha a textura e um corte parecido com o seu, era apenas um pouco mais curto. Olhou para o seu rosto, sorriu. Tinha uma expressão inocente, seria difícil desconfiar de alguém com aquele rosto.

­— Já está pronto? —­ Yu-na pergunta na porta, mas não olhava para dentro do quarto.

Rang se olhou no espelho mais uma vez, tinha vestido a camisa preta social apenas pela metade, o braço com gesso estava atrapalhando um pouco, e muito provavelmente ele não conseguiria vestir sozinho.

"Ah, eu devo fazer isso? Sim, eu devo. ", pensou ele, sorrindo maliciosamente antes de virar com uma expressão inocente.

­ — Eu acho que preciso de ajuda aqui.

Yu-na entrou no quarto sem perceber sobre o que Rang estava falando, quando seu deu conta, foi uma mistura de sentimentos, não sabia se cobria os olhos, se voltava para o lado de fora, ou fazia o que ele tinha pedido.

­ — Err... você devia ter pego uma camisa mais fácil. — ­ Yu-na disse completamente sem jeito com a situação. Ela tentava ao máximo fazer o que estava fazendo sem olhar tanto. Sentia o seu rosto esquentar, para piorar mais a situação.

Com cuidado pegou o braço quebrado de Rang e passou pela manga da camisa, e ao terminar, deus alguns passos para trás e abriu o armário para arrumar as coisas e ficar à espera do médico voltar com os papeis de alta. Olhou de relance para Rang e ele tentava com dificuldade fechar os botões da camisa.

"Aish, o que esse garoto pensa que está fazendo? ", Yu-na colocou as sacolas no chão e foi ajudar Rang novamente. Fez sinal com as mãos para ele parar de tentar, e rapidamente foi fechando os botões, precisava acabar com aquela cena constrangedora o mais rápido possível. Antes que ela finalizasse, Rang pegou as mãos dela com a mão livre do gesso.

­ — Aqui está bom. Obrigado. —­ Rang disse dando uma piscadinha rápida. Yu-na colocou o braço dele na tipoia, a posicionou no pescoço e a prendeu na cintura, enquanto fazia isso, sentia o olhar dele em si.

Rang tinha noção que agindo dessa forma com certeza a garota não tardaria a perceber que algo estava estranho com o namorado, mas era mais forte do que ele, não conseguia parar de provocá-la. Se teria que fingir ser outra pessoa, Rang não deixaria de tornar as coisas mais excitantes para ele. Afinal, ele nunca foi de fugir de riscos.

Enquanto organizava as coisas na sacola, Yu-na pensava no rumo que as coisas estavam tomando. Que euforia era aquela que estava sentindo? Jihoon sempre foi calmo e transparente como as águas de um rio, mas agora parecia o mar antes de uma tempestade, aparentemente calmo, mas quando você menos espera uma onda enorme aparece e te engole. Antes, ela conseguia prever todos os passos do namorado, pois com ele era tudo devidamente esquematizado e organizado previamente, não havia improvisos e surpresas.

No entanto, agora só de pensar que iria se encontrar com ele o coração já acelerava, pensando no que Jihoon poderia fazer. Era como se ele tivesse se tornado uma outra pessoa, e Yu-na ainda não conseguia definir se isso era bom ou ruim. Agora estava ali, naquele quarto com ele, um silêncio ensurdecedor tomando de conta do ambiente. O observava arrumar o cabelo de lado, de modo que algumas mechas caiam sobre a testa, e até isso, o modo como penteava seu cabelo estava diferente.

­ — Senhor Kang Jihoon. —­ o médico chama na porta do quarto. —­ Aqui estão os papeis da alta. — ele disse entregando para Yu-na. —­ Só precisa dar baixa na recepção e estão oficialmente liberados para sair. Daqui há 15 dias, faremos uma consulta para checar sua recuperação em casa, se sentir alguma dor, pode entrar em contato comigo que te avalio antes.

Rang agradeceu, apertando a mão do doutor com o braço bom. Yu-na se despediu do médico com aceno de cabeça. Pegou a sua bolsa e as duas sacolas, Rang pegou uma delas, mesmo com sua relutância em entregar.

No estacionamento, Yu-na colocou as coisas na mala, Rang entrou antes que ela abrisse a porta para ele. Pelo que estava vendo, ia falar com a senhora Kang para ficar de olho nele, ou ia acabar voltando para o hospital por excesso.

Ao ligar o carro ele começou a apitar, sinalizando que alguém estava sem o cinto de segurança, olhou para Rang e ele deu de ombros como se quisesse dizer que não podia fazer nada quanto a isso. Yu-na suspirou, soltou o seu sinto e se aproximou dele para puxar e afivelar o cinto, sem olhar para ele um minuto sequer.

Ter aquela garota ali tão perto novamente fez com que ele lembrasse da pergunta que iria fazer a ela antes quando foi interrompido pelos médicos.

­ — Seu perfume é interessante.

­ — Oi? — Yu-na sentiu a perna que pisava no acelerador tremer, o que quase fez com que o carro morresse.

­ — Azaleia.

­ — Ah... Sim... A minha mãe faz perfumes naturais, ela estrai o sumo da flor e fabrica o perfume. — ela respondeu o mais automático possível e se concentrou no trânsito.

Chegaram no lugar onde Rang passaria a chamar de casa por volta das seis da tarde. Era um prédio de 10 andares, muito bem construído num estilo clássico e clean.

Entraram no elevador e Rang se admirou ao ver Yu-na clicar no botão da cobertura, e pelo visto, ele ainda tinha um bom padrão de vida. Chegando no andar eles ouvem burburinhos baixos vindo do apartamento, Yu-na percebeu que ele tinha notado e disse:

­ — Sua mãe pediu que eu não te contasse, mas eu sei como você fica sem graça com surpresas. Ela preparou uma pequena recepção de boas-vindas para você.

Rang olhou para ela e deu de ombros.

— Então vamos lá.

De fato, não haviam tantas pessoas na sala, mas todos aplaudiram quando viram os dois entrarem. Um buffet discreto foi preparado, e uma pequena faixa foi feita. Por mais que Rang adorasse ser o centro das atenções, aquelas pessoas eram completas desconhecidas para ele, o que acabou deixando ele meio cabisbaixo. Lembrou das pessoas que realmente queria que estivessem comemorando sua volta. Agradeceu por Yu-na estar ao seu lado, ela foi indicando quem eram cada uma daquelas pessoas, e o grau de importância nos negócios da família.

­ — Está tudo bem? ­— ela perguntou.

De fato, ela observava muito, ele não deixou transparecer seu descontentamento durante muito tempo, mas ainda assim ela percebeu.

­ — Sim, nada que uma taça de vinho não resolva. ­— Rang disse pegando uma taça de vinho.

­ — O que? Vinho? Desde quando você bebe? E outra, você acabou de sair do hospital, ainda tem alguns remédios para tomar, nem pensar que vou deixar você beber!

Rang revirou os olhos. Pelo visto a vida daquele garoto era bem chata e monótona, ainda bem que ele tinha chegado para dar uma animada não só na vida dele, mas a de todos a sua volta.

______֎______

Yeon estava ansioso, havia recebido uma mensagem de Taluipa querendo vê-lo. Enquanto colocava Mi-rae na cadeirinha, ligava para Shin-joo para avisá-lo que a levaria para lá.

­ — Não. — Mi-rae disse já fazendo uma carinha de choro.

­ — Meu amor, o papai promete que é rápido, ele só precisa resolver um problema rapidinho. E você vai ver o Soo-ho, não quer brincar com ele?

­ — Pepero. — ela disse, lágrimas pesadas caiam dos seus olhos.

­ — Eu trago seu biscoitinho sim, filha. Promete que não vai chorar?

A garotinha levantou o mindinho, para fazer a promessa com o pai. Yeon se sentiu com o coração partido ao fazer a filha chorar, mas também sabia que quando chegasse lá e ela encontrasse com Soo-ho ia esquecer completamente que tinha um pai.

Shin-joo já esperava na porta quando chegaram.

­ — Ela disse sobre o que se tratava?

­ — Não. Apenas que precisava falar comigo.

Yeon colocou a filha no chão e deu a bolsa dela para Shin-joo.

­ — Aqui está o suco que ela gosta, creio que eu não demoro, então não precisa se preocupar com o jantar.

­ — Mi-rae! —­ Soo-ho disse aparecendo na sala. A garotinha deu um abraço na perna do pai e entrou, indo brincar com o garoto.

Yeon ficou vendo a filha até ela desaparecer no corredor. Sentiu o amigo dando tapinhas em suas costas. Se despediu e foi ao encontro de Taluipa.

Ela já o esperava com uma caixa de madeira pequena e comprida em cima de sua mesa.

­ — Você já sabe o...

­ — Olá para você também, Yeon. Que tal antes de me perguntar se eu já localizei alguma alma, me perguntar como captura-las?

Yeon inclinou a cabeça para o lado, ela tinha razão.

­— O que está aqui dentro dessa caixa é capaz de remover a alma dos seres místicos, em humanos ela não faz mal algum, por isso cuidado para que você mesmo não acabe perdendo a própria alma, e principalmente, não deixe perto de crianças.

­— Claro, a Mi-rae não vai chegar perto disso.

­ — Assim que remover é só colocar nesse saquinho e trazer até mim. Agora pode ir. Estou quase conseguindo a localização exata da primeira alma. Esteja preparado.

­ — Obrigado, vovó. — ele mandou um beijo com a mão.

­ — Você não tem nada para me agradecer, seu moleque.

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