Olá amores, estão gostando casal "gato e rato"? Muitas águas rolarão ainda 🤭 Por favor, não esqueçam as estrelinhas do amor!
Ben
Ouvir as malditas palavras saírem de sua boca inteligente, levou todo o pouco controle que ainda havia em mim, aquela diacha é uma verdadeira contradição, ora fala demais, ora finge ser tímida, algo que sei perfeitamente que não é. Luna não tem uma célula em seu corpo que demonstre timidez, pelo o pouco que aprendi a conhecê-la, talvez seja orgulho. Alguém deve ter ferrado com a confiança dela no passado e isso fez com que se retraísse dentro de uma concha.
Lamber aquela bocetinha toda melada e saber que eu a deixei daquele jeito. Eu, porra. Me causou um ciclone de sensações que não consigo pôr em palavras.
Contorcendo-se em cima da mesa a mulher mostra-se receptiva, desinibida e a coisa mais linda que meus olhos já tiveram o prazer de ver.
Enquanto sugo aquele pequeno e inchado pontinho, levo uma mão ao meu pau que está tão duro que me causa dor física, pego um preservativo e o cubro enquanto saboreio aquele manjar à minha frente.
— Oh Benjamim... Ahhh! — geme uma Luna ensandecida pelo desejo louco que se apoderou de nós dois, parecendo um adolescente afoito por sua primeira transa, tão logo revisto meu pau e esfrego a cabeça em sua entrada espalhando sua umidade a fim de facilitar a penetração. Sinto o corpo de Luna ter um pequeno espasmo.
— Oh porra, patroinha, você é muito linda, muito gostosa! — digo no auge do meu tesão, mas usando a palavra que ela tanto odeia, a fim de que solte a fera que tem dentro, e venha com tudo para cima de mim.
— Que merda, Benjamim, para de falar caralho, e me fode logo de uma vez.
Quase explodo quando suas palavras atingem meus ouvidos, me puxando com as pernas em volta de minha bunda, ergue o corpo ainda mais para se aproximar de mim. Sem mais a porra do controle nas minhas mãos, eu a empalo em uma única investida, o impacto é tão forte que afasta um pouco a pesada mesa de madeira maciça. Suor desce pelas minhas costas, Luna envolve meu pescoço com as mãos e puxa-me para unir minha boca a sua, a mulher parece um vulcão entrando em erupção.
Sua língua macia invade minha boca e faz movimentos circulares e envolve-se com a minha própria, um gemido animalesco ecoa de dentro de mim. Por mais que já tenha transado com mulheres quentes,nunca ninguém nem nada foi semelhante a essa garota que está deitada debaixo do meu corpo, que me desperta um turbilhão de emoções.
— Porra, que delícia Luna, eu não vou aguentar muito tempo, vem comigo. Vem.
Movimento meus quadris girando-o e a puxo mais para a beirada da mesa para que possa ter mais acesso e facilitar meus movimentos de entrar e sair. A visão de Luna esparramada, toda aberta naquela mesa e ter meu pau ali bem diante a mim entrando e saindo dela, preenchendo-a completamente, causa-me uma espécie de sensação que estou sendo sugado por uma areia movediça e um medo irrefutável de que aquele momento acabe, me toca a alma. Não sei entender o que significa, nem tampouco o motivo de estar sentindo isso, se é óbvio que aqui somos apenas dois adultos cheios de tesão, matando a fome um do outro. Ah, o depois é outra história.
Ainda me movimentando em círculos, elevo suas pernas compridas e bem torneadas ao meu pescoço, a mulher parece possuída de uma forma boa, muito boa. Subitamente Luna me segura pelos ombros e suas unhas começam a arranhar a minha pele dos ombros, não de uma maneira que cause dor, mas de uma que me enlouquece ainda mais, intensifico meus movimentos. Suas pálpebras pesadas me olham com tanta intensidade no olhar que é demais para que continue me segurando. Levo meu polegar à boca diante o seu olhar que implora por libertação, e o levo até seu grelinho duro e sensível.
A imagem de Luna se contorcendo, e ver meu pau sendo engolindo por sua boceta lisinha, me leva a um orgasmo que jurei ter sido partido ao meio, os gemidos suplicantes de Luna junto com meus próprios gritos são engolidos quando encontramos nossa libertação, tomo sua boca num beijo desesperado, urgente, fazendo-nos engolir os gemidos e gritos que ecoam de nosso interior.
Com meu rosto enfiado na curva de seu pescoço, sinto os seus batimentos cardíacos sincronizados com os meus.
Ainda dentro de seu corpo, quando os seus espasmos cessam um pouco, e nossas respirações normalizam apenas um pouco. Afasto meu rosto de seu pescoço mesmo a contragosto, pois ficaria o dia inteiro enterrado naquela boceta quente e apertada, ao fitar seus olhos, não gosto do que vejo, embora não saiba exatamente o que vi.
— Luna... — tento uma conversa, enquanto meus dedos retiram uns fios de cabelos que estão grudados perto de sua boca, no entanto a frieza que emana de suas palavras, faz-me sentir uma onda de tristeza indescritível, algo que nunca senti em toda a minha vida.
— Benjamim, isso não poderia ter acontecido, foi um erro.
Ouvir de sua boca que aquela intensidade, a melhor transa que já tive na vida, foi um erro, abriu uma cratera no meu peito. Não que esperasse que ela olhasse para mim e dissesse que estava apaixonada ou alguma merda do tipo, mas que foi um erro, fode com o ego de qualquer homem.
Sem mais uma palavra retirei-me de dentro dela, puxei o preservativo amarrando-o e dei-lhe as costas de volta para meu carro, antes de sair, disse por cima do ombro:
— Quando estiver pronta para ir, estarei aguardando no carro.
Saio arrumando o pau dentro de minhas calças, sem olhar para trás.
Aguardo aproximadamente uns vinte minutos,quando ouço a porta do passageiro abrir ao meu lado, o perfume da maldita invade todo o ambiente, tenho uma vontade insana de a tomar em meus braços e beija-la até que nenhum de nós tenha ar suficiente. Todavia, minha questão de autopreservação comigo mesmo e meu coração é bem maior do que o que acabara de acontecer.No fundo eu sabia que era apenas só uma transa aleatória, mas nunca esperava ser tratado como um erro, porra. Um erro, a infeliz estava tão ou mais louca que eu e, dizer que foi um erro é totalmente insalubre para minha mente.
— Benjamim, eu... — tenta articular qualquer coisa, no entanto já ouvi demais dela por hoje e por uma vida toda, interrompo-a sem a menor cerimônia.
— Não diz nada Luna, por favor, só vamos ver a porra dos animais.
Pela minha visão periférica, sinto seu corpo retesar, sua boca abre e fecha, talvez ela tenha se arrependido do que disse ou da maneira que isso soou, mas eu não serei o maldito brinquedo na mão dela. Caralho, posso ser um homem feito, mas a porra do meu coração é igual uma manteiga derretida, sou aquele típico cara que faz o que pode pelas pessoas, no entanto quando percebo que estou sendo usado ou tido como babaca, viro um iceberg e o que aconteceu ali dentro, foi exatamente isso.
— Eu só queria pedir desculpas pelo modo que me expressei, eu não entendi bem o que aconteceu, então...
Viro a cabeça incrédulo com suas palavras, e mais uma vez a corto, antes que saia mais merda daquela boquinha que adoraria calar com um beijo, mas estou muito puto para que volte a beija-la algum dia novamente.
— É sério mesmo Luna, que você não entendeu o que aconteceu? Pois posso perfeitamente te explicar, foi uma foda, louca, errada, mas foi uma foda. E aconteceu por que tanto você quanto eu queríamos, ninguém foi forçado a nada. Então se você acha que foi um erro que aquela porra não devia ter acontecido, deveria ter pensado antes de abrir as pernas pra mim.
Sua mão voa em direção do meu rosto, no entanto sou bem mais rápido e intercepto-a antes de ser atingido, seguro seu pulso com mão firme.
— Pelo o jeito a princesa além de boca suja, é chegada a bater num homem, só que eu não sou a porra do homem que leva tapa na cara de uma mulher. Portanto, segure sua onda, patroinha.
Coloco bastante sarcasmo na última palavra.
Seus olhos me fitam quase saltando das órbitas, com um safanão, puxa seu braço de meu aperto. Mas uma coisa está certa, o que vi no olhar de Luna me diz que há algo muito fodido atrás dessa falta de emoção ou quem sabe o excesso delas.
A viagem até a fazenda foi um silêncio constrangedor, para não sufocar com toda aquela merda que acontecera e, para não surtar dentro do mesmo carro com a mulher que me deu a melhor transa da minha vida, decidi ligar o rádio procurando alguma estação com música de preferência barulhenta para silenciar meus pensamentos que pareciam gritar dentro da minha cabeça.
A canção não colaborou muito para melhorar a porra do meu humor, a música fala exatamente como estou me sentindo neste momento, girando e girando entorno da garota mais linda e mais louca que já tive o prazer de conhecer e que não sei exatamente onde essa merda vai dar, afinal de contas, preciso dos serviços dela como veterinária e ela precisa de mim como cantor de seu bar, embora este último esteja já decidido, eu mesmo me encarregarei de procurar alguém para ficar com a vaga.
"Girando e girando
Girando nós vamos
Onde isso vai dar?
Ninguém sabe
Lado a lado
Frente e para trás...
Você tem suas razões
E eu tenho minhas necessidades
Ainda tenho essa sensação..."
(Brother DegeLegg, Too OldTo Die Young)
Quando chegamos à fazenda decido que não a acompanharei em minhas terras para que veja os animais, pedirei que Tonico seja meu representante para mostrar meus animais, tendo em vista que os problemas dos animais são os mesmos sintomas dos demais. Espero não ter que dar nenhuma satisfação ao meu amigo, mesmo que eu saiba que ele me cobrará isso, mas por hora, está fora de cogitação mencionar toda a merda que a Luna me fez engolir.
Desço do carro batendo a porta atrás de mim sem me importar e deixa-la sozinha no veículo, e pego o celular do bolso do jeans pedindo para que Tonico se apresente o mais rápido que puder, felizmente o cara já está em minha casa, isso me poupará mais tempo na presença daquela pequena impetuosa.
E aí, mores o que acharam desses dois cabeças duras? Deixem comentários e digam o que acham do enredo. Bjokas! Amo vcs!!!