-Estão bem ?
-Sim !
-Aonde exatamente estamos ?
-Já estive aqui antes ...
-Você não me respondeu - reviro os olhos
-O troféu é a chave de um portal.
-Precisamos voltar, agora !
-Não me diga que - me aproximo de Harry - puta merda - falei ao ver o túmulo do Tom Riddle
Uma porta foi aberta e Pedro Pettigrew apareceu, Harry começou a reclamar de uma dor em sua cicatriz e depois de semanas aquela dor na barriga voltou, me deitei no chão tentando respirar sem vitória.
-S/n, Harry, o que houve ?
-Vol-Volta pra taça - um caldeirão é acesso
-Não posso deixá-los
-CED, POR FAVOR, VOLTA PRA TAÇA - ele me olha confuso - eu vou ficar bem, VAI !
-Eu te amo S/n !
-Eu te amo também Ced - sorrio com dificuldade por causa da dor
Ced correu até a taça, meu olhos começaram a ficar pesados, só conseguia escutar Harry aos prantos no meu lado, Pettigrew estava se aproximando até que vejo altas luzes verde saindo de sua varinha.
-Avada Kedevra
-Cedr .. - silêncio
Minha dor havia sumido, abri meus olhos disfarçadamente para ver o que estava acontecendo, vi Potter amarrado numa grande estátua do cemitério enquanto Rabicho misturava alguns ingredientes no caldeirão.
-Osso do pai tirado sem consentimento, carne do servo dada de bom grado - após cortar sua mão ele grita altamente
Ele foi se aproximando de Harry com uma lâmina em sua mãos, vi minha varinha a alguns centímetros dali, me mexi devagar mas uma voz é sussurrada do caldeirão "a menina, a menina" Rabicho vira em minha direção mas não foi rápido o suficiente.
-Expelliarmus - o homem foi jogado pra longe
-Idiota, use sua irmã - sussurra
-Carpe Retractum !
Barulhos de correntes foram ecoados através do cemitério, cada vez ficava mais perto, olho para a porta de onde Pedro havia saído e vejo ela, Victoria, sangrando com várias cicatrizes em seu corpo, Rabicho a segurou pela mão e colocou a lâmina em seu pescoço.
-Mais um passo e eu a mato - ergo os braços derrubando a varinha no chão - ótimo - ele solta Victoria e volta atenção a Harry
Corri, corri como se minha vida dependesse disso, nossos corpos se chocaram, ela estava fria e chorando, olhamos nos olhos uma da outra e uma conexão foi acionada involuntariamente.
-S/n ...
-Victoria !
-Não deveria estar aqui - ela fala com dificuldade
-Muito menos você, precisamos ir para casa.
-Ele está voltando, Rabicho vai conseguir finalizar o feitiço, não estamos prontas ainda, você precisa aprofundar os poderes.
-Mas e você Victoria ? Não posso deixá-la, vá em meu lugar !
-Ela a matará, estou muito mais avançada que você S/n.
-CALADAS - ele lança um feitiço me fazendo flutuar me prendendo ao lado de Harry - e sangue do inimigo, tirado a força ... o Lord das trevas renascerá, outra vez.
Harry não parava de gritar um segundo, o caldeirão começou a borbulhar fortemente e uma grande fumaça saía dele, Victoria não tinha forças para se levantar do chão sozinha, ela só fazia me encarar e chorar, isso me lembrou que terei que dar explicações a minha mãe ...
O líquido começou a pegar fogo e os gritos de Potter só aumentavam, eu não sabia o que fazer, e mesmo se soubesse não poderia fazer nada, a essas horas Cedric deve está desesperado com milhares de perguntas sem respostas, e do fogo ele surgiu, era ele, Lord Voldemort.
-Minha varinha, rabicho - o mesmo entrega fazendo uma referência - mostre seu braço.
-Mestre, obrigado, mestre - ele estende o braço direito
-O outro braço rabicho - ele aponta sua varinha e uma tatuagem é formada no animago
Nuvens de fumaça preta saíram do céu trazendo pessoas para o local, era os tão falados comensais da morte, eles estavam com capas pretas e máscaras de caveiras, foram tirando um por um até eu me surpreender, o pai de Draco, Lúcios Malfoy.
Tudo foi se explicando, era por isso que ele tinha tantos problemas, tantos rumores, tanto medo de enfrentá-lo, eu não achava que sua situação poderia piorar tanto, o que eu, uma simples aluna do quarto ano poderia fazer para salvá-lo ?
-Olha só, pelo visto você conseguiu algo que preste Pedro, Potter - ele me olha - e Crow, ficou feliz de ver sua irmãzinha depois de tanto tempo - ele se aproxima de mim e eu cuspo em sua cara - menina insolente - ele dá uma tapa em minha cara e vai até Harry - o menino que sobreviveu, como as mentiras alimentaram a sua lenda Harry, eu devo revelar o que aconteceu aquela noite à treze anos ? Devo divulgar como realmente perdi meus poderes ? Sim, devo ... foi o amor, quando aquela idiota de sua mãe deu a vida por você naquela noite e agora como terei os de volta ? Com as doces meninas Crows - ele me encara - tudo mudou agora certo Harry ? Ela não o deixou toca-lo, mas agora - ele ri - você não tem sua mãe para protegê-lo.
Ele se aproximou ficando cara a cara com Harry afundando seu dedo na cicatriz em formato de raio, o menino não parava de gritar e minha dor havia voltado, Victoria começou a se contorcer no chão e parecia está soltando espuma de sua boca.
-É incrível o que algumas gotas de sangue podem fazer, pegue sua varinha Potter - o menino é soltado da estátua caindo no chão - EU DISSE PARA PEGAR, DE PÉ, DE PÉ - Harry pega a varinha - você aprendeu a duelar eu imagino não foi ? Primeiro fazemos a referência - somente Lord se abaixa - ah, vamos lá Harry, a cortesia deve ser observada, Dumbledore não iria querer que você se esquecesse os bons modos, eu disse, referência - ele lança Imperius fazendo o cicatriz se abaixar - e agora, Cruciatus !
-PARE, ME MATE NO LUGAR DELE, NÃO SOU EU QUE VOCÊ QUER ? DEIXE-O LIVRE