- Está quase pronto, milorde - Severus diz para o homem com sua aparência de seus vinte anos, que encarava com atenção o corpo congelado da mulher.
- O que falta? - ele o questiona ao se lembrar de uma antiga frase em que (Nome) sempre o questionava " Você ainda me amará quando eu não tiver nada além de uma alma dolorosa? " bobinha...ele a amava mais do que aquilo, ele a amava em memória , ele a semeou em sua mente por décadas...quatro décadas até que ele pudesse encontrar o ritual ideal.
- O sangue do seu eterno amor, o amor que seu corpo não levou e que em sua alma ficou - Severus o responde temeroso do que o seu lorde estava fazendo...ele nunca havia feito algo tão complexo como aquilo.
Voldemort fica pensativo por breves instantes, pensando que e se...a voz dela adentra em sua mente na última vez em que passearam pela Catedral de Notre-Dame.
FLASHBACK ON.
" - faça um pedido, querida - Voldemort brinca com a mulher que sorri levemente para ele e se volta para o altar segurando a mão do homem.
- Querido Senhor, quando eu for para o céu, por favor, deixe-me levar o meu homem, quando ele vier, diga-me que o deixará entrar, pai, diga-me se puder
Toda essa graça, todo esse corpo, todo esse rosto me faz querer festejar.
Ele é meu sol, ele me faz brilhar como diamantes...me diga que irá nos fazer eternos amantes - a mulher pedia com tanta vontade que Voldemort a pedira em casamento no momento seguinte.
Ele soube naquele instante que ela vivia com ele e por ele, assim como ele vivia com ela e para ela "
FLASHBACK OFF.
O lorde faz um corte em sua mão e despeja o seu sangue no local indicado, ao fecha-lo com um sussurro, ele se afasta do corpo da mulher, agora era ele quem iria fazer o ritual a partir dalí.
- Saía Severus - ele ordena sem retirar os olhos da mulher adormecida. O servo prontamente faz o que lhe fora mandado, deixando nas profundezas daquela caverna o homem e aquele corpo sem vida.
O lorde arregaça suas mangas da sua camisa, pegando a varinha das varinhas, do qual ele mesmo havia retirado do velho Dumbledore.
O homem entoava as palavras do ritual, as palavras que criava o vínculo crucial em sua pele.
Voldemort fizera tudo de acordo com o que fora pedido, até que o seu sangue tivesse que ser derramado na boca dela.
Ele leva o pequeno recipiente até os lábios frios de sua amada e recitando as últimas palavras do encantamento ele derrama o líquido avermelhado sobre os lábios dela.
Passara-se cinco minutos e Voldemort nem sequer piscava em busca de qualquer forma de vida no corpo da mulher...seu coração batia acelerado, ele tinha tanto para falar, tinha tanto para amar...ele estava se sentindo insuportávelmente eufórico.
Quando o mesmo suspira, fechando seus olhos e se abaixando ao lado da mesa de pedra da qual sua dama estava, ele se permite derrubar algumas lágrimas...era trigésima tentativa...era a trigésima tentativa de um coração desesperado.
- Merda - ele xinga ao enxugar as lágrimas de seus olhos.
- Por que está chorando, meu lindo Voldy? - A voz...aquela voz...a voz que o fazia paralisar, seus poros se arrepiar e seu peito inflar - pelo que eu saiba o lado sensível da relação era meu - uma mão...uma mão toca o seu cabelo e Voldemort no mesmo instante se levanta do chão, olhando...a olhando intensamente com seus batimentos cardíacos mais rápidos que de um leão ao correr.
- (Nome), minha (Nome), minha pequena flor de lótus - ele a tocava desesperadamente em seu rosto, com um sorriso desacreditado.
- Sou eu, querido, venha cá, meu amável lorde - ela abre os braços para o homem, que prontamente se envolve no corpo agora quente da mulher...com vida...sua (Nome) Riddle estava viva para ele - eu te amo...eu te amo tanto, querido - a mulher sorria ao finalmente poder toca-lo novamente...ela estava de volta...sua lady estava de volta.
- Eu te amo, meu pequeno lótus - ele beija a testa da mulher, que agora...também tinha seus olhos vermelhos, (Nome) havia voltado e dessa vez ela nunca mais morreria...não se dependesse da Horcrux dentro dela.