Maratona 1/3
Ando com Max ao meu lado depois de fazer suas compras ele insistiu que eu o acompanhasse e eu acabei cedendo, afinal que mal tem nisso?
— V-você vai de pé? — questionei assim que paramos ao lado do meu carro, ele sorri de canto e somente com isso sinto meu coração acelerar.
— Vou sim pequena — diz trazendo sua mão até minha bochecha e deixando uma carícia no local, assim que ele retira sua mão, sinto minha pele formigar.
— A-hm..que tal você vir jantar na minha casa? — ofereço sorrindo nervosa e ele morde os lábios, impedindo um sorriso.
Escolho os ombros, por que ele não sorri? Eu adoro seu sorriso, ele é tão lindo e me traz muito conforto, por mais que sua postura indique perigo sinto que ele nunca me machucaria, pelo menos não intencionalmente.
— Eu adoraria flor — diz em tom calmo e eu abaixo a cabeça, para esconder meu rosto vermelho.
Respiro fundo e levanto a cabeça me dirigindo ao meu carro, abro a porta do passageiro para que ele entre e vou até o acento do piloto, ele rapidamente se acomoda no banco e não pude deixar de achar seu comportamento fofo.
No caminho inteiro até o meu apartamento sinto seus olhos cravados em mim e isso me deixou extremamente nervosa, ele me desarma de uma maneira inexplicável. Estaciono o carro não evitando o suspiro de alívio que queria sair de meus lábios ao constatar que finalmente chegamos.
— Vamos? — pergunto saindo do carro e quando vou pegar as sacolas no banco de trás, ele é mais rápido e as pega, dou de ombros soltando um suspiro.
Normalmente eu reclamaria, mas me sinto extremamente cansada, não tirei nem um cochilo desde que cheguei de viagem e isso me deixa exausta, mas não vou dormir sem comer alguma coisa. O guiei até o elevador vendo mulheres virando em nossa direção e o comendo com os olhos, isso me deixou bastante desconfortável mas realmente não entendo o porquê.
— O que foi flor? — quationa tocando meu rosto com uma delicadeza que não parece combinar com ele.
— N-não é nada, não se preocupe Max — minto olhando seus traços perfeitos, sua boca tão bem desenhada, seus olhos puxados e profundos que agora me encaram com seriedade.
— Não minta para mim Tuleshova — diz seco e eu abaixo os olhos, odeio mentiras, mas o que eu iria responder não tenho direito de sentir esse ciúmes dele.
— Sinto muito por isso — digo sincera olhando em seus olhos, que agora me olham com a confusão estampada neles.
Se for para contar a verdade, vou fazer algo que tive vontade desde que encarei os seus olhos misteriosos, sei que ele pode ser comprometido, afinal um homem maravilhoso desse não deve estar sozinho, mas será um único momento, o meu primeiro desejo.
— O que quer....— interrompo sua frase, selando nosso lábios em um selinho demorado.
Me afasto vendo sua expressão de choque e sinto meu rosto inteiro arder de vergonha, mas não sinto arrependimento algum.
Hi pessoinhas
Peço para todos que não viram o que eu postei em meu perfil que passem lá e olhem, espero que tenham gostado do capítulo, demorei uns trinta anos para conseguir fazer kkk. Esse capítulo é só para que vocês não fiquem sem capítulo para ler enquanto faço a maratona.
Beijos, Bye.