Para Sempre Te Amarei

By lost_best

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"História Em Andamento" Livro Dois Intrigas, confusões, dramas, mentiras... Helena Ferraz estava acostumada c... More

EM BREVE
P.S.T.A
Capítulo 01: Jantar Em Família
Capítulo 02: Algo A Ser Pensado
Capítulo 03: Uma Boa Ideia
Capítulo 04: Pedido Especial
Capítulo 05: Dança Preferida
Capítulo 06: Tomar Cuidado
Capítulo 07: Vamos Ficar Bem
Capítulo 08: Dando Conta
Capítulo 09: Na Época Da Escola
Capítulo 10: Me Lembrando Toda Hora
Capítulo 11: Confiar De Primeira
Capítulo 12: Desconforto
Capítulo 13: Escolhas e Suas Consequências
Capítulo 14: Confusão
Capítulo 15: Me Perdoa
Capítulo 16: Tempestade
Capítulo 17: Vou Te Amar Para Sempre
Capítulo 18: Novo Lar
Capítulo 19: Estrear
Capítulo 20: Nem Pense Nisso
Capítulo 21: Poucos Segundos
Capítulo 22: Lembrança Dolorosa
Capítulo 23: Passando Tempo
Capítulo 24: Minha Família
Capítulo 25: Buquê De Flores
Capítulo 26: Longa Conversa
Capítulo 27: Bagunçar Tudo
Capítulo 28: Dia De Tempestade
Capítulo 29: Proposta Interessante
Capítulo 30: Isso É Sobre Você
Capítulo 31: Um Tempo
Capítulo 32: Esclarecer As Coisas
Capítulo 33: Por Que Agora?
Capítulo 34: Sua Bagunça
Capítulo 35: Você Vem?
Capítulo 36: Te Admirar
Capítulo 38: Lado Carinhoso
Capítulo 39: Eu Sou Hilária
Capítulo 40: Te Ajudando
Capítulo 41: Largar Um Segundo
Capítulo 42: Se Cuida
Capítulo 43: Melhor Que Todo Mundo
Capítulo 44: Provocando
Capítulo 45: Família Completa
Capítulo 46: Sua Presença
Capítulo 47: Aqui Por Vocês
Capítulo 48: Me Culpando
Capítulo 49: Uma Boa Reputação
Capítulo 50: Tudo Voltar Ao Normal
Capítulo 51: Programa De Casal
Capítulo 52: Máquina De Café
Capítulo 53: No Último Segundo
Capítulo 54: Bom De Lábia
Capítulo 55: Mesmo Rumo
Capítulo 56: Sem Exagerar
Capítulo 57: Não Vai Falar Nada?
Capítulo 58: Uma Pessoa Maravilhosa
Capítulo 59: Vivemos Como Um Casal
Capítulo 60: Nossos Votos
Capítulo 61: Só Preciso Dele
Capítulo 62: Lua De Mel
Capítulo 63: Sem Querer
Capítulo 64: Presença Desagradável
Capítulo 65: Podres De Ricos
Capítulo 66: O Inferno Nos Aguarda
Capítulo 67: O Prazer De Provar
Capítulo 68: Durante o Vôo
Capítulo 69: Voltar Pra Casa
Capítulo 70: Promete Não Surtar?
Capítulo 71: Me Expulsar Daqui
Capítulo 72: Calafrios
Capítulo 73: Estou Te Preparando
Capítulo 74: Nessa Vida Ou Na Próxima
Capítulo 75: Pensa No Que Eu Disse
Capítulo 76: Deixar De Ser Assim
Capítulo 77: Quem Você É
Capítulo 78: Tal Mãe, Tal Filha
Capítulo 79: Isso Não É Ódio
Capítulo 80: Quadros Antigos
Capítulo 81: Me Fala Que Eu Faço
Capítulo 82: Só Estou Cuidando De Você
Capítulo 83: Bom Humor
Capítulo 84: Lamentando Pela Vida
Capítulo 85: Novo Visual
Capítulo 86: Fotos Na Galeria
Capítulo 87: Decoração Da Festa
Capítulo 88: Tudo Que Eu Quiser
Capítulo 89: Festa De Aniversario
Capítulo 90: Hora Do Parabéns
AVISO ANTES DO CAPÍTULO
Capítulo 91: Fim De Festa
Capítulo 92: Aquela Boate
Capítulo 93: Você Ganha
Aviso/Retorno
Capítulo 94: Ser Vulnerável

Capítulo 37: Você Não É Nenhum Santo

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By lost_best

~ Bruno ON ~

Quando minha mãe chegou na manhã seguinte e me acompanhou até o escritório, senti que aquela conversa não seria nada fácil.

Tive certeza ainda mais quando vi o olhar sério que meu pai lançou para ela quando passamos pela porta.

Parecendo nervosa, ela parou na frente da mesa e cruzou os braços.

Seus cabelos estavam presos e ela usava um simples vestido branco. Diferente do seu ex marido que estava vestido como se estivesse prestes a entrar em uma reunião de negócios.

- Oi, Damon. - ela disse, quebrando o silêncio da sala.

Meu pai que estava sentada atrás de sua mesa, não desviou os olhos dela por um segundos. O que piorou o clima.

Quando ele não respondeu, arrastei uma cadeira para ela sentar, e logo depois sentei ao seu lado.

- O que exatamente você pretende com essa conversa? - meu pai finalmente perguntou em um tom calmo.

Mas eu sabia que ele estava tão nervoso quanto ela.

Me senti um mero coadjuvante na cena que acontecia bem na minha frente.

- Achei que gostaria de ouvir algumas explicações.

- Talvez, nos primeiros meses que você foi embora. Mas agora? Anos depois? Não acho que me interessa tanto. - falou, não escondendo o rancor.

- Sei que deveria ter aviso antes de ir...

- Sabe mesmo, Sophie? Eu criei ele sozinho enquanto você fingia que não existiamos.

- Pai. - chamei, porque ele alterou sua voz.

Apesar de não conhecer muito bem a mulher sentada ao meu lado, ela era minha mãe, e eu não deixaria ele falar como bem entender com ela.

- Está tudo bem, filho. - minha mãe disse me lançando um rápido sorriso. - Está enganado Damon, não teve um dia que eu não pensei em vocês.

- Quer que eu acredite? Talvez isso melhore sua consciência.

- Sabe pelo que eu estava passando.

- Pelo que nós estávamos passando. - ele fechou suas mãos que estavam apoiadas na mesa. - Foi escolha sua passar por aquilo sozinha, então não venha aqui achando que pedir desculpas vá apagar tudo que aconteceu.

- Não jogue na minha cara como se você tivesse sido santo. - ela falou, brava. - Pra começar você preferiu fingir que nada estava acontecendo.

- Eu? - ele levantou da cadeira. - Tentei a todo momento te ajudar.

- Não, você tentou a todo momento me manter na linha assim não deixaria escapar que não éramos a família perfeita.

- Nunca exigi perfeição de você, Sophie. - falou, sem paciência. - Quer saber? não vou ficar aqui ouvindo isso. Essa conversa foi um erro.

Com isso, meu pai saiu da sala batendo a porta.

Ele tinha perdido o controle, e poucas vezes vi aquilo na minha vida.

- Vou conversar com ele.

Ela segurou minha mão me impedindo.

- Deixa ele. - pediu. - É bom para seu pai pensar e se acalmar um pouco.

Ela levantou também e arrumou sua bolsa em seu ombro.

- Não precisa ir agora. - falei.

- Não quero mais causar incômodos. Sei quando não sou bem vinda, apesar dessa casa já ter sido minha um dia.

Ficando na sua frente, não me afastei quando ela me abraçou.

- Acalma meu coração você ter me perdoado pelo tempo que passei fora. - disse, e se afastou. - Sempre que quiser conversar me liga. Prometo estar presente agora.

Quando saímos do escritório, acompanhei minha mãe até a porta. E, antes dela ir, falei para a mesma ir um dia até minha casa ver suas netas.

Quando ela saiu e fechei a porta, suspirei sentindo um peso no peito.

- Helena acordou? - perguntei, quando entrei na cozinha.

Lúcia colocou a garrafa de café em cima da mesa antes de responder.

- Sim, ela acabou de passar aqui perguntando por você. - disse. - Toma café, você parece tenso.

- Minha mãe acabou de sair daqui. - contei, e sentei na mesa.

- Como foi a conversa com seu pai?

- Difícil. Ele não acredita nela.

- Porque no fundo seu pai ainda se importa.

Isso era algo que eu não podia negar. Meu pai ainda sentia algo por ela, eu só não sabia exatamente o que era.

Peguei a garrafa de café e enchi a xícara que a Lúcia colocou na minha frente.

- Obrigada. - falei, e tomei um pouco do café.

Helena escolheu aquele momento para entrar na cozinha. E pela sua expressão, ela não estava muito feliz. Sentando do meu lado, ela digitou algo em seu celular.

- O que foi? - perguntei, confuso.

- Olha isso. - disse, e mostrou a tela do seu celular.

Olhando para o aparelho vi que tinha uma foto, e nela estava Alfredo sentado no colo da Ângela.

E o gato estava bem confortável.

- O que tem? - quis entender.

- Esse gato nunca nem me pediu carinho e agora ele tá agindo como se a Ângela fosse dona dele. - falou, colocando o celular na mesa. - Eu acho que ele tem algum problema comigo.

Sorri achando uma graça como ela estava brava.

Vendo que Lúcia estava ocupada mexendo na geladeira, voltei minha atenção para minha noiva. Estendendo minha mão na sua direção, puxei seu cabelo até sua cabeça se inclinar para cima me fazendo beijar seus lábios.

- Não faz isso. - disse, quando soltei seu cabelo.

- Você não reclamou ontem... não reclamou de madrugada. - falei, e me aproximei para completar perto do seu ouvido. - Ou quando te acordei bem cedinho hoje.

Segurei uma risada quando ela deu um tapa leve no meu ombro ficando envergonhada.

- Meu deus a Lúcia está aí. - sussurrou, constrangida.

Ainda conseguia lembrar da sensação que foi ter ela subindo e descendo em cima de mim. Aquelas lembranças faziam meu dia melhor.

- Toma café. Daqui a pouco vamos embora. - falei, alguns minutos depois.

- Já falou com seus pais? - perguntou. - Não vi a Sophie.

- Ela foi embora muito rápido. - contei.

Depois do café, nos arrumamos e saímos da mansão. Já no carro, Helena encostou suas costas no banco depois de ter colocado o cinto.

- Parece que passamos uma semana inteira aqui. - disse. - Mas foi só uma noite.

Assenti porque tive a mesma sensação.

xxxxx

Quando chegamos em casa, pendurei a chave do carro na porta e tirei meu casaco.

- Vou atrás das meninas. - Helena disse, indo em direção as escadas.

- Acho que elas estão na cozinha. - falei, depois de ouvir barulhos vindo da cozinha.

Desviando, Helena foi até as gêmeas. Eu segui ela também sentindo vontade de abraçar nossas filhas. Depois da discussão que presenciei dos meus pais eu precisava mais do que nunca da minha família unida.

Faria qualquer coisa para minha relação com a Helena nunca chegar ao nível que chegou a dos meus pais. Não dá história dos dois, mas do rancor e mágoa que sentiam um pelo outro.

Quando entrei na cozinha, vi quando Helena pegou Sophie fazendo a bebê rir. Ela estava feliz que a mãe tinha chegado, assim como Alexia que também queria ser carregada.

Não conseguia mais imaginar minha vida sem aquelas garotas, sem a Helena.

Como o ar que passa pelos meus pulmões, eu preciso delas. Como nunca precisei de ninguém.



Está aí nosso Bruno narrando. Mas não deixem a Helena ouvir o "nosso" porque criei a bicha para ser ciumenta.

Desculpa qualquer erro é difícil revisar pelo celular.

Até a próxima amados(a) e bom domingo.

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