Sexy Boss

Por MK0815

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Ela é imponente, sexy, sedutora e sabe bem o efeito que causa em quem se atreve a lhe admirar por mais de cin... Más

Perdição em carne e osso
Você ainda não viu nada
Você tem certeza sobre isso?
Não deveria nem estar aqui ...
E lá somos só nós dois
Não conseguirei me concentrar...
Então me mostre como
Você é luxuria pura
Pode apostar que ela tem
Quem fez isso com você?
Touché, ma chérie!
Merda!
Apenas confie em mim
Acho melhor você se sentar
Não pode ser!
Não faça isso!
Jogos Perversos
Eu nunca vou me acostumar com isso
Posso entrar?
Eu irei lhe esperar!
Você entende?
Me desculpe por não estar aqui
Eu que falei
Teria você
Onde foi que paramos?
Espero dominar bem mais que seu coração.
Orleans
Daniela, tudo mudou
Você é minha madrasta!
Eu não poderia estar mais feliz!
Agora eu tenho duas mães!
Diana estava em paz!
Domme Freya

Vai valer a pena!

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Por MK0815

POV - Narrador

Diana não esperava por aquela recepção. Na verdade, achava que teria problemas com sua enteada, mas aparentemente, estava errada.

— Isso mesmo, Clarinha! Ela é sua madrasta — respondeu Dani.

— Podemos nos alimentar agora e conversar depois? Estou faminta! — se pronunciou Deyse.

— Eu não quero ser estraga prazeres e atrapalhar seu encontro com a enteadinha, mas também estou morrendo de fome — Luiza corroborou e todos riram.

— A tia Deyse encontrou uma pessoa que gosta de comer, igual a ela, né mamãe? — soltou a pequena.

— Ela, sem dúvidas, arrumou uma pessoa igual a ela, meu amor — riram mais uma vez.

— Sendo assim, se acomodem, meus amores — falou Cecília — Dani, senta nessa ponta, eu sento na outra. Diana e Luiza perto de mim, Deyse e Clarinha perto de você — determinou e ninguém ousou dizer uma só palavra contra as ordens.

Sentaram-se todas e se serviram. A comida de Cecília fez sucesso com Luiza e Diana, que falaram que aquela era, de longe, a melhor comida que já haviam comido. Obviamente, aquele elogio encheu o ego da mais velha, mas não a impediu de fazer perguntas pessoais as duas durante todo o jantar.

— Mamãe, deixe elas comerem, depois a senhora pergunta o que quiser — tentou fazer com que sua mãe parasse deixar as duas mais novas constrangidas.

— Nada disso! Eu preciso saber com quem as minhas meninas estão se relacionando — respondeu de cara feia para sua filha.

— Deixa sua mãe, Daniela! Eu não estou me incomodando, você está Di? — se pronunciou, Luiza.

— Muito pelo contrário, eu estou adorando todo esse interrogatório. Queria ver você passando por isso, Dani.

_ Você pode tentar falar pro Markus dar uma de pai super protetor — Deyse sugeriu.

— Ele já deu! _ Cecília e Daniela responderam em uníssono, causando surpresa nas outras três — Assim que eu cheguei em Nova Orleans ele fez um interrogatório comigo. Foi até um pouco assustador — continuou a loira.

— É sério isso? — Diana ainda estava meio incrédula, até porque não conseguia visualizar Markus como um pai, muito menos um super protetor.

— É sim, meu bem. Ele colocou a Dani contra a parede e depois nós dois tivemos uma longa conversa.

— Essa história só melhora! — comentou Deyse.

— Independente do que aconteceu no passado e mesmo não tendo convivido com você, ele te ama Diana — Cecília apoiou sua mão na mão de Diana e a acarinhou — Eu sei que não é fácil e que nada do que acontecer daqui para frente vai apagar que já passou, mas vocês dois merecem um recomeço.

— Agora eu sei com quem a Dani aprendeu a ser assim... — comentou.

— Assim como? — questionou a loira.

— Um ser humano de coração enorme e conselhos tão bons — sorriu e fora acompanhada por todas. Um breve silêncio se fez, pelo menos até que a morena o quebrasse outra vez — Onde está a Clarinha?

— Ela está fazendo as malas dela, disse que vai ir passar esse fim de semana com vocês — respondeu Cecília.

— Essa menina não tem jeito — Daniela sorriu e olhou para Diana como quem questiona se está tudo bem — Se você achar melhor não, nos podemos... — começou a verbalizar sua dúvida, mas a mais nova a interrompeu.

— De jeito nenhum, Daniela. Ela é sua filha, vocês não se vêem há um bom tempo e eu estou extremamente ansiosa para conhecer melhor a mini você — soltou. Nesse momento, Clara apareceu novamente na sala, com uma mochila pronta e em suas costas.

— Mamãe, minha bolsa já tá pronta. Que horas a gente vai? — perguntou.

— Já, já meu amor — respondeu.

— Clarinha, o que você acha de irmos para a minha casa? Podemos até fazer uma festa na piscina, o que me diz? — os olhinhos da menina brilharam como duas jóias e o sorriso que surgiu em seu rosto foi esplêndido.

— Mamãe, a gente pode?

— Mas é claro! Aliás, eu acho uma ideia maravilhosa, meu amor — respondeu sua filha e em seguida olhou apaixonada para Diana, que logo retribuiu o olhar.

— Eu vou pegar minhas coisas de piscina — a pequena clara avisou e saiu correndo.

— Parece que você conseguiu conquistar mãe e filha, Diana — soltou Deyse.

— Pois é! Você viu a cara de apaixonada que as duas fizeram pra ela — corroborou, Luiza. A morena sentiu suas bochechas votarem e um sorriso aparecer em seus lábios.

— Você tem jeito com crianças, Diana. Já pensou em ser mãe? — Cecília quem perguntou.

— Eu quis por muito tempo, mas depois eu acabei me deixando levar por relacionamentos vazios e acabei deixando isso de lado — suspirou. Lembrar dessas coisas a deixava uma pouco triste, mas nada que se prolongasse muito — Mas quem sabe agora, eu não consiga voltar a pensar nisso e até chegue a realizar esse sonho.

— Eu iria adorar ser tia — comentou Luiza.

— Seríamos uma má influência para essa criança, mas eu iria adorar um pirralhinho me chamando de tia pela casa todo fim de semana, já que a Clarinha só vem me visitar às vezes — emendou Deyse.

— Aposto que a Clarinha iria adorar, tanto quanto eu, ter uma outra criança em casa nas férias — Diana já estava começando a ficar sem graça com aqueles comentários, apesar de já esperar. Mas, nada do que passou por sua cabeça chegou perto da próxima fala que ouviu.

— Eu me sentiria a mulher mais sortuda do mundo, se fosse mãe pela segunda vez ao seu lado — nenhuma das mulheres esperava que Daniela soltasse aquilo, muito pelo contrário, esperavam que a loira se esquivasse do assunto. Diana estava sem palavras, realmente não sabia o que dizer depois daquilo, então ficou em silêncio. Notando que a mais nova estava sem saber o que falar e que, muito provavelmente, estava surpresa, Daniela voltou a falar — Calma, Diana! Não é uma cobrança, nem uma obrigação, mas quero que saiba que você quiser ser mãe, eu topo.

— Vocês são tão lindas que, às vezes, eu fico com raiva — comentou Luiza, quebrando um pouco do peso daquele momento e Diana agradeceu internamente por isso.

As horas passaram e elas já estavam se ajeitando para ir embora. Clara já estava quase adormecendo, quando Daniela resolveu que já estava na hora de ir e Diana achou uma boa. Luiza e Deyse já haviam ido embora há alguns minutos.

— Foi uma prazer imenso te conhecer,  dona Cecília! — admitiu Diana.

— O prazer foi todo meu, minha querida! — se abraçaram — A Dani falava tanto de você que me deixou curiosa. Eu precisava conhecer a mulher que inspirou minha filha a se encontrar, se amar e se conhecer tão profundamente como ela se conheceu. E também, precisava saber quem tinha levado o coração dela.

— Mãe, desse jeito você vai deixar a Diana sem graça — interferiu Daniela.

— Ela já deixou, muitas vezes eu diria — riram.

— Bom, mãe, nós vamos indo porque a Clara já dormiu e temos uma boa caminhadinha pela frente — começou a se despedir, mas antes de prosseguir se voltou para a morena — Tudo bem se formos no seu carro?

— É claro, meu amor — sorriu para a loira — Obrigada pelo jantar, Cecília, estava maravilhoso. Prometo que antes de vocês irem embora, farei um almoço na minha casa, combinado?

— Eu acho perfeito! Só não faça como a Daniela, que diz que vai fazer o almoço no final quem cozinha sou eu — dedurou.

— Pode ficar tranquila que a senhora vai apenas aproveitar o dia e a piscina — se abraçaram outra vez — Até a próxima, Cecília! — falou e já foi se encaminhando para a porta de saída.

— Mãe, vou deixar meu carro com você esse fim de semana, para usar se precisar sair para fazer algo. No domingo, quando eu vier trazer a Clara, eu pego, tá bom?

— Filha, na precisa disso .

— Precisa sim, mãe! — abraçou sua mãe com um braço, enquanto segurava sua filha com o outro — Fica bem e qualquer coisa me liga. Até mais! — dona Cecília respondeu e assistiu sua filha, nora e neta saírem de sua casa e o silêncio chegar na mesma hora.

*****

Já estavam no caminho para a casa de Diana há alguns minutos, mas o silêncio ainda predominava dentro do carro. Daniela não sabia como iniciar uma conversa e Diana não sabia por qual assunto começar. Já estava começando a ficar um tanto constrangedor, quando a loira resolveu, finalmente, dizer algo.

— Eu não quis te assustar, quando disse que adoraria ter um filho com você — iniciou — Mas estávamos no assunto e senti que deveria te falar aquilo, sabe. Te deixar ciente de que eu não me oponho a isso, se você quiser — Diana, que estava no banco do passageiro já que Daniela decidiu levar o carro, olhou para sua amada e sorriu.

— Eu sei, Dani! — afirmou — Eu só não esperava. Estava despreparada, mas sem dúvidas esse é um assunto que iremos tratar com mais calma, pode apostar — terminou sua frase e sorriu outra vez. O sorriso que a mais velha deu para lhe acompanhar fora extremamente iluminado, um dos mais bonitos que ela já havia dado — Não sabia que tinha vontadeser mãe outra vez.

— Eu também não, pelo menos não até você me aceitar de volta e decidirmos que ficaríamos juntas para sempre — desviou os olhos do caminho por alguns instantes e olhou para sua mulher, mas logo em seguida voltou sua atenção para a estrada a sua frente.

O restante do caminho fora feito com Daniela contando para a morena como havia sido o dia ao lado de sua mãe e filha. A cada palavra que a loira dizia, Diana tinha certeza de que ela era completamente apaixonada por sua Clarinha e que, sem dúvidas, ter filhos com ela seria uma boa ideia. Um pouco mais de 30 minutos depois, estavam estacionando na garagem da casa. Diana desceu, pegou sua bolsa, a de Daniela e foi abrindo a casa, enquanto a mais velha pegava Clara na cadeirinha no banco de trás.  A loira, com sua sua filha no colo, adentrou a casa e subiu para o segundo andar. Diana aproveitou que Daniela subiu e caminhos até o banheiro que havia no térreo e tomou um banho consideravelmente demorado. Em sua mente se passava todos os acontecimentos daquele dia e chegou a conclusão de que estava aliviada por ter resolvido sua questão com Markus, e feliz por ter conhecido Cecília e Clara. Estava com sorte, não podia negar. Depois que a loira foi embora, a morena achou que nunca mais seria feliz ou que não merecia que mais nada de bom acontecesse em sua vida e, por obra do destino, estava tudo melhor do que ela pôde um dia sonhar. Com esse pensamento terminou seu banho, secou seu corpo, se enrolou na toalha e seguiu para a escada que a levaria até o segundo andar.

— Já estava indo lá para ver se estava viva — Dani surgiu da cozinha, assustando Diana.

— Que susto, Dani! — se virou para sua amada e reparou que a mesma havia trocado de roupa — Já tomou banho... — afirmou — Achei que ficaria um pouco com a Clara.

— E eu fiquei. Assim que a coloquei na cama, ela acordou e resmungou um pouco, mas logo voltou a dormir. Eu desci aqui e ouvi você no banho, então resolvi tomar um também — a mais nova se aproximou um pouco de Daniela — Achei que quando descesse você já teria saído, mas você demorou um pouco.

— Eu estava pensando! — a loira esticou seu braço e puxou Diana pela cintura, fazendo o corpo mais jovem colar no seu — Foi um dia e tanto, tinha muita coisa para colocar em ordem na minha cabeça.

— Quer falar sobre isso?

— Quero, mas não hoje. Se importa se formos dormir e amanhã a gente conversa sobre isso?

— Claro que não, meu amor — respondeu e deu um beijo casto nós lábios da morena — Vamos! — se levantou segurando a mão de sua amada e a conduziu pelo caminho até o quarto que dividiam.

— Estava pensando em deixar vocês duas aqui e ir dormir no outro quarto, assim vocês tem mais espaço — sugeriu assim que adentrou o cômodo e enquanto caminhava em direção ao seu armário para trocar de roupa.

— De jeito nenhum! Vamos dormir às três aqui, eu durmo no meio, não tem problema — se pronunciou.

— Tem certeza? Você vai ser esmagada — riram. Diana, já trocada, caminhou até a cama e se sentou na beirada.

— Vai valer a pena! — arrumou Clara de um lado da cama, se aconchegou no meio da mesma e chamou pela morena — Vem!

Diana sorriu e se aconchegou ao lado de Daniela. Se beijaram suavemente e logo em seguida, a mais velha se virou, abraçando sua filha. Diana abraçou sua amada e foi acalmando seus pensamentos até cair no sono. Há alguns meses atrás não se imaginaria naquela situação, mas naquele momento não queria estar em outro lugar.

*****

Diana despertou aos poucos e quanto mais se dava conta de seu corpo, mais sentia uma certa pressão em sua barriga. Abriu os olhos devagar e percebeu que algo havia mudado na configuração dos corpos dispostos na cama. Não era mais Daniela que estava no meio e sim Clara. Percebeu que Dani estava ficando mais agitada e poucos segundos depois, a loira também tinha os olhos abertos.

— Em que momento isso aconteceu? — sussurrou a mais velha.

— Eu não faço idéia! Acordei e já estávamos assim — respondeu e a pequena se mexeu. Clara se virou, ficando de frente para Diana e uma de suas mãozinhas ficou apoiada na bochecha da morena. Aquele gesto aqueceu o coração das duas mulheres.

— Ela gostou de você — afirmou.

— Eu também gostei dela — riram. Clara se mexeu mais uma vez e também despertou, coçando seus olhinhos e bocejando em seguida. Se sentou na cama e olhou para sua mãe.

— Mamãe preciso fazer xixi — falou com uma carinha pidona. Dani se levantou, pegou a pequena no colo e a levou até o banheiro.

Não demorou muito para elas voltarem, mas em todo tempo que passaram lá, Diana só pensava no assunto que surgiu na noite passada. Filhos! Seria uma ótima coisa ter filhos, ainda mais com aquela dupla ao seu lado. Estava encantada e apaixonada pela pequena, não tinha como negar. A morena estava presa em seus pensamentos e só notou que falavam com ela quando sentiu clara pulando em cima de seu corpo.

— Diana, vamos tomar café. Eu tô com fome — falou, com seus cabelos de fios ondulados caindo no rosto da mais velha.

— Com fome? Você está com fome? Ah não! — Diana começou a fazer cócegas na garotinha e a gargalhada dela preencheu o quarto. Depois de alguns minutos e algumas lágrimas, ela cessou a brincadeira — O que você quer para o café?

— Eu quero pão com queijo e leite — respondeu, já pulando na cama.

— E você Dani? — assim que a morena olhou para Daniela, viu que a mesma estava com um sorriso bobo nós lábios e que estava perdida em seus pensamentos — Vishi, a mamãe não tá ouvindo a gente.

— Ela tá assim, com essa cara de boba, porque ela tá feliz?

— Acredito eu que sim — respondeu — Vamos jogar um travesseiro nela para acordar ela? — Clara concordou e assim fizeram. Dani sentiu o impacto de algo fofo em seu rosto e despertou assustada.

— Mas o que... — logo outro travesseiro lhe atingiu.

— Mamãe, o que você quer para o café?

— Pão com queijo e leite — respondeu, ainda sem entender o motivo de ter sido atacada.

— Vocês são iguaizinhas! Estou ferrada! — comentou.

— Alguém pode me explicar porque jogaram dois travesseiros em mim? — seu tom era perplexo, mas não estava brava.

— Você tava com cara de boba olhando pra gente, mamãe. Dai eu e a Diana tivemos essa ideia para você escutar a gente — respondeu empolgada, já descendo da cama. A pequena não deu tempo de sua mãe a responder e correu até ela, segurou sua mão e começou a puxa-la para fora do quarto — Eu tô com fome, mamãe. Vamos!

Daniela olhou para Diana, sorriu e balançou a cabeça. Aquele seria um fim de semana bem agitado e ela sabia disso. A morena assistiu as duas saírem do quarto e após alguns segundos, as seguiu. As três desceram as escadas e seguiram para a cozinha. Dani colocou Clara em uma das banquetas altas, enquanto Diana pegava as coisas que iriam usar.

Tomaram café falando sobre a programação para aquele dia e Clara se empolgou com cada ideia que Diana deu. Daniela ficava cada vez mais encantada com a forma que as duas se davam bem e se entendiam. Parecia que se conheciam há anos. A loira não poderia estar mais feliz.

*****

Estavam sentadas nas espreguiçadeiras em volta da piscina, enquanto Clara brincava com algumas bonecas sentada no chão. Após o café da manhã, as três decidiram que passar o resto daquele dia na piscina seria uma ótima ideia. Já tinham brincado até cansarem e até já haviam almoçado, agora descansavam para, quem sabe, voltarem a se divertir na piscina.

— Estava pensando em fazer um almoço aqui na semana que vem, o que você acha? — Diana quebrou o silêncio, perguntando para Dani.

— Eu acho uma ótima ideia, meu amor! — respondeu sorrindo — Quem pensou em chamar?

— Sua mãe, as meninas, a Lita e o Pedro... Acho que seria interessante. Faz tempo que não nos reunimos.

— Isso é verdade!

— Acho que sua mãe ia adorar a Lita — o semblante de Daniela titubeou um pouco, mas logo a loira sorriu — Você não tem ciúmes da Talita, tem?

— Não vou dizer que é ciúmes, mas quando voltei e soube que ela tinha ajudado você, achei que estavam juntas — foi sincera.

— Nós nunca nem pensamos nisso. Somos só amigas, a Lita é casada com o Pedro há anos e o meu coração já tem dona — piscou para a mais velha e a assistiu lhe brindar com um imenso sorriso. Ficaram se olhando por um tempo até a morena o quebrar outra vez — Clarinha, o que você acha de fazermos um almoço aqui na piscina semana que vem? — introduziu a garota no assunto.

— Eu acho que vai ser legal... — se levantou agitada e foi até Diana — A tia Deyse e a tia Luiza vem? — a morena assentiu — A vovó também? — assentiu outra vez — E o vovô Markus?

— Vovô Markus? — direcionou sua pergunta para a loira.

— É uma longa história — respondeu. Diana semicerrou os olhos e franziu a testa, achando aquele assunto meio esquisito.

— Eu pedi para ele ser meu avô e ele aceitou ué — falou como se aquela informação não fosse importante e saiu. Diana virou todo o seu corpo na direção de Daniela e ergueu uma de suas sobrancelhas.

— Ela não mentiu... — começou e logo suspirou, tinham muitas coisas sobre aqueles 20 meses que Diana não sabia — Markus passava muito tempo comigo, então inevitavelmente, ele acabou conhecendo minha mãe e a Clara, como falamos ontem. Ela falava muito sobre não ter pai, nem avô e o Markus falava muito sobre não ter netos, mesmo tendo uma filha. Em um belo dia os dois estavam conversando, enquanto ele atendia o pedido dela de fazê-la dormir e ela perguntou se poderia chamá-lo de vovô e ele aceitou. Desde então eles não se desgrudam — terminou o relato e pode ver que a morena estava absurdamente surpresa.

— Ele a fazia dormir? — questionou.

— Essa era a menor das coisas, Diana. Ele foi, e ainda tem sido, maravilhoso para a Clara. Eles desenvolveram um laço forte de amor, que nem eu consigo entender — por alguns instantes o silêncio voltou a reinar entre elas. Diana olhava para Clara que voltou a brincar, enquanto Daniela olhava para a morena. Em sua mente, a possibilidade de chamar Markus já existia, mas não era tão forte como agora. Aquela revelação era tudo o que precisava.

— Você ficaria feliz se o vovô Markus viesse, Clara?

— Seria o dia mais feliz da minha vida — com aquela resposta, Diana teve a certeza de que jamais poderia interferir na relação deles e que faria tudo que pudesse para ver aquela menininha feliz.

— Então o vovô Markus estará aqui!

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