O Feirante

Von Sr_Mai

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Onde Park Jimin, tem que passar um mês em uma vila Mehr

capítulo um
capítulo três
capítulo quatro
capítulo cinco
capítulo seis
capítulo sete
capítulo oito
capítulo Nove
capítulo dez
capítulo onze
capítulo doze
capítulo treze
capítulo catorze
capítulo quinze
capítulo dezesseis
capítulo dezesete
capítulo dezoito
capítulo dezenove
capítulo vinte

capítulo dois

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Von Sr_Mai


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.

Mais que inferno de barulho.

Cubro meu rosto com esperança de voltar a dormir mais o barulho através da porta do quarto que nem é forrado e que da, uma claridade do Caralho vindo do telhado.

Por um momento pensei que fosse tudo um sonho, mas que na verdade eu estava sim, vivendo um pesadelo.

Desisto.

Empurro o cobertor me sentando na cama tentando arrumar meus cabelos enquanto forço meus olhos a se abrirem, se não fosse por essa claridade.

- Ele está dormindo?.

Uma voz grave soua do lado de fora do quarto, quem está perguntando por mim?.

Oh, Deus?!... e se for Taehyung? .

- Não, não, não. - resmungo correndo em direção a porta quase tropeçando no lençol, não posso fazer barulho.

- Sim, ele parecia muito tristinho quando chegou, nem quis comer nada antes de dormir.

Minha tia responde.

Será que é ele?, ele ainda mora aqui? Não não, eu não aguentaria esse insolente me aborrecendo por um mês e ainda na mesma casa?!

Continuo com o rosto amassado contra a porta para poder escutar algo, ou melhor, se aquele descarado do Tae me insultar para minha tia.

- Meu tio realmente não imagina o quão vai ser duro para ele passar um mês nesse lugar - começou, reviro os olhos

- Ele é uma princesinha que não está acostumado com isso aqui.

A mas! Quem ele pensa que é?!.

- Será apenas um mês, e Jimin não é assim como você diz meu amor - isso mesmo titia me defenda, eu sou um amor

- Ele pode ser um pouco mimado, mas é um bom menino.

- O quê? - tampo a boca ao falar alto de mais, me afasto da porta correndo para o guarda-roupa, a procura de uma roupa descente já que meu pijama não está adequado para café da manhã, muito menos para mais alguém olhar.

- A bela adormecida acordou?! - o susto que levei ao ouvir a voz que vinha da porta do quarto me faz quase cair no guarda-roupa.

- O que quer? - falo colocando apenas a cabeça para fora quando escondo meu corpo atrás da fina porta do guarda-roupa.

Lá estava aquele maldito sorriso sínico me olhando, ele usava um terno marrom barato não combinando nada com seu sapato social, com uma mão no trinco da porta enquanto estava escorado na parede encarando meu rosto.

Tão cínico.

- A quanto tempo não te vejo Jiminie, não vai dar um abraço no seu primo preferido não? - ele sorri mais largo jogando seus cabelos enrolados para trás.

Desde quando ele tem cabelos com cachos? longos? O pior é que o idiota ficou bonito.

Reviro os olhos.

- Quem mandou você entrar? Eu poderia estar pelado idiota, sai! - ergo meu braço apontando para a sala atrás dele.

- Sempre tão ranzinza Jiminie - ele cursa os braços tentando olhar meu corpo escondido, me escolho mais ainda me escondendo atrás da porta, não que eu esteja nu, contudo eu estou de pijama, que seria motivo de brincadeiras sem graça se ele visse

- E não seria novidade ver sua pimentinha.

Sinto meu rosto esquentar.

- TIAAAAAAA - grito fazendo o mesmo gargalhar jogando a cabeça para trás logo atrás dele parece minha tia preocupada.

- Oque foi meu bem? Porque está escondido aí? Você está? - ela arregala os olhos me fazendo ficar mais puto ainda enquanto Tae se acabava de rir de mim

- Taehyung! - ela bate no braço do filho mais alto que ela me deixando feliz na hora.

- O que? - responde olhando para mãe fingindo inocência.

- Pare de atormentar seu primo é respeite a privacidade dele - solto o ar aliviado por ter um amor de tia - Olha como ele está vermelho coitadinho - retiro o que disse. Ela só piora

- Vamos, vai para seu consultório, já está tarde - enfim ela sai o expulsando é logo voltando para fechar a porta

- A titia preparou um café maravilho para você, não demore - aceno com um pequeno sorriso e logo a porta se fecha.

- Argh! - Me jogo na cama olhando o telhado.

- um mês! - me espreguiço procurando meu iPhone pelos lençóis

- Roseane! Preciso ligar para o amor da minha vida ou eu vou morrer

- felizmente o mesmo começa a tocar, me ajudando a encontra-lo.

" Amor "

- Bom dia bebê

Sua voz sai sonolenta do outro lado da linha, tão linda.

- Bom dia bebê, eu já estava a te ligar.

Prendo o celular contar a orelha e o ombro enquanto tento me despir sem cair ou derrubar o celular.

- Como está sendo viver aí? Em uma favela?

Sorrio com sua manha tirando a camisa e pegando uma boa roupa para vestir no guarda-roupa.

- Lugarzinho quente! - resmungo ao pegar uma camiseta branca e um shorte marrom.

- O que disse?

Visto o shorte com a mesma dificuldade que tirei o pijama.

- Que você poderia vir me ver aqui, já que papai só me liberou para sair nos domingos e para faculdade no resto da semana, e como hoje é sábado eu-

- A bebê, eu gostaria muito mais não gosto de lugares assim e você sabe, vou ter que aguentar a ficar sem te ver por um dia na semana - choraminga do outro lado da linha.

- Tudo bem, será apenas nos sábados mesmo, vou sobreviver - suspiro pondo a camisa indo à procura das minhas coisas para higiene bucal

- Além disso nos vemos amanhã é passamos o dia todinho juntinho - fecho a bolsa indo para sala a procura de um banheiro.

- Tudo bem bebê, eu tenho que ir agora beijos te amo.

Mal tenho hipóteses de responder e ela já desliga.

- Bom dia titia - falo ao encontrar a mulher na pia entretida com várias vasilhas e formas sujas.

- Bom dia meu bem, venha! - ela enxuga as mãos logo se aproximando do balcão na qual separava a sala da cozinha - Qual desses você vai querer? - ela tira um pano branco de cima dos bolos muito bonito e recheados, sinto meu estômago embrulhar só de imaginar a quantidade de açúcar.

- Oh! não tia. Eu não como coisas adocicadas pela manhã - faço uma careta para o bolo que cheirava bem - Deve estar uma delícia mas eu prefiro um suco e ovos por favor - do meu melhor sorriso a mulher que sorri gentil cobrindo o bolo novamente.

- Tinha me esquecido o quão fino você é, mais tenho suco aqui e ovos na geladeira - fala dando as costas indo pegar os ovos na geladeira.

- Obrigado titia - me aproximo da mesma beijando seus cabelos

- Vou me lavar e depois volto para tomar meu café.

- Não demora meu bem, gostaria de te levar comigo a feira para compra umas coisas para almoço - Quê? Ela sorri fritando os ovos - Queria ter te levado para vender bolo comigo também, mais você não costuma acordar cedinho.

Deus me livre.

- Você me acompanha? - ela sorri me olhando com expectativa, tão parecida com minha mãe

- você ama banana não é?! - acinto sorrindo falso, eu realmente amo bananas mais eu não amo comprar bananas ainda mais numa feira de favela

- Então vai lá se lavar e venha tomar seu café para não nos atrasar.

Suspiro derrotado e vou por banheiro na qual me deixou até intencionado, apesar de pequeno é bem bonitinho, tem até um boxe, não se compara ao meu banheiro mais fazer o que?! Papai quem manda.

. . .

Após tomar um banho gelado trocado de roupa já que aquela não era adequada para sair de casa.

Coloquei um sapato branco uma calças da mesma cor e um camisa azul-marinho. Não tenho culpa se só tenho essa categoria de roupas, a vizinhança que não me olhe estranho ou queriam me roubar.

Por precaução, retiro o relógio do pulso guardando com o celular, coloco o óculos de sol saindo do quarto.

- Olha só, como está lindo! - ela sorri assim que me ver - Mais só vamos até à esquina meu bem, é numa feira para ser mais específica.

- Mas eu estou simples titia - pisco para ela me sentando a mesa e logo me servindo com ovos mexidos e um suco de laranja.

- Gostaria de te apresentar o Jungkook, ele é jovem assim como você, e ele também ia para faculdade - ela fala animada.

- Ele não vai mais? - por mais que eu não esteja nem um pouco preocupado ou ligando para vida desse tal jung-sei lá o nome, eu não posso ser chato com minha tia.

- Ah! não. A mãe dele era muito doente na época e como eles não tinham condição de manter o tratamento, Jungkook teve que largar a faculdade para trabalhar mais e ajudar com as despesas - ela se senta pondo café em um copo

- E agora ele tem sua própria barraca de bananas e ainda ajuda seu pai com o táxi, agora ele já é um homem e não faz mais besteiras como antes.

Como de se esperar dos garotos daqui, tudo marginal.

- E a mãe dele já está melhor? - ela suspira sorrindo triste

- Ah... - que chato.

Não conversamos mais, titia vou trocar de roupa enquanto eu terminava meu "café". Não demorou muito e já estávamos saindo do condomínio, apenas de ser um lugar feio até que as pessoas da vizinhança são educadas, e parecem se conhecer muito.

- Onde está o carro? - indago assim que saímos portão afora, minha tia continua seu caminho, parece que não me ouviu.

- Não precisa de táxi meu bem, é virando a esquina, vamos! - ela sorri segurando minha mão logo me puxando.

- A mais, tem certeza que é pertinho? - pergunto virando a esquina com ela, já presenciando uma movimentação enorme.

Mais que diabos?

- Chegamos - ela sorri soltando meu pulso e acenando para uma senhora que sorri gritando algo aos risos que não entendo bem

- Mas é claro que sim! - titia sorri para a senhora se aproximando de uma cabana ou vai saber como chama, cheias de Mato? Não sei.

- Titia - me agarro ao seu pulso quase caindo no meio de tanta gente, ela sorri gentil, vendo meu desespero

- Não me larga por favor - falo olhando para os lados, horrorizado com o motim, pessoas gritando sobre Preços e comidas carnes e mais.

- Não vou seu bobo, além disso todo mundo me conhece e mesmo que você se perdesse eu iria te achar na hora - ela sorri tentando pegar algo na pequena bolsa de moedas, é so então solto sua mão para facilitar sua tentativa

- Venha, precisamos comprar o almoço e depois passar na barraca do Jungkook para comprar suas bananas.

Ewn... Não quero bananas daqui. Não mesmo.

- Tudo bem titia - lhe dou um sorriso amarelo seguindo seus Paços.

sorrindo forçado a cada estranho que nos cumprimentava e falava de mim com minha tia como se eu não estivesse presente.

Ela realmente conhece todo mundo por aqui, o cheiro desagradável de peixe e carne me faz embrulhar o estômago, evito olhar enquanto tia compra a carne para o almoço.

Quase meia hora ela de conversa com cada feirante em que ela encostava na barraca, gastas em conversas.

- Agora Só falta sua banana - ela me puxa para uma barraca mais afastada com várias bananas em duas mesas grandes.

Parecem tão gostosas.

- Escolha os cachos, vou cumprimentar Jungkook.

Ela se afasta adentrando a barraca. Aproximo-me das bananas sentindo o cheiro fraco da mesma, por mais que eu não queira banana de um lugar assim eu! Bom eu amo bananas.

- Oh! então ele não está? é uma pena, queria apresentar meu sobrinho a ele - levanto os olhos para mulher que se aproxima sendo acompanhada por um homem alto de cabelos lisos sobre os olhos redondos.

Bonito.

- Oh! esse é o Jimine?- ele sorri me olhando. Jiminie?

- Olha como cresceu, e está tão bonito quanto a mãe - ele me analisa dos pés a cabeça

- Muito bonito, ola Jimin - ele sorri mostrando as rugas ao redor de seus olhos e pequenas covinhas em suas bochechas magras.

- Olá - aperto suas maos ásperas que me dão certo desconforto pela pele dura, que não durou nem meio segundo, já que solto sua mão me afastando mais dele.

- Você nem deve se lembrar de mim

- óbvio que não, ele diz recuando uns passos limpando as mãos na calças velha meio sem jeito.

Será que ele percebeu?

- De forma alguma senhor, me desculpe por isso -

falo pegando o cacho dar bananas enormes que escolhi
- Já escolhi tia - entrego a minha tia.

- Ah sim, - recebe logo entregando ao homem que até então estava de olhos baixos encarando o chão
- Você era muito pequeno quando vinha aqui com o Taehyung roubar bananas do Jeonghan, ele vivia pondo vocês para correr, mais como Jungkook eram cúmplices do crime, não adiantava nada - os dois sorriem.

Então eu era amigo desse jungoo? deve ser há muito tempo já que não me lembro nada de roubar bananas com Tae, muito menos ser amigo de alguém desse lugar além de Tae e tia.

-Jungkook também não se lembra dessa época, só tinha 5 anos e o Jimin... - ele parou olhando para sacola em que colocava as bananas parecendo pensar.

- Quatro anos - minha tia completa pegando a sacola e logo me entregando. Óbvio que não me lembraria
- O Taehyung lembra porque era o único mais velho e mais sabido, por isso vivia apanhando. Mais isso sempre resultava em um Jimin vindo todo melado de banana no outro dia - ela sorri me fazendo reprimir uma careta só de me imaginar todo melado de banana.

- Oh sim! Tae tinha 10 anos. Era muito sapeca, nem parece o bom homen médico de hoje em dia - reviro os olhos.

Taehyung sempre foi e será um pé no saco.

Anos se passaram e ele continua me infernizando, algo que eu gostaria muito de dar um basta, mais ele ama me irritar.

Claro que sempre nos demos bem, em 10% das vezes, óbvio.

- Tenha um bom dia Jeonghan, e fale para o seu filho tomar juízo e não me dar tanta preocupação - ela se despede vindo ao meu encontro, já que eu estava fora da barraca segurando a sacola com bananas.

Humilhante.

- Ele já está tomando, além disso ele só não foi te ver porque anda trabalhando no táxi no meu lugar, mais eu avisarei-lhe - o homem responde um pouco envergonhado.

Sabia que esse jongo era um marginal.

-Tenha um bom dia senhor - me curvo.

- Oh! não precisa disso menino Jimin. Bom dia para você também - aceno acompanhando minha tia para sair desse tumulto de cheiro horrível de carne crua e verduras poderes.

Aonde você foi me meter pai? Que castigo meu Deus?! Por que eu tenho que passar por isso? Logo eu?!.

🍌

Acho que eu não estou bem segura de fazer essa fic. Sinceramente tô com medo de não dar em nada que eu não sou boa em escrita

Se votar ganha um beijo meu ☺

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