Broken Promises

|| epílogo ||

A ansiedade de Scorpius era perceptível, apenas olho para Malfoy que dá uma risada leve e concorda.
O garoto corre para seu quarto a pressas.

-E você.
Draco falou com Anastácia
- Vamos tomar um banho.
ele continua
- Vou terminar de organizar as coisas e já subo.
Draco afirma e beija a testa de sua esposa.

{...}

- MÃE! PAI!
a voz de Scorpius ecoa por toda a casa.

- Eu fiquei desse jeito no meu primeiro ano em Hogwarts.
Draco fala enquanto ajudo a fechar os botões de seu terno.

- Fiquei tão nervosa que esqueci metade dos meus materiais em casa.
sorri
- Minha avó só faltou me jogar em Azkaban.
brinquei e o loiro riu desajeitado

- Agora vamos porque se Scorpius gritar de novo, os vidros desta casa irão explodir.
Malfoy me beija fortemente.
- Quando chegarmos em casa...
ele me olha satisfeito

- Draco.
apontei para porta onde Scorpius estava a mexer nas gravatas de seu pai
- Veremos isso.
correspondi ao olhar pervertido do loiro.
- Vamos.

- Finalmente, vamos nos atrasar!
Scorpius fala enquanto se aproxima

- O trem sai as 11 horas meu filho, ainda são 10:30.
expliquei.
- Mas, vamos.

- A gente já pode aparatar? por favor!
Scorpius fez sua carinha de bebê chorão
- Eu sempre quis aparatar.

- Não, só com 17 anos querido.
respondi

- E mesmo assim, Você ainda não tem estômago para aparatação.

...

O caminho foi rápido, nada que bruxos não podem interferir.
O nervosismo de Scorpius piorou quando passamos a plataforma nove três quartos e revelou a quantidade de família e alunos novos se despedindo.
O trem já estava apitando sinalizando que a hora de saída ficava cada vez mais próximo.

Scorpius soltou rapidamente minha mão correndo em direção a duas outras crianças. Rose Weasley (filha de Hermione e Rony) e Alvo Severo Potter (filho de Gina e Harry)

- Como eles se conhecem?
Draco parecia em dúvida

- As vezes em que o Scorpius foi comigo ao ministério, eles também estavam com seus pais. E parece que serão amigos em Hogwarts.
afirmei e Draco apenas levantou sua sobrancelha se dando por convencido.

Ao abraçar Rose, é perceptível como Scorpius e a própria garota ficam envergonhados. Era nítido que eles escondia sentimentos um pelo outro, aquele amor de infância. Harry e Gina já até conversaram comigo sobre a possibilidade de serem companheiros. Draco com certeza sente receio nisso mas não argumenta, a felicidade de seu filho o faz esquecer quase coisa.

O trem logo apita tirando nossa atenção dos outros.

- Mãe, pai. Prometo enviar minha coruja com a carta assim que eu chegar.
Scorpius me abraça e logo vai em seu pai.
- Vejo vocês no Natal.
ele abraça Draco que continuava a sorrir.

- A gente te ama, você sabe.
Draco responde

- Sei, pai.
Scorpius sorri
- Eu também amo vocês.

- SCORPIUS!
a voz doce de Rose tira a atenção do menino

- JÁ VOU!
o garoto nos olha.
- Tenho que ir, tchau.

- E lembre.
seguro o rosto de Scorpius.
- Não deixem te julgar pelas minhas ações e de seu pai em nosso tempo de Hogwarts.

- Pode socar o rosto deles também, uma vez na vida não faz mal.
Draco completou e cutuquei seu braço

- Draco!
repreendi

- Desculpa.
Malfoy pisca para o garoto

O menino loiro corre para dentro do trem no mesmo vagão de seus amigos, acenando para gente enquanto Rose o entrega sapos de chocolate.

- Ele vai ficar bem.
Draco passa seu braço por meus ombros.
- Agora a casa é só nossa.
Malfoy entrega um sorriso extremamente provocante

- Eu te amo.
falei em sussurros

- Eu também te amo.
respondeu no mesmo tom de voz enquanto me aproximava dele.