— Oliver querido.

Surpreendo-me quando Débora surge como um passe de mágica. Não me orgulho do caso imoral que tive com a morena enquanto ela era casada com um homem que mais parecia seu avô. Mas foi difícil resistir quando ela me prendeu no banheiro de uma festa que estávamos e fez um delicioso boquete. Eram fodas corriqueiras, as famosas rapidinhas, mais cheias de tesão. A morena era um furacão de tão quente, não tinha o menor pudor, era no carro, no elevador, no corredor, em qualquer oportunidade que ela tivesse, estávamos trepando como dois animais no cio.

Até que comecei a evitar os lugares que poderia encontrá-la, ela era linda, gostosa e quente, adorava trepar com loucura, já estava ficando viciado nela, era muito perigoso, pois o senhor que era seu marido,Ernesto, nos flagrou enquanto eu a comia em cima do balcão da sua cozinha, além de ficado muito constrangido, o homem saiu sem que a esposa notasse, eu terminei a transa, e sai esperando por um embate. Mas, o que vi foi um homem desolado pelo ciúme e pela impotência de não satisfazer mais a esposa. Tivemos uma conversa séria, ele confidenciou que a esposa estava apaixonada, que ele estava doente e que não aguentaria se ela o deixasse. Obviamente fiquei comovido, larguei Débora, rejeitando todas as mensagens e ligações. Foi nesse período louco que conheci Sara. Ou seja, minha vida amorosa sempre uma merda.

Débora se mostrou felicíssima O me ver. Aquele tesão ensandecido que sentia sempre que a via, esfriou. Comparado ao que sinto por Nathália, é apenas uma fagulha.

A pequena demônia soltou farpas com a morena, era melhor separa-las ou a nerds ia ficar pior.

Sentamos lado a lado na reunião.

— Por que sumiu? Senti tanto sua falta. — Ela sussurrou no meu ouvido, roçando a perna na minha, meu amigo se animou. Puta que pariu, eu não tenho um minutinho sossego.

— Era o certo a se fazer.

— Mas agora não há nada que nos impeça. — Fui salvo por Denis, que surgiu para começar a reunião.

A reunião foi demorada. Não raciocinei muito no que estava acontecendo, de um lado Débora, que me alisava, passava a mão no meu pau e a minha cabeça presa em Nathália. Por sorte tinha levado Pedro que estava prestando atenção em tudo. Tenho que concluir esse sequestro, mas quando penso em libertar a pequena demônia, sinto algo ruim. É simplesmente foda tudo isso que estou vivendo.

Finalmente a reunião acabou, Débora não largava de mim, como um carrapato e isso começava a me incomodar.

Meu coração quase solta pela caixa torácica quando vi Nathália, não posso negar que fico louco quando vejo essa mulher.

— Vamos tio. — eu conheço essa carinha de devassa. Só então me dei conta que a pequena demônia sabia falar português perfeitamente.

— Ela é sua sobrinha Hockenbach? — Denis estava visivelmente interessado na minha menina, o que me causou irritação.

— Eu sou o que ele quiser que eu seja. Não é titio?

— Caraca! — O outro exclamou.

— Não sabia que curtia meninas mais novas.

— Ele está enjoado dessas mulheres mais velhas, rodadas que nem pneu careca. Não é titio?

Eu poderia pega-la no colo e fode-la em alguma sala dessas, o tesão reprimido e a raiva que estou sentindo desses marmanjos quase fala mais alto, a sorte foi Débora, que eu já tinha esquecido completamente que estava do meu lado, começou a choramingar.

— Oliver e o nosso almoço?

— O restaurante que nós vamos, o prato principal só ele pode comer. Não é sugar Daddy? — o pequena demônia me puxou pelo colarinho e me beijou, de tantas bocas que já beijei, nada se compara com os lábios de Nathália, macio, doce, suave e quente como o inferno.

O Chefão do Tráfico Where stories live. Discover now