—Não obrigada. Quando alguma chamar a minha atenção, eu vou até ela.

—Você que sabe. Eu vou é aproveitar.—passa uma mão na outra quando um grupo de mulheres passa por nós e pisca.—É hoje que eu me esbaldo.

—Cuidado pra não engravidar nenhuma delas.—jogo a praga.

—Tá repreendido!

Me sinto deslocado.
Olho tudo ao redor, não me identificando com absolutamente nada. Óbvio que todo homem gosta de ser desejado, como eu estou sendo agora. Muitas mulheres passam se jogando pra cima de mim, rebolando, exibindo os biquínis fio. Mas a que mais me cerca é Milla. Em todo canto que eu vou, ela está também. Me olhando com malícia. A minha bexiga aperta e eu me levanto pra ir no banheiro social. Até que não estava tão sujo, tava até com cheirinho.

—Eu tô doida pra ser fodida por você.—Milla tranca a porta e se joga pra cima de mim.—Tô te desejando faz tempo.

Antes que eu possa responder, ela me beija.
Cola seu corpo no meu, me provocando, me tocando. Como meus instintos falam mais alto, eu retribuo o beijo. A pego com brutalidade, apertando-a entre a parede e meu corpo. Prendo seus cabelos por entre meus dedos com força, puxando sua cabeça pra cima, deixando o beijo mais gostoso.

—Me leva pra outro lugar.—pede arranhando a minha nuca.

Que se foda!

Pego pela mão e levo até meu carro.
Pergunto o endereço de sua casa, a foderei lá mesmo, não a levarei pra minha casa. Ela me assegurou de que não iria ter ninguém em casa. Durante todo o caminho ela sorri me provocando. Tenho quase certeza que irei me arrepender! Mas vou arriscar assim mesmo.

A casa dela é bonita. Um pouco moderna. Com janelas de vidro escuro. Saltamos do carro, ela me puxa com pressa, sofrendo de antecipação. Já entramos no beijando, nos despedindo das roupas. Já é muito tarde pro meu lado racional. A algumas semanas que eu não transo, não por falta de opção, mulher é o que não falta nesse mundo.

—Rápido!—pede enquanto eu tento tirar a minha camisa.—Eu já tô molhadinha pra você.

Quando já estou só de cueca, um grito é ouvido.

—Ahhh! Que pouca vergonha!—diz a voz.—Ah meu Deus!

—Que droga Sofia!—Milla grita.—Some daqui e não atrapalhe!

—Fiquem a vontade.—volta correndo pra algum lugar de onde saiu.

Reparo bem na mulher que acabou de correr quase nua na minha frente. Gostosa pra caralho! Com curvas maravilhosas, as pernas todas de fora, sem usar sutiã, os seios ficaram bem a mostra. Fiquei com o pau mais duro ainda quando vi sua bunda mecher enquanto corria.

—Quem era ela?—quero saber.

—Ninguém importante.—dá de ombros e pisca maliciosa.—Onde a gente parou mesmo?

Ainda com a imagem da outra mulher na minha cabeça, eu transo com Milla. Fecho os olhos e a imagino, com todas aquelas curvas despida pra mim, enquanto me recebe em seu interior. Milla parecia está querendo mostrar algo pra alguém, já que gemia alto de mais, me deixando irritado. Quando chegamos ao nosso ápice, eu caio de lado sobre o colchão.

Sem escapatória. (Em Andamento)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora