Sope · Contos eróticos

O Pai do meu Amigo parte|2

Pov Hoseok

Coço a cabeça pela terceira vez pensando na minha atitude infantil de ontem. Ok podem me julgar, dizer um monte mas eu nunca trai a mãe dele, aquela lá é uma cobra. Suspiro e vejo o jimin chegando na cozinha.

J- o que houve papai? Você parece inquieto hoje. - Disse o garoto percebendo o pai um tanto agitado.

H- não foi nada não filho só umas coisas..

J- quer falar sobre isso?

H- você não entenderia filho. Sem falar que é problema de adultos

J- okok mais se for problema com o yoongi é melhor você se acertar com ele logo! Eu gosto dele papai ele é legal, vocês deveriam namorar. - Fala saindo da cozinha deixando o pai boque-aberto pela maneira que falou.
*

Olho para fora da janela novamente observando pra ver se existe algum sinal de alguém lá dentro da casa, bufo pela demora dele em vim me pedir desculpas. Ah qual é, eu tô certo né?

Balanço a cabeça e decido ir arrumar a casa já que faltei na aula hoje. Coloco minha música da Ariana 7 rings (é a minha preferida) e mexo o corpo conforme a música arrumando a casa no mesmo ritmo.

Tindong {eu tô vendo vc rindo krlh}

- não se pode mais arrumar a casa em paz! - Resmungo e vou até a porta abrindo a mesma contra gosto.

- O QUE É? - Grito ao abrir a porta sem olhar quem tinha tocado a campainha.

H- cheguei numa mal hora? - Perguntou o mais velho ao se assustar com o grito do menor.

- oh, me desculpe é que eu estava arrumando a casa..

H- hm...podemos conversar? Vai ser rápido.

Afirmo com a cabeça dando espaço para o mesmo entrar e tranco a porta me sentando no sofá.

- então...

H- queria me desculpar pela maneira que eu lhe tratei ontem.. é que eu não estou acostumado com outra pessoa perguntando sobre minha vida. Na verdade eu nem imaginava que você conhecia o Jin.

- eu sei que pareci intrometido mais é que eu não entendo porque vocês dois não se gostam..

H- então..
O Jin não é meu filho de sangue, adotamos ele quando tinha 1 ano de idade, ele sempre foi um garoto responsável e amoroso mas a mãe dele começou a ficar paranóica demais e afastou o menino de mim colocando minhocas na cabeça dele. - Suspira antes de voltar a contar a história.
Quando ele tinha 14 anos eu tive que viajar a trabalho e fiquei fora por dois anos e quando eu voltei já estava tudo de cabeça pra baixo, eu não sei o que ela inventou de mim mas depois disso tudo ele nunca mais foi o mesmo comigo.

- que cobra! Se não fosse por ela vocês ainda se falariam.

H- é..

- você sente falta?

H- claro. Mas eu não posso força-lo a falar comigo e nem posso dificultar sua vida ou fazer ele odiar a mãe.

- você é muito bonzinho hobi deveria é dar um tapa nela!

H- o que você disse?

- dar um tapa nela..?

H- não, não como você me chamou?

Faço uma cara pensativo e depois percebo que chamei ele pelo apelido que eu dei (na minha cabeça) e abaixo o olhar sentindo minhas bochechas queimarem.