— Eu não sou a minha mãe, não quero usar Isso pra destruir a vida de alguém. - Digo.
— Mesmo que esse Alguém seja a Sina? - Bailey Pergunta.
— Eu não odeio Sina, odeio o fato de Josh gostar dela. Eu nunca usaria seja lá o que a gente descobrir pra machucá-la, eu já fiz isso com as minhas próprias palavras e eu não me senti bem. - Digo.
— O que você acha que a gente tem que fazer agora? - Bailey Pergunta.
— Amélia e Edgar estavam falando de alguns documentos no dia em que os espionei, talvez se eu procurá-los...
— E se aparecermos para uma visita à Meghan? - Bailey propõem.
— Nunca nos deixariam entrar, não somos parentes. - Digo.
— Deve ter algum jeito. - Bailey diz.
— Claro que deve ter um jeito fora da lei de entrar. - Digo.
— Não vou ser preso pela sua curiosidade e maluquice não. - Bailey diz e rio.
— Você também quer saber a verdade por traz de tudo isso se não não terá feito a pesquisa pra mim. - Digo.
— só fiz porque você é extremamente persistente e não iria desistir tão fácil dessa pesquisa. - Bailey diz.
— Mente mais vai. - Digo rindo.
— Eu não minto. - Bailey diz.
— Pois é senhor não Minto, você vai ter que mentir pra conseguir descobrir o que os Deinert Plotkinova escondem - Digo.
— E se no final não for nada importante? - Bailey Pergunta.
— A gente pelo menos vai ter uma boa História de investigação pra contar. - Digo.
— E na pior das hipóteses vamos ter a experiência de ser fichados pela polícia. - Bailey diz.
— Viu emocionante. - Digo.
Suspirei pesadamente. Eu estava disposta a ir tão longe por algo que no final podia ser nada?
Invadir o escritório do meu chefe e tentar roubar documentos dele é crime e se eu fosse pega provavelmente seria demitida?
E o que eu faria depois com as informações? Contaria a verdade? E se a verdade fosse machucar alguém? Eu estaria pronta para fazer isso?— Você tem espírito de jornalista. - Bailey diz.
— Deve ser de família, minha mãe disse que quando ela estava grávida de mim e do Noah e descobria alguma matéria nós dois sempre chutavamos a barriga dela. - Digo.
— Você seria jornalista como a sua mãe? - Bailey Pergunta.
— Nunca parei pra pensar nisso, meu sonho de verdade sempre foi ser detetive. - Digo.
— É exatamente o que estamos fazendo agora. - Bailey diz rindo.
— Se eu for detetive vou lembrar dessa nossa investigação como a primeira da minha vida e consequentemente a mais importante. - Digo.
— Espero que me dê os créditos pela pesquisa. - Bailey diz.
— Vou dizer que tive um parceiro irritante e inteligente que me ajudou bastante. - Digo.
— Ei eu não sou irritante. - Bailey diz.
— Você está se iludindo. - Digo.
— Pensei que uma das coisas que temos em comum era a nossa ilusão. - Bailey diz.
— Isso com certeza é uma das maiores coisas que temos em comum. - Digo.
— Pelo menos eu tenho a plena certeza de que nunca vou ter algo com Shivani, ela é lésbica e eu claramente não sou uma garota, agora é só superar. - Bailey diz.
— Superar é a pior parte principalmente quando você se sente sozinha sem ninguém pra contar as suas frustrações. - Digo.
— Você pode contar as suas amigas. - Bailey diz.
— As duas únicas amigas que eu tenho tem concelhos totalmente diferentes. Uma diz pra eu superar e a outra diz pra eu seguir em frente mas não perder a esperança. - Digo.
— Parece que elas não te entendem. - Bailey diz.
— Eu sempre fui o alicerce entre as duas. Em quanto a Any faz merda pra cassete a Diarra é toda certinha e sempre sabe o que fazer e no caso eu tento ser certinha acabo fazendo merda e nunca sei o que fazer. As vezes me sinto sozinha mesmo com elas. - Digo.
— Eu entendo você, entendo o que é gostar de alguém que nem se quer pensa em você, entendo o que é amar o que criei de uma pessoa, talvez seja essa a maior coisa que temos em comum. - Bailey diz.
— Você sempre sabe o que dizer, parece até que ensaiou isso. - Digo.
— Eu acho que só falo o que sinto e se você quiser posso ouvir você sofrer pelo Josh por horas, não vou te deixar sozinha. - Bailey diz.
— Eu nunca me sinto só quando estou com você, as vezes sinto até que estou completa, como se você fosse a outra metade sofredora que eu precisava. - Digo.
— Isso soa muito como se fossemos amigos a tempos. - Bailey diz.
— Quem sabe possamos ser amigos, assim no futuro eu vou poder te mostrar o meu distintivo. - Digo.
— Amigos então. - Bailey diz estendendo a mão.
— Amigos então. - Digo apertando a mão dele.
— Você pode contar comigo quando estiver triste. - Bailey diz.
— Você pode contar comigo
Porque eu posso contar com você. - Digo.
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𝗽𝗮𝗰𝗶𝗳𝘆 𝗵𝗲𝗿; 𝗯𝗲𝗮𝘂𝗻𝗲𝗿𝘁. [✓]
फैनफिक्शन☄️┊❛Se ele era de fato seu porque me queria tanto? Sina não queria um amor, não de novo, ela só queria um livro de pra aula de literatura mas quando ela e Josh seguraram o mesmo livro no mesmo momento ela soube que talvez tudo precisasse mudar. Mas...
48|Teen detectives
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