Helen Castro tem 33 anos, é uma advogada bem sucedida e independente, ela tem uma relação não muito amistosa com seu sócio no escritório Eduardo Alvarenga (45 anos) e a chegada de um novo estagiário Vinícius Gomes (22 anos) promete complicar aind...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Eu cheguei ao escritório para trabalhar:
- Bom dia, Liz.
- Bom dia, Doutora Helen, só para avisar que hoje chega o novo estagiário, solicito que ele acompanhe o Eduardo ou você?
" Deixar o estagiário com o Eduardo vai espantar o garoto, coitado" - penso e então respondo:
- Diga para ele acompanhar a mim, aguardarei na minha sala, obrigada.
Vou para minha sala bebo uma xícara fumegante de café preto, alguns minutos depois Elizabeth me liga:
" O estagiário já chegou."
" Mande-o entrar, obrigada".
- Oi, com licença. - disse Vinícius eu ergui meus olhos, sorri e falei:
- Olá, sente-se, já gostei que você é pontual, alguns diriam que é uma obrigação, entretanto eu penso que imprevistos podem acontecer, mas que bom que não aconteceu, prazer, eu sou Helen Castro. - comentei sorrindo e apertando a mão de Vinícius.
- Prazer, eu sou Vinícius Gomes, estou no sétimo semestre de direito, fico contente de poder estagiar em um escritório tão renomado, obrigado pela oportunidade. - ele disse em um tom baixo.
- Confio muito nas escolhas da Flávia, até hoje não me decepcionei com nenhum funcionário que ela recrutou. - "Nem mesmo com aquele noivo imbecil dela, que podia ser um grosso, porém era competente." Obviamente que esse pensamento nada gentil sobre o Eduardo eu não falei ao Vinícius: - Muitas vezes eu sou prolixa, então se eu estiver falando muito e não for sobre o trabalho pode me cortar ok?
- Ok. - ele sorriu sem jeito, era o primeiro sorriso desde que havia entrado na sala, o rapaz parecia um tanto nervoso, o que era natural para um primeiro dia.
- Eu tenho cuidado deste caso ambiental, aqui estão algumas anotações, você me auxiliará a barrar a licença que a empresa Yelow conseguiu indevidamente para construir um shopping em área que não é permitida, como se São Paulo já não estivesse abarrotado de shopping, alguma pergunta, Vinícius?