༄8.

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Minho andava de um lado para o outro no apartamento de Jisung, deixando tanto Chan quanto o namorado doido, até o gato Lino estava confuso com aquela movimentação. Minho tentava a 10ª ligação com sua irmã e novamente sua chamada caía na caixa postal.

--Minho não deveria ficar mais calmo?

--Não. Tem dias que ela não me liga, estou preocupado. – Justificou o Lee.

--Apenas dias? - Chan acabou pensando alto e Jisung deu um tapa no irmão, às vezes ele perdia a noção de tempo - Ela vai ligar uma hora ou outra.

--Chan tem razão, - Jisung falou se levantando no sofá - mais tarde você liga para ela.

--É que... - Minho tentou falar, mas se interrompeu colocando a mão no rosto.

--Minho tem algo que você quer me contar? - Jisung perguntou e apenas pelo olhar de Minho ele concluiu que sim - Vamos sair? Comer um cheesecake.

--Também quero. - Chan falou se esticando no sofá e Jisung revirou os olhos.

--Arrume um namorado que pague pra você, vamos Sung. - Minho falou puxando o Han para fora do apartamento.

Estavam sentados na mesa da cafeteria, Jisung estava esperando Minho contar o que estava o incomodando tanto. Eles tinham apenas um mês junto, mas Jisung conhecia cada detalhe do Lee como se conhecesse a mais de milênios, a ligação era tão forte que parece que já se conheciam de outras vidas, mas essa não era uma teoria muito bem aceita por Jisung.

--Minha irmã, ela é apenas por parte de mãe, - Minho começou a explicar - ela está a procura do pai depois que minha mãe morreu.

--E por que isso te preocupa tanto? No máximo ela vai a cartórios, conversar com amigos antigos, ou o pai dela é uma pessoa perigosa?

--Não sabemos, juro, não sabemos de nada e é estranho, - Minho mordeu o lábio, com medo de Jisung achar uma loucura a ligação que ele fazia de um assunto com o outro - minha mãe sempre foi uma pessoa extremamente religiosa e sempre evitava tudo que poderia ter ligação com o satânico, queimando coisas, jogando água benta, colocando bíblias nas portas, mas era impossível.

Jisung olhou para o namorado confuso e muito mais atento, aos cheesecakes chegaram e nem Jisung que era tão fã daquele prato conseguiu focar em aproveitar.

--Por que era impossível? Minho, por favor, me fala a verdade.

--Acredito que a Mina sonhava com o inferno, - ele falou rápido -ela sempre tinha pesadelos com lá como se algo estivesse a perturbando e a colocando para baixo, ela reconhecia os demônios fazia vários desenhos sobre os sonhos, pois ela sempre usava e ainda usa o lápis e papel para expressar seus sentimentos. Ela desenhou vários selos desses. - Minho falou apontando para o pulso de Jisung que ele cobriu imediatamente.

--Ela continua sonhando isso? - Minho negou.

--Já tem anos que ela não sonha com aquilo, sei que parece loucura, mas algo me diz que esses sonhos tem a ver com a vida dela, penso se o pai dela era um satanista e acabou oferecendo ela por isso ela passou a ser perturbada ou...

--Minho, não crie teorias da conspiração, talvez ela tinha sonhos esquisitos por algum trauma ou alucinações, não entendi o que isso tem a ver com o pai dela. - Jisung falou simplório sem conseguir fazer contato visual com o amante.

Minho ficou quieto, sabia que o Han falaria aquilo, pois parecia ser uma ideia maluca, mas ele que acompanhou a irmã durante todo esse tempo aquilo fazia bastante sentido. A verdade é que Jisung não sabia exatamente o que era aqueles sonhos, mesmo que fossem esquisitos e quisesse falar algo para tentar ajudar, achou melhor não, deveria manter o personagem de pessoa mortal que mora com os amigos de infância.

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